O Bilhete de Identidade devia custar zero (0) meticais. Ou, deviamos andar com boletins de registo de nascimento ou cédula pessoal. Mil meticais é um valor incomportável, a ser verdade. Desde a Independência até 2015 (51 anos) os malawianos não tinham o BI. Viveram e realizaram 4 eleições; seu sistema bancário funcionou e os ladrões eram apanhados. Ou seja, NORMAL. Só recentemente iniciaram com o registo biométrico. Se por um lado reconheço a importância do BI biométrico, por outro, o meu exagero radica do facto de reconhecer que a taxa é muito alta para os moçambicanos pobres.
No fundo, quem quer o BI é o Estado. O cidadão quer a carta de condução (seu interesse, pois o estado DEVE provindenciar o transporte público) e Passaporte (interesse individual em viajar; se viajar pelo estado, emite-se passaporte de serviço ou salvo-conduto). Esses documentos podem sim ser agravados, já que não são vitais. Mesmo assim, deve ser razoável. Ou convincente.
PS: Começo a suspeitar que essa nova empresa que ganhou o concurso para a produção desses documentos...pretende sobrefaturar para beneficiar alguém em comissões. Alguém deve ter entrado no consórcio com zero (0) meticais e quer a sua parte, proporcional as acções declaradas, no final de cada exercício económico. E a única maneira de satisfazer a chantagem é assaltando o bolso do cidadão.
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