QUÉNIA - Recordando como os observadores viram o processo eleitoral
Observadores asseguram que eleições no Quénia cumpriram normas internacionais
10/8/2017
Os chefes das missões de observadores da União Europeia, União Africana e Commonwealth coincidiram em que as eleições de terça-feira no Quénia respeitaram as normas internacionais.
Todos pedem que seja dado tempo à Comissão Eleitoral para terminar a contagem dos votos.
Os chefes das missões de observadores da União Europeia, União Africana e Commonwealth coincidiram esta quinta-feira em que as eleições de terça-feira no Quénia respeitaram as normas internacionais e apelaram à calma até que termine a contagem dos votos. O processo foi perturbado com acusações do líder da oposição e candidato presidencial Raila Odinga de manipulação informática da contagem para favorecer o presidente cessante, Uhuru Kenyatta.
Mariette Schaake, chefe da missão da União Europeia, afirmou em conferência de imprensa em Nairóbi que as eleições foram “bem organizadas e transparentes”, mas admitiu que as suspeitas da oposição são “sérias” e devem, como tal, ser investigadas.
Instamos os líderes a pedirem aos seus apoiantes que mantenham a calma enquanto esperam os resultados finais”, disse Schaakee, depois de, na quarta-feira, confrontos entre apoiantes de Odinga e de Kenyatta terem feito dois mortos.
10/8/2017
Os chefes das missões de observadores da União Europeia, União Africana e Commonwealth coincidiram em que as eleições de terça-feira no Quénia respeitaram as normas internacionais.
Todos pedem que seja dado tempo à Comissão Eleitoral para terminar a contagem dos votos.
Os chefes das missões de observadores da União Europeia, União Africana e Commonwealth coincidiram esta quinta-feira em que as eleições de terça-feira no Quénia respeitaram as normas internacionais e apelaram à calma até que termine a contagem dos votos. O processo foi perturbado com acusações do líder da oposição e candidato presidencial Raila Odinga de manipulação informática da contagem para favorecer o presidente cessante, Uhuru Kenyatta.
Mariette Schaake, chefe da missão da União Europeia, afirmou em conferência de imprensa em Nairóbi que as eleições foram “bem organizadas e transparentes”, mas admitiu que as suspeitas da oposição são “sérias” e devem, como tal, ser investigadas.
Instamos os líderes a pedirem aos seus apoiantes que mantenham a calma enquanto esperam os resultados finais”, disse Schaakee, depois de, na quarta-feira, confrontos entre apoiantes de Odinga e de Kenyatta terem feito dois mortos.
Instabilidade e falta de transparência afastam investidores de Moçambique
A
consultora BMI Research considerou hoje que a instabilidade política e
macroeconómica, juntamente com a falta de transparência, vai manter os
investidores internacionais reticentes em investir em Moçambique, que
dependerá do setor do gás natural para se desenvolver.
"Moçambique vai continuar como um dos mais arriscados mercados para o desenvolvimento de infraestruturas na África subsaariana, com os investidores preocupados com a atual instabilidade política e económica, falta de transparência e fraco ambiente empresarial em comparação com os pares regionais", lê-se numa análise à atratividade do país.
No documento, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas desta consultora do grupo Fitch escrevem que "as oportunidades significativas para os investidores nos próximos anos vão focar-se no desenvolvimento da indústria do gás, com vários projetos de grande valor e de larga escala em preparação para aproveitar as reservas ainda por explorar".
De acordo com a classificação regional, Moçambique está em 15.º no total africano e em 86º no total mundial em termos de riscos para o investimento, com a BMI a salientar que, para além do gás, a construção é o setor mais promissor.
"As maiores oportunidades dentro do setor da construção vão resultar da exploração das reservas de gás, com terminais de exportação e infraestruturas de apoio a precisar de serem construídas", conclui a BMI.
Lusa – 04.09.2017
"Moçambique vai continuar como um dos mais arriscados mercados para o desenvolvimento de infraestruturas na África subsaariana, com os investidores preocupados com a atual instabilidade política e económica, falta de transparência e fraco ambiente empresarial em comparação com os pares regionais", lê-se numa análise à atratividade do país.
No documento, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas desta consultora do grupo Fitch escrevem que "as oportunidades significativas para os investidores nos próximos anos vão focar-se no desenvolvimento da indústria do gás, com vários projetos de grande valor e de larga escala em preparação para aproveitar as reservas ainda por explorar".
De acordo com a classificação regional, Moçambique está em 15.º no total africano e em 86º no total mundial em termos de riscos para o investimento, com a BMI a salientar que, para além do gás, a construção é o setor mais promissor.
"As maiores oportunidades dentro do setor da construção vão resultar da exploração das reservas de gás, com terminais de exportação e infraestruturas de apoio a precisar de serem construídas", conclui a BMI.
Lusa – 04.09.2017
Posted at 12:43 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião | Permalink
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“Moza Banco”, “Bim” e BCI “ enterraram” 130 milhões de dólares nas dívidas ocultas
Os bancos que quiseram lucrar ilegalmente
O “Moza Banco”, o “Millennium Bim” e o BCI estão expostos ao escândalo das “dívidas escondidas”. A informação é divulgada pelo “Jornal de Negócios”, de Portugal, que cita o “Africa Monitor”, que teve acesso ao relatório das ”dívidas escondidas”, produzido pela “Kroll”. Segundo a publicação, os três bancos compraram um total de 130 milhões de dólares da dívida.
As dívidas escondidas foram contraídas pelo Governo a favor das empresas privadas EMATUM, “ProIndicus” e “Mozambique Asset Manangement”, num valor de mais de dois biliões de dólares.
Como é que os bancos moçambicanos com capitais portugueses entraram no negócio das dívidas escondidas?
As dívidas foram contraídas junto do “Credit Suisse” e dos russos do VTB. O que aconteceu é que o “Credit Suisse” e o VTB venderam as dívidas aos bancos moçambicanos e a outras instituições financeiras.
Quando o negócio foi feito, o “Moza Banco” era detido em 49% pelo “Novo Banco”. Segundo o “Jornal de Negócios”, o “Moza” comprou 46 milhões de dólares da dívida. O “Milennium Bim” (detido em 66% pelo BCP, de Portugal) ficou com 55 milhões de dólares. O BCI comprou 37,2 milhões de dólares.
Recorde-se que, em Outubro de 2016, o “Moza Banco” foi intervencionado pelo Banco de Moçambique, que decidiu que tinha que haver a recapitalização do banco. Os accionistas não conseguiram recapitalizar o banco. O Banco de Moçambique decidiu ele próprio recapitalizar o “Moza Banco” por via da sociedade “Kuhanha”, gestora do Fundo de Pensões do Banco de Moçambique. O Banco de Moçambique ficou com 80% do “Moza”. (André Mulungo)
CANALMOZ – 04.09.2017
NOTA: E ainda não há ninguém preso? Só em Moçambique.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
O “Moza Banco”, o “Millennium Bim” e o BCI estão expostos ao escândalo das “dívidas escondidas”. A informação é divulgada pelo “Jornal de Negócios”, de Portugal, que cita o “Africa Monitor”, que teve acesso ao relatório das ”dívidas escondidas”, produzido pela “Kroll”. Segundo a publicação, os três bancos compraram um total de 130 milhões de dólares da dívida.
As dívidas escondidas foram contraídas pelo Governo a favor das empresas privadas EMATUM, “ProIndicus” e “Mozambique Asset Manangement”, num valor de mais de dois biliões de dólares.
Como é que os bancos moçambicanos com capitais portugueses entraram no negócio das dívidas escondidas?
As dívidas foram contraídas junto do “Credit Suisse” e dos russos do VTB. O que aconteceu é que o “Credit Suisse” e o VTB venderam as dívidas aos bancos moçambicanos e a outras instituições financeiras.
Quando o negócio foi feito, o “Moza Banco” era detido em 49% pelo “Novo Banco”. Segundo o “Jornal de Negócios”, o “Moza” comprou 46 milhões de dólares da dívida. O “Milennium Bim” (detido em 66% pelo BCP, de Portugal) ficou com 55 milhões de dólares. O BCI comprou 37,2 milhões de dólares.
Recorde-se que, em Outubro de 2016, o “Moza Banco” foi intervencionado pelo Banco de Moçambique, que decidiu que tinha que haver a recapitalização do banco. Os accionistas não conseguiram recapitalizar o banco. O Banco de Moçambique decidiu ele próprio recapitalizar o “Moza Banco” por via da sociedade “Kuhanha”, gestora do Fundo de Pensões do Banco de Moçambique. O Banco de Moçambique ficou com 80% do “Moza”. (André Mulungo)
CANALMOZ – 04.09.2017
NOTA: E ainda não há ninguém preso? Só em Moçambique.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
03/09/2017
OS ADMINISTRADORES DISTRITAIS
CENTELHA por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )
Não há epílogos na humanidade. Há sempre uma continuação, embora muitas vezes, e a história ensina isso, essa continuação seja através do purgatório de tragédias. José Hermano Saraiva (1919-2012), Historiador português
O debate é antigo e os resultados da inacção são cada vez mais dramáticos. Já se injectou dinheiro “mahala” e sem retorno, para viabilizar projectos de geração de rendimentos, como forma de tornar os distritos pólos de desenvolvimento. O parto dessa ilusão revelou-se infrutífero.
Será que a culpa é dos empreendedores? Não creio.
Então, a pergunta que faço é esta: o que está a falhar para que os distritos sejam indutores de desenvolvimento? Vou arriscar uma resposta que parece simples, mas que está enraizada em uma combinação de factores extremamente complexos que não caberia analisar nesta edição. Fazendo um corta-mato, partindo das conclusões, eu diria que é necessário encontrar-se um novo modelo de nomeação dos administradores distritais, que não se baseie, predominantemente, no perfil do “combatente”, mas na comprovação de capacidades técnico-profissionais. Disse bem o presidente da República, Filipe Nyusi, que o país deve adoptar um modelo de governação baseado na ciência. Nas suas palavras: “Nós não podemos governar ou fazer alguma coisa por advinhas.”
Não há epílogos na humanidade. Há sempre uma continuação, embora muitas vezes, e a história ensina isso, essa continuação seja através do purgatório de tragédias. José Hermano Saraiva (1919-2012), Historiador português
O debate é antigo e os resultados da inacção são cada vez mais dramáticos. Já se injectou dinheiro “mahala” e sem retorno, para viabilizar projectos de geração de rendimentos, como forma de tornar os distritos pólos de desenvolvimento. O parto dessa ilusão revelou-se infrutífero.
Será que a culpa é dos empreendedores? Não creio.
Então, a pergunta que faço é esta: o que está a falhar para que os distritos sejam indutores de desenvolvimento? Vou arriscar uma resposta que parece simples, mas que está enraizada em uma combinação de factores extremamente complexos que não caberia analisar nesta edição. Fazendo um corta-mato, partindo das conclusões, eu diria que é necessário encontrar-se um novo modelo de nomeação dos administradores distritais, que não se baseie, predominantemente, no perfil do “combatente”, mas na comprovação de capacidades técnico-profissionais. Disse bem o presidente da República, Filipe Nyusi, que o país deve adoptar um modelo de governação baseado na ciência. Nas suas palavras: “Nós não podemos governar ou fazer alguma coisa por advinhas.”
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On-drop-rule a (regra de uma gota) (Elementos de Autocrítica)
Por Capitão Manuel Bernardo Gondola
On-drop-rule a (regra de uma gota), este conceito racista surgiu no século XIX e se tornou lei nos Estados Unidos durante o século XX. Lei essa, que vigorou até a década de 1960. On-drop-rule a (regra de uma gota), foi uma das formas mais cruel e humilhante de discriminação racial, que se havia desenvolvido nos Estados Unidos.
Não existiu desde sempre mais se desenvolveu nos Estados Unidos, a partir da derrota do Sul na Guerra da cessação num processo conforme o historiador americano Anthony Marx, “os negros foram oferecidos em holocausto a unidade dos brancos”.
O Governo central fechou os olhos, lavou as mãos e permitiu que, no Sul dos Estados Unidos aparecesse então a segregação racial por lei, que acabou sendo consagrada pela Suprema Corte, com a doutrina dos separados mais iguais.
Linchamento de Negros polícias dando as costas, as milícias racistas como a Ku klux klan¹. A proibição de casamentos inter-racial e a norma singularmente americana, que não existiu nem na Alemanha nazista e muito menos na África do Sul do apartheid. On-drop-rule a (regra de uma gota).
On-drop-rule a (regra de uma gota), este conceito racista surgiu no século XIX e se tornou lei nos Estados Unidos durante o século XX. Lei essa, que vigorou até a década de 1960. On-drop-rule a (regra de uma gota), foi uma das formas mais cruel e humilhante de discriminação racial, que se havia desenvolvido nos Estados Unidos.
Não existiu desde sempre mais se desenvolveu nos Estados Unidos, a partir da derrota do Sul na Guerra da cessação num processo conforme o historiador americano Anthony Marx, “os negros foram oferecidos em holocausto a unidade dos brancos”.
O Governo central fechou os olhos, lavou as mãos e permitiu que, no Sul dos Estados Unidos aparecesse então a segregação racial por lei, que acabou sendo consagrada pela Suprema Corte, com a doutrina dos separados mais iguais.
Linchamento de Negros polícias dando as costas, as milícias racistas como a Ku klux klan¹. A proibição de casamentos inter-racial e a norma singularmente americana, que não existiu nem na Alemanha nazista e muito menos na África do Sul do apartheid. On-drop-rule a (regra de uma gota).
Angola-A PROCURADORIA GERAL DE ANGOLA ENVERGONHA O PAÍS, LÊ E TIRA AS SUAS CONCLUSÕES
COMO ACREDITAR NA JUSTIÇA QUE TEMOS?
Por: Raul Danda
"Aquele que, para persuadir alguém a votar ou a deixar de votar em determinada candidatura, oferecer ou prometer emprego público ou privado ou qualquer vantagem patrimonial a um ou mais eleitores, ainda que por interposta pessoa, mesmo que as coisas oferecidas ou prometidas sejam dissimuladas a título de ajuda pecuniária para custear despesas de qualquer natureza, é punido com pena de prisão de dois a oito anos e multa de Kz 250.000,00 a Kz 1.500.000,00".
Assim diz a lei.
Ora, a ninguém escapou o facto, durante as fases de pré-campanha e de campanha eleitoral, que o candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, passeou-se pelo país a oferecer tratores, motorizadas, bicicletas, televisores, etc, etc, aos eleitores angolanos, ao mesmo tempo que lhes pedia para votarem no seu "número 4".
Quem lê a lei e viu esses actos de João Lourenço poderia dizer que ele não estava a incorrer no crime de "corrupção eleitoral"?
Seguramente não.
Atempadamente, a UNITA fez desse comportamento queixa ao Procurador Geral da República e a resposta que de lá veio (em anexo) é de bradar aos céus. O nosso ilustre Procurador diz, no seu despacho, que o "coitadinho" do João Lourenço praticou esses actos, sim, mas de forma inocente, tanto mais que não se escondeu e até convidou a televisão a estar presente.
Por: Raul Danda
- PGR:
"Aquele que, para persuadir alguém a votar ou a deixar de votar em determinada candidatura, oferecer ou prometer emprego público ou privado ou qualquer vantagem patrimonial a um ou mais eleitores, ainda que por interposta pessoa, mesmo que as coisas oferecidas ou prometidas sejam dissimuladas a título de ajuda pecuniária para custear despesas de qualquer natureza, é punido com pena de prisão de dois a oito anos e multa de Kz 250.000,00 a Kz 1.500.000,00".
Assim diz a lei.
Ora, a ninguém escapou o facto, durante as fases de pré-campanha e de campanha eleitoral, que o candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, passeou-se pelo país a oferecer tratores, motorizadas, bicicletas, televisores, etc, etc, aos eleitores angolanos, ao mesmo tempo que lhes pedia para votarem no seu "número 4".
Quem lê a lei e viu esses actos de João Lourenço poderia dizer que ele não estava a incorrer no crime de "corrupção eleitoral"?
Seguramente não.
Atempadamente, a UNITA fez desse comportamento queixa ao Procurador Geral da República e a resposta que de lá veio (em anexo) é de bradar aos céus. O nosso ilustre Procurador diz, no seu despacho, que o "coitadinho" do João Lourenço praticou esses actos, sim, mas de forma inocente, tanto mais que não se escondeu e até convidou a televisão a estar presente.
Quénia: Aumenta tensão entre juízes e o presidente
Após anulação das eleições, presidente diz que juízes são "aldrabões" e "hienas"
No Quénia há crescente tensão entre o presidente Uhuru Kenyata e os juízes do país na sequência da decisão do Supremo Tribunal de anular as eleições do início de Agosto e ordenar a sua repetição.
A Associação de Magistrados e Juízes do Quénia emitiu uma declaração condenando o presidente depois deste ter descrito os juízes como “aldrabões” e “hienas”.
Kenyata disse que os juízes do Supremo Tribunal não foram eleitos por ninguém e isso é “um problema que tem que ser resolvido”.
A Associação de Magistrados e Juízes do Quénia condenou “as ameaças veladas” do presidente como “um ataque ao sistema judicial” do país e apelou ao público para ignorar “a retórica política”.
No Quénia há crescente tensão entre o presidente Uhuru Kenyata e os juízes do país na sequência da decisão do Supremo Tribunal de anular as eleições do início de Agosto e ordenar a sua repetição.
A Associação de Magistrados e Juízes do Quénia emitiu uma declaração condenando o presidente depois deste ter descrito os juízes como “aldrabões” e “hienas”.
Kenyata disse que os juízes do Supremo Tribunal não foram eleitos por ninguém e isso é “um problema que tem que ser resolvido”.
A Associação de Magistrados e Juízes do Quénia condenou “as ameaças veladas” do presidente como “um ataque ao sistema judicial” do país e apelou ao público para ignorar “a retórica política”.
TIMOR LESTE - Fundo Petrolífero - Um exemplo para Moçambique
A
Constituição de Timor-Leste estabelece que os recursos naturais devem
ser utilizados de uma forma justa e igualitária, de acordo com o
interesse nacional, e as condições de aproveitamento dos recursos
naturais devem servir para a constituição de reservas financeiras
obrigatórias. Neste termos, foi criado, através da Lei n.º 9/2005, de 3
de agosto, o Fundo Petrolífero. O objetivo desta lei é que o Fundo
Petrolífero contribua para uma gestão sensata dos recursos petrolíferos
para benefício da geração atual e das gerações vindouras. O Fundo
Petrolífero é uma ferramenta que contribui para uma boa política fiscal,
que considera e pondera devidamente os interesses a longo prazo dos
cidadãos de Timor-Leste. O Fundo Petrolífero é integrado de forma
coerente no Orçamento de Estado, representando corretamente o
desenvolvimento das finanças públicas. O Fundo Petrolífero deve ser
gerido de forma prudente e operado de um modo aberto e transparente, no
quadro constitucional e legal.
Saiba tudo aqui https://www.bancocentral.tl/pt/go/menu-side-left-petroleum-fund1-acerca-do-fundo-petrol-fero
PS: Este fundo foi criado com o apoio da Cooperação Portuguesa e Norueguesa e tem cerca de 28 biliões de USD.
Saiba tudo aqui https://www.bancocentral.tl/pt/go/menu-side-left-petroleum-fund1-acerca-do-fundo-petrol-fero
PS: Este fundo foi criado com o apoio da Cooperação Portuguesa e Norueguesa e tem cerca de 28 biliões de USD.
Posted at 20:33 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Timor | Permalink
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Fundo soberano em Moçambique é boa ideia mas prioridade está errada, diz a Economist
Economist
Intelligence Unit elogiou a intenção de Moçambique de estabelecer um
fundo soberano, mas discordou da decisão de dar prioridade aos
investimentos em projetos nacionais.
Governo moçambicano anunciou que vai criar um fundo soberano com as receitas da exploração dos recursos naturais
A Economist Intelligence Unit (EIU) elogiou neste domingo a intenção de Moçambique de estabelecer um fundo soberano, à semelhança do que acontece em Angola, mas discordou da decisão de dar prioridade aos investimentos em projetos nacionais. “O Governo ainda não anunciou os detalhes do novo fundo soberano, mas o plano de investir em projetos domésticos é talvez um motivo de preocupação, já que há poucos projetos em Moçambique que possam gerar taxas de lucro decentes”, escrevem os peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist.
Num comentário à decisão de criar um fundo de desenvolvimento, que possa gerir as receitas que o país espera por via dos investimentos estrangeiros no setor do gás natural, os analistas da Economist dizem que o fundo não pode ser um instrumento político. “Se o financiamento for direcionado para projetos nacionais, há um risco aumentado de os projetos politicamente atrativos serem escolhidos sobre aqueles que teriam um maior ganho económico”, escrevem na análise.
Governo moçambicano anunciou que vai criar um fundo soberano com as receitas da exploração dos recursos naturais
A Economist Intelligence Unit (EIU) elogiou neste domingo a intenção de Moçambique de estabelecer um fundo soberano, à semelhança do que acontece em Angola, mas discordou da decisão de dar prioridade aos investimentos em projetos nacionais. “O Governo ainda não anunciou os detalhes do novo fundo soberano, mas o plano de investir em projetos domésticos é talvez um motivo de preocupação, já que há poucos projetos em Moçambique que possam gerar taxas de lucro decentes”, escrevem os peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist.
Num comentário à decisão de criar um fundo de desenvolvimento, que possa gerir as receitas que o país espera por via dos investimentos estrangeiros no setor do gás natural, os analistas da Economist dizem que o fundo não pode ser um instrumento político. “Se o financiamento for direcionado para projetos nacionais, há um risco aumentado de os projetos politicamente atrativos serem escolhidos sobre aqueles que teriam um maior ganho económico”, escrevem na análise.
Posted at 18:00 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink
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MOÇAMBIQUE, A CAMINHO DA SONHADA DEMOCRACIA!...
Por Vlitos
A inesperada visita de Filipe Nyussi, à Serra da Gorongosa, no dia 06 08 2017, cimentou ao local, o cognome de «BERÇO DA DEMOCRACIA NACIONAL» e, também Afonso Dhlakama, emergiu definitivamente, para o patamar de político audacioso, perspicaz e, de créditos claros e visibilidade nos objectivos, como o suporte do anseio colectivo Moçambicano, de que é o paladino e defensor-mor.
Com diplomática hospitalidade que dispensou ao visitante, que até trazia um colete a prova de balas, por desconfiança, Afonso Dhlakama, ganhou distinção e respeito, dum Estadista com dimensão geo-político-económica, titular duma convincente cultura, forjada pela longa luta, e doravante visto como a trave mestra, para o alcance do acordo final, da tensão político-militar.
Está de parabéns o Povo Moçambicano, porque de agora em diante, já compreendeu que, o País não vive isolado, está inserido na «ALDEIA GLOBAL», que é sustentada em meios tecnológicos, de comunicação de massas, principal conexão do conceito e visão crítica, a favor dos necessitados, neste Século XXI.
A inesperada visita de Filipe Nyussi, à Serra da Gorongosa, no dia 06 08 2017, cimentou ao local, o cognome de «BERÇO DA DEMOCRACIA NACIONAL» e, também Afonso Dhlakama, emergiu definitivamente, para o patamar de político audacioso, perspicaz e, de créditos claros e visibilidade nos objectivos, como o suporte do anseio colectivo Moçambicano, de que é o paladino e defensor-mor.
Com diplomática hospitalidade que dispensou ao visitante, que até trazia um colete a prova de balas, por desconfiança, Afonso Dhlakama, ganhou distinção e respeito, dum Estadista com dimensão geo-político-económica, titular duma convincente cultura, forjada pela longa luta, e doravante visto como a trave mestra, para o alcance do acordo final, da tensão político-militar.
Está de parabéns o Povo Moçambicano, porque de agora em diante, já compreendeu que, o País não vive isolado, está inserido na «ALDEIA GLOBAL», que é sustentada em meios tecnológicos, de comunicação de massas, principal conexão do conceito e visão crítica, a favor dos necessitados, neste Século XXI.
02/09/2017
Xiconhoquices da semana: Hino Nacional para Arca da Aliança; Diferendo Semlex e Governo; OE adicional para Presidência e Forças Armadas
Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Hino Nacional para Arca da Aliança
O
cúmulo da estupidez de algumas ç das nossas instituições é de bradar
aos céus e a cada dia a situação tende a ficar pior. O facto mais
recente e gritante foi assistir a Polícia da República de Moçambique a
entoar o Hino Nacional em uma cerimónia religiosa da Igreja Universal do
Reino de Deus (IURD) é, sem dúvidas, uma demonstração vergonhosa da
falta de sensatez e Xiconhoquice ao cubo por parte daquele organismo do
Estado. A Polícia moçambicana, certamente a troco de alguns vinténs,
sujeitou- -se a uma actividade deprimente, a de escrutinar a arca da
aliança da IURD cujo impacto na vida dos moçambicanos é nulo. O mais
caricato foi ainda assistir a dita arca de aliança a ser transportada
numa viatura do Corpo de Salvação Pública. Diante de toda essa pouca
vergonha, a questão que se coloca: é onde está a tão famigerada
laicidade do Estado moçambicano?
Diferendo Semlex e Governo
Quando
o Governo, sem concurso público, adjudicou a produção de documentos de
identificação à uma empresa duvidosa, denominada Semlex, ficou claro
para os moçambicanos que as coisas nesse campo não andariam nos carris.
Volvidos sete anos, verifica-se que apenas cinco dos vinte e seis
milhões de moçambicanos que se esperavam conseguiram obter o Bilhete de
Identificação.
Quénia: Uhuru Kenyatta promete “consertar” o sistema judicial
O Supremo Tribunal do Quénia anulou as eleições devido à "irregularidades e ilegalidades" cometidas pelo conselho eleitoral.
O presidente queniano Uhuru Kenyatta diz que vai "consertar" o sistema judicial do país depois do Tribunal Supremo ter anulado a sua vitória eleitoral, citando irregularidades no processo.
Pela segunda vez, em dois dias, Kenyatta acusa o tribunal de usurpar a vontade das pessoas por ter ordenado a realização de novas eleições.
Referindo-se aos juízes do Supremo, Kenyatta questionou "Quem vos elegeu?” e acrescentou que “temos um problema e devemos corrigi-lo".
O Supremo Tribunal do Quénia anulou, ontem, os resultados das eleições de 8 de Agosto, devido à "irregularidades e ilegalidades" cometidas pelo conselho eleitoral durante a votação, o que prejudicou a integridade do processo.
No mesmo dia, Kenyatta disse que respeitava a decisão do tribunal, apesar de “pessoalmente discordar” com a decisão.
De seguida emitiu uma mensagem no Twitter afirmando: “Por enquanto, vamos nos encontrar nas urnas”.
O líder da oposição, Raila Odinga, submeteu a quaixa ao tribunal alegando que a derrota por 1.4 milhões de votos resultou de fraude.
As novas eleições serão realizadas em 60 dias.
VOA – 02.09.2017
O presidente queniano Uhuru Kenyatta diz que vai "consertar" o sistema judicial do país depois do Tribunal Supremo ter anulado a sua vitória eleitoral, citando irregularidades no processo.
Pela segunda vez, em dois dias, Kenyatta acusa o tribunal de usurpar a vontade das pessoas por ter ordenado a realização de novas eleições.
Referindo-se aos juízes do Supremo, Kenyatta questionou "Quem vos elegeu?” e acrescentou que “temos um problema e devemos corrigi-lo".
O Supremo Tribunal do Quénia anulou, ontem, os resultados das eleições de 8 de Agosto, devido à "irregularidades e ilegalidades" cometidas pelo conselho eleitoral durante a votação, o que prejudicou a integridade do processo.
No mesmo dia, Kenyatta disse que respeitava a decisão do tribunal, apesar de “pessoalmente discordar” com a decisão.
De seguida emitiu uma mensagem no Twitter afirmando: “Por enquanto, vamos nos encontrar nas urnas”.
O líder da oposição, Raila Odinga, submeteu a quaixa ao tribunal alegando que a derrota por 1.4 milhões de votos resultou de fraude.
As novas eleições serão realizadas em 60 dias.
VOA – 02.09.2017
STV-Noite Informativa (comentários) 01.09.2017(video)
Com António Frangoulis. Não editado pela STV-SOICO
Angola-Meu pai, Jonas Savimbi
Memória.
Isaura, de 27 anos, está há quatro anos em Portugal a estudar. Não tem
fotografias nem objetos do pai, mas vai sabendo como ele era através dos
amigos de sempre de Savimbi
Quinze anos depois do fim da guerra civil de Angola, a quase nove mil quilómetros de distância do lugar onde nasceu, o Bié, Isaura Sakaita, de 27 anos, vai conhecendo o início da sua vida. Veio à procura do futuro, com a energia e a força de quem recomeça, e acabou por recuar no tempo. Aos dias em que era uma menina de totós e sorriso largo, igual ao do pai. Em Lisboa, a filha de Jonas Savimbi, a terceira dos quatro que ele teve com Ana Isabel Paulino, a segunda mulher com quem casou, encontra-se com a memória do pai através dos que estiveram sempre ao lado do líder histórico da UNITA.
Antigos amigos, apoiantes e admiradores do presidente do Movimento do Galo Negro acolheram-na como se fosse um membro da família. Como se nunca se tivessem separado dela desde o dia em que a viram, “pequenita”, ao colo da mãe, nos confins da Jamba. O presente é um reencontro com o passado. Margarida Lima Mayer, ex-dirigente do CDS, Maria João Sande Lemos, fundadora do PSD, Manuel Monteiro, ex-presidente do CDS, e Maria Antónia Palla, destacada jornalista e feminista, são as tias e o tio de Isaurinha, nome pelo qual é tratada. Mostram-lhe o pai fora dos livros da escola, para lá das marcas de guerra que deixou em Angola. Foram — e são — membros do Fórum Português para a Paz e Democracia em Angola, um movimento defensor da UNITA.
Quinze anos depois do fim da guerra civil de Angola, a quase nove mil quilómetros de distância do lugar onde nasceu, o Bié, Isaura Sakaita, de 27 anos, vai conhecendo o início da sua vida. Veio à procura do futuro, com a energia e a força de quem recomeça, e acabou por recuar no tempo. Aos dias em que era uma menina de totós e sorriso largo, igual ao do pai. Em Lisboa, a filha de Jonas Savimbi, a terceira dos quatro que ele teve com Ana Isabel Paulino, a segunda mulher com quem casou, encontra-se com a memória do pai através dos que estiveram sempre ao lado do líder histórico da UNITA.
Antigos amigos, apoiantes e admiradores do presidente do Movimento do Galo Negro acolheram-na como se fosse um membro da família. Como se nunca se tivessem separado dela desde o dia em que a viram, “pequenita”, ao colo da mãe, nos confins da Jamba. O presente é um reencontro com o passado. Margarida Lima Mayer, ex-dirigente do CDS, Maria João Sande Lemos, fundadora do PSD, Manuel Monteiro, ex-presidente do CDS, e Maria Antónia Palla, destacada jornalista e feminista, são as tias e o tio de Isaurinha, nome pelo qual é tratada. Mostram-lhe o pai fora dos livros da escola, para lá das marcas de guerra que deixou em Angola. Foram — e são — membros do Fórum Português para a Paz e Democracia em Angola, um movimento defensor da UNITA.
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