O PROGECTO E A SEGURANÇA DO ESTADO
A Bang Entretenimento ofereceu ao Primeiro Ministro uma camiseta onde se estampou erradamente Progecto no lugar de projecto.
No meu desabafo ontem face ao sucedido, acabei mexendo no nome deJosé Sixpence, Assessor de Imprensa do Primeiro Ministro, quem acredito ser responsável por zelar por questões ligadas às relações do representante do governo com os jornalistas e demais profissionais de comunicação social.
Por haver metido o seu nome no meio de toda esta confusão gerada pela Bang Entretenimento, José Sixpence apresentou-me no seu comentário um boneco que dá a entender que eu estou com dor de cotovelo, o que significa estar com inveja, portanto, inveja das suas funções como assessor de imprensa do Primeiro Ministro.
Respondi que José Sixpence era suficientemente inteligente para perceber que a minha inquietação com o sucedido bem como com o facto de lhe ter citado como quem faz parte dos que não deviam ter permitido que o Primeiro Ministro fosse metido nesta esculhambacao superava-nos aos dois como amigos e colegas de longa data, dado que se trata de uma questão de imagem institucional, neste caso do governo, bem como - e se formos mais a fundo - se trata de uma questão de segurança de Estado.
Num comentário posterior, o assessor de imprensa do Primeiro Ministro endereçou-me as seguintes palavras que tornaram o assunto de Estado ainda mais pessoal: "Armando Nenane tens a certeza que tudo se passou como estás quase categoricamente a afirmar sobretudo no que a mim diz respeito??? Meu caro amigo e companheiro de profissão evite ser categórico nas suas afirmações...é preciso ter o cuidado de reunir toda informação sobre um determinado assunto antes de fazermos certos comentários. Por seres da minha "malta" e reconhecer que és suficientemente inteligente para perceber o sentido e alcance desta mensagem faço questão de dizer o seguinte: pegar parte da tromba ou pata de um elefante não significa que pegamos o elefante no seu todo (subentenda-se elefante adulto tendo em conta o seu porte). Portanto, faltam-te muitos elementos( pelo menos neste episódio da T-Shirt) para concluires que sou personagem activamente participante. Como sói dizer -se a história me absolverá...aquele abraço amigo! P.S: caso queiras continuar a conjunturar ... paciência mas eu estou aqui na maior paz e calma do mundo pronto para te elucidar querendo!".
Não esperava que o facto de haver chamado atenção aos assessores do representante do governo em geral bem como ao seu assessor de imprensa em particular fosse provocar tal reacção por parte deste, chegando a ponto de me colocar no clube dos invejosos pelo facto dele ser assessor de um alto funcionário do Estado. Da minha parte, mantenho a minha posição, dado que o meu amigo José Sixpence irá entender perfeitamente que ao me referir ao seu nome não me estou a referir a si como amigo mas sim como assessor de imprensa de um alto funcionário do Estado, cuja responsabilidade de zelar pela imagem dele na imprensa é sua, o que equivale a zelar pela imagem do governo, do Estado e do país no mundo.
Podendo dar-se o caso de eu estar a colocar em risco o seu emprego pelo facto de estar a fazer esta chamada de atenção, sendo você um amigo de longas jornadas e caminhadas, qual acha que deveria ser a minha postura quando a negligência dos assessores do Primeiro Ministro coloca em risco a própria segurança do Estado. Imagine que um desses "vândalos", "espíritos agitadores", "apóstolos da desgraça", "agentes da mão externa", "quinta-colunistas" ou "críticos de Maputo" decida fazer uma visita de trabalho ao gabinete do Primeiro Ministro e a meio decida oferecer uma camiseta onde vem escrito LARÁPIO, de quem será a responsabilidade de zelar pela imagem do nosso representante do governo senão dos seus assessores de imprensa.
Tenho perdido noites a tentar perceber como é possível que em apenas cinco dias 30 pessoas tenham sido barbaramente assassinadas nas aldeias da província de Cabo Delgado e não encontro qualquer explicação senão no facto de estarmos em presença de um governo que está a ser muito mal assessorado até mesmo nos sectores mais sensíveis. Uma vez que os seus assessores não são muito dados aos cuidados a ter com a língua, chego mesmo a desconfiar que possam ter deixado o governo assinar um contrato qualquer onde a palavra NORTE acabou sendo confundida com MORTE, tudo porque não percebem que um simples N quando trocado pelo M pode nos transformar a todos de homens vivos em homens mortos. O que torna a camiseta da Bang Entretenimento oferecida ao governo num verdadeiro insulto é o facto de toda a gente agora andar a querer perceber exactamente o que aqueles artistas quiseram dizer ao Primeiro Ministro com a palavra PROGECTO, cabendo aqui os que acham que a mesma equivale a DEJECTO.
Diz o José Sixpence que me faltam elementos para concluír que é "personagem activamente participante", o facto é que não preciso de elementos para concluír que é personagem passivamente participante, aquele que deixou o Primeiro Ministro da República de Moçambique a chafurdar na lama não propriamente por acção, mas sim por omissão, ou seja, por não ter feito aquilo que era sua obrigação. Fiquei mesmo a espera que me elucidasse melhor o que se passou, mas como explicação nenhuma vem a terreiro, nada mais me resta se não concluir que se trata de uma personagem passivamente participante e não activamente participante. No que toca a apanhar a pata ou a tromba do elefante e pensar que é o elefante, isso não passa de conversa de mau pagador, que equivale a dar o tiro no próprio pé, o que mostra que aqui há gato, senão mesmo um coelho escondido com o rabo fora.
No que toca a Bang Entretenimento, espero perceber melhor como conseguiu atravessar todo o sistema de segurança até entregar aquele DEJECTO ao Primeiro Ministro. Pela âncora do meu pai!
No meu desabafo ontem face ao sucedido, acabei mexendo no nome deJosé Sixpence, Assessor de Imprensa do Primeiro Ministro, quem acredito ser responsável por zelar por questões ligadas às relações do representante do governo com os jornalistas e demais profissionais de comunicação social.
Por haver metido o seu nome no meio de toda esta confusão gerada pela Bang Entretenimento, José Sixpence apresentou-me no seu comentário um boneco que dá a entender que eu estou com dor de cotovelo, o que significa estar com inveja, portanto, inveja das suas funções como assessor de imprensa do Primeiro Ministro.
Respondi que José Sixpence era suficientemente inteligente para perceber que a minha inquietação com o sucedido bem como com o facto de lhe ter citado como quem faz parte dos que não deviam ter permitido que o Primeiro Ministro fosse metido nesta esculhambacao superava-nos aos dois como amigos e colegas de longa data, dado que se trata de uma questão de imagem institucional, neste caso do governo, bem como - e se formos mais a fundo - se trata de uma questão de segurança de Estado.
Num comentário posterior, o assessor de imprensa do Primeiro Ministro endereçou-me as seguintes palavras que tornaram o assunto de Estado ainda mais pessoal: "Armando Nenane tens a certeza que tudo se passou como estás quase categoricamente a afirmar sobretudo no que a mim diz respeito??? Meu caro amigo e companheiro de profissão evite ser categórico nas suas afirmações...é preciso ter o cuidado de reunir toda informação sobre um determinado assunto antes de fazermos certos comentários. Por seres da minha "malta" e reconhecer que és suficientemente inteligente para perceber o sentido e alcance desta mensagem faço questão de dizer o seguinte: pegar parte da tromba ou pata de um elefante não significa que pegamos o elefante no seu todo (subentenda-se elefante adulto tendo em conta o seu porte). Portanto, faltam-te muitos elementos( pelo menos neste episódio da T-Shirt) para concluires que sou personagem activamente participante. Como sói dizer -se a história me absolverá...aquele abraço amigo! P.S: caso queiras continuar a conjunturar ... paciência mas eu estou aqui na maior paz e calma do mundo pronto para te elucidar querendo!".
Não esperava que o facto de haver chamado atenção aos assessores do representante do governo em geral bem como ao seu assessor de imprensa em particular fosse provocar tal reacção por parte deste, chegando a ponto de me colocar no clube dos invejosos pelo facto dele ser assessor de um alto funcionário do Estado. Da minha parte, mantenho a minha posição, dado que o meu amigo José Sixpence irá entender perfeitamente que ao me referir ao seu nome não me estou a referir a si como amigo mas sim como assessor de imprensa de um alto funcionário do Estado, cuja responsabilidade de zelar pela imagem dele na imprensa é sua, o que equivale a zelar pela imagem do governo, do Estado e do país no mundo.
Podendo dar-se o caso de eu estar a colocar em risco o seu emprego pelo facto de estar a fazer esta chamada de atenção, sendo você um amigo de longas jornadas e caminhadas, qual acha que deveria ser a minha postura quando a negligência dos assessores do Primeiro Ministro coloca em risco a própria segurança do Estado. Imagine que um desses "vândalos", "espíritos agitadores", "apóstolos da desgraça", "agentes da mão externa", "quinta-colunistas" ou "críticos de Maputo" decida fazer uma visita de trabalho ao gabinete do Primeiro Ministro e a meio decida oferecer uma camiseta onde vem escrito LARÁPIO, de quem será a responsabilidade de zelar pela imagem do nosso representante do governo senão dos seus assessores de imprensa.
Tenho perdido noites a tentar perceber como é possível que em apenas cinco dias 30 pessoas tenham sido barbaramente assassinadas nas aldeias da província de Cabo Delgado e não encontro qualquer explicação senão no facto de estarmos em presença de um governo que está a ser muito mal assessorado até mesmo nos sectores mais sensíveis. Uma vez que os seus assessores não são muito dados aos cuidados a ter com a língua, chego mesmo a desconfiar que possam ter deixado o governo assinar um contrato qualquer onde a palavra NORTE acabou sendo confundida com MORTE, tudo porque não percebem que um simples N quando trocado pelo M pode nos transformar a todos de homens vivos em homens mortos. O que torna a camiseta da Bang Entretenimento oferecida ao governo num verdadeiro insulto é o facto de toda a gente agora andar a querer perceber exactamente o que aqueles artistas quiseram dizer ao Primeiro Ministro com a palavra PROGECTO, cabendo aqui os que acham que a mesma equivale a DEJECTO.
Diz o José Sixpence que me faltam elementos para concluír que é "personagem activamente participante", o facto é que não preciso de elementos para concluír que é personagem passivamente participante, aquele que deixou o Primeiro Ministro da República de Moçambique a chafurdar na lama não propriamente por acção, mas sim por omissão, ou seja, por não ter feito aquilo que era sua obrigação. Fiquei mesmo a espera que me elucidasse melhor o que se passou, mas como explicação nenhuma vem a terreiro, nada mais me resta se não concluir que se trata de uma personagem passivamente participante e não activamente participante. No que toca a apanhar a pata ou a tromba do elefante e pensar que é o elefante, isso não passa de conversa de mau pagador, que equivale a dar o tiro no próprio pé, o que mostra que aqui há gato, senão mesmo um coelho escondido com o rabo fora.
No que toca a Bang Entretenimento, espero perceber melhor como conseguiu atravessar todo o sistema de segurança até entregar aquele DEJECTO ao Primeiro Ministro. Pela âncora do meu pai!
Sem comentários:
Enviar um comentário
MTQ