Por Tânia Laranjo e Henrique Machado|23.10.18
As provas recolhidas pela Polícia Judiciária são contundentes. Há pagamentos de hotéis, passagens de via verde, localizações de telemóveis. As mensagens trocadas entre António Joaquim e Rosa Grilo também mostram que a morte de Luís Miguel Grilo nunca incomodou o casal de amantes. Mantiveram as mesmas rotinas do dia à dia.
"Tens o peixinho no forno", escrevia mesmo Rosa Grilo a António Joaquim, a 6 de setembro, já depois de o cadáver do marido ter sido encontrado. Combinavam horas para se encontrarem, ela pedia que fosse ele a visitá-la em sua casa. Não se escondiam, Rosa prometia-lhe que iria assumir a relação.
Com o que Rosa não contava era com as provas científicas que estavam a ser obtidas. No seu quarto - ela e o marido dormiam em quartos separados - a PJ encontrou quatro marcas de sangue. Foram recolhidas na parede, no chão e num rodapé. Não eram visíveis a olho nu.
A Judiciária não sabe as circunstâncias exatas em que morreu Luís Grilo. Apenas que foi atingido com um tiro na parte da trás da cabeça. Na hora em que o homicídio terá sido cometido - na noite de domingo, dia 15 - Rosa tinha o telemóvel desligado. Entre as 19h42 desse dia e as 10h42 do dia seguinte não foi acionada qualquer antena celular. O telemóvel manteve-se em silêncio.
O registo das chamadas mostra depois que, a 23, Rosa Grilo voltou a Benavila. A antena do telemóvel foi acionada à hora de almoço, bem perto do local onde o corpo nessa data ainda se encontrava abandonado.
‘Homicidas’ não usam luvas para apagar vestígios Rosa Grilo contou à juíza que o grupo de homicidas não usou luvas no crime, mas só havia o seu ADN, quer no edredão, quer nos sacos.
Foi ainda recolhido um cabelo que também pertencia a Rosa Grilo no local onde o corpo de Luís Miguel apareceu.
Apaga mensagens e todo o WhatsApp Quando foi detida e o telemóvel lhe foi apreendido, não havia qualquer mensagem entre Rosa e António. Ao contrário do funcionário judicial, a mulher apagou tudo.
Também apagou conversas no WhatsApp e nem tinha o número do amante gravado.
PORMENORES
Visto com vida
A última vez que foi visto com vida foi no domingo às 16 horas pela irmã Júlia. Luís Miguel estava com a mulher, Rosa Grilo.
Exame inconclusivo
O exame à arma foi inconclusivo. A PJ diz que o tiro que matou Luís Miguel pode ter sido disparado da pistola 7,65 milímetros de António, mas não tem a certeza.
A Judiciária não sabe as circunstâncias exatas em que morreu Luís Grilo. Apenas que foi atingido com um tiro na parte da trás da cabeça. Na hora em que o homicídio terá sido cometido - na noite de domingo, dia 15 - Rosa tinha o telemóvel desligado. Entre as 19h42 desse dia e as 10h42 do dia seguinte não foi acionada qualquer antena celular. O telemóvel manteve-se em silêncio.
O registo das chamadas mostra depois que, a 23, Rosa Grilo voltou a Benavila. A antena do telemóvel foi acionada à hora de almoço, bem perto do local onde o corpo nessa data ainda se encontrava abandonado.
‘Homicidas’ não usam luvas para apagar vestígios Rosa Grilo contou à juíza que o grupo de homicidas não usou luvas no crime, mas só havia o seu ADN, quer no edredão, quer nos sacos.
Apaga mensagens e todo o WhatsApp Quando foi detida e o telemóvel lhe foi apreendido, não havia qualquer mensagem entre Rosa e António. Ao contrário do funcionário judicial, a mulher apagou tudo.
Também apagou conversas no WhatsApp e nem tinha o número do amante gravado.
PORMENORES
Visto com vida
A última vez que foi visto com vida foi no domingo às 16 horas pela irmã Júlia. Luís Miguel estava com a mulher, Rosa Grilo.
Exame inconclusivo
O exame à arma foi inconclusivo. A PJ diz que o tiro que matou Luís Miguel pode ter sido disparado da pistola 7,65 milímetros de António, mas não tem a certeza.
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