Ainda a busca das circunstancias do desaparecimento de Américo Sebastião
Marcelo de Sousa garante todas as diligências ao seu alcance
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou sábado que não deixará de desenvolver “todas as diligências ao seu alcance” para que se apure o desaparecimento de Américo Sebastião, quando se assinalam dois anos do rapto em Moçambique.
Em nota publicada na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que à semelhança do que foi feito antes com outros cidadãos portugueses “vítimas de ataques ou acidentes, alguns deles mortais, no estrangeiro”, está também no caso de Américo Sebastião a acompanhar os familiares do português desaparecido há dois anos em Moçambique.
“Desde então, tal como as demais autoridades portuguesas, políticas e diplomáticas, o Presidente da República desenvolveu todas as diligências ao seu alcance para se poder apurar o ocorrido. E não deixará de o fazer no futuro”, lê-se na nota.
Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis em 29 de Julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, província de Sofala, no centro do Moçambique.
Segundo a família, os raptores usaram os cartões de débito e crédito para levantarem “4.000 euros”, não conseguindo mais porque as contas foram bloqueadas logo que foi constatado o desaparecimento.
Nunca mais se soube o paradeiro de Américo Sebastião desde o rapto, perpetrado por homens fardados, que algemaram o empresário e o colocaram dentro de uma das duas viaturas descaracterizadas com que deixaram o posto de abastecimento de combustíveis.
Na passada semana, no parlamento, os grupos parlamentares do PSD, CDS-PP, PS, PCP e BE vincaram no plenário a necessidade de encontrar respostas concretas para o desaparecimento do empresário português.
Familiares e amigos de Américo Sebastião realizam no domingo uma vigília defronte da embaixada moçambicana em Lisboa.
A iniciativa visa enviar um sinal do empenho e da confiança na cooperação entre os investigadores policiais portugueses e moçambicanos para resolver um caso que se arrasta desde 29 de Julho de 2016. (Lusa/ redacção)
MEDIAFAX – 30.07.2018
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou sábado que não deixará de desenvolver “todas as diligências ao seu alcance” para que se apure o desaparecimento de Américo Sebastião, quando se assinalam dois anos do rapto em Moçambique.
Em nota publicada na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que à semelhança do que foi feito antes com outros cidadãos portugueses “vítimas de ataques ou acidentes, alguns deles mortais, no estrangeiro”, está também no caso de Américo Sebastião a acompanhar os familiares do português desaparecido há dois anos em Moçambique.
“Desde então, tal como as demais autoridades portuguesas, políticas e diplomáticas, o Presidente da República desenvolveu todas as diligências ao seu alcance para se poder apurar o ocorrido. E não deixará de o fazer no futuro”, lê-se na nota.
Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis em 29 de Julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, província de Sofala, no centro do Moçambique.
Segundo a família, os raptores usaram os cartões de débito e crédito para levantarem “4.000 euros”, não conseguindo mais porque as contas foram bloqueadas logo que foi constatado o desaparecimento.
Nunca mais se soube o paradeiro de Américo Sebastião desde o rapto, perpetrado por homens fardados, que algemaram o empresário e o colocaram dentro de uma das duas viaturas descaracterizadas com que deixaram o posto de abastecimento de combustíveis.
Na passada semana, no parlamento, os grupos parlamentares do PSD, CDS-PP, PS, PCP e BE vincaram no plenário a necessidade de encontrar respostas concretas para o desaparecimento do empresário português.
Familiares e amigos de Américo Sebastião realizam no domingo uma vigília defronte da embaixada moçambicana em Lisboa.
A iniciativa visa enviar um sinal do empenho e da confiança na cooperação entre os investigadores policiais portugueses e moçambicanos para resolver um caso que se arrasta desde 29 de Julho de 2016. (Lusa/ redacção)
MEDIAFAX – 30.07.2018
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“Al Shaabab moçambicano” continua suas investidas de terror em Cabo Delgado Insurgentes atacaram aldeia Chitolo
Depois de sensivelmente 10 dias de relactiva calmia, os insurgentes que, desde finais do ano passado, têm estado a semear um clima de dor, luto e terror, particularmente nos distritos do norte de Cabo Delgado, voltaram a atacar na madrugada deste domingo.
Desta vez o alvo, segundo fontes ouvidas pelo mediaFAX no terreno, foi a aldeia de Chitolo, posto administrativo de Chaka, distrito de Mocímboa da Praia, por sinal, o primeiro a ser atacado pelo grupo na madrugada de 5 de Outubro do ano passado.
O que se diz é que pela madrugada, os insurgentes tentaram tomar um posto avançada da força conjunta (Forças Armadas de Defesa de Moçambique e Polícia da República de Moçambique) e um intenso tiroteio foi ouvido por cerca de duas horas.
Ao que soubemos, apesar da pronta reacção da força conjunta, há indicação de que um militar terá perdido a vida na confrontação e algum equipamento militar terá sido roubado pelo bando atacante.
Depois do sucedido, o grupo terá imediatamente desaparecido pela mata adentro, estando, neste momento, as autoridades a fazerem o que apelidam de “perseguição”.
A aldeia Chitolo fica cerca de 25 quilómetros da sede distrital de Mocímboa da Praia. Dada a troca de tiros que houve, a indicação é que os insurgentes não conseguiram chegar ao centro da aldeia Chitolo, daí que não há relatos de mortos ou feridos entre a população civil.
Numa contabilização pelo que no dia-a-dia tem estado a acontecer em alguns distritos de Cabo Delgado, até aqui já é possível contabilizar perto de 80 vítimas mortais, dezenas de residências e infra-estruturas públicas e privadas vandalizadas e destruídas e ainda o deslocamento da população para zonas aparentemente mais seguras, deixando, deste modo, as suas actividades de subsistência para trás.
MEDIAFAX – 30.07.2018
Desta vez o alvo, segundo fontes ouvidas pelo mediaFAX no terreno, foi a aldeia de Chitolo, posto administrativo de Chaka, distrito de Mocímboa da Praia, por sinal, o primeiro a ser atacado pelo grupo na madrugada de 5 de Outubro do ano passado.
O que se diz é que pela madrugada, os insurgentes tentaram tomar um posto avançada da força conjunta (Forças Armadas de Defesa de Moçambique e Polícia da República de Moçambique) e um intenso tiroteio foi ouvido por cerca de duas horas.
Ao que soubemos, apesar da pronta reacção da força conjunta, há indicação de que um militar terá perdido a vida na confrontação e algum equipamento militar terá sido roubado pelo bando atacante.
Depois do sucedido, o grupo terá imediatamente desaparecido pela mata adentro, estando, neste momento, as autoridades a fazerem o que apelidam de “perseguição”.
A aldeia Chitolo fica cerca de 25 quilómetros da sede distrital de Mocímboa da Praia. Dada a troca de tiros que houve, a indicação é que os insurgentes não conseguiram chegar ao centro da aldeia Chitolo, daí que não há relatos de mortos ou feridos entre a população civil.
Numa contabilização pelo que no dia-a-dia tem estado a acontecer em alguns distritos de Cabo Delgado, até aqui já é possível contabilizar perto de 80 vítimas mortais, dezenas de residências e infra-estruturas públicas e privadas vandalizadas e destruídas e ainda o deslocamento da população para zonas aparentemente mais seguras, deixando, deste modo, as suas actividades de subsistência para trás.
MEDIAFAX – 30.07.2018
Oposição por vocação
CANAL de Opinião por Edwin Hounnou
Um pouco depois da assinatura do Acordo Geral de Paz, a 4 de Outubro de 1992, assinado entre o Governo da Frelimo e a Renamo, em Roma, um amigo de outras lides que ainda se encontra na vida política activa, embora titubeante, nos afiançou que a Renamo não tem objectivo de chegar ao poder.
Nós olhávamos para a Renamo como o barco que levaria o povo para a outra margem da vida. A ideia nos repugnava porque achávamos que teria que comer ainda muito sal até que chegue a “arca de Noé” que a todos salvaria. Poderíamos acreditar em tudo menos nessa conclusão
quase estúpida, porém, observando, concluímos que os factos falam mais alto que as intenções expressas.
Que a Renamo sempre que estiver para cortar a meta, havia de se atirar ao chão, para não ganhar. Não entendíamos e dissemos que queríamos ver os passos subsequentes. Hoje, temos mais certezas que dúvidas.
Os olhos do nosso amigo enxergavam bem mais longe do que a nossa visão conseguia atingir. A Renamo não deseja ser Governo. A Renamo sempre ensaia um truque qualquer para não ser Governo. A Renamo recusou todas as iniciativas da construção de uma frente comum eleitoral a fim de disputar com o partido Frelimo, que não larga o poder desde que o país se tornou independente, a 25 de Junho de 1975, não só por vontade própria, mas por falta de seriedade nas hostes da oposição.
Nunca as condições objectivas e subjectivas estiveram tão maduras como agora para a Frelimo perder as eleições. As dívidas inconstitucionais, a corrupção generalizada na administração pública, a exclusão política e social são as pontas do iceberg que podem derrubar a Frelimo, mas, desaproveitada pela oposição que perde tempo em lutas intestinais, intrigas e calúnias.
A Renamo ao invés de ser aglutinadora, dispersa e enfraquece a luta que visa afastar a Frelimo do poder. Como a Renamo está a conduzir a sua política, tudo faz para que, quem estiver insatisfeito com o regime da Frelimo, seja integrado nas suas fileiras.
Um pouco depois da assinatura do Acordo Geral de Paz, a 4 de Outubro de 1992, assinado entre o Governo da Frelimo e a Renamo, em Roma, um amigo de outras lides que ainda se encontra na vida política activa, embora titubeante, nos afiançou que a Renamo não tem objectivo de chegar ao poder.
Nós olhávamos para a Renamo como o barco que levaria o povo para a outra margem da vida. A ideia nos repugnava porque achávamos que teria que comer ainda muito sal até que chegue a “arca de Noé” que a todos salvaria. Poderíamos acreditar em tudo menos nessa conclusão
quase estúpida, porém, observando, concluímos que os factos falam mais alto que as intenções expressas.
Que a Renamo sempre que estiver para cortar a meta, havia de se atirar ao chão, para não ganhar. Não entendíamos e dissemos que queríamos ver os passos subsequentes. Hoje, temos mais certezas que dúvidas.
Os olhos do nosso amigo enxergavam bem mais longe do que a nossa visão conseguia atingir. A Renamo não deseja ser Governo. A Renamo sempre ensaia um truque qualquer para não ser Governo. A Renamo recusou todas as iniciativas da construção de uma frente comum eleitoral a fim de disputar com o partido Frelimo, que não larga o poder desde que o país se tornou independente, a 25 de Junho de 1975, não só por vontade própria, mas por falta de seriedade nas hostes da oposição.
Nunca as condições objectivas e subjectivas estiveram tão maduras como agora para a Frelimo perder as eleições. As dívidas inconstitucionais, a corrupção generalizada na administração pública, a exclusão política e social são as pontas do iceberg que podem derrubar a Frelimo, mas, desaproveitada pela oposição que perde tempo em lutas intestinais, intrigas e calúnias.
A Renamo ao invés de ser aglutinadora, dispersa e enfraquece a luta que visa afastar a Frelimo do poder. Como a Renamo está a conduzir a sua política, tudo faz para que, quem estiver insatisfeito com o regime da Frelimo, seja integrado nas suas fileiras.
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Eleições autárquicas Renamo e MDM prosseguem apresentação de cabeças-de-lista enquanto Frelimo gere lutas internas
Com as eleições autárquicas à espreita, os principais partidos políticos da oposição, nomeadamente, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique, prosseguem a apresentação dos seus cabeças-de-lista.
A Frelimo, com Filipe Nyusi a escolher os candidatos deste partido, como método de controlo do partido, ainda não são conhecidos os candidatos.
No passado fim-de-semana, a Renamo apresentou António Muchanga como cabeça-de-lista para a Matola e Ricardo Tomás como cabeça-de-lista para cidade de Tete. António Muchanga é deputado da Renamo na Assembleia da República. Já foi porta-voz da Renamo e membro do Conselho de Estado.
Ricardo Tomás juntou-se recentemente à Renamo, depois de abandonar o MDM. partido pelo qual foi deputado. Também no passado do fim-de-semana, o MDM apresentou Rogério Warowaro como cabeça-de-lista para a cidade de Quelimane. Um dos adversários de Rogério Warowaro será Manuel de Araújo, que, há pouco tempo, era tido como certo no MDM em Quelimane, mas trocou o MDM pela Renamo.
Entre os três maiores partidos, a Frelimo ainda não apresentou os seus cabeças-de-lista.
Filipe Nyusi quer indivíduos que lhe sejam fiéis. O exemplo disso é a indicação de Eneias Comiche como um dos candidatos a cabeça-de-lista em Maputo. Contrariamente ao que acontece com os outros candidatos, Eneias Comiche não foi proposto pelas bases. (André Mulungo)
CANALMOZ – 30.07.2018
A Frelimo, com Filipe Nyusi a escolher os candidatos deste partido, como método de controlo do partido, ainda não são conhecidos os candidatos.
No passado fim-de-semana, a Renamo apresentou António Muchanga como cabeça-de-lista para a Matola e Ricardo Tomás como cabeça-de-lista para cidade de Tete. António Muchanga é deputado da Renamo na Assembleia da República. Já foi porta-voz da Renamo e membro do Conselho de Estado.
Ricardo Tomás juntou-se recentemente à Renamo, depois de abandonar o MDM. partido pelo qual foi deputado. Também no passado do fim-de-semana, o MDM apresentou Rogério Warowaro como cabeça-de-lista para a cidade de Quelimane. Um dos adversários de Rogério Warowaro será Manuel de Araújo, que, há pouco tempo, era tido como certo no MDM em Quelimane, mas trocou o MDM pela Renamo.
Entre os três maiores partidos, a Frelimo ainda não apresentou os seus cabeças-de-lista.
Filipe Nyusi quer indivíduos que lhe sejam fiéis. O exemplo disso é a indicação de Eneias Comiche como um dos candidatos a cabeça-de-lista em Maputo. Contrariamente ao que acontece com os outros candidatos, Eneias Comiche não foi proposto pelas bases. (André Mulungo)
CANALMOZ – 30.07.2018
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Em substituição de Helena Taipo Manuela Ribeiro toma posse como nova governadora em cerimónia clandestina
Não se conhecem as razões, mas Manuela Ribeiro, que, até à passada quinta-feira era vice-ministra dos Transportes e Comunicações, foi apresentada clandestinamente na Beira, na passada sexta-feira, como governadora provincial a título interino, numa cerimónia em que só participaram os burocratas da máquina administrativa local. Não foi comunicado aos jornalistas o dia nem o local onde a cerimónia se iria realizar. A cerimónia de apresentação da nova governadora provincial de Sofala realizou-se à porta fechada, no gabinete da governadora, na Beira, e foi orientada pelo inspector-geral do Ministério da Administração Estatal e Função Pública, Augusto Mangove. É a primeira vez, em Sofala, que a imprensa não é informada sobre a realização de um evento igual.
O “Canalmoz” sabe que Manuela Ribeiro vai para Sofala por sugestão de Carlos Mesquita, que inidicou o seu nome, quando Nyusi quis saber de uma solução imediata e provisória enquanto se pensa em alguém em definitivo. Manuela Rebelo substitui, assim, interinamente, desde sexta-feira, Maria Helena Taipo, que foi exonerada devido a desentendimentos com o primeiro-secretário do partido Frelimo em Sofala, Paulo Majacunene, o qual, entretanto, foi transformado em delegado do INSS na Zambézia. Até à nomeação de um novo governador para Sofala, Manuela Rebelo vai coordenar as actividades do Governo Provincial acumulando com as funções vice-ministra dos Transportes e Comunicações.
Helena Taipo foi nomeada como governadora provincial no mandato que se iniciou em 2015, depois de ter exercido as funções de ministra de Trabalho durante dez anos, no mandato de Armando Guebuza. (José Jeco)
CANALMOZ – 30.07.2018
O “Canalmoz” sabe que Manuela Ribeiro vai para Sofala por sugestão de Carlos Mesquita, que inidicou o seu nome, quando Nyusi quis saber de uma solução imediata e provisória enquanto se pensa em alguém em definitivo. Manuela Rebelo substitui, assim, interinamente, desde sexta-feira, Maria Helena Taipo, que foi exonerada devido a desentendimentos com o primeiro-secretário do partido Frelimo em Sofala, Paulo Majacunene, o qual, entretanto, foi transformado em delegado do INSS na Zambézia. Até à nomeação de um novo governador para Sofala, Manuela Rebelo vai coordenar as actividades do Governo Provincial acumulando com as funções vice-ministra dos Transportes e Comunicações.
Helena Taipo foi nomeada como governadora provincial no mandato que se iniciou em 2015, depois de ter exercido as funções de ministra de Trabalho durante dez anos, no mandato de Armando Guebuza. (José Jeco)
CANALMOZ – 30.07.2018
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“A SOCIEDADE CIVIL MOÇAMBICANA (ACTIVA) É MAIORITARIAMENTE IGNORANTE”
Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )
É muito fácil deixarmo-nos narcotizar pelo mal sob aparências de bem, pelos vícios como virtudes, pelo erro como verdade e pela libertinagem como liberdade. SILVA, Manuel Maria Madureira da – Questões Fraturantes. Évora: Gráfica Eborense, 2016, p. 42.
Andava eu na Universidade quando uma dilecta professora afirmava, muito criticamente, que a sociedade civil activa moçambicana era maioritariamente ignorante. Devo confessar que, à priori, fiquei indignado pela dosagem da afirmação da Professora Alda Romão Saúte. Apenas hoje me apercebi da crueldade da minha ignorância a não perceber aquela lição de vida. Assim, é preciso dizê-lo, o país necessita de mais “analfabetos profissionalizantes” e não de “doutores analfabetos” que a maioria das universidades medíocres pare todos os anos. Um manicómio de ignorantes que se escondem atrás de títulos, fardas, patentes, cargos, pavões de televisão, zero conteúdo mental, nutridos de vaidade e de excessivo exibicionismo verbal e material, tão-pouco questionam, de forma activa e “positiva”, a política e a sociedade. O que dizem não coaduna com aquilo que são, em termos de competência. São, indesmentivelmente, pessoas que estão viciadas em apreciar para baixo. O Padre Manuel Maria Madureira da Silva escreveu, em sua obra Reflexos – Eu, o Espelho e a Consciência, o seguinte: “A necessidade de dar nas vistas anda por aí como o vírus de qualquer gripe. Oxalá esta moda não venha a constituir razão de arrependimento no futuro.”
Nini Satar preso em Bangkok
Um moçambicano foi preso em Bangkok por supostamente planejar crimes, incluindo assassinato e sequestro em sua terra natal e em outras nações africanas.
Momade Assif Abdul Satar, de 35 anos, é acusado de sequestrar pessoas e exigir resgates de até 100 milhões de dólares - e matar os raptados se o resgate não fosse pago.
"Autoridades moçambicanas disseram que o suspeito ordenou o sequestro de mais de 50 empresários que visitaram Moçambique nos últimos três anos", disse o sub-general da Polícia de Turistas, major-general Surachate Hakpal, no domingo.
Ele disse que um gangue liderado por Satar supostamente matou e prejudicou autoridades moçambicanas e suas famílias. O promotor público que ordenou sua acusação foi baleado na cabeça 16 vezes.
Surachate disse que os Estados Unidos entraram em contacto com a Tailândia sobre o mandado de prisão de Satar, que fugiu de seu país há três anos.
"Moçambique pediu a ajuda de um escritório do Departamento Federal de Investigações dos EUA na África e o escritório do FBI em Bangkok foi alertado", disse ele. A Divisão de Polícia Turística recebeu então um relatório sobre Satar.
Sua investigação revelou que Satar entrou na Tailândia com o nome de Sahime Mohammad Aslam há três anos. Ele foi preso em 25 de julho em um hotel de luxo em Bangkok. Ele foi incapaz de apresentar um passaporte e supostamente ofereceu um suborno em troca de sua liberdade.
Impressões digitais confirmaram que ele é o suspeito procurado por Moçambique, disse Surachate. "Vamos deportá-lo na próxima semana e impedir que ele volte a entrar."
Ele acrescentou que as autoridades investigariam pessoas que trabalhavam para o Satar na Tailândia.
Momade Assif Abdul Satar, de 35 anos, é acusado de sequestrar pessoas e exigir resgates de até 100 milhões de dólares - e matar os raptados se o resgate não fosse pago.
"Autoridades moçambicanas disseram que o suspeito ordenou o sequestro de mais de 50 empresários que visitaram Moçambique nos últimos três anos", disse o sub-general da Polícia de Turistas, major-general Surachate Hakpal, no domingo.
Ele disse que um gangue liderado por Satar supostamente matou e prejudicou autoridades moçambicanas e suas famílias. O promotor público que ordenou sua acusação foi baleado na cabeça 16 vezes.
Surachate disse que os Estados Unidos entraram em contacto com a Tailândia sobre o mandado de prisão de Satar, que fugiu de seu país há três anos.
"Moçambique pediu a ajuda de um escritório do Departamento Federal de Investigações dos EUA na África e o escritório do FBI em Bangkok foi alertado", disse ele. A Divisão de Polícia Turística recebeu então um relatório sobre Satar.
Sua investigação revelou que Satar entrou na Tailândia com o nome de Sahime Mohammad Aslam há três anos. Ele foi preso em 25 de julho em um hotel de luxo em Bangkok. Ele foi incapaz de apresentar um passaporte e supostamente ofereceu um suborno em troca de sua liberdade.
Impressões digitais confirmaram que ele é o suspeito procurado por Moçambique, disse Surachate. "Vamos deportá-lo na próxima semana e impedir que ele volte a entrar."
Ele acrescentou que as autoridades investigariam pessoas que trabalhavam para o Satar na Tailândia.
The Nation(Tailândia) - 29 de julho de 2018
(Tradução automática)
29/07/2018
STV-Pontos de Vista 29.07.2018(video)
Não editado pela STV-SOICO
STV-Jornal da Noite 29.07.2018(video)
Não editado pela STV-SOICO
TVMiramar-Resenha Semanal 29.07.2018(video)
Vários temas
Em Reposição Especial Entrevista; Nelson Mandela à Rede ABC (Elementos de Autocrítica)
Por Capitão Manuel Bernardo Gondola
Nelson Mandela foi liberto em 11 de Fevereiro de 1990, depois de 27 anos de prisão.
Poucos meses depois, em Junho de 1990, fez sua primeira visita aos Estados Unidos da América, onde concedeu esta brilhante entrevista à Rede ABC.
Esta entrevista, causou um impacto forte, ao ponto de ter sido posteriormente seleccionado entre Cem Melhores Entrevistas do Século XX, cujas implicações e consequências tinham na ocasião. E…,uma das perguntas a Nelson Mandela foi sobre sua relação com, e seu apoio ao líder histórico palestino Yasser Arafat.
Com grande alcance; convido-o a ler o pensamento «FINO» desse Grande ser Humano; Nelson Mandela; em excerto da entrevista à Rede ABC em 1990 com Ted Kopper.
Pergunta (Kenneth Adelman). Aqueles de nós que compartilhamos da sua luta pelos direitos humanos e contra o apartheid, nos desapontamos com os seus modelos de direitos humanos que o senhor defendeu desde que sai da prisão. Se encontrou nos últimos 6 meses 3 vezes com Yasser Arafat. São esses os modelos de líder de direitos humanos? Se são, o senhor gostaria que um Kadhafi, um Arafat ou um Castro fosse um futuro Presente da África do Sul?
Resposta (MANDELA). Um dos erros que alguns analistas políticos cometem é pensar que seus inimigos deveriam ser nossos inimigos. Nossa atitude em relação a qualquer país é determinada pela atitude daquele país com a nossa luta. Yasser Arafat, Coronel Kadhafi e Fidel Castro apoiam nossa luta ao máximo. Eles não apoiam retoricamente. Eles estão alocando recursos a nossa disposição, para nós travarmos a luta. Essa é a nossa posição.
Renamo condiciona entrega de lista à reintegração de homens afastados das FADM
O Presidente da República, Filipe Nyusi, e o coordenador da Comissão Política da Renamo, Ossufo Momade, fecharam um acordo sobre a integração dos homens da Renamo nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), no passado dia 11 deste mês.
Na ocasião, os dois dirigentes falaram de como haveria de decorrer o processo, tendo sido acordado que a Renamo deveria entregar uma lista com os nomes dos homens que devem ser integrados nas diferentes frentes das FADM.
Este sábado, a Renamo, através da presidente da Liga da Nacional do partido, Maria Inês, disse estar à espera da reintegração dos seus homens que foram afastados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique nos últimos tempos para entregar a lista dos seus homens residuais ao Governo no âmbito do processo de desmilitarização.
Maria Inês revelou que o seu partido já tem a lista contendo os nomes dos seus homens residuais pronta; contudo só vai entregar depois que se cumprir a exigência acima referida.
“A posição da Renamo é que o diálogo deve correr nos mesmos moldes em que o presidente Dhlakama dirigiu. O nosso coordenador disse que nós estamos prontos, desde que se sigam os trâmites que foram desenhados antes, que é de reintegrar primeiro os homens que já estavam lá dentro”, determinou.
Recorde-se que o prazo acordado para a entrega da lista da Renamo foi de 10 dias.
O PAÍS – 29.07.2018
NOTA: Afinal quem não está a cumprir?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted at 11:08 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (4) ShareThis
28/07/2018
Zimbabwe prepara-se para as primeiras presidenciais sem Mugabe
Pouco mais de cinco milhões de eleitores zimbabweanos são chamados, próxima segunda-feira, para escolher o seu próximo líder: Emmerson Mnangagwa ou Nelson Chamisa. Este sábado, Os dois candidatos apelaram ao voto pela última vez antes das eleições, em dois comícios separados na capital, Harare.
Durante o regime do antigo Presidente Robert Mugabe, as campanhas eleitorais neste país eram caracterizadas por violência e mortes, mas desta vez, o cenário mudou.
“A prevalência de violência é muito menor agora, comparada com eleições anteriores. A justificação óbvia é que o Presidente Emmerson Mnangagwa tem proclamado a paz e, como resultado, os partidos políticos cumprem. Há compromisso, há vontade política para que não haja violência”, comenta a porta-voz da polícia, Charity Charambe, citado pela DW.
Os principais rivais, o Presidente Emmerson Mnangagwa e líder da ZANU-PF, e Nelson Chamisa, candidato do Movimento pela Mudança Democrática (MDC), têm evitado ataques pessoais. Os dois concorrentes dizem estar confiantes que vão conseguir ser eleitos para dirigir os destinos do Zimbabwe.
STV-Jornal da Noite 28.07.2018(video)
Não editado pela STV-SOICO
Xiconhoquices da semana: Dívidas das principais Empresas Públicas; Mais subsídios para RM e TVM do que fundos para hospitais; Nomeação de Faruco Sadique
Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Dívidas das principais Empresas Públicas
É deveras impressionante a exorbitante dívida que as principais empresas públicas têm junto às instituições bancárias que operam no país, facto que demonstram que as mesmas não passam de meras empresas criadas para sustentar os caprichos de um bando de indivíduos que se julgam os donos deste país. Trata-se dos Aeroportos de Moçambique, Caminhos de Ferro de Moçambique, Electricidade de Moçambique, Linhas Aéreas de Moçambique, Petróleos de Moçambique e Telecomunicações de Moçambique cujas dívidas acumuladas à banca ascendem 92 biliões de meticais. O mais caricato é que as referidas empresas públicas, ao invés de estarem gerar lucros para os cofres do Estado Moçambicano, têm estado a criar prejuízos, deixando o país com as pernas para o ar.
Mais subsídios para RM e TVM do que fundos para hospitais
O Governo da Frelimo já começou a preparar o terreno para, de forma fraudulenta, continua a subjugar os moçambicanos, através dos órgãos de informação públicos, que de público só tem os impostos do povo. Ou seja, numa altura em que se avizinham as eleições o Governo do partido Frelimo já repassou para Rádio Moçambique (RM) e Televisão de Moçambique (TVM) mais de 100 milhões de meticais, apenas nos primeiros 3 meses de 2018, mais do dobro do valor alocado a cada um dos Hospitais provinciais de Moçambique. Era supostos que as empresas fossem públicas, mas sabe-se que estão ao serviço do partido Frelimo. Claramente, o Governo de Nyusi está mais preocupado em investir na propaganda política do seu partido do que na saúde dos moçambicanos. Que Xiconhoquice!
Nomeação de Faruco Sadique
Definitivamente, no Governo da Frelimo o crime compensa. O exemplo claro disso é a nomeação de Faruco Sadique Ibraimo para o cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Televisão de Moçambique (TVM). Ou seja, Faruco Sadique acaba de ser duplamente premiado pelo mau serviço público e má gestão que realizou na Rádio Moçambique (RM). Recorde-se que, nomeado para conduzir os destinos da RM em Dezembro de 2013, Sadique transformou o Serviço Público de rádio em propaganda do partido Frelimo, garantindo a eleição de Filipe Nyusi em 2014. Avizinhando-se as eleições, o Governo de Nyusi decidiu apostar no indivíduo para mais uma vez prestar maus serviços públicos, desta vez na TVM.
@VERDADE – 26.07.2018
“Moçambicanos nunca viveram divididos na base da religião” – afirma Nyusi em Nacala 12.10.2014(Repetição)
Nyusi mente e Graça Machel cala-se
-Frelimo matou milhares de Testemunhas de Jeová
-Samora profanou mesquitas entrando de botas, fardado e armado
-Foram proibidos todos os cultos
Esta é a verdade!
Posted at 17:42 in Eleições 2014 Gerais, História, Política - Partidos, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0) ShareThis
Nini Satar repatriado dentro de uma semana
O repatriamento de Momade Assife Satar, mais conhecido por Nini Satar, deverá ter lugar dentro dos próximos sete dias, segundo avança a AIM, que cita o jornal ‘Notícias’.
Segundo a agência de notícias, Moçambique não tem acordo bilateral de extradição com a Tailândia, devendo o repatriamento de Nini Satar acontecer no âmbito das convenções internacionais em que ambos os Estados aderiram contra o crime organizado e transnacional, terrorismo, branqueamento de capitais entre outros.
E no quadro dos procedimentos judiciais da Tailândia, sete dias é o tempo descrito como máximo para que todas as formalidades estejam cumpridas e o moçambicano recambiado.
Nini Satar foi capturado na última quarta-feira, na Tailândia, sob posse de um passaporte falso, que ostentava o nome Sahime Mohammad Aslam, na sequência de um mandado de captura internacional, requerido em Abril do ano passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), viabilizado pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.
As aventuras da família Rebelo de Sousa
Mandaram no Estado Novo e na Democracia. Governaram nas Colónias e em Lisboa.
Uma história incrível que vale a pena recordar, agora que foi eleito Presidente da República.
Uma história incrível que vale a pena recordar, agora que foi eleito Presidente da República.
O confronto político entrou cedo na vida de Marcelo Nuno Rebelo de Sousa. Aos 6 anos foi corrido do camarote presidencial do Centro Hípico da Gandarinha, em Cascais, naquele que seria o primeiro acto oficial do pai. Nem a imagem da criança, de calças curtas e casaco, impediu o então Presidente da República, Craveiro Lopes, de se dirigir rispidamente a Baltazar Rebelo de Sousa.
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(Artigo originalmente publicado a 30 de Março de 2006)
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