Alexandre Chivale esteve com Julião João Cumbane e 12 outras pessoas.
CONTA GERAL DO ESTADO DE 2014 vs COFRES VAZIOS
Como prometi:
Estive a analisar (claro, com ajuda de entendidos na matéria) a Conta Geral do Estado apreciada pela Assembleia da República, no presente ano de 2016.
Da referida análise constata-se que em termos de resultados dos principais indicadores macroeconómicos, o desempenho económico no exercício económico de 2014 registou o seguinte:
• As reservas internacionais líquidas registaram um saldo de 90.121 milhões de MT, equivalente a 2.861 milhões de dólares norte-americanos, assegurando a cobertura de 4,1 meses de importações de bens e serviços não factoriais, excluindo as importações de bens e serviços dos grandes projectos;
• A Base Monetária em 31 de Dezembro de 2014 foi de 57.286 milhões de MT, equivalente a um fluxo anual de 9.748 milhões de MT e um incremento de 20,5%, como resultado do aumento de notas e moedas em circulação fora do sistema bancário.
1. Quanto à Execução do Orçamento do Estado
No Orçamento do Estado para 2014, aprovado através da Lei nº 1/2014, de 24 de Janeiro, foi fixado o limite das despesas do Estado em 240.891,4 milhões de MT, a serem financiadas por 147.371,6 milhões de MT de receita do Estado, 87.804,7 milhões de MT de recursos externos e 5.715,1 milhões de MT de crédito interno.
A Lei nº 22/2014, de 02 de Outubro, aprovou o alargamento da previsão da arrecadação das receitas do Estado para 153.075,1 milhões de MT, tendo o limite das despesas do Estado sido alterado para 249.093,8 milhões de MT.
Esta revisão manteve inalterado o défice orçamental estabelecido na previsão inicial de 93.519,8 milhões de MT.
Em termos de resultados, os recursos mobilizados, incluindo os saldos transitados, atingiram o montante de 239.052,8 milhões de MT, correspondente a 96,0% da previsão anual e cerca de 45,4% do PIB. Os recursos internos superaram a meta em 2,0% e os externos situaram-se em 84,9% do programado, devido ao desembolso tardio de fundos.
As Despesas Totais atingiram o equivalente a 91,2% do Orçamento e 43,1% do PIB, tendo as Despesas de Funcionamento, Despesas de Investimento e Operações Financeiras atingido montantes correspondentes a, respectivamente, 97,7%, 83,3% e 92,3% da dotação orçamental.
1.1. Quanto à Execução do Orçamento da Receita
A cobrança de Receitas do Estado atingiu o montante de 156.336,1 milhões de MT, correspondente a 102,1% da previsão e a cerca de 29,7% do PIB.
1.2. Quanto à Execução do Orçamento da Despesa
As despesas totais atingiram o montante de 227.049,2 milhões de MT, correspondente a 91,2% do Orçamento e cerca de 43,1% do PIB, tendo as Despesas de Funcionamento atingido 118.469,9 milhões de MT, as Despesas de Investimento 87.036,2 milhões de MT e as Operações Financeiras 21.543,1 milhões de MT, correspondentes, respectivamente, a 97,7%, 83,3% e 92,3% da dotação orçamental.
2.2. Património do Estado
O património líquido global no Inventário Consolidado com referência a 31 de Dezembro de 2014 é de 159.020,66 milhões de MT, que representa um acréscimo de 23,12% relativamente ao exercício económico de 2013, no qual foi apurado o valor líquido de 129.157,90 milhões de MT.
CONCLUINDO:
A suposição, qual boato, disseminado em 2015, com réplicas em 2016, segundo a qual o Governo do Presidente Filipe Nyusi encontrou cofres vazios não tem a mínima hipótese de substituir a verdade.
Até porque, por exemplo, as reservas internacionais líquidas registaram um saldo de 90.121 milhões de MT, equivalente a 2.861 milhões de dólares norte-americanos, assegurando a cobertura de 4,1 meses de importações de bens e serviços não factoriais, o que pressupõe que pelo menos até Abril de 2015, havia garantia de importação desses bens e serviços.
Repare-se que o Estado arrecadou mais receitas do que o que previu e gastou menos do que se esperava, havendo um saldo claramente positivo, o que quer dizer que O Governo de Armando Guebuza deixou o país com cofres em condições de servir o povo. Convém recordar que o PQG 20015-2019, o PES e OE de 2015 só foram aprovados em Junho desse mesmo ano, tendo o Estado funcionado sem alaridos e até cobertas despesas de emergência, por conta das calamidades desse ano.
Mas afinal a quem interessa(va) essa infâmia?
Perguntei por perguntar!
Como prometi:
Estive a analisar (claro, com ajuda de entendidos na matéria) a Conta Geral do Estado apreciada pela Assembleia da República, no presente ano de 2016.
Da referida análise constata-se que em termos de resultados dos principais indicadores macroeconómicos, o desempenho económico no exercício económico de 2014 registou o seguinte:
• As reservas internacionais líquidas registaram um saldo de 90.121 milhões de MT, equivalente a 2.861 milhões de dólares norte-americanos, assegurando a cobertura de 4,1 meses de importações de bens e serviços não factoriais, excluindo as importações de bens e serviços dos grandes projectos;
• A Base Monetária em 31 de Dezembro de 2014 foi de 57.286 milhões de MT, equivalente a um fluxo anual de 9.748 milhões de MT e um incremento de 20,5%, como resultado do aumento de notas e moedas em circulação fora do sistema bancário.
1. Quanto à Execução do Orçamento do Estado
No Orçamento do Estado para 2014, aprovado através da Lei nº 1/2014, de 24 de Janeiro, foi fixado o limite das despesas do Estado em 240.891,4 milhões de MT, a serem financiadas por 147.371,6 milhões de MT de receita do Estado, 87.804,7 milhões de MT de recursos externos e 5.715,1 milhões de MT de crédito interno.
A Lei nº 22/2014, de 02 de Outubro, aprovou o alargamento da previsão da arrecadação das receitas do Estado para 153.075,1 milhões de MT, tendo o limite das despesas do Estado sido alterado para 249.093,8 milhões de MT.
Esta revisão manteve inalterado o défice orçamental estabelecido na previsão inicial de 93.519,8 milhões de MT.
Em termos de resultados, os recursos mobilizados, incluindo os saldos transitados, atingiram o montante de 239.052,8 milhões de MT, correspondente a 96,0% da previsão anual e cerca de 45,4% do PIB. Os recursos internos superaram a meta em 2,0% e os externos situaram-se em 84,9% do programado, devido ao desembolso tardio de fundos.
As Despesas Totais atingiram o equivalente a 91,2% do Orçamento e 43,1% do PIB, tendo as Despesas de Funcionamento, Despesas de Investimento e Operações Financeiras atingido montantes correspondentes a, respectivamente, 97,7%, 83,3% e 92,3% da dotação orçamental.
1.1. Quanto à Execução do Orçamento da Receita
A cobrança de Receitas do Estado atingiu o montante de 156.336,1 milhões de MT, correspondente a 102,1% da previsão e a cerca de 29,7% do PIB.
1.2. Quanto à Execução do Orçamento da Despesa
As despesas totais atingiram o montante de 227.049,2 milhões de MT, correspondente a 91,2% do Orçamento e cerca de 43,1% do PIB, tendo as Despesas de Funcionamento atingido 118.469,9 milhões de MT, as Despesas de Investimento 87.036,2 milhões de MT e as Operações Financeiras 21.543,1 milhões de MT, correspondentes, respectivamente, a 97,7%, 83,3% e 92,3% da dotação orçamental.
2.2. Património do Estado
O património líquido global no Inventário Consolidado com referência a 31 de Dezembro de 2014 é de 159.020,66 milhões de MT, que representa um acréscimo de 23,12% relativamente ao exercício económico de 2013, no qual foi apurado o valor líquido de 129.157,90 milhões de MT.
CONCLUINDO:
A suposição, qual boato, disseminado em 2015, com réplicas em 2016, segundo a qual o Governo do Presidente Filipe Nyusi encontrou cofres vazios não tem a mínima hipótese de substituir a verdade.
Até porque, por exemplo, as reservas internacionais líquidas registaram um saldo de 90.121 milhões de MT, equivalente a 2.861 milhões de dólares norte-americanos, assegurando a cobertura de 4,1 meses de importações de bens e serviços não factoriais, o que pressupõe que pelo menos até Abril de 2015, havia garantia de importação desses bens e serviços.
Repare-se que o Estado arrecadou mais receitas do que o que previu e gastou menos do que se esperava, havendo um saldo claramente positivo, o que quer dizer que O Governo de Armando Guebuza deixou o país com cofres em condições de servir o povo. Convém recordar que o PQG 20015-2019, o PES e OE de 2015 só foram aprovados em Junho desse mesmo ano, tendo o Estado funcionado sem alaridos e até cobertas despesas de emergência, por conta das calamidades desse ano.
Mas afinal a quem interessa(va) essa infâmia?
Perguntei por perguntar!
9 comentários
Comentários
Cossito Freitas Aos moçambicanos de prótese ao serviço das nações dolarizadas ou eurolizadas. #falei
Gerir
Donaldo Chongo Eu também já não entendo patavina...Niku dummm
Gerir
Joaquim Magalhaes Aqueles
que se interessam realmente por saber os destinos do País, aqueles que
sabem o que foi feito no País, não vão em cantorias, seria muito grave
de um momento para o outro o País não tivesse dinheiro nos cofres.
Seria um descalabro descobrir que afinal as pessoas que governaram o País durante uma década no mínimo,afinal não percebiam nada de como governar um País .
Não podemos é acreditar em tudo o que ouvimos ou lemos sem fazer as devidas análises.
Caro Dr. ,aqueles que toldaram a opinião de muitos Moçambicanos, não tiveram em conta que uma vírgula e uma palavra mal colocada, podem levar a um retrocesso no desenvolvimento de um País .
Obrigado por dedicar tempo a esclarecer e a trazer a público as verdades que devem ser conhecidas.
GerirSeria um descalabro descobrir que afinal as pessoas que governaram o País durante uma década no mínimo,afinal não percebiam nada de como governar um País .
Não podemos é acreditar em tudo o que ouvimos ou lemos sem fazer as devidas análises.
Caro Dr. ,aqueles que toldaram a opinião de muitos Moçambicanos, não tiveram em conta que uma vírgula e uma palavra mal colocada, podem levar a um retrocesso no desenvolvimento de um País .
Obrigado por dedicar tempo a esclarecer e a trazer a público as verdades que devem ser conhecidas.
Fernando Muianga Há
muitos candidatos a Presidente da Republica que andam por aí, vão
usando subterfugios académicos mas na verdade estão a caçar a Porta 2000
da Julius Nyerere.
Gerir
Fernando Muianga Algumas
delas tem um historico triste como a morte da industria do caju, Mozal
sem impostos... Banco Austral Delta café etc etc ... deixem nos
descansar que longa estrada ainda nos espera para 2019
Gerir
Stella Chabooka Ate
eu que nao intendo muito de numeros agora estou curiosa. A quem
interessa mesmo,? E com que objectivos? Sera pelo velho ditado de quem
nao chora nao mama. Entao mesmo de bucho cheio fingimos que estamos com
fome? ? Hummm vou continuar a fazer o que estou a fazer para nao pensar
muito. Quando tiver a resposta Dr. Por favor partilhe.
Gerir
Julião João Cumbane O
que dizem, agora, aqueles que andam a falar de «crimes lesa-Pátria»?
Qual é o argumento para requer o "linchamento" de Armando Guebiza? A
falta de coesão interna num partido tem custos muito elevadíssimos. A
lição está a começar clara da vizinha África
do Sul. Lá, quem quer a cabeça do Jacob Zuma é que está a fazer o ANC;
ao Jacob Zuma é que o ódio de outrem não lhe fará mal algum. Aqui em
Moçambique também, quem quer a cabeça de Armando Guebuza vai fazer
perder a Frelimo; o Armando Guebuza é que não sofrerá por causa do ódio
que alguém tenha por ele. Vamos todos ficar unidos em torno do Filipe Nyusi
e trabalhar para desenvolver Moçambique; esses círculos de faccionismo
que estão sendo ensaiados por ai não passam de tiros nos próprios pés
dos seus protagonistas!
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