Escrito por Emildo Sambo em 07 Dezembro 2017 |
O maior partido da oposição em Moçambique, a Renamo, formalizou, na quarta-feira (06), na Comissão Nacional de Eleições (CNE), em Maputo, a candidatura de Paulo Vahanle, para a eleição intercalar de 24 de Janeiro de 2018, na terceira cidade mais importante do país, Nampula. E diz que está convicta na vitória sobre os seus adversários directos, nomeadamente a Frelimo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
O escrutínio visa escolher o edil substituto de Mahamudo Amurane, morto a tiros na noite de 04 de Outubro último, no seu domicílio, por pessoas até aqui desconhecidas.
Ao contrário das 2.555 assinaturas de apoiantes exigidas pro lei, a Renamo entregou 4.009, das milhares que teve, segundo o mandatário do partido, André Magibire.
O político e também deputado da Assembleia da República (PR) disse a jornalistas que a urbe de Nampula, neste momento dirigida interinamente por Américo Iemenle, presidente da Assembleia Municipal e membro do MDM, estará nas mãos da “Perdiz”. Em 2013, a Renamo boicotou as quartas eleições autárquicas exigindo a revisão da lei eleitoral.
“Estamos preparados para as eleições e garantimos que Nampula” estará nas mãos da Renamo”, disse Magibire e considerou que desde 1994 que a Renamo não perde as eleições e não está no poder alegadamente porque há roubos de votos. Ele não precisou quem será o suposto ladrão de votos e que impede a sua formação política de governar.
Todavia, sabe-se que a “Pardiz” sempre acusou a Frelimo de ser o responsável pelo insucesso do partido liderado por Afonso Dlhakama.
O MDM, que também vai concorrer pela sua manutenção realiza, de 05 a 08 de Dezembro em curso, o seu II Congresso. As candidaturas decorrem desde 23 de Novembro passado e terminam a 07 de Dezembro corrente.
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