27/10/2018
RESISTÊNCIA NACIONAL MOÇAMBICANA - COMUNICADO DE IMPRENSA
Na sequência da realização das 5ªs Eleições Autárquicas, no dia 10 de Outubro de 2018 manifestei a minha preocupação e do meu Partido sobre o silêncio quer da Sociedade Civil, quer da Comunidade Internacional e sobretudo do Presidente da República na sua qualidade do mais Alto Magistrado da Nação Moçambicana, em relação às graves irregularidades que mancharam as eleições Autárquicas do dia 10 de Outubro de 2018.
Apesar do nosso vigoroso apelo para a reposição da verdade eleitoral continuamos a assistir manobras que visam pôr em causa a vontade popular expressa nas urnas.Perante esta tentativa de manietar a nossa jovem democracia que os Moçambicanos duramente conquistaram com grande sacrifício, na minha qualidade de Coordenador da Comissão Política Nacional do Partido Renamo dirijo-me as Moçambicanas e aos Moçambicanos.
Assim:
1. Lamento a situação deplorável em que se orgulha o nosso País sempre que termina um processo eleitoral.
Tomamos conhecimento que a Comissão Nacional das Eleições já anunciou resultados que não satisfazem as outras partes concorrentes visto que o tipo de apuramento foi uma autêntica farsa, pois na base de manipulação e falsificação, dos resultados divulgados satisfazem o Partido no poder. É estranho como a CNE, órgão que dirige e coordena os processos eleitorais em Moçambique, de forma leviana usou aditadura do voto para tal apuramento, quando, no uso das suas competências exclusivas deveria socorrer-se de actas e editais provenientes das Autarquias.
2. Porque a Paz, a estabilidade social são um património colectivo, convido à Sociedade Civil, às Confisões Relegiosas e à Comununidade Internacional, através do Grupo de Contacto nas negociações entre a Renamo e o Governo e às Nações Unidas para a reposiçào da verdade eleitoral de modo a salvaguardar a Paz efectiva e o bem-estar da população Moçambicana.
3. Não se pode falar da Paz e do bem-estar dos Moçambicanos enquanto prevalecem os conflitos pós eleitorais, porque se assim for nunca teremos a Paz, nem daqui a 500 anos. Podemos chamar os Peritos Militares de todo o mundo, mas enquanto nós como povo não termos coragem de resolver os problemas essenciais das nossas contradições, que são as fráudes eleitorais, nunca, mas nunca mesmo, teremos um ambiente social que permita aconvivência pacifica e o desenvolvimento económico.
4. Temos que ter coragem de curar definitivamente as feridas aplicando o medicamento certo, isto é: o respeito do voto depositado na urna.
Apesar do nosso vigoroso apelo para a reposição da verdade eleitoral continuamos a assistir manobras que visam pôr em causa a vontade popular expressa nas urnas.Perante esta tentativa de manietar a nossa jovem democracia que os Moçambicanos duramente conquistaram com grande sacrifício, na minha qualidade de Coordenador da Comissão Política Nacional do Partido Renamo dirijo-me as Moçambicanas e aos Moçambicanos.
Assim:
1. Lamento a situação deplorável em que se orgulha o nosso País sempre que termina um processo eleitoral.
Tomamos conhecimento que a Comissão Nacional das Eleições já anunciou resultados que não satisfazem as outras partes concorrentes visto que o tipo de apuramento foi uma autêntica farsa, pois na base de manipulação e falsificação, dos resultados divulgados satisfazem o Partido no poder. É estranho como a CNE, órgão que dirige e coordena os processos eleitorais em Moçambique, de forma leviana usou aditadura do voto para tal apuramento, quando, no uso das suas competências exclusivas deveria socorrer-se de actas e editais provenientes das Autarquias.
2. Porque a Paz, a estabilidade social são um património colectivo, convido à Sociedade Civil, às Confisões Relegiosas e à Comununidade Internacional, através do Grupo de Contacto nas negociações entre a Renamo e o Governo e às Nações Unidas para a reposiçào da verdade eleitoral de modo a salvaguardar a Paz efectiva e o bem-estar da população Moçambicana.
3. Não se pode falar da Paz e do bem-estar dos Moçambicanos enquanto prevalecem os conflitos pós eleitorais, porque se assim for nunca teremos a Paz, nem daqui a 500 anos. Podemos chamar os Peritos Militares de todo o mundo, mas enquanto nós como povo não termos coragem de resolver os problemas essenciais das nossas contradições, que são as fráudes eleitorais, nunca, mas nunca mesmo, teremos um ambiente social que permita aconvivência pacifica e o desenvolvimento económico.
4. Temos que ter coragem de curar definitivamente as feridas aplicando o medicamento certo, isto é: o respeito do voto depositado na urna.
Posted at 11:34 in Eleições 2018 Autarquicas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Alguns países africanos podem tornar-se colónia chinesa(video)
Aliás a Zambia já perdeu alguns empreendimentos a favor da China pelo não pagamento acordaado.
O mesmo irá acontecer a outros países. Aguardemos.
Posted at 00:54 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Macau - China, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
26/10/2018
STV-Opinião no Feminino 25.10.2018(video)
Não editado pela STV-SOICO
Procuradoria arquiva caso de desaparecimento do empresário português Américo Sebastião
A Procuradoria Provincial da República em Sofala anunciou hoje o arquivamento das investigações ao desaparecimento, em 2016, do empresário português Américo Sebastião por não terem sido encontrados elementos para o esclarecimento do caso.
“Infelizmente, até hoje não temos pista de quem possam ser os autores” por detrás do desaparecimento, disse a procuradora-chefe da República em Sofala, Carolina Azarias, falando em conferência de imprensa na Beira.
Os investigadores analisaram os movimentos bancários efectuados através dos cartões de Américo Sebastião e as chamadas e mensagens de telefone cedidas pelas operadoras telefónicas, acrescentou.
Carolina Azarias adiantou que o magistrado do Ministério Público, responsável pelo processo, decidiu não deduzir deduzir acusação por falta de elementos, tendo remetido o caso para apreciação hierárquica superior, culminando no arquivamento.
No entanto, as autoridades admitem reabrir o caso, caso surjam novos dados.
“O arquivamento não é definitivo, quando surgirem elementos supervenientes, a instrução preparatória será reaberta com vista à responsabilização dos verdadeiros autores do crime”, declarou a magistrada-chefe de Sofala.
Relatos de testemunhas indicam que Américo Sebastião foi levado por homens armados numa estação de serviços em Nhamapadza, distrito de Maríngue, em 29 de Julho de 2016.
Segundo a família, os raptores usaram os cartões de débito e crédito para levantarem cerca de 4500 dólares, não conseguindo mais porque as contas foram bloqueadas logo que foi constatado o desaparecimento.
A família pediu a intervenção no caso do Governo, da presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, e do Provedor de Justiça, Manuel Chang, bem como do Estado português, mas até ao momento ainda não há esclarecimento.
LUSA – 26.10.2018
Editorial: Para quando uma CNE apartidária, apolítica e imparcial?
O que já era de se esperar, aconteceu. Em sessão plenária de centralização nacional e apuramento geral das eleições autárquicas do passado dia 10 de Outubro, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) negou proceder à recontagem dos resultados dos municípios de Monapo, Moatize, Alto Molócuè, Marromeu e Matola, onde a Renamo reivindica vitória. A posição da CNE não causa espanto a nenhum moçambicano minimamnte atento. Aliás, é sabido por experiência todas as decisões parciais e partidárias tomadas por este organismo eleitoral que se esperava que fosse imparcial.
Desde a implantação do Estado de Direito, a CNE tem estado a prejudicar, ou melhor a adiar a vontade dos moçambicanos em saborearem a mudança na governação, não só localmente mas também a nível central. É de conhecimento de todos que este órgão eleitoral tem vindo a funcionar como um braço direito do partido Frelimo em todos os escrutínios realizados no país.
Por exemplo, as últimas eleições autárquicas, de 10 de Outubro, vieram colocar a nu o péssimo e vergonhoso trabalho prestado pela CNE. O mais intrigante é o facto de o presidente da CNE, Abdul Carimo, durante a divulgação dos resultados referentes ao apuramento geral das eleições de 10 de Outubro corrente, te afirmado que nos cinco municípios onde a Renamo reclama vitória, por conta das anomalias detectadas, não houve consenso na aprovação dos resultados. Apesar disso, a CNE não se deu ao trabalho de investigar e/ou análise a situação, limitando-se apenas a declarar a vitória da Frelimo.
Não se pode construir um país democrático com um órgão como a CNE qe, ao invés de deixar a vontade do povo falar mais alto, tem estado a satisfazer o caprichos de um partido que tem postergado o desenvolvimento de milhões de moçambicanos.
Nas eleições municipais de 10 de Outubro, ficou claro que o partido Frelimo continua a controlar e dirigir a CNE. A título de exemplo, os resultados só foram declarados válidos mercê do beneplácito da própria Frelimo que, para além de ter um controlo total aquele órgão, como também tem maior número de vogais/membros que negaram, de pés juntos, a recontagem de votos, a pedido de Renamo.
Portanto, não se pode pensar na paz efectiva e num país normal, enquanto os órgãos que se esperavam independentes e imparciais continuem a ser o braço direito do partido Frelimo, em detrimento da vontade do povo moçambicano.
Desde a implantação do Estado de Direito, a CNE tem estado a prejudicar, ou melhor a adiar a vontade dos moçambicanos em saborearem a mudança na governação, não só localmente mas também a nível central. É de conhecimento de todos que este órgão eleitoral tem vindo a funcionar como um braço direito do partido Frelimo em todos os escrutínios realizados no país.
Por exemplo, as últimas eleições autárquicas, de 10 de Outubro, vieram colocar a nu o péssimo e vergonhoso trabalho prestado pela CNE. O mais intrigante é o facto de o presidente da CNE, Abdul Carimo, durante a divulgação dos resultados referentes ao apuramento geral das eleições de 10 de Outubro corrente, te afirmado que nos cinco municípios onde a Renamo reclama vitória, por conta das anomalias detectadas, não houve consenso na aprovação dos resultados. Apesar disso, a CNE não se deu ao trabalho de investigar e/ou análise a situação, limitando-se apenas a declarar a vitória da Frelimo.
Não se pode construir um país democrático com um órgão como a CNE qe, ao invés de deixar a vontade do povo falar mais alto, tem estado a satisfazer o caprichos de um partido que tem postergado o desenvolvimento de milhões de moçambicanos.
Nas eleições municipais de 10 de Outubro, ficou claro que o partido Frelimo continua a controlar e dirigir a CNE. A título de exemplo, os resultados só foram declarados válidos mercê do beneplácito da própria Frelimo que, para além de ter um controlo total aquele órgão, como também tem maior número de vogais/membros que negaram, de pés juntos, a recontagem de votos, a pedido de Renamo.
Portanto, não se pode pensar na paz efectiva e num país normal, enquanto os órgãos que se esperavam independentes e imparciais continuem a ser o braço direito do partido Frelimo, em detrimento da vontade do povo moçambicano.
@VERDADE – 26.10.2018
SELO: Continuamos a ter uma CNE que funciona à reboque do STAE, sendo este último, numa clara subversão da Constituição, da lei e da jurisprudência do próprio Conselho Constitucional* - Por José Belmiro
DECLARAÇÃO DE VOTO NO ÂMBITO DA CENTRALIZAÇÃO NACIONAL E APURAMENTO GERAL DOS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
Na qualidade de vogal da Comissão Nacional de Eleições, votei a favor da aprovação da acta e edital do apuramento geral em homenagem aos milhões de moçambicanos que decidiram comparecer nas mesas de votação para exercer o seu direito de voto. Não subscrevo os resultados do apuramento geral referentes aos municipios de Moatize, Monapo, Alto Molocuè e Marromeu. Não me vou pronunciar sobre o processo eleitoral na Matola por causa do evidente conflito de interesse.
Neste momento de incertezas que pairam sobre a transparência e justiça dos resultados em algumas autarquias, quero pensar nos milhões de eleitores que aguardam ansiosamente pelo resultado da sua escolha. Seria incompreensivel adiar ou protelar a publicação da centralização nacional e do apuramento geral.
Foi uma participação histórica que supera de longe os anteriores processos eleitorais, pois a participação neste processo eleitoral ultrapassou a fasquia dos sessenta porcento (60%), números que devem orgulhar a cada um de nós.
No geral, o processo de votação decorreu de forma livre em todos os municipios e foi garantida a participação de todos eleitores na votação. Dos 53 municipios, os resultados apurados foram justos e transparentes em, pelo menos, 48 autarquias.
Entretanto, pretendo deixar registado as minhas constatações e reflexões, na forma de declaração de voto atinente à maneira como os órgãos de admnistração eleitoral se comportaram no âmbito do apuramento intermédio, actos que, em minha opinião, deveriam ter merecido uma pronta intervenção dos órgãos eleitorais de nível central para corrigir e acalmar a opinião pública, dada a desconfiança sobre o nosso compromisso para com a transparência e legalidade.
A inercia e apatia da Comissão Nacional de Eleições reduziu, em grande medida, a confiança, transparência e justiça de um processo eleitoral que foi, até ao processo de votação, bem organizado, resultando numa âmpla participação popular.
CONSTATAÇÕES DE ÂMBITO CONSTITUCIONAL E LEGAL
Determina o artigo 135 da Constituição da República que a supervisão dos recenseamentos e actos eleitorais é da competência exclusiva da Comissão Nacional de Eleições, órgão independente e imparcial.
Na qualidade de vogal da Comissão Nacional de Eleições, votei a favor da aprovação da acta e edital do apuramento geral em homenagem aos milhões de moçambicanos que decidiram comparecer nas mesas de votação para exercer o seu direito de voto. Não subscrevo os resultados do apuramento geral referentes aos municipios de Moatize, Monapo, Alto Molocuè e Marromeu. Não me vou pronunciar sobre o processo eleitoral na Matola por causa do evidente conflito de interesse.
Neste momento de incertezas que pairam sobre a transparência e justiça dos resultados em algumas autarquias, quero pensar nos milhões de eleitores que aguardam ansiosamente pelo resultado da sua escolha. Seria incompreensivel adiar ou protelar a publicação da centralização nacional e do apuramento geral.
Foi uma participação histórica que supera de longe os anteriores processos eleitorais, pois a participação neste processo eleitoral ultrapassou a fasquia dos sessenta porcento (60%), números que devem orgulhar a cada um de nós.
No geral, o processo de votação decorreu de forma livre em todos os municipios e foi garantida a participação de todos eleitores na votação. Dos 53 municipios, os resultados apurados foram justos e transparentes em, pelo menos, 48 autarquias.
Entretanto, pretendo deixar registado as minhas constatações e reflexões, na forma de declaração de voto atinente à maneira como os órgãos de admnistração eleitoral se comportaram no âmbito do apuramento intermédio, actos que, em minha opinião, deveriam ter merecido uma pronta intervenção dos órgãos eleitorais de nível central para corrigir e acalmar a opinião pública, dada a desconfiança sobre o nosso compromisso para com a transparência e legalidade.
A inercia e apatia da Comissão Nacional de Eleições reduziu, em grande medida, a confiança, transparência e justiça de um processo eleitoral que foi, até ao processo de votação, bem organizado, resultando numa âmpla participação popular.
CONSTATAÇÕES DE ÂMBITO CONSTITUCIONAL E LEGAL
Determina o artigo 135 da Constituição da República que a supervisão dos recenseamentos e actos eleitorais é da competência exclusiva da Comissão Nacional de Eleições, órgão independente e imparcial.
Posted at 13:37 in Eleições 2018 Autarquicas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Eleições autárquicas: RENAMO exige comissão de inquérito independente
O maior partido da oposição quer que seja criada uma comissão para apurar a verdade em relação aos resultados das eleições autárquicas em cinco municípios de Moçambique. Analista considera "justa" a exigência da RENAMO.
O coordenador interino da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Ossufo Momade, manifestou esta quinta-feira (25.10) preocupação pelo que descreveu como silêncio da sociedade civil e da comunidade internacional, sobretudo do chefe de Estado, Filipe Nyusi, em relação às graves irregularidades que mancharam as eleições autárquicas de 10 de outubro.
Ouça aqui
A RENAMO contesta os resultados oficiais anunciados esta quarta-feira (24.10) pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) em cinco autarquias, que atribuem vitória ao partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), e recorreu junto dos tribunais distritais. Porém, todos os pedidos foram chumbados, alegadamente porque as reclamações não tinham sido apresentadas previamente nas mesas de voto ou ainda porque foram submetidas aos tribunais fora do prazo.
Durante o apuramento geral dos resultados nos cinco municípios contestados pela RENAMO registaram-se divergências de opinião entre os membros da CNE quanto ao tratamento da matéria. "É estranho como a Comissão Nacional de Eleições, órgão que dirige e coordena processos eleitorais em Moçambique de forma leviana usou a ditadura do voto para tal apuramento quando no uso das suas competências acometidas devia socorrer-se de actas e editais provenientes das autarquias", disse aos jornalistas Ossufo Momade, reagindo aos resultados a partir da Gorongosa via teleconferência.
Posted at 11:47 in Defesa, Eleições 2018 Autarquicas, Política - Partidos | Permalink | Comments (3)
Garantia soberana para gás vale dois mil milhões de dólares por cinco anos
A garantia de dois mil milhões de dólares que Moçambique deverá emitir, para entrar no negócio do gás, terá um prazo limite de cinco anos, disse à Lusa o vice-ministro da Energia e Recursos Minerais.
Trata-se de uma garantia soberana distinta, sob todos os aspectos, da que foi usada no caso das dívidas ocultas, acrescentou.
"São coisas totalmente diferentes: esta está muito bem estudada" e "temos de encontrar forma de a explicar", referiu Augusto de Sousa, admitindo que sempre que se fala em garantias soberanas passa a haver "pânico" junto da população moçambicana.
Tudo porque o país continua sem saber do destino de dois mil milhões de dólares obtidos com base em garantias emitidas pelo governo, à margem do parlamento e dos parceiros internacionais, em 2013 e 2014, naquele que ficou conhecido como o escândalo das dívidas ocultas.
Desta vez, a garantia estará sob escrutínio de todas as partes envolvidas e tem um âmbito de aplicação circunscrito, detalha Augusto de Sousa à Lusa.
Em causa está a entrada da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) nos consórcios que vão explorar o gás natural.
No caso do consórcio que vai explorar e produzir gás natural liquefeito, a partir de 2022, na Área 4, os sócios "vão financiar a parte da ENH", de cerca de 500 milhões de dólares - ou seja, a sua quota na sociedade, liderada pela Eni e ExxonMobil.
STV celebra 16 anos focada no digital como a grande aposta
A STV, maior grupo de media no país, celebrou esta quinta-feira 16 anos de existência. Para celebrar a efeméride, membros do Conselho de Administração, Administradores e trabalhadores afectos à sede da empresa, na cidade do Maputo, juntaram-se num breve convívio e brinde para marcar a passagem da histórica data.
O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da SOICO, grupo proprietário do canal STV, dirigiu a celebração, descrevendo os 16 anos da televisão, destacando o crescimento e os desafios pela frente, que tem no digital, a grande aposta.
“Ainda não estou satisfeito. Fizemos uma trajectória de sucesso, de muito trabalho, com altos e baixos, mas que nos orgulha bastante. Mas o nosso sonho é subir para outros patamares, para novos horizontes e novos desafios”, disse, apontando a digitalização como o maior de todos.
“ O desafio da digitalização está aí à porta e nós temos que ser diferenciadores, inovadores, liderantes, e isso só é possível se tivermos recursos humanos capazes, motivados e bem enquadrados”, explicou, deixando a seguir uma garantia.
“Vamos fazer por isso”, frisou, destacando o que será doravante, a aposta do Conselho de Administração para a nova caminhada.
25/10/2018
STV-Noite Informativa (comentários) 25.10.2018(video)
Eleições Autárquicas. Não editado pela STV-SOICO
STV-Jornal da Noite 25.10.2018(video)
Não editado pela STV-SOICO
Grupo português constrói aeródromo para a Anadarko Petroleum
EM AFUNGI, NORTE DE MOÇAMBIQUE
O grupo português Gabriel Couto foi contratado pelo norte-americano Anadarko Petroleum para construir um aeródromo em Afungi, norte de Moçambique, informou o director do grupo de construção civil.
Tiago Couto disse ao jornal português O Minho que o aeródromo a ser construído fica próximo da cidade de Palma, província de Cabo Delgado, indo dar apoio ao desenvolvimento dos projectos de exploração de gás natural dos blocos Área 1 e Área 4, este último a ser operado pelo grupo italiano ENI.
O contrato abrange a concepção e construção de uma pista com 2300 metros de comprimento, além de um terminal para 150 passageiros e outros edifícios de apoio à pista de aterragem.
O prazo total do projecto é de 21 meses, englobando duas fases diferentes. A primeira fase contemplará a construção de uma pista de 1600 metros de extensão, dimensionada para operar uma aeronave Embraer ERJ-145, uma área de estacionamento para quatro aeronaves e um helicóptero, além da construção do terminal de passageiros, vias de acesso e estacionamento.
A segunda fase incluirá a extensão da pista até 2300 metros, abrangendo o contrato o fornecimento de equipamentos de navegação, escadas de acesso às aeronaves, atrelados de apoio e equipamentos de transporte de bagagem.
O director do grupo Gabriel Couto não divulgou o valor deste contrato assinado com o grupo norte-americano Anadarko Petroleum.
DN – 25.10.2018
O grupo português Gabriel Couto foi contratado pelo norte-americano Anadarko Petroleum para construir um aeródromo em Afungi, norte de Moçambique, informou o director do grupo de construção civil.
Tiago Couto disse ao jornal português O Minho que o aeródromo a ser construído fica próximo da cidade de Palma, província de Cabo Delgado, indo dar apoio ao desenvolvimento dos projectos de exploração de gás natural dos blocos Área 1 e Área 4, este último a ser operado pelo grupo italiano ENI.
O contrato abrange a concepção e construção de uma pista com 2300 metros de comprimento, além de um terminal para 150 passageiros e outros edifícios de apoio à pista de aterragem.
O prazo total do projecto é de 21 meses, englobando duas fases diferentes. A primeira fase contemplará a construção de uma pista de 1600 metros de extensão, dimensionada para operar uma aeronave Embraer ERJ-145, uma área de estacionamento para quatro aeronaves e um helicóptero, além da construção do terminal de passageiros, vias de acesso e estacionamento.
A segunda fase incluirá a extensão da pista até 2300 metros, abrangendo o contrato o fornecimento de equipamentos de navegação, escadas de acesso às aeronaves, atrelados de apoio e equipamentos de transporte de bagagem.
O director do grupo Gabriel Couto não divulgou o valor deste contrato assinado com o grupo norte-americano Anadarko Petroleum.
DN – 25.10.2018
RENAMO e MDM podem inviabilizar a governação
Autarquia de Alto Molócuè
•Milange e Quelimane, os vencedores “passeiam” a classe
Os resultados anunciados esta quarta-feira (24) pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições(CNE), o Sheik Abdul Carimo, sobretudo para a província da Zambézia, vão dar de falar, para o Concelho Autárquico de Alto Molócuè, onde os números que constam no edil não lembram o “diabo”.
É que a Frelimo, segundo o anúncio da CNE conseguiu naquela vila 47.77% contra 47.17% para Renamo e 5.8% do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Em termos de mandato, a Frelimo conseguiu obter 10 mandatos tal como a Renamo também que conseguiu 10 mandatos. Aqui, o MDM pode ser o grande salva-vidas, porque conseguiu ter um assento na Assembleia.
Os dados apresentados não dão margem à Frelimo para nada, porque exige-se de facto que o MDM se saiba posicionar, porque afinal, mesmo aquando da discussão dos resultados, segundo Abdul Carimo, Alto Molócuè e outras autarquias, os membros da CNE tiveram de recorrer à votação, mostrando claramente que não havia consensos.
Para que isso aconteça, bastará que no dia de tomada de posse, o único membro do MDM tal como os 10 da Renamo não se façam a cerimónia de investidura, porque a Frelimo e Miguel Muananvuca não terão legitimidade para assumir o Concelho Autárquico.
Quelimane e Milange folgados
No Concelho Autárquico de Quelimane onde foi declarado Manuel de Araújo como edil com 57.17% de votos e sua Renamo que conseguiram ter 24 assentos, vão passear a classe, perante uma Frelimo que tem 15 assentos e um do MDM. Lá para a zona fronteiriça, Felisberto Nvua da Frelimo e como já dissemos na edição anterior, vai também ter uma vida folgada porque os números não enganam.
Nvua conseguiu 56.87% significando com isso 10 assentos contra 40.56% da Renamo que vai ter 7 assentos, enquanto que o MDM não conseguiu obter nenhum assento.
Os próximos dias podem ser importantes para se ver de facto de que lado por exemplo o MDM vai se encostar pelo menos em Alto Molócuè.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 25.10.2018
•Milange e Quelimane, os vencedores “passeiam” a classe
Os resultados anunciados esta quarta-feira (24) pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições(CNE), o Sheik Abdul Carimo, sobretudo para a província da Zambézia, vão dar de falar, para o Concelho Autárquico de Alto Molócuè, onde os números que constam no edil não lembram o “diabo”.
É que a Frelimo, segundo o anúncio da CNE conseguiu naquela vila 47.77% contra 47.17% para Renamo e 5.8% do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Em termos de mandato, a Frelimo conseguiu obter 10 mandatos tal como a Renamo também que conseguiu 10 mandatos. Aqui, o MDM pode ser o grande salva-vidas, porque conseguiu ter um assento na Assembleia.
Os dados apresentados não dão margem à Frelimo para nada, porque exige-se de facto que o MDM se saiba posicionar, porque afinal, mesmo aquando da discussão dos resultados, segundo Abdul Carimo, Alto Molócuè e outras autarquias, os membros da CNE tiveram de recorrer à votação, mostrando claramente que não havia consensos.
Para que isso aconteça, bastará que no dia de tomada de posse, o único membro do MDM tal como os 10 da Renamo não se façam a cerimónia de investidura, porque a Frelimo e Miguel Muananvuca não terão legitimidade para assumir o Concelho Autárquico.
Quelimane e Milange folgados
No Concelho Autárquico de Quelimane onde foi declarado Manuel de Araújo como edil com 57.17% de votos e sua Renamo que conseguiram ter 24 assentos, vão passear a classe, perante uma Frelimo que tem 15 assentos e um do MDM. Lá para a zona fronteiriça, Felisberto Nvua da Frelimo e como já dissemos na edição anterior, vai também ter uma vida folgada porque os números não enganam.
Nvua conseguiu 56.87% significando com isso 10 assentos contra 40.56% da Renamo que vai ter 7 assentos, enquanto que o MDM não conseguiu obter nenhum assento.
Os próximos dias podem ser importantes para se ver de facto de que lado por exemplo o MDM vai se encostar pelo menos em Alto Molócuè.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 25.10.2018
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STV-Renamo anuncia suspensão das negociações com o Governo 25.10.2018(video)
Renamo anuncia suspensão das negociações de Paz. Não editado pela STV-SOICO
Renamo interrompe negociações de paz em Moçambique para "gerir conflito eleitoral"
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal força política de oposição, vai interromper temporariamente as negociações de paz em Moçambique para "gerir o conflito eleitoral" resultante das autárquicas de 10 de outubro, disse ontem à Lusa o mandatário do partido.
"Não queremos misturar as coisas. Achamos por bem que devíamos parar e gerir o conflito eleitoral, porque neste escrutínio houve muita fraude e nós submetemos vários recursos", declarou o mandatário nacional da Renamo, André Majibire.
Em causa estão recursos que contestam os resultados de cinco municípios nas quintas eleições autárquicas de Moçambique, cujos resultados foram hoje confirmados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) dando vitória à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, em 44 municípios, a Renamo em oito e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em um.
A Renamo contesta os resultados das autarquias de Monapo, na província de Nampula, Alto Molocué, na província da Zambézia, Matola, na província de Maputo, Moatize, na província de Tete, e Marromeu, em Sofala.
"Não estamos a dizer que as negociações estão interrompidas definitivamente, mas neste momento nós estamos preocupados com o processo eleitoral. Queremo-nos concentrar primeiro na resolução destes conflitos eleitorais", acrescentou André Majibire, lembrando que as eleições tem sido sempre fonte de conflito no país.
O partido anunciou ainda que o coordenador interino da Renamo, Ossufo Momade, vai fazer uma declaração por teleconferência a partir da serra da Gorongosa na quinta-feira.
Posted at 11:26 in Eleições 2018 Autarquicas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
24/10/2018
STV-Jornal da Noite 24.10.2018(video)
Não editado pela STV-SOICO
A província rebelde [01)
ZAMBÉZIA
Um estudo divulgado recentemente pelo IESE — Instituto de Estudos Sociais e Económicos, uma organização moçambicana de pesquisa independente classifica à província central da Zambézia como uma região “rebelde” e hostil à influência do partido que administra o Estado desde à fundação da nação moçambicana. O investigador Sérgio Chichava analisa os resultados eleitorais da província da Zambézia desde 1994, e explica a tendência do voto dos cidadãos residentes nesta circunscrição geográfica.
No artigo Uma Província ‘Rebelde’: O Significado do Voto Zambeziano a favor da Renamo”, publicado no livro “Cidadania e Governação em Moçambique” o académico e director cientifico daquela organização de pesquisa, defende que os cidadãos da província da Zambézia sempre votaram maioritariamente na Renamo desde as primeiras eleições no País, tal facto segundo justifica ”é consequência directa da hostilização e marginalização desta região por parte da Frelimo, mas enraizada num longo prazo histórico que produz um voto quase “autonomista” contra o que é “Moçambique”.
Com efeito, este voto exprime também um difícil e longo processo de conturbadas relações com o Estado. Os Zambezianos sempre se sentiram marginalizados, quer pelo Estado colonial quer pelo Estado pós-colonial. Para os Zambezianos, o Estado colonial sempre privilegiou certas regiões do país, tais como Beira, Nampula e, sobretudo, Lourenço Marques (actual Maputo) em detrimento da Zambézia.
A riqueza zambeziana seria utilizada para desenvolver essas regiões. Este sentimento de marginalização faz-se sentir já no final do século xIx, quando, depois da Conferência de Berlim, os últimos prazos foram vencidos e foram substituídos pelo capitalismo das companhias, mesmo período em que a capital de Moçambique foi transferida da Ilha de Moçambique, no Norte, para Lourenço Marques, no extremo Sul.
Um estudo divulgado recentemente pelo IESE — Instituto de Estudos Sociais e Económicos, uma organização moçambicana de pesquisa independente classifica à província central da Zambézia como uma região “rebelde” e hostil à influência do partido que administra o Estado desde à fundação da nação moçambicana. O investigador Sérgio Chichava analisa os resultados eleitorais da província da Zambézia desde 1994, e explica a tendência do voto dos cidadãos residentes nesta circunscrição geográfica.
No artigo Uma Província ‘Rebelde’: O Significado do Voto Zambeziano a favor da Renamo”, publicado no livro “Cidadania e Governação em Moçambique” o académico e director cientifico daquela organização de pesquisa, defende que os cidadãos da província da Zambézia sempre votaram maioritariamente na Renamo desde as primeiras eleições no País, tal facto segundo justifica ”é consequência directa da hostilização e marginalização desta região por parte da Frelimo, mas enraizada num longo prazo histórico que produz um voto quase “autonomista” contra o que é “Moçambique”.
Com efeito, este voto exprime também um difícil e longo processo de conturbadas relações com o Estado. Os Zambezianos sempre se sentiram marginalizados, quer pelo Estado colonial quer pelo Estado pós-colonial. Para os Zambezianos, o Estado colonial sempre privilegiou certas regiões do país, tais como Beira, Nampula e, sobretudo, Lourenço Marques (actual Maputo) em detrimento da Zambézia.
A riqueza zambeziana seria utilizada para desenvolver essas regiões. Este sentimento de marginalização faz-se sentir já no final do século xIx, quando, depois da Conferência de Berlim, os últimos prazos foram vencidos e foram substituídos pelo capitalismo das companhias, mesmo período em que a capital de Moçambique foi transferida da Ilha de Moçambique, no Norte, para Lourenço Marques, no extremo Sul.
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