terça-feira, 26 de junho de 2018

Amal Clooney sobre política de imigração: “Eu sou uma refugiada”


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Amal Clooney contou a sua experiência pessoal enquanto refugiada do Líbano e falou sobre o país que a acolheu. Sobre a política de imigração de Trump diz que, não só é ilegal, é também imoral.
Amal Clooney e o jornalista Nick Clooney, no Festival Internacional de artes de Toronto.
Autor
  • Catarina Gonçalves Pereira
“Eu sou uma refugiada”, disse Amal Clooney perante uma plateia atenta e silenciosa no Festival Internacional de artes de Toronto — Luminato, que terminou no domingo. A advogada de direitos humanos conversou com o sogro e jornalista de longa data, Nick Clooney, sobre a atual crise de refugiados a que o mundo assiste e acabou por dar o seu exemplo pessoal. Sobre a política de “tolerância zero” de Donald Trump, diz que viola a lei internacional.
Perante uma audiência atenta, Amal Clooney aproveitou para defender o seu compromisso para com os refugiados e a necessidade de os ajudar, acabando por relembrar um dos momentos mais marcantes da sua vida, de acordo com o jornal canadiano The Globe and Mail.
Se o governo do Reino Unido não me tivesse estendido a mão quando a minha família estava a fugir da guerra no Líbano, não poderia ter crescido num ambiente seguro nem receber a educação que tenho hoje, nem fazer nada do que tenho vindo a fazer”, contou.
A mulher de George Clooney mostrou-se grata pelo facto de lhe terem dado, a ela e à família, a oportunidade que deram: “Estou muito agradecida por ter podido entrar num país que mostrou compaixão por mim“. E foi aí que fez a ponte para o atual problema que se tem vivido nas últimas semanas no que à imigração diz respeito. “Oxalá isso estivesse a acontecer em mais países em todo o mundo“, rematou a advogada.
Sobre a separação de famílias na fronteira do México com os Estados Unidos foi peremptória: “É vergonhoso. Não é só ilegal, é imoral“. E atacou a mais recente medida do presidente norte-americano — a assinatura de uma ordem executiva para resolver temporariamente o problema das famílias de migrantes separadas, que, no fundo, não coloca fim à política de “tolerância zero” –, afirmando que não resolve o problema e que mostra “zero de humanidade”.
Ouvir as gravações de áudio daquelas crianças… e ver as imagens daquelas crianças em gaiolas, não podes acreditar que estás a falar dos Estados Unidos da América”, prosseguiu Clooney.
Desde que casou com George Clooney, a vida da advogada alterou-se bastante, nomeadamente por causa da exposição pública. Contudo, Amal Clooney explicou que essa exposição pode ser utilizada para ajudar várias causas, tal como tem vindo a fazer. “Podes virar as luzes da ribalta para algo importante e ajudar as pessoas através da consciencialização. As piores coisas acontecem no escuro e, como um famoso jurista disse: ‘A luz do sol é o melhor desinfetante'”, rematou.
No princípio da semana passada, e segundo a revista People, a Fundação Clooney fez uma doação de 100 mil dólares ao Young Center for Immigrant Children’s Rights, uma organização que representa as crianças separadas das suas famílias em tribunal.
Manuel Marques
4 h
Eis o depoimento legendado de uma refugiada árabe também Libanesahttps://www.youtube.com/watch?v=jngg2JXC7zI 
As causas do surto de refugees libaneses nos anos 70 é comum e, no video linkado, fica a explicação essencial (e, mais uma vez,  a crueldade de Israel fica a claro!).
Manuel MarquesManuel Marques
4 h
O Líbano na década de 70 era a Paris do Médio Oriente. Era o ideal perfeito do multi culturalismo.

Não tinham fronteiras fechadas, ajudavam toda a gente... E o que aconteceu a esse Líbano rico e progressista? https://youtu.be/jngg2JXC7zI?t=54s 
Miguel Fernandes
4 h
Isto e conversa da treta.
Esta gente nao se enxerga!
João Gomes
4 h
É tão refugiada que pôs com o marido o palacete em Itália á venda quando construíram na vila um campo de refugiados.
É tão refugiada que após a vaga de atentados no reino unido em nome de allah, abandonou  o país com o marido porque já não se sentiam seguros e foram morar para os  horríveis estados unidos do Trump., 
Paulo Ferreira
5 h
Eu também me refugiei aqui debaixo do telheiro quando antes de ontem caiu uma chuvada. Será que a ONU se preocupa com isso?Ou mesmo o Observador? 
Rita Oliveira
5 h
Pois é, uma refugiada e pêras! Tudo a querer meter-nos Lisboa pelos olhos dentro. Esta refugiada é igualzinha aos toscos das Áfricas profundas...
Rogério Russo
6 h
Pois é por isso que o palacete da família em Itália está cheio de refugiados. Isso explica tudo... e o que falta explicar-nos... 
victor guerra
6 h
Tadinha .Podes vir para minha casa,mas sem família

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