O antigo astronauta nega "declínio cognitivo" e acusa dois dos seus filhos de se estarem a aproveitar da sua riqueza.
Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar a Lua (só depois de Neil Armstrong), a 21 de Julho de 1969, está a processar dois dos seus filhos por difamação, por sugerirem que sofre de demência e Alzheimer. Aldrin, de 88 anos, acusa Andrew, de 60 anos, e Janice, de 51 anos, que lideram uma empresa privada e uma organização não-governamental em nome do pai, de estarem a usar o lucro da empresa para o seu proveito e enriquecimento pessoal.
O astronauta acusa o filho de ter desviado aproximadamente 50 milhões de dólares da sua conta pessoal durante os últimos dois anos. Buzz Aldrin, que teve três casamentos, acusa ainda os dois filhos de o terem impedido de ter relações amorosas, para que pudessem ter controlo absoluto do seu dinheiro.
Os dois filhos que já tinham tentado obter a guarda partilhada do pai, invocando um “declínio cognitivo”, dizem-se tristes com as acusações de Aldrin.
“Estamos profundamente desiludidos e tristes com a acusação injustificada que nos foi feita [através do processo judicial]”, lê-se no comunicado enviado ao Wall Street Journal por Andrew e Janice Aldrin. “Amamos e respeitamos o nosso pai e mantemos a esperança de que possamos ultrapassar esta situação e recuperar a relação forte que construiu esta fundação em primeiro lugar.”
Aldrin deverá agora ser submetido a um exame às suas capacidades cognitivas, informaram os seus advogados.
Buzz Aldrin, astronauta da missão Apolo 11 ficou gravado na história como o homem que acompanhou Armstrong na chegada do Homem à Lua, (“é um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade”).
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