quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Ex- Directora do BPC suspeita de apagar provas comprometedoras




Lisboa – O aparecimento da antiga diretora do Banco de Poupança e Credito (BPC) para a região norte, Ilda Maria Elias Silva “Boneca”, no balcão central deste banco em Malanje deu azo a suspeitas de que a sua presença foi premeditada proceder a “queima de arquivos” que a comprometem no processo crime 167/17-C a que esta a ser julgada.
Fonte: Club-k.net
As suspeitas de eventual “queima de arquivos”, são baseadas pelo facto de a mesma ter la estado, em dias consecutivos, durante esta semana transportada na sua viatura matricula LD-85-24-GA. A primeira vez que deslocou-se, foi vista no gabinete do actual director da região norte Serafim Neves Caxuxo assinando documentos que no ver dos observadores “podem ser papeis que a comprometem”.

Ilda Maria Elias Silva “Boneca”, esta a ser jugada pelo Tribunal Provincial de Malanje no processo 167/17-C na qual recaem contra si acusações de peculato por ter supostamente comandando um esquema esquema de concessão de créditos a empresas na qual ela tinha interesses, e a outras, de conhecidos em troca de comissão, quando exercia o cargo de directora do BPC para região norte.

Nas audiências em Tribunal, tem havido interrogações sobre documentação que ela teria assinado para autorizar créditos as empresas ligadas a sua pessoa, razão pela qual, desde que apareceu a visitar o seu antigo local de trabalho (balcão central do BPC em Malanje), tem suscitado interrogações.

Na terça-feira desta semana, segundo uma fonte “A Doutora Boneca passou o dia todo no balcão central e mandou os técnicos localizarem documentos arquivados de levantamentos para a dona Antónia (uma testa de ferro sua) assinar e dar sumiço dos movimentos do dia do lançamento do crédito da empresa Afisa ficou fechada ao gabinete da dona Efigênia Assunção a gerente do balcão central”.

De acordo com as mesmas fontes, o aparecimento da antiga directora no balcão central do BPC, revela quebra com as regras internas de uma instituição financeira, uma vez que ela já não faz parte do banco e por sua vez não pode ter acesso a áreas restritas destinadas aos trabalhadores efectivos.
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Ex-Directora do BPC ouvida por crime de peculato



Lisboa – A antiga diretora do Banco de Poupança e Credito (BPC) para a  região norte,  Ilda Maria Elias Silva “Boneca”, começou  a ser ouvida  esta quarta-feira (25) pela Procuradoria junto ao Tribunal Provincial de Malanje a margem do processo crime 167/17-C na qual pesam acusações de práticas de peculato no exercício das suas funções bancarias.
 
Fonte: Club-k.net
 
Caso reaberto depois de terem subornado um  Procurador 
 
O processo que está a ser instruído   pela procuradora Lina Bernarda Ventura Kayolas, veem desde 2012, quando   Ilda Maria Elias Silva desentendeu-se com uma gerente do balcão Central de Malange, Brite  de Fatima Pereira Antunes Sherman, 33 anos,  acusando-a de efectuar lançamento de créditos sem a sua autorização.  Ambas eram muito ligadas numa relação ao estilo de mãe e filha e tidas como próximas ao antigo PCA, Antônio da Paixão Junior. 
 
 
Ao ser inicialmente ouvida   pela Procuradoria em Malanje, Brite Sheiman negou as acusações explicando que não fazia nada sozinha sem a orientação superior da  sua ex-directora Ilda Silva “Boneca”.  Brite Sheiman explicou também como funcionava a rede de concessão de créditos liderada pela  então  diretora  regional  tendo citado uma empresa beneficiaria pertencente a um  suposto empresário e amigo    identificado por “Matos”,  também arrolado no processo como declarante. 
 
 
Foi ainda   explicado   a ocorrência de um esquema em que  algumas empreendedoras (do ramo do negócio de peixe) abriam  contas empresas, para beneficiar de créditos  e colocavam a antiga  diretora “Boneca” como sócia do negócio. 
 
 
Diante das graves revelações de “Brite”, foi despachado de Luanda  para   Malange uma delegação de instrutores da DNEAP – Direção Nacional Investigação e Ação Penal para analisar a possibilidade da detenção da  então diretora da região norte, tendo o caso ficado “abafado”.  
 
 
Em Malanje, segundo apurou o Club-k, surgiram  insinuações de que Ilda Maria Elias Silva ficou impune no seguimento de um acto de suborno aos magistrados idos de Luanda. Um dos quais, ficou com a fama  de ter construído um estabelecimento privado  de ensino nos arredores do Zango,  em Luanda com a “oferta”  de que foi brindado para abafar este processo.  
 
 
Em Janeiro deste ano, ,  Ilda Maria Elias Silva “Boneca” foi afastada do seu último cargo que foi de diretora da região centro/sul e substituída por João da Costa Ferreira. 
 
 
Logo a seguir, o caso foi reaberto, a pretexto de   que não beneficiou da lei da amnistia aprovada pelo então Presidente José  Eduardo dos Santos  por o crime ser correspondente a uma pena superior a 12 anos de prisão.  As partes começaram a ser ouvidas desde o passado dia 20 de Setembro.
 
 
Ao mesmo tempo uma gestora da região norte baseada na  província do Uíge esta também a ser ouvido pelas mesmas praticas, uma gestora do BPC  Lucrécia Assunção que invoca a mesma retorica de que nada fazia sem a orientação da sua superior hierárquica.  Está tem estado a colaborar com a justiça admitindo os seus erros.
 
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Exonerada diretora do BPC da região Sul

Exonerada diretora do BPC da região Sul

Lisboa –  A administração do Banco de Poupança e Credito (BPC),   procedeu a movimentação de pessoal dando fim de comissões de serviços com realce para a exoneração de Ilda Maria Elias Silva “Boneca” (na foto) do cargo de diretora da direção região centro/sul.
 
Fonte: Club-k.net
 
A referida funcionaria que também já exerceu no passado as funções de diretora regional norte, ficou conhecida por “senhora 30%”, em função de um alegado arrecadamento  de comissões cobradas no acto de concessão de créditos Bancário. Ela foi substituída no cargo por João da Costa Ferreira. 
 
 
Foi também exonerado Zuzi Miguel José, chefe de gestão de recursos humanos; Victor Mendonca de Carvalho, chefe de departamento operacional da Agencia Central de Luanda  e Regina Cirilo Cabral Cançado Semedo, do cargo de  gerente do Centro Muata Premier.
 
 
Num outro despacho assinado pelo Presidente da Comissão Executiva, Zinha Baptista Manuel  foram nomeado Carlos Manuel Joao Garcia para o cargo de Chefe do departamento de Analise da direção de particulares. 
 
 
Foram ainda nomeados a nível do Centro Muata Premier,  Regina Cirilo Cabral Cançado Semedo para chefe de Departamento e Natalia Jesuina Marcelina como subgerente. 
 
 
As referidas movimentações são referenciadas como parte do processo de restruturação e dinamização dos serviços do banco e justificadas pela  necessidade de continuar a melhorar os níveis de qualidade da prestação de serviços da instituição, com o objetivo de maximizar a eficiência e a eficácia das ações de gestão e controlo.


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