terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Que faz o primeiro secretário do partido Frelimo na cidade de Maputo, Francisco Mabjaia, numa visita do PR, Filipe Nyusi?

Não quero desvirtuar a propaganda de ninguém, mas, enquanto cidadão e “patrão”, quero apenas saber: 1. Que faz o primeiro secretário do partido Frelimo na cidade de Maputo, Francisco Mabjaia, numa visita do PR, Filipe Nyusi? 2. Será o partido no poder, outra vez (tal como sucedia nos termos da Constituição de 1975), parte das estruturas do Estado? 3. Não é, insisto, por acaso que a Constituição da República proíbe o PR de exercer funções privadas, como presidir a um partido político, que é uma pessoa colectiva de direito privado...
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Gilder Anibal O game esta agressivo. Oremos irmaos.
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Zacarias Tsambe Uma possível preparação da imagem aos olhos de potenciais eleitores das autarquias. É preciso que o “povo sofredor” veja muitas vezes, a cara de quem está aí para lhe “ajudar” para que saiba retribuir.
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Juma Aiuba Estamos juntos e misturados.
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Rildo Rafael Este nosso modelo em que o PR é ao mesmo tempo presidente do partido é problemático! O problema é que não se consegue separar águas! Totalmente de acordo Ericino de Salema! O ideal seria ter um PR que não exerce funções partidárias, ao menos daria a sensação de distância na proximidade! O Francisco Mabjaia é o homem do tractor para o PR! Hehehe! Há vezes em que o próprio partido deve reflectir sobre impacto de uma determinada acção! Não basta a presença do Simango! Juma Aiuba o Mabjaia foi-se entregar? Hehehe! Talvez esteja na comitiva como cidadão engajado com o assunto da lixeira ou ainda como presidente da F- M. B. que ainda não realizou eleições!
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Antonio Zefanias E ainda ofusca o MITADER. Não é o mesmo que até agora ocupa as funções da FMB?
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Bertold Alberto Chapila Claro que ele ocupa. 
Algum impedimento legal? Caso sim, apresente.
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Cremildo Maculuve Há algo que o impeça, entanto que cidadão de presenciar a visita do PR? Penso que, se não foi à convite do Estado, nao foi apresentado publicamente como parte da comitiva e não foi custeada a sua ida, nada o impede.
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Khensani Duducho Sika Eu só estou esperando para acompanhar às suas opiniões hoje na STV
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Alex Paulo Dos Anjos Hum irmão da BOA CRITICA, nem tudo é negativo, é mais do que praticável e aceitável o acompanhamento do 1ö Secretário às visitas do Presidente do seu Partido enquanto Presidente da República pois é dessa e outras formas semilares que o Partido tira ilações e notas sobre a governação e outros entendimentos de como vai a ação do Chefe de Estado, convista a corrigir possiveis erros. CAPITCHÉ?
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Estevão Waka Mabjaia Há de haver resposta às suas questões, ilustre Salema. Por mais estapafúrdias que sejam. A mim preocupa-me igualmente, e por isso aproveito e ajunto às suas questões, qual é a solução para a existência e funcionamento da lixeira? Das recomendações que o PR deixou lá - conforme página do próprio nesta rede - não há nem uma palavra em relação à “lixeira”.
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Gabriel Muthisse Ericino de Salema, um Primeiro Secretário de Círculo, de Zona, de Distrito ou de Provincia, não é cidadão? Não vejo impedimento legal ou ético para a presença desse indivíduo aí. Ademais, Mabjaia é um profissional do Meio Ambiente. Foi nessa área que ele cresceu como técnico e como dirigente. Não sei se ele é ainda, funcionário público... Pode até dar-se o caso de ele estar aí como especialista da área (que é). Ou como consultor. Enfim, não vejo nada que obste à presença desse indivíduo, até como mero circunstante. A pessoa não perde direitos de cidadania pelos cargos partidários que ocupa
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Tuno Sofrinho Porque voce nao estava????
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Ericino de Salema Amigos Cremildo e Gabriel, muita sorte tem o cidadão F. Mabjaia: no meio de pouco mais de 25 milhões de pessoas [tirando, do universo da população moçambicana, os membros da Frelimo, que, segundo Paunde (2013/2014), são quatro milhões] ele consegue ser o “eleito”. E, é bom que se frise, por muitas vezes, não sendo esta a primeira...
Estamos juntos!!!
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Cremildo Maculuve Com todos os subjectivismos de parte e até pelas razões apontadas por Gabriel Muthisse, continua a achar que desta vez não há "pano para manga".
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Ericino de Salema Cremildo Maculuve, talvez eu não saiba o que é isso de “subjectivismos”. Limitei-me a factos, com consubstanciação constitucional. Abraço
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Cremildo Maculuve Não vejo consubstanciação constitucional alguma, no caso de Mabjaia. Vejo especulação ( assumes que ele esteja aí na qualidade de primeiro secretário), ignorando o direito dele como cidadão e indivíduo que lida (va) com questões ambientais, de querer se inteirar da situação. Igual a ele há muitos outros cidadãos ali. É óbvio que as relações interpessoais de uns mais próxima que de outros, os leve a estar mais próximo ou distante do PR. Abraço
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Ericino de Salema Bem, tens o direito de não “ver”, Cremildo. Abraço
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Sonia Mboa Mboa Kkkkkk. Ele tem sorte mesmo
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Uric Raúl Mandiquisse Sempre digo que o Ericino devia blogueiro de entretenimento, tem tendências mas, como entende das leis o política junta o dom e a ciência e sai isso, reparar para assuntos medíocres e tentar transformá-lo em pontos de vista científicos, recomendo, leia mais Egídio, leia também Macuane, enfim, sempre comento nas publicações do género. Garantindo pão
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Olegário Samuel Muando É o que o mais velho de Gorongosa critica. A confusão partido/governo... Esta é mais uma sutuação flagrante, entre outras em que o Círculo local funciona no mesmo edfício com a célula do partido.
Assim vai a política em Moz.
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Wa Pessoa Não vejo nenhuma camiseta do Partido FRELIMO nesta visita, apenas vejo pessoas, dirigentes governamentais. Logo não sei onde há problemas na presença do cidadão Madjaia
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Tuno Sofrinho Ignorancia por falta de olhos
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Gabriel Muthisse Falar de problema constitucional na presença do Mabjaia ou do Yaqub Sibindy num sítio onde está o Presidente da República é um evidente exagero. Não vejo onde a Constituição, ou as leis, ou mesmo regras éticas, proíbem a presença de dirigentes partidários onde esteja o PR.

Isso sem tomar em consideração que, no nosso figurino eleitoral, os PR são propostos e suportados por Partidos políticos. Julgo que Ericino de Salema sabe que são os Partidos (ou grupos de cidadãos) que recolhem assinaturas. São Partidos que enquadram as campanhas dos presidenciáveis. São Partidos que sustentam os executivos dirigidos por esses PR. Não consigo ver onde a Constituição previne a presença de dirigentes partidários em locais onde esteja o PR.

Em países onde a democracia está mais consolidada, não é tabu nenhum dizer que Trump é apoiado pelo Partido Republicano. Ou que Obama era apoiada pelo Partido Democrata. Ou que Mário Soares era suportado pelo Partido Socialista...

Onde está o Problema de dizer que Dlhakama é apoiado pela Ranamo? E se a Renamo apoia, porque tem de se o esconder quando o putativo PR Dlakama dirige um acto público? Porque o MDM tem de se esconder quando o Presidente do Município da Beira, Davis Simango, dirige um acto público, se toda a gente sabe que ele é apoiado por esse Partido? Já agora, porque a FRELIMO e seus dirigentes têm de se ocultar quando o Presidente orienta actos públicos?
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Ericino de Salema Prezado, sabe muito bem do apartidarismo, pelo menos em teoria, do Estado, não? Entenderá, pois, que isso significa não “meter” negócios públicos e partidários no mesmo “saco”, não? 
A questão não é apoiar ou não apoiar. O ponto é este: uma vez eleito, é-se PR de todos, inclusive do líder da oposição. Este é o ponto!!!
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Gabriel Muthisse Presidente de todos, incluindo dos que se assumem da FRELIMO...
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Uric Raúl Mandiquisse Sempre digo que o Ericino devia blogueiro de entretenimento, tem tendências mas, como entende das leis o política junta o dom e a ciência e sai isso, reparar para assuntos medíocres e tentar transformá-lo em pontos de vista científicos, recomendo, leia mais Egídio, leia também Macuane, enfim, sempre comento nas publicações do género. Garantindo pão
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Inacio F. Menete O partido orienta o governo. O Cda 1o Sec foi acompanhar in loco o cenario e nao ha nenhuma cotradicao nisso
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Ericino de Salema Sem comentários.
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José Luis Ernesto Fole Foste infeliz meu brother. Quando crítica barata e negativista nos cega os olhos, perdemos o foco e a razoabilidade. Apresente aqui e a luz do directo de moçambicano disposições que obstem a presença do primeiro Secretário da FRELIMO naquele lugar.
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Ericino de Salema Caro Fole, fico feliz por ter sido, para ti, infeliz. E sabes porquê isso me põe feliz. 
Se expor a irrazoabilidade de se meter o Estado e os partidos em mesmo “saco” é ser infeliz, quero sê-lo sempre. Me recordo, já agora, de um compatriota que comentou a existência de células da Frelimo nos ministérios nos seguintes termos: “Se os outros não têm capacidade de mobilização, essa não é nossa culpa”...
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Obus Neuara Este comentário é vergonhoso. Antes de leis, existe algo chamado ética. 
É muita desonestidade e falta de vergonha, pensar que um eu ou outro cidadão pacato qualquer, seria permitido estar naquela posição.
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Micayl Meque Mupepo Se calhar ta la em representação a enviro service onde ele é o nr 1 e que participou na recolha e acumulação do lixo
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Mandzamako Lopes Aqui só vejo resíduos sólidos!
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Gabriel Muthisse E há uma coisa que alguns esquecem. PR, para além de Chefe de Estado (portanto, suprapartidário) é, também, Chefe de Governo. E, no geral, não há governos apartidários. Há actos do PR que são, eminentemente, próprio de Chefe de Estado. Outros, claramente, são de Chefe de Governo.

Julgo que Ericino de Salema sabe disso
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Ericino de Salema Isso, prezado Gabriel Muthisse, está bem claro, não é o meu ponto nada tem que ver com a promiscuidade, à luz do dia, entre o “público”/“estadual” e o partidário!!!
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Wa Pessoa Da forma como está sendo levantado este assunto parece algo pessoal com Madjaia, não é a primeira, segunda nem terceira vez que algum dirigente do Partido FRELIMO vai nas visitas do PR. Acho, na minha modéstia opinião, caso haja irregularidade não seja particularizado.
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Antonio A. S. Kawaria É tudo frelimizado. Apenas uma prova inequívoca.
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Rafael Dizem que ia falar da necessidade daquele tractor...
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Bibi Aissa É apoditica a questão em causa , não nos atirem areia aos olhos. Estamos a portas das eleições, é uma visita ou inspecção do PR quem deve acompanhar são membros do governo e jornalistas à cobrir. Se houver lugar para extras que informem aos membros de todos os partidos existentes para o fazerem junto do presidente
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Amosse Macamo Nada impedia o Presidente da Renamo de estar presente e nem do Mdm aliás só vivenciando por perto os problemas do povo podem muito bem os dar cobro. Não há nada de errado aqui meu caro. (E não se trata de uma situação do gozo de qualquer privilégio, direito, dever ...senão o dever moral de estar perto de quem precisa.
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Ericino de Salema Prontos. Reitero: em 25 milhões de moçambicanos, tirando os quatro milhões de membros da Frelimo (Paunde, 2012/2013), o escolhido é o camarada F. Mabjaia. Varias vezes...Abraço
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Amosse Macamo Não está “ai” a separação que se pretende amigo. O Mabjaia podia até não ter ido mas condicionar as decisões por exemplo da edilidade ...sem nunca dar nas vistas. Percebes o meu ponto mano Salema?
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Magacebe Majacunene Nos,que aqui comentamos,os que foram ao local,nao devolverao a VIDA aos que pereceram.PIOR se nao conseguirmos evitar tragedia igual no mesmo local.
DAR VALOR A VIDA.
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Antonio Cumbane Cumbane Em Hulene houve uma tragedia Ericino...o verdadeiro sentido de visita de Estado vem apenas porque o Chefe do Estado foi la...Aquela nao foi uma daquelas visitas que nos tem habituado...tem o lado humano...dai que qualquer politico poderia ter estado com Nyusi naquele dia
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Fernando Samo Eu acho que qualquer partido tem a parte social, imaginemos que o primeiro da cidade Maputo aparecesse num falecimento em que o Chefe de Estado participa, qual seria comentario. 2 e se estivesse aparecido o Djakama ao lado do Chefe de estado nessa visita ou seu reprsentante qual seria o comentario. Yeee!!!.....
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Nhecuta Phambany Khossa Para além de figuras públicas na foto, vejo mais cidadãos. Alguém sabe de que partido são? Que tal se algum deles for da Renamo? Há outras fotos sobre a visita do PR a Lixeira de Hulene, onde se vêm centenas de cidadãos, provavelmente alguns deles podem ser do MDM ou da Renamo. Portanto, não vejo nenhum problema com a presença do cidadão Francisco Mabjaia, por sinal ambientalista e ex governate no sector do ambiente, na visita do PR à Lixeira de Hulene.
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Fernando Samo Cincordo Nhecuta.
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Fernando Samo Dizia concordo
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Zulficar Mahomed Artigo 137 nr 3 "A lei define outras incompatibilidades, incluindo entre cargos públicos e funções privadas"
A violação da Constituição vem do topo.
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Luís Loforte A pergunta maior para mim, seria: por que carga de água o Presidente e a comitiva não se fizeram ao local de mascaras?
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22h
A constatação é do MARP, que está a fazer o relevante seguimento, conforme o atestam as passagens aqui partilhadas e destacadas. A separação das esferas entre o estadual e o político é “meio caminho” para a paz, ainda que os meus amigos e compatriotas Gabriel MuthisseCremildo MaculuveInacio F. Menete e José Luis Ernesto Fole pensem diferente...
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Gabriel Muthisse Caro Ericino de Salema, como disse num comentário num outro sítio, o PR, para além de Chefe de Estado, é também Chefe do Executivo. Se podemos assumir a sua função de Chefe de Estado como suprapartidária, julgo que o seu exercício como Chefe de Governo não pode ser encarado do mesmo modo.

Quando o PR dirige actos de Estado, talvez os Partidos políticos, da situação e da oposição, tenham de manter uma postura discreta (embora não se escondam). É o exemplo dos actos na Praça dos Heróis em cerimônias de Estado, que ele dirige. Espera-se lá, em posição digna, a presença de dirigentes da FRELIMO, da Renamo, do MDM, do Pimo... É, também, o caso em que apresenta o Estado da Nação, na AR. Ele apresenta-se, nesse acto, como Chefe de Estado. Aqui também espera-se a presença do líder da oposição, do dirigente do Partido no poder e de todos os Partidos que queiram estar presentes.

Como vês, caro Salema, num país democrático, os líderes dos Partidos (incluindo os da situação) não se escondem dos locais onde esteja o CHEFE DE ESTADO. Dignificam o acto com a sua presença.

Já actos que o PR dirige como Chefe de Governo é forçado querer prevenir a presença do(s) Partido(s) que apoia(m) o Governo. Os governos, em princípio, não são apartidários. Nestes actos, a presença dos líderes do(s) Partido(s) que sustenta(m) o Governo não pode ser proibida por lei nenhuma. Muito menos pela Constituição.

Não existe nenhum país do mundo que proceda desse modo. Mesmo que tentasses, não encontrarias exemplos que apoiassem a tua tese.
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Ericino de Salema Boa semana, meu mano. Forte abraço.
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Gabriel Muthisse Devo chamar a tua atenção para a diferença de situações entre um PR de Portugal, por exemplo, e o nosso. O PR de Portugal não é chefe de Governo.

O nosso é mais similar ao PR dos Estados Unidos que é, simultaneamente, Chefe de Estado e Chefe do Executivo.
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Ericino de Salema Reitero, meu mano, que disso pelo menos estou bem informado, mas não é o meu ponto. Forte abraço e boa semana.
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Cremildo Maculuve O facto de o cidadão Mabjaia ser primeiro Secretário de um partido não lhe retira o direito de exercer a sua cidadania que inclui presenciar actos públicos do PR. Este é o ponto.
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Ericino de Salema O próprio governo, segundo o MARP, diz estar a cuidar da “separação das águas”. Mas, como já disse, tens o direito de não “ver” problema...
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Gabriel Muthisse Supondo que o Governo possa ter dito que ia impedir a presença de dirigentes da FRELIMO em locais onde esteja o Chefe de Governo que, por acaso, é o PR, isso estaria certo? Seria legal? Conformar-se-ia com a Constituição? Só porque foi o Governo que o disse?

Em que outro país democrático se faz isso?
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Ericino de Salema Já me acho exaurido, Ilustre. Não tenho mais nada a acrescentar: subscrevo as constatações do MARP e apoio todas as ações do governo do meu país no sentido de se apartar do a propósito constatado pelo MARP. Abraço
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Cremildo Maculuve Se queremos ser um Estado de direito democrático, de facto, é preciso muito cuidado na interpretação destas recomendações de organismos como o MARP, sob pena de, ao seguirmos cegamente sem as devidas contextualizacoes, coartarmos o direito do exercicio de algumas liberdades, o que seria uma violação da legislação que concede esses direitos aos cidadãos.
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Gabriel Muthisse Ericino de Salema está a ficar parecido a algumas pessoas célebres aqui no facebook. Quando é contrariado foge e fala, grandiloquentemente de "ações do governo do meu país...". Esse Governo, Salema, é também do meu país. E pode ser até que seja o Governo de que fui parte. Portanto, amigo, o tal governo é do país de que ambos somos parte.

A discussão aqui não é se o Governo é do "seu país". A questão é se qualquer governo pode impedir a presença de um dirigente partidário de um local onde esteja o PR. Sob que lei? Sob que disposição internacional? Em que outra parte do mundo se faz isso?
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Ericino de Salema Gabriel Muthisse, sabes que nunca fujo das discussões. Nunca. Mas também não sou de andar às voltas. Não te conhecia legalista; a ética, política ou não, não deve ser dispensada numa discussão destas. Mas, se a referência a um comando legal te faz diferença, veja, por exemplo, o artigo 35 da Constituição. Abraço
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Ericino de Salema Veja o que co-autorei, em 2014, sobre algo que se enquadra nessa infeliz confusão nas esferas: http://www.cip.org.mz/cipdoc%5C295_CIP%20Newsletter%20n...
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Gabriel Muthisse "Todos os cidadãos são iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão
sujeitos aos mesmos deveres, independentemente da cor, raça, sexo, origem
étnica, lugar de nascimento, religião, grau de instrução, posição social, estado

civil dos pais, profissão ou opção política."

Este artigo, Salema? É o tal que impede a presença de membros ou dirigentes partidários (ou da FRELIMO) de locais onde esteja o PR?
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Ericino de Salema Gabriel Muthisse, sim. Isto explana melhor a separação das esferas que se pretende num Estado de Direito Democrático:http://www.cip.org.mz/cipdoc%5C295_CIP%20Newsletter%20n...
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Ericino de Salema Cremildo Maculuve, chamo a tua atenção ao seguinte: quem autorou o capítulo do relatório do MARP sobre o que aqui partilhei é o CEEI (Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais), do ISRI, tendo o relatório sido subscrito pelo Governo de Moçambique. Abraço
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Gabriel Muthisse Se é neste artigo que se apoia para discriminar cidadãos moçambicanos, em razão da sua militância política, de se fazerem presentes em locais onde esteja o Chefe de Governo, que por acaso é PR, só podemos concordar em discordar. Não vejo nada aqui que impeça a sua presença nesses actos. Pelo contrário, são protegidos, pois esse artigo diz que todos gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres, independentemente... da opção politica.
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Cremildo Maculuve Ericino de Salema a despeito do que dizes, e sem disprimor pelas conclusões de instituições de reconhecido mérito, continuo a dizer que, enquanto não me for mostrado algum dispositivo legal que o impeça, Mabjaia tem todo o direito, sem ferir alguma lei, de estar ali ou noutro acto públicco do PR. Porquê que ele deve ser menos cidadão que outro qualquer? Por estar a gozar dos seus direitos de crença política? Não quero discutir o lado moral porque altamente subjectivo.
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Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde Pelo menos hoje o Gabriel Muthisse esteve na razao. Nao vejo impedimento legal de um politico independentemente onde esteja filiado de participar num acto do estado. Antes de se-lo, é moçambicano igual a outro cidadao qualquer.
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José Luis Ernesto Fole Pensei que haveria de trazer em sede do Debate disposições legais que impedissem a Presença do Primeiro Secretário da FRELIMO junto do Presidente da República e Presidente da FRELIMO naquele lugar.
Os relatórios do MARP são bastante tendenciosos, atropelam os limites da imparcialidade. Seria de facto um instrumento valioso se fosse isentos, e respondesse verdadeiramente aos objectivos aqui foi instituído.
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Elisio Macamo também, sinceramente, não vejo porque um dirigente do partido que governa não possa estar presente. De ele estiver lá com fundos do estado, é diferente.
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Ericino de Salema Prezado Prof. Elisio, o problema, antes de tudo, é do próprio PR, que está em funções, suportadas por todos os contribuintes, tendo ele dever de se abster de patrocinar o seu partido (ainda que seja, entenda-se, pela mera exposição de um dirigente daquele). A lei de probidade pública o aborda, como proibição, mas, particularmente, sendo dos que acham que a ética não deve ser vista como algo que se passa esgota, necessariamente, numa lei, até poderia não estar, mas continuar problemático.
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Gabriel Muthisse Já te dissemos, Ericino de Salema, que o PR no contexto moçambicano é, também, Chefe de Governo. E governos não são suprapartidários. Os líderes dos Partidos que suportam o Governo podem assistir a actos dirigidos pelo Chefe de Governo. Desde que o façam com recursos próprios ou dos seus Partidos. É assim que se faz em todos os países democráticos. Ademais, pedimos-te que nos indicasses um único país onde o líder do Partido da situação é proibido de estar presente onde está o Chefe de Governo. Até agora não fizeste isso. Nem indicaste o artigo da Constituição que impeça isso. Nem uma lei ordinária. Nem disposições internacionais. Nem regras éticas.

E mais. Nem em actos de Estado, dirigidos pelo PR na sua qualidade de Chefe de Estado, não estão os líderes partidários impedidos de comparecer. Não há exemplo de algum país no mundo onde isso aconteça. Quando o PR recebe seus homólogos em visitas de Estado, líderes partidários podem estar presentes. Em outros actos de Estado também.

A sua colocação de hoje não encontra cobertura nem na Constituição, nem nas leis ordinárias, nem em disposições internacionais, nem em regras éticas. Se achares que estou enganado, indique essas disposições
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Elisio Macamo se houver algum dispositivo legal que proíba que um chefe de estado e governo se faça acompanhar por quadros do seu partido, esse dispositivo tem que mudar porque vai contra a natureza do nosso sistema politico representativo. só falta dizer que ele não pode nomear nenhum membro do partido ministro porque estaria a favorecer o seu partido...
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Gabriel Muthisse Daqui a pouco Ericino de Salema vai dizer isso, Elisio Macamo...
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Gabriel Muthisse E mais, qualquer servidor público, de qualquer país do mundo, é pago pelos impostos de todos os seus cidadãos. Mas sabemos que Zapatero, António Costa, Ângela Markel... todos eles chefes de governo, interagem com as lideranças dos seus Partidos. E estes não estão impedidos de se fazerem presentes em actos dirigidos por aqueles governantes.

Porque Moçambique tem de inventar a roda da democracia?
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Imtiaz Vala Os Relatórios do MARP sao auxiliares a qualquer Governo!Moçambique faz parte dos poucos países africanos que aderiram aos pressupostos desta iniciativa,parabéns!Persiste em África uma longa Estrada a percorrer-se em matérias do modelo democrático eurocentrista/Ocidental!As Democracias africanas devem estruturar seus modelos,dinâmicas internas tal como a Ásia,Médio-Oriente esta edificando seus caminhos Democráticos e de Organização Politica das suas Sociedades!Democracia nao resume-se aos Modelos Eurocentristas/Ocidentalização somente!Bom debate por explorar outras nuances possíveis,inesgotável este Tema.
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Inacio F. Menete Alias, o Ericino de Salema também devia saber que o partido presta contas aos seus militantes.
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