TIROS de armas de fogo, porrada e roubo de telemóveis, contra um alvo perfeitamente identificado e indefenso, foi deste modo como a polícia, na Zambézia, cumpriu à letra, sábado a tardinha, promessas por sí feitas contra populações da ilha Olinda, em Inhassunge, que protestam contra a exploração de areias pesadas sem a devida compensação no quadro legislativo do reassentamento das comunidades.
Na semana passada, funcionários governamentais que se deslocaram a ilha, foram recebidos, pelos moradores, à pedrada, alegando aqueles de usurpação de terras e ausência de diálogo, iniciativa que entendem devia ser levada a cabo pelas autoridades. Estas ripostam que tal diálogo já houve numa primeira fase, sem anotarem as conclusões na altura havidas.
Certo é que altos funcionários dos Recursos Minerais e Energia e os da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural na província, falando semana transacta, prometeram não arregaçar as mangas até levarem de vencida a operação de levantamento que tem como objectivo, a instalação de uma empresa chinesa, a mesma que opera noutro extremo, distrito de Chinde.
A polícia prometeu, semana passada, nesse âmbito, fazer o seu papel de evitar que mais tumultos aconteçam quando por lá escalasse a delegação provincial.
E foi exactamente o que acontecendo. As armas ‘vomitaram’ balas verdadeiras contra populações indefesas, tendo atingido mortalmente um indivíduo e outras duas feridas com gravidade.
Eis a resposta encontrada para travar a opinião diferente à das autoridades na província da Zambézia. As diversas fontes no local são citadas a confirmar o êxodo das populações por temerem mais violência policial, como teria relatado o morador Virgílio Armando, referindo que por volta das 14h00, policiais deram início a um misto de porrada e de tiros, à medida que arrancavam aparelhos de telemóvel que as pessoas traziam.
Desmaios entre crianças, mulheres e homens foi uma das marcas testemunhadas pelo Armando.
Inhassunge foi concessionada a empresa chinesa para extrair areias pesadas para exploração de minerais, situação que tem dado lugar a contestação por parte dos moradores que reclamam compensação prevista no processo de reassentamento.
EXPRESSO – 31.07.2018
Na semana passada, funcionários governamentais que se deslocaram a ilha, foram recebidos, pelos moradores, à pedrada, alegando aqueles de usurpação de terras e ausência de diálogo, iniciativa que entendem devia ser levada a cabo pelas autoridades. Estas ripostam que tal diálogo já houve numa primeira fase, sem anotarem as conclusões na altura havidas.
Certo é que altos funcionários dos Recursos Minerais e Energia e os da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural na província, falando semana transacta, prometeram não arregaçar as mangas até levarem de vencida a operação de levantamento que tem como objectivo, a instalação de uma empresa chinesa, a mesma que opera noutro extremo, distrito de Chinde.
A polícia prometeu, semana passada, nesse âmbito, fazer o seu papel de evitar que mais tumultos aconteçam quando por lá escalasse a delegação provincial.
E foi exactamente o que acontecendo. As armas ‘vomitaram’ balas verdadeiras contra populações indefesas, tendo atingido mortalmente um indivíduo e outras duas feridas com gravidade.
Eis a resposta encontrada para travar a opinião diferente à das autoridades na província da Zambézia. As diversas fontes no local são citadas a confirmar o êxodo das populações por temerem mais violência policial, como teria relatado o morador Virgílio Armando, referindo que por volta das 14h00, policiais deram início a um misto de porrada e de tiros, à medida que arrancavam aparelhos de telemóvel que as pessoas traziam.
Desmaios entre crianças, mulheres e homens foi uma das marcas testemunhadas pelo Armando.
Inhassunge foi concessionada a empresa chinesa para extrair areias pesadas para exploração de minerais, situação que tem dado lugar a contestação por parte dos moradores que reclamam compensação prevista no processo de reassentamento.
EXPRESSO – 31.07.2018
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