segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Autor confesso da morte de Diana Quer não vai prestar declarações em tribunal


Mais de um ano depois do desaparecimento da jovem, na Galiza, "El Chicle" confessou o homicídio. Agora, o homem, de 36 anos, decidiu refugiar-se no direito de não prestar declarações em tribunal.
A notícia está a ser avançada pelos media espanhóis: depois de ter sido detido por tentativa de roubo e rapto de uma jovem, na passada segunda-feira em Boiro, na Galiza; de ter confessado o homicídio de Diana Quer, de apenas 18 anos, em agosto de 2016; e de ter conduzido as autoridades ao local onde tinha escondido o corpo, José Enrique Abuín Gey, decidiu refugiar-se no direito de não prestar declarações em tribunal.
“El Chicle”, como é conhecido, tinha sido um dos principais suspeitos do desaparecimento da jovem madrilena da localidade de A Pobra do Caramiñal, na Galiza, na madrugada do passado dia 22 de agosto de 2016. Mas só agora, depois de ter tentado, juntamente com a mulher, Rosario R., assaltar e raptar outra rapariga, na mesma região, e de ter sido detido, confessou o crime.
Com 36 anos e um historial de tráfico de drogas e agressão sexual, “El Chicle” terá sido traído pela mulher durante a tarde deste sábado: Rosario mudou o depoimento que inicialmente tinha prestado às autoridades e disse que afinal não tinha estado com o marido na fatídica noite do desaparecimento de Diana Quer.
Foi o princípio do fim: pressionado, “El Chicle” disse ter atropelado acidentalmente a jovem e escondido o corpo, com medo. Passadas algumas horas, pressionado ainda mais, o homem confessou finalmente: depois de a encontrar sozinha na rua, tinha tentado violá-la e acabara por estrangulá-la até à morte, escondendo o corpo num armazém abandonado na freguesia de Asados, no município de Rianxo, onde vive.
Quando chegou ao tribunal esta manhã, cerca das 8h50 (menos uma hora em Portugal, José Enrique Abuín Gey foi recebido com insultos, por um grupo de jovens que regressava da festa de passagem de ano, relatou o El País.
Juan Carlos Quer, o pai de Diana, falou aos jornais para pedir justiça para o assassino da filha: “Que este senhor responda pelo delito da morte de uma pessoa que estava na flor da vida”.
O caso, que tinha sido encerrado em abril, por falta de provas, deverá ser oficialmente reaberto esta terça-feira, diz também o El País.
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