Blogger e activista dos direitos humanos foi 
condenado por subversão. Pena de oito anos levou embaixada alemã na 
China a reagir. Num outro processo, um advogado acabou por evitar uma 
pena ao admitir que tinha cometido um crime.
                
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                        O blogger e activista dos direitos humanos 
chinês Wu Gan foi condenado esta terça-feira a oito anos de prisão por 
subversão. De acordo com o seu advogado, em declarações à agência 
Reuters, Gan vai recorrer da decisão do tribunal Tianjin.
Wu denunciou, de forma regular, através do seu blogue ou em protestos de rua casos de abusos governamentais. Foi detido em Maio de 2015 e acusado de subversão, recusando assumir-se como culpado. Segundo o tribunal, o activista usa a arte para insultar pessoas, criar distúrbios e passar informação falsa.
A sentença de oito anos é uma das mais pesadas a ser aplicada desde que Pequim deu início, nos últimos dois anos, a uma política de repressão contra o activismo político. A embaixada alemã na China reagiu, dizendo estar desapontada.
                    
                    
                        
                    
A Reuters dá ainda conta de um outro processo, relacionado com um 
advogado especialista em direitos humanos que foi igualmente considerado
 culpado de subversão. Xie Yang assumiu-se como culpado e acabou por não
 ter pena atribuída.
Num vídeo divulgado pelo tribunal, o advogado disse que não iria recorrer da decisão, agradeceu às autoridades e afirmou que será um cidadão respeitador da lei. Em Janeiro a mulher de Xie Yang e o seu advogado denunciaram que este tinha sido alvo de tortura por parte da polícia. O governo chinês disse que eram notícias falsas.
Wu denunciou, de forma regular, através do seu blogue ou em protestos de rua casos de abusos governamentais. Foi detido em Maio de 2015 e acusado de subversão, recusando assumir-se como culpado. Segundo o tribunal, o activista usa a arte para insultar pessoas, criar distúrbios e passar informação falsa.
A sentença de oito anos é uma das mais pesadas a ser aplicada desde que Pequim deu início, nos últimos dois anos, a uma política de repressão contra o activismo político. A embaixada alemã na China reagiu, dizendo estar desapontada.
Num vídeo divulgado pelo tribunal, o advogado disse que não iria recorrer da decisão, agradeceu às autoridades e afirmou que será um cidadão respeitador da lei. Em Janeiro a mulher de Xie Yang e o seu advogado denunciaram que este tinha sido alvo de tortura por parte da polícia. O governo chinês disse que eram notícias falsas.
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