30 de Janeiro 15h45 - 13 Visitas
O vice-Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, defendeu hoje que quem tenha agido de forma corrupta deve ser castigado, independentemente da sua identidade, numa alusão à situação em que se encontra o chefe de Estado sul-africano, Jacob Zuma, escreve o Notícias ao Minuto.
Cyril Ramaphosa fez a declaração no dia em que Zuma regressou de Adis Abeba (Etiópia), onde participou na cimeira da União Africana (UA) e onde também fez uma intervenção em que abordou o tema da corrupção em África.
Na ocasião, Zuma admitiu a existência de corrupção em África, mas considerou que, por vezes, as notícias são "muito exageradas", salientando ainda que são entidades de fora do continente que a encorajam para benefício próprio.
Se Zuma optar por fazer a intervenção, alertaram vários membros do partido, vai haver protestos nas ruas e dentro do próprio Parlamento.
Na 54.ª conferência nacional do ANC, a 14 de Dezembro último, Ramaphosa foi eleito líder do partido, derrotando Nkosazana Dlamini-Zuma, antiga líder da União Africana (UA) e ex-mulher de Zuma.
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