segunda-feira, 30 de abril de 2018

A história do milionário português que tentou assassinar a mulher em Vigo


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Carlos Pinto, de 57 anos, tentou matar a mulher, ex-modelo romena, de 28, em abril de 2016, num hotel de Vigo. Agora, foi formalmente acusado de tentativa de homicídio. Queria receber o seguro.
Eliza e Carlos tinham casado seis meses antes do crime mas estavam juntos há seis anos
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No final de abril de 2016, Carlos Inácio Pinto foi detido em Vigo, Espanha, por ter alegadamente tentado matar a mulher, uma ex-modelo romena. O milionário português, natural de Viseu, mantinha uma relação com Eliza há seis anos e tinham casado seis meses antes. Agora, dois anos de prisão preventiva depois, foi formalmente acusado de tentativa de homicídio e vai ser processado pelo Ministério Público espanhol.
Em março, quando foi ouvido pela primeira vez, Carlos Pinto alegou que agrediu a mulher em legítima defesa, depois desta o ter atacado, e em momento algum premeditou a morte da ex-modelo. O auto do Tribunal de Vigo, tornado público na semana passada, revela agora que o motivo pode ter sido financeiro. Carlos, de 57 anos, e Eliza, de 28, viviam no luxuoso condomínio de S. Félix da Marinha, em Vila Nova de Gaia. O português é um engenheiro reformado que enriqueceu com o aluguer de apartamentos e o casal conheceu-se enquanto Eliza ainda trabalhava como modelo. A romena, vinda de uma família abastada, abandonou as passerelles para viver uma vida de luxo com o empresário. Duas semanas antes do crime, os dois assinaram um seguro de vida de 1.500 euros cujo beneficiário, em caso de morte, era o cônjuge sobrevivente.
O Tribunal de Vigo atribui o crime a motivos financeiros devido, exatamente, ao prémio do seguro de vida, já que Carlos Pinto estaria em dificuldades económicas: em fevereiro de 2016, tinha sido condenado aquatro anos de pena efetiva por dois delitos de fraude fiscalpelo Tribunal de Viseu.
Naquela última semana de abril de 2016, Carlos Pinto disse à mulher que tinham de se deslocar a Vigo por motivos profissionais, já que o empresário tinha uma reunião marcada com o seu gestor de conta no Banco Santander. Viajaram de carro, no BMW pessoal do empresário, e quando chegaram à cidade espanhola ainda pararam numa esplanada para tomar uma bebida. Em seguida, deslocaram-se para o hotel onde tinham feito uma reserva: mas não lhes agradou. Mudaram-se para o NH Palacio de Vigo e dormiram cerca de hora e meia antes de Carlos Pinto, sob o pretexto de não encontrar o telemóvel, foi até ao carro, que estava estacionado no parque do hotel. De acordo com o documento redigido pela instrutora do Tribunal de Vigo, terá sido neste momento que o milionário português foi buscar a arma do crime. 
No dia seguinte, por volta das sete e meia da manhã, o despertador tocou e tanto Carlos como Eliza se levantaram. A romena tomou um banho e, quando estava a sair do duche, Carlos ter-lhe-à acertado com uma maçaneta de calceteiro na parte lateral da cabeça, causando perda de visão temporária à mulher. Numa tentativa de efetuar um segundo golpe, o empresário acabou por cair e arrastou a romena consigo. Foi neste momento que a mulher identificou o agressor: o antigo engenheiro voltou a agredir Eliza, empurrando-lhe a cabeça várias vezes contra o chão e tentando depois asfixiá-la com as duas mãos no pescoço da mulher. A romena acabou por conseguir escapar, agarrou na arma e fogiu, sendo depois auxiliada por uma camareira do hotel.
A empregada, que estava no quarto ao lado, ouviu gritos e avisou a direção do hotel, deslocando-se depois para o corredor. Quando lá chegou, encontrou Eliza nua e apoiada na parede, com as mãos na cabeça, enquanto sangrava abundantemente, conta o El País. Entretanto, Carlos Pinto estava debruçado na banheira: o empresário português sofreu um enfarte enquanto agredia a mulher. Foi transportado para o Hospital Álvaro Cunqueiro e ficou numa ala para reclusos durante oito dias. Eliza ficou exatamente no mesmo hospital durante 15 dias devido a feridas profundas na cabeça, cortes na face e hematomas no pescoço e no esterno, tendo sido suturada com 25 pontos.
Agora, o milionário português vai ser acusado e julgado pelo crime de tentativa de homicídio da mulher.

Sete milhões em faturas falsas

O caso que provocou a condenação de Carlos Pinto a quatro anos de prisão efetiva diz respeito à emissão de 500 faturas falsas que totalizaram cerca de sete milhões de euros. De acordo com o Jornal de Notícias, o empresário natural de Viseu terá retirado uma vantagem patrimonial de 1,5 milhões de euros em deduções com IVA e em sede de IRC.
Os crimes foram praticados durante um período de três anos, de 2008 a 2010. Em 2008, Carlos Inácio Pinto fundou a empresa Metaresults, que partilhava a sede com a Iso FC – Isolamentos Técnicos Lda, em Viseu: ambas as empresas se dedicavam à comercialização, instalação e manutenção de materiais isotérmicos e isolamentos técnicos, construção civil e comércio de grosso. O acórdão do Tribunal de Viseu explica que ficou provado que o arguido emitiu faturas em nome da Harionville SA, uma empresa do Cartaxo, com a qual Carlos Pinto nunca teve qualquer relação profissional.
As mercadorias alegadamente compradas e que apareciam nas faturas eram sempre materiais de grandes dimensões mas nunca foi contratado qualquer transporte. Quando foi ouvido, o empresário decidiu permanecer em silêncio mas as provas documentais não deixaram dúvidas aos juízes, que consideraram que Carlos Pinto “agiu com um plano, lesando o interesse fiscal do Estado”.
josé maria
5 h
A romena acabou por conseguir escapar, agarrou na arma e fogiu

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João Adder
6 h
Um seguro de € 1.500??????
Dr. FeelgoodJoão Adder
6 h
Pois......
Deve ser por cada mama e mesmo assim....
Carlos Castro
7 h
Resumo: milionário de Viseu enriquece a arrendar apartamentos e a emitir facturas falsas, casa com uma modelo milionária loira romena, instala-se no condomínio de luxo S. Félix da Marinha onde se torna pobre, viaja de BMW  para Vigo onde sofre um enfarte ao tentar matar a ptópria mulher loira e milionária num hotel a troco de 1.500, € do seguro, os dois vão para o hospital. Ele segue para a prisão. Ela segue para o condomínio de luxo S. Félix da Marinha.Aviso à navegação: milionários obscuros em baixo de forma matam jovens milionárias loiras em boa forma para receber seguros. Milionários menos obscuros podem até matar velhas milionárias. Eu por mim não quero nada com milionários. Gente torpe. 
Carlitos Sousa
8 h
Estava visto que era uma camioneta com muita areia para Carlos Pinto. Só tinha que se dar mal ... 
Dr. FeelgoodCarlitos Sousa
8 h
Os camelos normalmente nunca se queixam da areia.
Dr. Feelgood
8 h
Parei ao ler um seguro de vida de 1.500 € e já enjoado com a treta da romana romena.....................boa comó milho mas mal empregada nas manápulas de coiros do Nuorte, tal como a Nándinha BotaGostoso a ser alambida por um velho careca e nada mais.
Ora se viessem para a Capital do Império, não seria melhor ?

Mi liguem, vá !
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