Tailândia.
03.07.2018 às 8h31
Ambos os cenários comportam óbvios riscos. As tentativas de bombear água para se atingirem níveis mais reduzidos não foram bem-sucedidas até agora. Nos próximos dias, médicos especialmente treinados vão conduzir exames para verificarem a condição em que os sobreviventes se encontram e tratarem possíveis ferimentos
Os 12 rapazes e o treinador de futebol, presos numa caverna tailandesa e encontrados vivos esta segunda-feira depois de nove dias de buscas, terão de aprender a mergulhar ou esperar meses até que o nível das águas desça. Qualquer um dos dois cenários, avançados pelo Exército do país, comporta riscos.
O complexo de cavernas de Tham Luang Nang Non, no norte da Tailândia, é regularmente inundado durante a estação das chuvas, que dura até setembro ou outubro. Para o resgate ser feito antes do fim das chuvas, os sobreviventes terão de aprender técnicas básicas de mergulho. No entanto, especialistas alertam para o perigo de conduzir mergulhadores inexperientes através dos corredores de águas lamacentas e de visibilidade zero.
As tentativas de bombear água para se atingirem níveis mais reduzidos não foram bem-sucedidas até agora. A alternativa seria esperar que os níveis descessem por si, o que significaria que teriam de ficar na caverna durante pelo menos quatro meses e teriam de ser continuamente alimentados e receber assistência.
Nos próximos dias, médicos especialmente treinados irão conduzir exames para verificarem a condição em que se encontram e tratarem possíveis ferimentos. Enquanto isso, outras equipas continuam a procurar um caminho alternativo para chegar à caverna.
Os 12 rapazes pertencem a uma equipa de futebol local, tendo o mais jovem deles 11 anos. O treinador, de 25 anos, já os tinha levado antes em excursões ocasionais e viagens de campo.
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