quarta-feira, 16 de agosto de 2017

André Matsangaissa e o Assalto de Sacudzo (1)

Eusébio A. P. Gwembe
23 h · 



Entre os rios Vunduzi e Pungué, zona fronteiriça do Báruè, estava o Centro de Reeducação de Sacudzo, um dos quatro existentes na região. Os primeiros prisioneiros chegaram durante o Governo de Transição, precisamente no final de Setembro de 1974, possivelmente como uma parada temporária para outros centros, porque nesta altura ainda não tinham sido criados (Ver Capital, 20.11.1974). O número aumentou drasticamente após 30 de Outubro de 1975, quando milhares de pessoas (mais de 3000 segundo o então Ministro do Interior, Armando Guebuza) foram detidas arbitrariamente (Daily News, Dar es Salaam, 3 November 1975). O centro recebeu mais de 1.000 prisioneiros da Beira e Chimoio. Entre eles estava André Mathadi Matsangaíssa Dyuwayo, 25 anos, nascido em 1950, em Chirara, Manica. 

Teve uma infância difícil vendo-se obrigado a trabalhar cedo. Com a morte do Pai, abandonou estudos no terceiro ano tendo conseguido um emprego na Sociedade Hidroeléctrica do Rovue (SHER). Com o inicio dos Trabalhos de construção da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, em 1968 concorreu para algumas vagas reservadas a SHER, tendo sido apurado. Em companhia de amigos decidiu abandonar o serviço e Ingressou na FRELIMO em 1970. Em 1972 é notada a sua participação em combates, no 2º Sector do Departamento de Defesa em Manica e Sofala, na época, sob o comando de Fernando Matavele ou Dike Tongane (Nkomo, 2006?). Conquistada a Independência Nacional, foi incumbido de chefiar a secção de construções tendo como superiores Johan Jehova e Bernardo Mathimba, em Dondo (İde). Em Setembro, por ocasião do dia das Forças Armadas, era suposto que ele apresentasse um relatório completo sobre o desvio de materiais de construção então sob sua responsabilidade. O relatório implicava quadros seniores do exército cujas casas estavam sendo erguidas com base em materiais desviados do quartel local. Entretanto, no lugar da comissão, apareceu uma ordem de detenção, provavelmente para abafar o caso. Além do problema do desvio de materiais, lhe foi perguntado como/onde conseguira (ter) um carro que se dizia ser dele e, após a explicação (fora ofertada de alguém que conhecera enquanto trabalhava na HCB) e apresentados os documentos comprovativos do repasse, foi acusado de ter um comportamento capitalista). Os documentos ficaram em poder dos interrogadores enquanto era aprisionado e enviado ao campo de reeducação de Sacudzo.

Apesar da sua baixa formação intelectual, durante mais de um ano, aqui viria a tomar a consciência sobre a necessidade de uma outra guerra que ele chamou “The Second Liberation War”. Quando chegar a Rodesia, em Outubro de 1976, saberemos o que realmente se passava no centro de reeducação. Wessels (2015) em “A Handful of Hard Men: The SAS and the Battle for Rhodesia” considera marginal a questão do Mercedez-Benz e que a detenção deveu-se à manifesta desilusão deste. Como um oficial terá discordado com algumas medidas manifestando publicamente que se sentia desiludido com o tipo de Independência para a qual tinha ajudado a conquistar. Chegado ao centro teve o tratamento reservado aos criminosos. Viu colegas de farda, alguns dos quais tinham combatido durante 10 anos, serem humilhados, despidos e chamboqueados por guardas recentemente contratados. Enquanto lá esteve estudou a rotina dos guardas, os caminhos, explorou o sentimento dos outros presos e tomou a decisão. Mais tarde, na Rodesia, dirá: "há muitos dissidentes políticos, as populações irão responder positivamente". À pergunta "como tornará possível um exército?" respondeu: libertarei os presos de Sacudze. Para tal, preciso de três homens". Peter Burt, no desk da CIO sobre Moçambique, mais tarde substituído por Erick May, estava incrédulo no que ouvia. 

Quando saiu de Sacudzo não ia ao encontro dos rodesianos mas dos donos da Radio Voz de África Livre, que apelavam para uma resistência popular contra Machel. Agentes da segurança daquele pais temiam ser algum espião com missão para eliminar Cristina. Matanagaissa contou o que/como era a vida no centro para o qual ele tinha sido enviado: assim que o prisioneiro chegava, seu cabelo era raspado pelos guardas, despido da sua roupa e, se tinha sapatos, devia descalça-los para nunca mais os ver. As boas roupa ficavam em poder dos guardas que as poderiam mandar aos seus familiares. Os prisioneiros usavam tangas ou Underwears. A vida nocturna era passada em cabanas pau a pique, às vezes estacadas por madeiras e cobertas por uma lona. A região era frigida, mas não havia cobertores nem esteiras. O Jornal To the Point, 3 de Junho de 1977, p. 54, afirma que os guardas prisionais aconselhavam aos prisioneiros a dormirem encostados como forma de se aquecerem. Por altura da sua ausência, em Outubro de 1976, o centro contava com mais de 1.500 presos que dormiram às 23 horas e acordavam às 3:30 da manhã. 

Antes do início das actividades diárias, recebiam as lições sobre a história da Frelimo e sobre o socialismo científico. Só então, depois da actividade intelectual, é que iam ao trabalho manual, a uma distância considerável do Centro, no sol, de tangas e com os pés descalços. O espancamento aos presos era recorrente e os que se sentiam fracos, desidratados, palúdicos ou com bilharziose e não podiam mais trabalhar eram levados em camiões e tractores para uma viagem sem retorno. Não recebiam correspondências, nem livros nem revistas para ler. Os interrogadores achavam que era uma piada que André lhes dizia, e a suspeita de ser um espião de Samora ainda pairava a sua consciência. Foi apresentado ao Cristina. 

Andersson (1992) no “Mozambique: A War against the People” sugere que as relações entre Cristina e Ken Flower (Boss da Central Inteligence Organization) eram tensas quando Matsangaissa chegou e foi nesta reunião que os dois decidiram criar o acrônimo da Renamo (RNM) para complementar o Slogan " Viva Resistência " da Voz de Afica Livre. Ainda nesta reunião, Matsangaissa questionou Orlando se achava possível resistir por meio de uma rádio tendo sugerido que à propaganda de rádio deveria juntar a resistência armada e "isso é o que eu pretendo fazer".

Ele e afirmou conhecer o inimigo a combater. O que pretendia era apoio em treinamento e equipamento militar de moçambicanos para “constituir um novo movimento guerrilheiro em Moçambique”. A CIO se recusava porque o que queria era um grupo para combater as forças da ZANLA dado que o primeiro grupo havia ido para Angola e que, na Rhodesia, já havia grupo de portugueses que estavam dispostos a colaborar. Perante a incredulidade dos demais apercebeu-se que eles queriam provas de existência de capital humano. Mas antes de partir, manteve encontros com Orlando Cristina, Jacob Chinhara e Janota Luís detentores da Voz da África Livre na Rodésia, a fim de tratar da imagem do movimento que pretendia constituir no seio das populações em Moçambique. Em Dezembro de 1976, sozinho, com apenas uma pistola partiu de Odzi em direcção a Gorongosa, ao todo, 150 quilómetros.

Continua!

Nota: A foto (Andre Matsangaissa e Pedro Marangoni) tem a ver com a informação

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Comentários

José de Matos A verdadeira Historia!

Gosto · Responder · 5 · 15/8 às 16:53 · EditadoGerir

U Tal Zango factos que eu desconhecia

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 16:55Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Ainda é imperfeita, José de Matos, mas mais próxima ao que deve ter acontecido ha 40 anos. Um passo foi dado recentemente. Ja é possível ter acesso aos documentos "top Sectet" da CIO contendo interrogatório dos que iam ao Campo de Odzi, inclusive o de Matsangaissa. A medida em que o tempo passa, quem sabe venha a verdadeira historia.

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José de Matos Eusébio A. P. Gwembe, e quando vem o livro ? Isto é assunto de interesse nacional!

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Eusébio A. P. Gwembe José de Matos quando nalta Eduardo Domingos e outros conhecedores da Historia da Renamo abrirem mao para contar a sua versao. A experiência mostra que é difícil um gajo como eu "da freli" ser recebido pelos nossos irmãos da Renamo. Ja tentei marcar encontro com um bom numero de homens influentes mas a resposta nao tem sido boa. E nao posso fazer uma pesquisa para refutar o que se disse so por refutar ou para confirmar e reconfirmar o que ja se sabe.

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Calton Cadeado Eusébio A. P. Gwembe! Eu convidei pessoas influentes da Renamo para irem fazer aula na minha turma. Mas, infelizmente, a resposta é insatisfatória. A excepcao foi Jeremias Pondeca e Raul Domingos (depois de sair da Renamo). Apesar de excelentes aulas por eles dirigidas, como professores, notei que evitaram levantar muitas questões polêmicas. Eu até percebi, pois o momento político era sensível; eles próprios perceberam que o espaço acadêmico no qual estavam não tinha nada de politização e o tempo da aula não era suficiente...! Mas, mesmo assim, não desanimo. Eu até propus a algumas pessoas da Renamo para eu escrever a narrativa da Renamo. Só que deles só obtenho algumas informações soltas, em conversas ocasionais e espontâneas!

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Eusébio A. P. Gwembe Calton Cadeado infelizmente essa é a realidade. Nao é facil, talvez esperemos que eles proprios escrevam a sua Historia. Nao é porque nao tenha homens capazes. Estou a pensar no meu colega de carteira, o Deputado Fernando Matouassanga. Como historiador e antigo quadro da Renamo, deve estar com manuscritos ja prontos.

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Eduardo Domingos Ainda ha geraçao da primeira linha da RNM, é preciso que a propria renamo se interesse pela sua historia. Eu estou desde 92 a colher alguns dados no seio da renamo mas ainda dados soltos.

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Eusébio A. P. Gwembe Qunado nos encontrarmos para escrever algo sobre o Assalto de Sadjunjira havemos de trocar informaçoes, Eduardo Domingos. Ainda nao me esqueci do compromisso. Sao dados soltos mas muito sobre a Renamo esta em Ingles, Candido Junior. Mas também muito material foi sendo vandalizado pelas FPLM.

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Candido Junior As FPLM recolhiam apenas documentação relevante e que pudesse ajudar na luta contra a maldita. Folhetos e propaganda e pasquins da mentira é óbvio que tinham de ser postos fora de circulação para não confundir a opinião pública.

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Eduardo Domingos Combinado, Eusebio Eusébio A. P. Gwembe.

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Eduardo Domingos Candido Junior esse debate é para adultos, va se divertir no mural da OJM.

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Candido Junior Tsc

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Azarias Chihitane Massingue Esqueceu mencionar a bibliografia Dr! A fonte ajuda a entender os possíveis nivvelamentos de informação

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Eusébio A. P. Gwembe No final hei-de colocar, mas ja tem. Isso ia ficar muito extenso

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Azarias Chihitane Massingue Thanks.Ver Tradução

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Xavier Antonio Homem que é homem não come mel, mastiga abelhas.

Gosto · Responder · 5 · 15/8 às 19:19 · EditadoGerir

Eusébio A. P. Gwembe Xavier Antonio, ha autores que afirmam o mesmo. Dizem que Samora minimizou Matsangaissa porque desde 1962 ninguém desafiava a Frelimo e todos os dissidentes eram isolados.

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Mablinga Shikhani Procure naquele documento a menção à oferta cubana.

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Alcídes André de Amaral Interessante! Mas o sociólogo Carlos Serra, nos seus Novos Combates pela Mentalidade sociológica, ao falar, nos seus termos, duma "Renamização do social", escreveu que a luta da Renamo não visava alvos selectivos e específicos. Era uma luta total. Sendo assim, não vejo uma concordância com a ideia de que o Matsangaissa teria afirmado que conheceria "o inimigo a combater". Qual era esse inimigo? Se é que teve um inimigo, e a luta seria total e não selectiva, por que isso? Penso que isso nos ajudaria a pensar melhor sobre a chamada "Causa da guerra".

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Francisco Wache Wache no inicio a luta era selectiva. a Renamo nao matava povo comum. comecou a matar nos finais de 1983. lembro-me de ter sido raptado em 1982 e nos mandaram regressar, e diziam que era gente queriam enderectar o pais. por causa disso teve, esse movimento que seria rebelde, muitos apoiantes no inicio!

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Eusébio A. P. Gwembe O inimigo era Samora e as suas politicas, Alcídes André de Amaral. O primeiro comunicado de guerra possui objectivos claros e acusam Samora de ter desviado os objectivos e ideais da Frelimo de Mondlane.

Gosto · Responder · 10 · 15/8 às 17:26Gerir
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Alcídes André de Amaral Então a história fica mais complicada... Para além duma guerra por que não perpetrou um assassinato?

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Alcídes André de Amaral Porquê que a luta deveria ser total?

Gosto · Responder · 15/8 às 17:37Gerir

Mussá Roots DIGA,PROFESSOR ...SE ELE,MATSANGAÍSSA INGRESSOU NA FRELIMO EM 1970, depois da morte de Mondlane,logo,na FRELIMO de Samora,como pode acusar de desviar objectivos que não terá "seguido?" ...veja que está entre aspas,porque é de facto uma dúvida sincera e honesta...

Gosto · Responder · 15/8 às 18:06Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Mussá Roots, para estudar o pensamento de Matsangaissa nao basta olha-lo so. O comunicado de guerra foi feito por um grupo de individuos, alguns ja com uma participaçao activa na Frelimo, como foi o caso de Orlando Macamo (o primeiro vice de Matsangaissa), Lucas M'lhanga morto durante a luta pelo poder com Afonso, Orlando Cristina e os outros que fiz referencia no texto.

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 18:13Gerir

Mussá Roots Percebi...e concordo...

Gosto · Responder · 15/8 às 18:16Gerir

Mussá Roots "Morto durante a luta pelo poder com , Afonso!"...

Interessante,isto...

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 18:18Gerir

Isaias Adelino Joao O Afonso que disputava o poder com Lucas M'lhanga ee Afonso Dlhakama?

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:49Gerir

Avestino Augusto Fundai Parte interessante Prof. Eusébio A. P. Gwembe "morto durante a luta pelo poder com Afonso"

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 19:10 · EditadoGerir

Jr Chauque ??????

Gosto · Responder · 15/8 às 19:19Gerir

Gabriel Muthisse Nessa luta pelo poder, para além do Muhlanga, terá morrido também o Orlando Macamo.

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Mablinga Shikhani Sim. Um livro de entrevistas de Fabricio Sabat relata esse episódio. Já publiquei imagens dos testemunhos dessa luta pelo poder aqui no FB.

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Xavier Antonio Penso que pouco aos poucos vamos chegar mais ou menos a verdade.
O que me agrada do Eusébio A. P. Gwembe é que revela as fontes permitindo que os interessados ou os cultores da história possam seguir rastos.
O problema da história é a susceptibilidade de ser desvirtuada. Estou certo que aquilo que os envolvidos nos contam carece de confirmação de fontes independentes, sobretudo escritas.

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 17:27Gerir

Celso Mapsanganhe Grande historiador. Parabens.

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 17:27Gerir

U Tal Zango sempre tenho chamado atencao a muitos saudosistas de samora sob a nessecidade de olharmos a historia do nosso pais de diferentes perspectivas .

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 17:30Gerir

Xavier Antonio Se há quem pensa ouvir publicamente pela Frelimo que Matsangaisse tinha razão, proponho-lhe ir viver o resto da vida em manicômio.kkkkkk
A história vai nos revelar de que lado estava a razão.

Gosto · Responder · 5 · 15/8 às 17:35 · EditadoGerir

Leandro Leandro Muito Obrigada pela aula de História.

Gosto · Responder · 15/8 às 17:32Gerir

Ach Chauque Isso não é a história!
Isso é alguém, com intenções obscuras e nada académicas, que pegou em alguns trechos da história real e recriou um conto de fadas para se enganar a si próprio e aos outros...
Mas de alguma coisa ja ajuda, cita algumas fontes fiáveis. Pegues-as e leias-as na integra!

Gosto · Responder · 15/8 às 19:27 · EditadoGerir


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Yaqub Sibindy Aqui em Moçambique, ainda existem testemunhas vivos, colegas de Matsangaisse durante à guerrilha da Frelimo contra a ocupação colonial!

Portanto um bom historiador que pretende surpreender o mundo, não declinaria essas fontes, além de cavar os arquivos secretos da então Rodhesia do Sul!

Meu caro e Ilustre amigo Eusébio A. P. Gwembe!

O que está em destaque neste momento na actualidade política de Moçambique e do mundo, é o mistério Dlhakama e Nyusi que ambos deixaram de boca aberta qualquer historiador que pretende escrever nos labirintos da história, ao escalar Gorongosa e apertar mãos a um General, praticamente procurado pela justiça militar da Frelinegócios e esse General, surpreende ao mundo ao receber o Comandante em Chefe das Forças governamentais que à qualquer custo o pretende abater, deixando o regressar à Ponta Vermelha como um gesto pacificador para alcançar à Paz EFECTIVA e consolidar à Democracia!

Meu cara Gwembe, deixe de cavar Machado de guerra neste momento e escreva e destaque os méritos dos dois gênios africanos Nyusi /Dlhakama , que estão a dar lições de sapiência ao MUNDO inteiro sobre os valores da PAz Universal e da Democracia!

Viva Dlhakama!
Viva o Nyusi,


Gosto · Responder · 7 · 15/8 às 17:38 · EditadoGerir

U Tal Zango concordo contigo yaqub sibindy, de nada me serve o passado que provoca a ira e desespero...comecemos a olhar a historia como algo que foi porque tinha que acontecer tirando destes factos aprendizagem para escrevermos a historia do nosso pais numa perspectiva que devolva experanca a nacao

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 17:44Gerir

Joaquim Gove Yahhh!!
Senhor caro Yaqub Sibindy...
Peço para convencer-me de uma razão pela qual um historiador vai deixar de fazer o seu trabalho (cavar a história) e concentrar-se no que você acha que lhe é (ao historiador) importante.
Concordo que julgue que as fontes podem ser confrontadas com outras mas, já dizer que não deve apresentar factos históricos porque há debates da actualidade sobre a actualidade, isso não é o trabalho do historiador!!

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 19:15Gerir

Jemusse Abel Sibindy o encontro entre Nyusi e Dlh não ee historia, ee pura e simplesmente um evento. o historiador que se singre aos eventos do tempo breve este ainda esta mergulhado na historia tradicional e nega o trabalho da escola dos Annales.

Gosto · Responder · 15/8 às 21:54Gerir

Francisco Wache Wache entao tu nao percebes nada mesmo do oficio de um historiador!

Gosto · Responder · Ontem às 0:39Gerir

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U Tal Zango o pais que Samora machel nos deu a conhecer foge muito do sonho de nassao que o pensador da frelimo queria nos proporcionar...hoge somos escravos da nossa propria arogancia aos anceios do povo. vejo em cada rosto dos cidadaos nacionais a profunda incerteza sobre o futuro! sera que estamos mesmo vivendo o sonho mocambicano? ou estamos a viver de Apanhados!

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 17:36Gerir

Ivan Aurelio Nhantumbo Homens como estes são únicos, na mesma linhagem o Lider Afonso. Viva resistentes

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 17:37Gerir

Antonio A. S. Kawaria Os que acham que um moçambicano é incapaz de ser actor seja de coisa que se goste ou não continuarão teimosamente a dizer que Matsangaissa não é fundador da Renamo.

Gosto · Responder · 5 · 15/8 às 17:47Gerir

Xavier Antonio O ilustre Senhor Yaqub Sibindy está sugerir para o Eusébio A. P. Gwembe não trazer nos os factos históricos?
Eu não concordaria, os combatentes de luta de libertação, da guerra dos 16 anos muitos deles não sabem a essência dessas guerras, simplesmente participaram. Isto é verdade.
Quantos combatentes de luta de libertação estiveram na fundação da Frelimo?
Ademais, a maioria desses combatentes tanto de luta de libertação como da guerra dos 16 anos são muito subjetivos no que sabem e contam como fruto de preparação política.
Eu defendo que tudo seja trazido à superfície. Afinal, esse conflito que hoje coloca frente a frente o Presidente Nyusi e Dhlakama é o prolongamento daquele.
Por isso temos que saber.

Gosto · Responder · 9 · 15/8 às 17:50 · EditadoGerir

José Francisco Narciso Tudo orquestado por portugueses frustrados e reacionarios junto com Moçambicanos delincuentes e ambiciosos, manipulados por o regime segregador e terrorista de Ian Smith.
Terrivel!

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 17:48Gerir

Germano Milagre Teorias da snasp

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 21:16Gerir

Alvaro Guimaraes Porra... quantos adjectivos para dizer ... nada

Gosto · Responder · 1 · Ontem às 1:24Gerir

Homer Wolf tsc...

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Eusébio A. P. Gwembe Yaqub Sibindy, eu sei que existem, conheço alguns e com eles ja troquei impressoes. Igualmente conheço alguns dos detentos de Sacudzo e outras paragens.

Gosto · Responder · 5 · 15/8 às 17:49Gerir

Nito Ivo Tô com aquele sentimento que tive quando li O Código da Vinci.

Peço para postar a continuação.

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 17:57Gerir

Edson Guerreiro Eusebio estas de parabens de certeza que a mquilhagem da historia que durante muito tempo achamos linda, esta a mostrar a sua verdadeira face.

Gosto · Responder · 15/8 às 18:08Gerir

Spirou Maltese Desumano o que passaram esses Moçambicanos....e nem me venham com essa de era o tempo do sistema.

Gosto · Responder · 8 · 15/8 às 18:11Gerir

José de Matos Penso que alguns ainda nao compreenderam que nao podemos construit o futiro se desconhecemos o passado, eu nao vou a lado nenhim se nao se de onde venho!

O destaque do momento de modo algum nos pode desviar dos destaques de ontem!

Gosto · Responder · 10 · 15/8 às 18:11Gerir

Abinelto Bié À espera da segunda parte, grande Gwembe! O teu mural do facebook é um verdadeiro compêndio digital de informações históricas. Bem-haja

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 18:12Gerir

Euclides Da Flora compêndio imprescindível para reviver o passado!!

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 18:18Gerir

Abinelto Bié Acredite, confrade. Este senhor demonstra imparcialidade nas suas postagens históricas. Relata os factos como eles são... Grande Gwembe.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:23Gerir


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Yan De Narvik Milange gado por partilhar connosco esta linda e inspiradora historia

Gosto · Responder · 15/8 às 18:16Gerir

Lyndo A. Mondlane Esse é marangoni??

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 18:21Gerir
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Eusébio A. P. Gwembe é o homem, alguns meses mais velho que matsangaissa

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 18:22Gerir

Alvaro Guimaraes Sim. Um brasileiro original; militar de profissão nos tempos da ditadura militar no seu país e piloto da Força Aérea. Decidiu "lutar contra o comunismo" e alistou - na Legião Estrangeira. Veio para Moçambique alguns meses antes do 25 de Abril.

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 18:28Gerir

Lyndo A. Mondlane Sim, fascista esse.. tsc.. ja li sobre ele

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 18:31Gerir

Alvaro Guimaraes O homem era viciado em adrenalina kkkkk

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 18:32Gerir

Eusébio A. P. Gwembe No " A Opçao pela Espada" ele explica que era em defesa da civilizaçao ocidental

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 18:35Gerir

Lyndo A. Mondlane Kkkk quando veio a espanha se integrou numa organizaçao fascista, foi atraves dessa q ingressou na legiao espanhona

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:42Gerir

Mussá Roots Veio a Moçambique, com que fim? Lutar contra o comunismo? Antes do 25 de Abril?

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 19:49Gerir

Alvaro Guimaraes Sim caro Mussá Roots. Tem partes do livro editados na net. O Eusébio já publicou o nome da obra. Um aventureiro.

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 19:55Gerir

Mussá Roots Sim...já fui espreitar um pouco...de facto era um "aventureiro" destemido, e um tanto a quanto "louco"...

Gosto · Responder · 15/8 às 20:03Gerir

Lyndo A. Mondlane O comunismo ja existia antes.de 25 de abril Mussá Roots, em todo caso foi a mz depois de 75, depois de ter sido derrotado e escorraçado de angola pelos cubanos...

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 20:08Gerir

Mussá Roots Pois, lyndo...percebeste bem a minha questão...e era essa mesmo. No sentido de "comunismo antes de 25 de Abril" , logo "Antes da Independência", " Antes da FRELIMO tomar o poder efectivamente em Moçambique?" ...sei que comunismo já existia...

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 20:13Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Mussá Roots ele encontrou-se com Matsangaissa em Março de 1977

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 20:15Gerir

Mussá Roots Portanto...depois de 75 e provavelmente tenha vindo cá depois do 25 de Abril, como avançou o lyndo...

Gosto · Responder · 15/8 às 20:17Gerir

Lyndo A. Mondlane eu li o seu livro, ja nao recordo as datas, mas depois de ter perdido a guerra ao lado de FNLA e os zairenses, da mao dos cubanos, veio a europa e meteu-se com os fascistas espanhois, entrou na legiao extranjeira espanhola e francesa creio, e depois foi a mz criar confusao... o triste é que gente ruim como estes durma tranquilo..tsc

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 20:42 · EditadoGerir

Alvaro Guimaraes Veio para Moçambique antes do 25 de Abril. Esteve ligado ao 7 de Setembro. Em angola integrou exercito da fnla. Depois desta incursão veio para a Rodésia onde com a colaboração do CIO montou o primeiro grupo de insurgentes que entrou armado em Moz.
A incursão acabou mal e um dos membros do grupo foi aprisionado e posteriormente fuzilado em Maputo no tempo de Machel.

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 20:41Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Ajudou a montar o segundo grupo, Alvaro Guimaraes. O capturado era o caçador Rui Silva, esta entre estes aqui, vou ver qual deles, depois.


Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 21:04Gerir

Alvaro Guimaraes Qual foi o primeiro caro Eusébio?

Gosto · Responder · 15/8 às 21:50Gerir

Joao Cabrita Alvaro Guimaraes, se Morongoni fosse argentino, tudo bem.

Gosto · Responder · 1 · Ontem às 0:39Gerir

Alvaro Guimaraes ???

Gosto · Responder · Ontem às 0:41Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Voltei a reler, Alvaro Guimaraes, parece que foi mesmo o primeiro. Se entendi a ironia de Joao Cabrita dirige-se a si e ao Lyndo A. Mondlane. Nao fariam os mesmos comentarios que fizeram em relacao ao Marangoni se a figura fosse Che-Gueva que tambem fez o mesmo trabalho, na outra barricada.

Gosto · Responder · 2 · Ontem às 0:50Gerir

Alvaro Guimaraes Isso é problema dele. Há provocadores em todo o lado.
Infelizmente os irmãos comportam se como os camaradas.

Gosto · Responder · 1 · Ontem às 0:53Gerir

Alvaro Guimaraes So tou a espera que chamem "combatente pela democracia" ao Marangoni

Gosto · Responder · 1 · Ontem às 0:57 · EditadoGerir

Lyndo A. Mondlane Kakakakka... uma coisa nao tem.nada q ver, eu disse q esteve afiliado a partidos fascistas espanhois e é verdade Eusébio A. P. Gwembe....

Gosto · Responder · 1 · Ontem às 0:55 · EditadoGerir

Mussá Roots Kkkkkk...também pensei no Che Guevara, outro destemido...

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Joao Cabrita Não estou a provocar ninguém, Alvaro Guimaraes. Apenas questiono, acima de toda a camaradagem, a lógica dos que se sentem arrepiados se um Marangoni é (supostamente) fascista ou se esteve filiado em partidos fascistas espanhóis (uma novidade, que os que vivem em Espanha provavelmente estão em posição privilegiada de poder provar), mas deliram com um argentino (o tal Guevara), por professar ideal intrinsecamente idêntico. Chamam de mercenários e aventureiros aos que combatem num clube diferente, mas internacionalistas se vestem a camisola da família. Para uns, as balas fascistas assassinam, as comunistas causam ou infligem baixas; as minas dos capitalistas estropiam e mutilam, as dos comunistas retardam o avanço das tropas opressoras. E assim relega-se para segundo plano o cerne da questão - como convém e vem reflectido na narrativa dos cronistas do corte.

Anda-se aqui, ao fim de tantos anos, a dissertar sobre portugueses, rodesianos, fascistas, mercenários e internacionalistas, e saudosistas, omitindo um facto inquestionável: que a guerra civil não se inspirou em racistas, capitalistas ou saudosistas; uma guerra surgida bem longe das fronteiras rodesianas ou sul-africanas; uma guerra que é a continuação de um conflito iniciado em 1962 e que persiste hoje, à vista de todos, com emboscadas em estradas nacionais e assassínios por encomenda, sem Matsangaíces,Marangonis, Silvas ou Cristinas, e que, tudo indica, continuará enquanto permanecermos sob o jugo da mesma entidade que se intitula de melhores filhos do povo, outrora «camaradas». Os ladrões de materiais de construção afinal nunca chegaram a ser enviados para campos de reeducação - evoluíram: hoje não roubam, hipotecam a nação.

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Alvaro Guimaraes Tenho a certeza que já leu o livro e outros escritos dele. Para mim é isso.
Quanto aos delírios com os outros só tenho a dizer que talvez o delírio seja seu.
Estamos a falar de Marangoni. Se quiser discutir fidel ou che vamos a isso.
Mas em Moz vai ter reações.
Foi em Cuba que milhares de Moçambicanos se formaram logo depois da Independencia.

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Alvaro Guimaraes E honestamente agradeço esclarecer que conflito é esse que "começou em 1 962 e que até agora não acabou". Vai ser engraçado.

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Lyndo A. Mondlane Joao Cabrita, professor, so tem q googleiar, eu fiz isso, e localizei esse partido q ele chamava camaradas em madrid, discipulos dw franco e da extrma esquerda, nao é invençao, ele é q confraternizava com esses

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Lyndo A. Mondlane Alvaro Guimaraes..... como te entendo

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Alvaro Guimaraes Lyndo A. Mondlane Deixa la. O que o ilustre professor não entende eh muito simples:

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Alvaro Guimaraes Todos nos mocambicanos temos o direito de pensar pelas nossas cabecas.

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Alvaro Guimaraes Acabei de copiar um post que vai ajudar a clarificar o que penso. Ai vaiA dica principal para apoiantes da renamo e Dlakama
" MESMO QUE A FRELIMO TRAGA JESUS EM SUA FRENTE, E TE LAVE OS PÉS, NUNCA E NUNCA CONFIAR NA FRELIMO, ELES MATAM MESMO. "

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Alvaro Guimaraes Isto tem de acabar.

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Alvaro Guimaraes Porque existem muitos mocambicanos que tem razoes para dizer o mesmo com sinal contrario. Dai que o exercicio que o Eusébio A. P. Gwembe esta a fazer aqui eh importante na construcao de um caminho comum para todos nos.

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O Outro Roques Quem era esse Lucas, morto por clivagens de poder?

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:28Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Era homem preferido pelos rhodesianos para substituir Matsangaissa contra a corrente Portuguesa que preferia Dhlakama

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 18:30Gerir

O Outro Roques Obrigado. Entao, tambem la ouve traidores da causa? Quase nao se fala disso.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:32Gerir

Mussá Roots ...NEM ME PARECE "traidores da causa", mas " luta pelo poder" comum em "Guerrilhas" ou grupos do tipo RENAMO,ou mesmo "FRELIMO" ... Eu nem acho estranho ...

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 19:46Gerir

O Outro Roques Obrigado.

Gosto · Responder · 15/8 às 20:00Gerir

Joao Cabrita Eusébio A. P. Gwembe, Dhlakama substituiu Matsangaice após a morte deste em Outubro de 1979, simplesmente por ser o comandante da então segunda unidade da Renamo. Não foi por vontade nem de portugueses, nem de rodesianos. Lucas Muhlanga aderiu à Renamo depois de Dhlakama. Convém ter em mente a reduzida dimensão da Renamo na altura em termos de efectivos.

Gosto · Responder · 4 · Ontem às 0:54Gerir

O Outro Roques Obrigado.

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Mablinga Shikhani Quando Matsangaíce morre numa tentativa e fracassado assalto à Vila de Gorongosa em 17 de Outubro de 1979. Dlhakama estava preso na Rodésia por problemas internos. Aguardava o regresso de André para "resolver a situação". Realmente era preterido pelos Rodesianos.

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Joao Cabrita Gabriel Muthisse, já agora podia soliicitar ao seu colega Mablinga que cite as fontes daquilo que acaba de afirmar ?

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Yaqub Sibindy Meu caro Xavier Antonio! Não se pode consolar uma criança que perdeu os pais, contando as trajetórias da triste história sobre às tristes circunstâncias em que morreram os seus pais!

Resolver contar à história da origem da Renamo neste momento, não acredita que está se atear fogo e ódio aos esforços empreendidos por Nyusi e Dlhakama?

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:33 · EditadoGerir

Goncalves Caetano Goncalves Senhor Yacob Sibindy não continue a nos atrapalhar, deixe nos conhecer a historia dos nossos herois sofredores.

Gosto







· Responder · 1 · 15/8 às 22:35Gerir


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Mateus Mateus Jr. Se Matsangaissa, ingressou na FRELIMO em 1970, então como dizem que ele aparece nesta foto (o primeiro à direita) entre outros Samora Machel, Eduardo Mondlane (morreu em 1969) e Mabote???


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Osvaldo Agostinho Muito pertinente!

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:54Gerir

Ach Chauque Tem te batas para perceber, meu caro!
Estes recontadores da historia deturpam tudo, querem encontrar formas de serem favorecidos politicamente (hoje), manipulando a linguagem e implicitamente condenar a história dos herois que lhes contruiram a patria! Nada mais.

Gosto · Responder · 6 · 15/8 às 19:11 · EditadoGerir

Eusébio A. P. Gwembe Por acaso ha muito que tenho visto esta foto, Mateus Mateus Jr.. Dados da CIO falam de um homem alto, 1,76m. Mas esse ai me parece ser baixinho e acima dos 18 anos (que seria a idade de Matsangaissa caso a foto fosse de 1968). Vou pedir ajuda de Joao Cabrita, se sabe algo a respeito. Na historia, a deturpação é possível


Gosto · Responder · 8 · 15/8 às 19:12Gerir

Nhecuta Phambany Khossa Será mesmo ele? Um parente meu que participou no seu abate, disse me que o fulano era muito alto. O que está na foto parece de baixa estatura. Na foto do post lá mais para cima, ao lado do homem branco, nota que ele era efectivamente alto.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 19:46Gerir

Mateus Mateus Jr. Será que estão parados no mesmo plano de superfície?? Seria melhor certificarmos o visual porque estão no mato.

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 20:00Gerir

José de Matos Nao parece Matsangaissa!

Gosto · Responder · 15/8 às 20:18Gerir

منصور شامير Eusébio A. P. Gwembe o Mateus Mateus Jr. Disse:
Se Matsangaissa, ingressou na FRELIMO em 1970, então como ele aparece nesta foto (o primeiro à direita) entre Samora Machel, Eduardo Mondlane (morreu em 1969) e Mabote???

Transcrevo a 3 pessoa a contar da esquerda para direita: Samora, Mondlane e Matsangaissa.

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 21:57Gerir

Mateus Mateus Jr. Apenas queríamos certificar as caras mas os conhecedores da matéria dizem que nao eh "Matsangaissa".

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Andre Murripa O primeiro à direita é John Kachamila. Vejam o livro autobiagráfico de John kachamila lançado há meses em Maputo.

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Andre Murripa De pé da esquerda para direita: Samora Machel, Eduardo Mondlane, Francisco Kufa e John Kachamila. Agachados, da esquerda para direita: Jeremias Nyambir, Lourenço Mutaca e Manuel dos Santos.

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Eusébio A. P. Gwembe Andre Murripa obrigado por este contributo. Valeu a provocaçao do Mateus Mateus Jr.

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Mablinga Shikhani Andre Murripa exacto. Não é Matsangaíce.

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Nhecuta Phambany Khossa Confundiram John Kachamila (de altura baixa) com André Matsangaissa (na minha povoação chamamos Maptswangayissa), alto. O Murripa apresentou a legenda da foto.

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Xavier Antonio Será ilustre Yaqub Sibindy?
Depende de cada um como encara.
Quem neste caso estaria a sentir-se prejudicado, Frelimo ou Renamo?
Esse apelo de V Excia seja extensivo a todos, sobretudo aqueles quadros seniores da Frelimo que sempre que fazem retrospectiva diabolizam a Renamo, incutindo nas cabeças dos jovens a doutrina de que a Renamo é um partido de bandidos. Não passam dois meses que ouvimos da boca de alguém a chamar Dhlakama de bandido, em Gorongosa.
Essa diabolização cria curiosidade nas pessoas para saberem afinal qual é a verdade. Daí a razão da divulgação da história.

Gosto · Responder · 13 · 15/8 às 20:00 · EditadoGerir

Sebastião Mufana Matsangaissa foi ladrão de materiais de construção foi detido dai ele tornou se rebelde por isso entre bandidos e rebeldes são farinha do mesmo saco se alguém prosseguiu com a ideologia dele não há dúvida de ser chamado bandidos.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 21:26Gerir

Xavier Antonio Parabéns ,Sr Sebastião Mafuna!

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 21:30Gerir

Antonio Cuanai Alberto Certo

Gosto · Responder · 15/8 às 23:47Gerir

Issufo Issufo Sebastião,. Se os crimes de eventuais roubo de material de construção eram sancionados com a pena de reeducação,( ou morte lenta ) então na Frelimo estava invertida a justiça, tendo em conta os assassinatos (Joana Simeão, Simango, Magaia, entre outros) e muitos outros crimes que ainda hoje estão por explicar e persistem nos nossos dias. Corrija ma se estiver errado, mas a mim parece me que Mufana não quer dizer ingénuo; ou estou errado?

Gosto · Responder · 18 h · EditadoGerir

Xavier Antonio Senhor Issufo Issufo, eu limitei em lhe parabenizar porque achei que seria como um médico imprudente dispender fármacos por tratar um paciente na fase terminar.
Envenenado pelo doutrinamento.

Gosto · Responder · 1 · Ontem às 2:17 · EditadoGerir

Issufo Issufo Entendi Dr. Xavier Antonio. Como não sou médico, na minha ingenuidade tentei tentei salvar o mufana da morte certa.

Gosto · Responder · 1 · Ontem às 1:59Gerir

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Edson Guerreiro Caro Yaqub Sibindy, eu alinho na mesma linha de pensamentos do Ilustre Xavier Antonio.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:48Gerir

José de Matos Eu concordo 100% com o Xavier Antonio!

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 18:50Gerir

Pedro Manguene impressão minha ou pela primeira vez a foto tem a ver com a informação?!

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 18:59Gerir

Mucussete Ussene Ussene A foto prova q Matsangaissa ingressou na frelimo muito antes de 1970.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 19:02Gerir

Jr Chauque Obrigado Eusébio A. P. Gwembe

Gosto · Responder · 15/8 às 19:11Gerir

Jr Chauque Não percebi José de Matos

Gosto · Responder · 15/8 às 19:27Gerir

José de Matos Jr Chauque , era para outra questo, engano meu

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 19:57Gerir


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Oreste Muatuca O colonialismo era mais suave que estes... O tirano era mais compreensível que o salvador

Gosto · Responder · 4 · 15/8 às 19:26 · EditadoGerir

Eusébio A. P. Gwembe ???????

Gosto · Responder · 15/8 às 19:18Gerir

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Avestino Augusto Fundai Continua a nós História real da nossa perula do índico Prof.

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 19:20Gerir

Jr Chauque Tenho pena de quem não gosta de ler...só gosta de estar atento a vida alheia...não sabe o que está a PERDER.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 19:28Gerir

Alberto Chame Chame De todo o tipo de filosofia, historia ou mais... quero a paz, paz, paz porque com ela, qualquer sentimento do bem ou mal, estaremos prontos para ensinar os mais novos.Haja paz.

Gosto · Responder · 15/8 às 19:32Gerir

El Patriota Parece-me que os centros de reeducação eram muitos e pululavam um pouco por todo o país, funcionando nos mesmos moldes... Como é que Ntelela emerge como o mais popular e aparentemente como o mais brutal, o pior e o mais infame entre os centros, Professor? Porque é que todos os "grandes traidores" de então foram atirados para Ntelela e não foram distribuídos pelos vários "campos de concentração" que existiam?

Gosto · Responder · 15/8 às 19:49 · EditadoGerir

Eusébio A. P. Gwembe O mais perigoso de todos, pela quantidade de quantos pereceram, pela desumanidade e pela crueldade a ponto de criar revolta popular foi Moçambique D, em cabo Delgado, El Patriota. Mtelela é, aparentemente, conhecido por ter albergado os principais presos politicos mas nao era o principal, nem brutal. Havia la (em Mtelela) um medico 8irmao do Padre Augusto) que cuidava de alguns doentes

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 19:40Gerir

El Patriota Enfim, são páginas da nossa história e seria bom que todos tivessemos acesso a esses conhecimentos para sabermos de onde viemos e aonde vamos, como diz José. É importante sabermos, para podemos combater sem tréguas, o surgimento de novos Moçambique D, ou novas versões de Mtelela... Até porque há sectores com essas vontades!

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 19:52 · EditadoGerir

Homer Wolf Os centros de reeducação eram muitos e pululavam em todo o país?.. Hhmmmm?!...

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El Patriota Ohhhh, é o que parece

Gosto · Responder · 2 · 19 hGerir

Homer Wolf Não é o que parece nada ó El. Concentra-te: na emblemática operaçáo produçáo (por exemplo) já ouviste relatos de gente que era levada para a Inhambane, Tete, Sofala, Maputo ou Manica?

Gosto · Responder · 3 · 19 h · EditadoGerir

El Patriota Não...

Gosto · Responder · 2 · 19 hGerir

Homer Wolf Pois!...

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Observador da Justiça Páginas da nossa história.

Gosto · Responder · 15/8 às 19:34Gerir

Leonildo Viagem Subscrevo me ao ilustre Xavier António. Não nos confusione caro Sibindy

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 19:49Gerir

Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde Historia que me faz falta no conhecimento. Cuidado termos condenado um justo em prol dos corruptos que roubavam o cimento no armazem controlado pelo "heroi" Matsangaissa ehm? Quero aprender esta historia desd que seja verdadeira.

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 20:36Gerir

Elvino Dias Chefe Eusébio A. P. Gwembe, 'pesquise por favor sobre a causa que determinava que moçambicanos abandonassem emprego para jubtar-se à Frelimo. Patriotismo ou tacho?

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 20:37Gerir

Andre Jorge Chifeche Pertinente isso meu caro.

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Rodrigo Carlos Guedes Muito mais ha para contar. A luta continua

Gosto · Responder · 5 · 15/8 às 20:40Gerir

Abel Philip Sinceramento estou muito grato por partilhar essa linda e interessante história, parabéns Sr Historiador Gwembe

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 21:25Gerir

Horácio André Cuna Caro Gwembe, o referido relatório sobre desvio de materiais de construção está "disponível" para partilha?

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 21:53Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Existe, sao 11 paginas, ficou sem efeito porque o pessoal que estava a trabalhar com ele foi transferido. O manuscrito me foi cedido por quem o redigiu (Andre nao era bom para escrever). O estado nao é dos melhores. Quanto a partilha, servira como anexo num Livro por escrever, para compensar o investimento.

Gosto · Responder · 3 · 15/8 às 22:15Gerir

Horácio André Cuna Eusébio A. P. Gwembe Tudo bem. Aguardando, ansiosa e desesperadamente, pelo livro - por escrever.

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 22:39Gerir

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Jemusse Abel Eusébio A. P. Gwembe a decsricao de Borges Coelho encontra fundamento quando hipoteticamente aponta que a luta a independência em si não beneficiou a todos deixando a margem certas pessoas que ate algumas se sentiram perseguidos pelo sistema político vigente. portanto vejo que Mondlane tinha razão nos primeiros momentos da frente defendendo a necessidade de uma independência negociada diplomaticamente, porque segundo ele seria fácil a transição, porque com a luta seria dificil a consolidação da unidade, para alem de que a lutas em africa eram centros da polarização política.

Gosto · Responder · 12 · 15/8 às 22:05Gerir

Mablinga Shikhani Que descrição?

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Santinho J. Dos Santos Jr. Epah...esse nao é Matsangaissa é meu tio Joao alberto dos Santos/Betinho e tem até hoje 1,70...essa foto é de 1968.

Gosto · Responder · 7 · 15/8 às 22:40Gerir

Aurélio Bull Gza Tens certeza do que dizes?

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Santinho J. Dos Santos Jr. Queres ouvir mais oquê?
Estou dizendo que ele é meu tio

Gosto · Responder · 1 · 17 hGerir

Aurélio Bull Gza Obrigado pela verdade se for o caso

Gosto · Responder · 1 · 17 hGerir

Andre Jorge Chifeche Yhu sera?

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Xavier S Caetano Caetano Qual seu tioooo

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Yaqub Sibindy Jemusse Abel!

Exactamente, Mondlhane, ficou dois anos após à fundação da FRELIMO, tentando dialogar com Salazar, afim de negociar à Independência de Moçambique pacificamente, infelizmente Salazar não deu ouvido!

Alguns camaradas, na altura, chegaram ao ponto de desconfiar que Mondlhane não estava interessado para iniciar com a Luta Armada de Libertação Nacional!

Gosto · Responder · 6 · 15/8 às 22:46 · EditadoGerir

Jemusse Abel Verdade!!

Gosto · Responder · 15/8 às 22:48Gerir

Eusébio A. P. Gwembe A demora de Mondlane para iniciar a luta nao creio ter sido influenciada pela intençao de negociar. Tinha que preparar homens para a guerra porque ja estava a vista de todos que Salazar estava determinado a caminhar "orgulhosamente so". Mas ha outras fontes que falam que Mondlane seria apontado para cargo de embaixador (1o negro). Mas Salazar nao aceitou. Tenho o file algures.

Gosto · Responder · 5 · Ontem às 1:07Gerir


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Ivan Aurelio Nhantumbo Eusébio. A. P. Gwembe e os demais. Esta visto que grande parte da história por nós estudada foi deturpada. " o que dizer dos defensores do negacionismo segundo o qual as barbaridades atribuídas a RENAMO a quando da Guerra Civil não passam duma mentira do regime propalada sobre tudo na zona sul"

Gosto · Responder · 1 · 15/8 às 23:17Gerir

Yaqub Sibindy Mateus Mateus Jr.!

Retire esta foto, não reporta a imagem de André Matade Matsangaisse!

Se tens dúvida, o primeiro à direita em pé, é Engenheiro John Katchemila pode lhe perguntar de quem essa imagem que falsamente, apelidas de André Matsangaisse!

Eu volto à reiterar... debater este assunto neste momento constitui uma desonestidade intelectual deliberadamente bem premeditada com vista a desviar abstenção pública para esvaziar os grandes méritos e ganhos conquistados por Nyusi e Dlhakama como dois gênios africanos que inovaram novos padrões de negociações para a resolução de conflitos e consolidação da Paz!

Desde quando que Gwembe, sabia muito bem sobre a história de Matsangaisse e, só hoje é que se recorda de lançar um post nas redes sociais para falar sobre Matsangaisse?

Esta é uma estratégia de má fé que visa diabolizar Dlhakama e classificar o Nyusi como um simples aventureiro político sem relevância porque entendeu estender à mão da PAZ à um bandido armado em vez de ordenar a estratégia de savimbinizar Dlhakama como à meta de alcançar à PAZ EFECTIVA em Moçambique!

Não se deve brincar com coisas sérias!...

Gosto · Responder · 2 · 15/8 às 23:23Gerir

Eusébio A. P. Gwembe Desde quando que Gwembe, sabia muito bem sobre a história de Matsangaisse e, só hoje é que se recorda de lançar um post nas redes sociais para falar sobre Matsangaisse?

Yaqub Sibindy, mermao, muçulmano convertido em 1986, o debate iniciou ontem, num outro post. Eu prometi ao El Patriota que havia de responder hoje. Aqui no Facebook cada um vai debatendo o que deseja debater: uns sobre a paz, outros sobre os abatidos pela PRM, outros ainda sobre Cr7 e pois ai em diante. Eu nao sou amigo de Dhlakama no FB para ter a certeza que ele vai ler o que escrevi.

Gosto · Responder · 11 · Ontem às 0:22Gerir

Mateus Mateus Jr. A afirmação nao era absoluta, queria mesmo certificar a boatos em outros debates onde andavam a dizer que era a tal foto do 'Matsangaissa".

Gosto · Responder · 2 · 19 hGerir


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Pedro Comissario Muita ficção à mistura com algumas verdades! Não sei se isso faz boa história. Estive no Campo de Reeducação de Sacudzo como detido e reeducando, desde Dez. 76, por um total de 19 meses, depois de cerca de 3 meses na cadeia. A vida era dura no Sacudzo mas não nos moldes descritos. Havia até coisas muito positivas como a educação e ensino, a produção agrícola e sentido de disciplina. Em 1979, voltei a sentar nos bancos da Faculdade de Direito da UEM. É preciso não misturar a história com argumentos políticos. É minha experiência!

Gosto · Responder · 13 · Ontem às 1:14Gerir
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Eusébio A. P. Gwembe Por acaso, também vi o seu nome como parte dos detentos de Sacudzo. E compreendo que quem conta um conto acrescenta um ponto. Este desmentido, de fontes vivas, ajuda-nos a limar algumas coisas porque nos limitamos a compilar o que foi produzido.

Gosto · Responder · 2 · Ontem às 1:38Gerir

Joao Cabrita O Embaixador Pedro Comissário teve a sorte que outros não puderam desfrutar. Houve os que foram e não regressaram, nem aos bancos de escolas e universidades, nem ao convívio familiar.

Gosto · Responder · 2 · Ontem às 1:48Gerir

Pedro Comissario Vejo dois grandes problemas no texto do post: 1) a tentativa de branquear a figura de Matsangaissa, um simples ousado, para não dizer bandido; 2) uma narrativa tendente a legitimar a acção do Matsangaissa. Ora isso não pode ser credível do ponto vista da história. Sejam quais forem as razões que o levaram a entregar-se aos serviços secretos da Rodésia, ele foi um simples instrumento, com pouca instrução e sem nenhuma ou com pouca educação nacionalista. Como é que, um pouco mais de um ano após a independência, ele tem a visão de rejeitar e rebelar-se contra a soberania nacional? Mesmo supondo uma condução errada dos destinos do país, isso justificaria a insurgência armada? Em conluio com os inimigos da nossa independência? Não estudei história, mas creio que seria necessário escrever uma outra história.

Gosto · Responder · 6 · Ontem às 2:00Gerir

Pedro Comissario Não é o caso, pelo menos em relação ao tempo e lugar de reeducação onde estive.

Gosto · Responder · Ontem às 2:02Gerir

Pedro Comissario A noção de que se morria aos milhares na reeducação não me parece corresponder à verdade. Claramente, o caso de Mtelela é diferente porque eminentemente político.

Gosto · Responder · 3 · Ontem às 2:06Gerir

Joao Cabrita Sr. Embaixador Pedro Comissario, claramente o caso de Rwarwa é diferente - até chegou a causar indigestão ao Camarada Presidente que dizia que o que lá vira era como palha no estômago.

Gosto · Responder · Ontem às 2:08 · EditadoGerir

Pedro Comissario Sinta-se à vontade de me chamar Pedro ou Pedro Comissário. Este é um lugar perfeitamente informal.

Gosto · Responder · 2 · Ontem às 2:11Gerir

Joao Cabrita Sinta-se também à vontade, Sr Embaixador, de demonstrar que o seu camarada em Sacudzo, depois transferido para Itoculo, tem a mesma opinião que a sua. O nome: Pedro Tivane.

Gosto · Responder · Ontem às 2:15 · EditadoGerir

Eusébio A. P. Gwembe Pedro Comissario se for por ai acho que esta a meter ideologia do que analise histórica dos factos. Eu analiso o comportamento de Matsangaissa tal como analisaria o comportamento de Gwambe, de Mondlane, de Magaia, de Samora, de Marcelino dos Santos e por ai fora. Eles tambem se rebelaram contra uma autoridade com mais anos de existencia do que era a Frelimo. Ajudo-me numa pergunta classica: "Por que as pessoas aceitam a condição de vítimas de suas sociedades enquanto, em outras ocasiões, elas se tornam tão iradas e buscam, com energia e paixão, fazer alguma coisa para mudar suas condições?"
Esta pergunta colocada por Barrington Moore Jr. no seu Livro "Injustiça: bases sociais de obediência e revolta", pode ser perfeitamente ajustada, quando se pretende olhar imparcialmente o curso de André Matsangaissa. Moore diz que as pessoas não educadas também têm uma sensação de injustiça porque as normas sociais e suas violações são componentes cruciais na raiva moral e no sentido da injustiça. Segue-se que um indivíduo pode estar bravo porque sente que a norma actual é errada em si mesma, e que é necessário implantar outra um pouco melhor, expressando seu desacordo quanto ao que realmente deve ser norma. A indignação moral ou o sentimento de injustiça embora seja um acto individual resultam da existência de normas que regem a conduta social. Em todas as sociedade e em todos os momentos, haverá pessoas que, por medo ou receio de transgredir a norma social existente ou mesmo por falta de estímulos, estarão em conformidade com situações que consideram injustas. Por outro lado, haverá aqueles que estarão determinados a fazer qualquer coisa, mesmo que isto implique arriscar a vida ao enfrentar a ira dos defensores da moral social existente.

Gosto · Responder · 7 · Ontem às 2:15Gerir

Pedro Comissario Muito obrigado pela sábia dissertação. Mas história tem valores, a história é interpretada. O que contesto é uma certa hagiografia ou santificação do Matsangaissa.

Gosto · Responder · 5 · Ontem às 2:37 · EditadoGerir

Pedro Comissario Não sei do que é que o Presidente Samora estava a falar. Não conheci Rwarwa. Quero ser claro: não estou a tentar minorar o grau de violência e sofrimento que se vivia no campo de reeducação. Mesmo em Sacudzo. Mas com o tempo as condições foram melhorando, como é o caso de Sacudzo. Quanto ao meu camarada Tivane, lembro-me dele. Não sei se será o mesmo. Em 1978 quando deixei Sacudzo, este era um campo em franco desenvolvimento e creio que devia haver poucos iguais, se é que havia. Acredito que mesmo Bilibiza não se podia equiparar a Sacudzo. Note que estou a discutir a experiência e não o conceito reeducação versus sistema prisional clássico.

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Issufo Issufo Teve a sorte de poucos ilustre Pedro Comissario. Os poucos que conheço e que ainda respiram após o trauma, não dispõem de capacidades mentais nem animosidade para relatar as desumanidades desses Centros de Reeducação ( ou formatação ). No meu entender não havia necessidade (na maior parte dos casos) de reeducar pessoas civilizadas (muito menos exterminar)que pensavam diferente e sonhavam com uma Independência noutros moldes. Não acredito que Eduardo Mondlane e muitos outros inclusive Samora Machel lutaram para um Moçambique Marxista/ Leninista. Essa cultura era completamente distante e absolutamente antagonica as tradições dos povo nesta parte do planeta. Se olharmos para os nosso "herois" vivos e milionarios, facilmente chegamos a essa conclusão. Quanto aos Matsangaissas e outros revolucionarios, como foi Mondlane, Gandhi, Luther King, etc..são seres humanos que perante injustiças tem a coragem de querer um mundo melhor, mesmo que apelidados temporáriamente de bandidos. Mas a história tarde ou cedo repõe a Verdade.

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Pedro Comissario Conhece poucos, eu conheço centenas que foram e voltaram. Eu estou a falar de experiência que vivi.

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Eusébio A. P. Gwembe Parte do discurso de Samora em Ruarua - We found there situations which offended our legality and our revolutionary justice - situations which offended our humanism and the value that we render to each citizen, the value which we acquired during the armed struggle for national liberation. From where did such people bring their methods of work and whose methods were they?... [Machel] We found there some of our freedom fighters who, because of some minor fault or deviation, had been detained for six years in the re¬education centre... As leaders, what could we say? What could we say to them? They had been detained for six years [repeats] six years. However we felt proud because they were there [in the camp] as Frelimo people; they had represented Frelimo in the re-education camps..

Summary of World Broadcasts (6 October 1981)
[Part 4, The Middle East and Africa; B. Africa], page ME/6846/B/1Ver Tradução

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Issufo Issufo E quantos não tiveram a sorte de voltar ou voltaram com os cerebros absoletos? Terão sido poucos?

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Pedro Comissario Não estou no nível de suposições. Onde viu esses cérebros obsoletos?

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Issufo Issufo Conheço alguns infelizmente...ou seja que infelizmente.

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Pedro Comissario Se tiver tempo um dia podemos falar. Quer-me parecer que esse discurso de Samora enquadra-se no âmbito de correção do sistema. Como na economia ou noutros sectores, o sistema não foi isento de falhas. E era preocupação de Samora mudar as coisas. Uma vez que se entrava no campo, a saída era difícil e por vezes tão arbitrária quanto à entrada. Por outro lado, a gestão dos campos estava entregue a pessoas quase sem nenhum conhecimento das leis. Tudo o que sabiam era dos métodos revolucionários que alguns deles conheceram nas bases da Frelimo durante a luta de libertação. Por isso, seria necessário investir mais na gestão dos campos se quisesse melhorar o sistema. Mas creio que isso veio tarde!

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Pedro Comissario Pois agora conhece mais um que entrou e saiu do campo sem cérebro obsoleto.

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Issufo Issufo Não sei os motivos qie o levaram a visitar o campo, mas não são relevantes...tenho que lhe dar os parabéns por ter funcionado para si..

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Eusébio A. P. Gwembe Pedro Comissario era precisamente para melhorar e corrigir o sistema porque as historias nao eram das melhores, a ponto de o PR questionar "onde estávamos quando tudo isso acontecia?". A Revista Tempo (11-10-1981) afirmava que “na realidade o que está em causa é o próprio funcionamento do campo e a atitude dos seus responsáveis. Existem directivas claras sobre o que fazer num campo de reeducação, sobre como actuar em relação aos reeducandos. Mas o que se viu, particularmente em Ruarua, mostra que nada dessas directivas foram assumidas e que os reeducandos foram entregues b sua sorte. Incompetência, negligência, desleixo, corrupção, desvio ou sabotagem? Muitas vezes a ignorância leva a que se cometam crimes mas é preciso que as pessoas aprendam -a assumir a responsabilidade das tarefas que lhes competem”. Mas já era tarde demais. O dano era maior como revelou Atanásio Afonso Kantelu (que por la passou) em seu depoimento.

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Pedro Comissario Cari amigo, não visitei o campo. Fui preso e botado lá. Segundo, uma prisão não funciona para ninguém. É cumprir a pena e sair quando o tempo chega. Tão simples quanto isso. Agora, questões políticas são outro negócio.

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O Outro Roques Continuo a aprender, estou grato.

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Issufo Issufo De acordo caro Pedro Comissario mas não será com os erros que aprendemos a não repeti-los? O resto faz parte do processo da evolução (ou não ).

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Lyndo A. Mondlane Da gosto escutar depoimentos em.directo como do Pedro Comissario... obrigado,

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Aurélio Bull Gza Se meterem cor partidária neste debate irão lesar a verdade. Já basta a verdade lesada nos livros escolares.
Dizer a verdade como ela é neste debate não tira pão a ninguém.
Obrigado

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Joao Cabrita Quem desejar ler a versão em língua portuguesa dos discursos de Samora Machel, um dos quais citado por Eusébio A. P. Gwembe,poderá consultar o suplemento do jornal «NOTÍCIAS» de 3 de Outubro de 1981, ou comprar a gravação audio na Rádio Moçambique, emissão de 5 de Novembro de 1981.

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Joao Cabrita Qualquer veterano da luta armada conduzida pela Frelimo pode confirmar que é totalmente descabido afirmar que Matsangaíce é a pessa na foto, Eusébio A. P. Gwembe.

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Eusébio A. P. Gwembe Mateus Mateus Mateus Jr., penso que a questao da fotografia esta resolvida. Nao é Matsangaissa.

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Benedito Mamidji Apenas quero deixar um pequeno comentário. Primeiro, aqui não há história no sentido acadêmico. Há comentários sobre assuntos históricos. A história faz se em fórum próprio, com tempo, e triangulação de fontes. O comentário de Pedro Comissario é bastante instrutivo. Os campos de reeducação não eram homogêneos nem na sua composição física nem no seu modus operandi. E mesmo dentro de um campo a dinâmica variava de acordo com as pessoas no comando (e elas mudavam constantemente). Segundo, as arbitrariedades que aconteceram nos campos não foram uma anomalia que desvirtuou um programa bem pensado. Como nos ensina Tsvetan Todorov, a arbitrariedade é um elemento intrínseco desse tipo de instituição - o campo de concentração. Não havia, nem em mil anos, possibilidade de os campos terem sido melhores do que foram e terem resolvido o problema a que se propunham resolver. Os campos nasceram de uma ideologia errada e injustificável. O mesmo se deve dizer da Operação Produção. É uma ilusão pensar que esses programas podiam ter sido melhor implementados. Não há na história da humanidade nenhum exemplo em que tais esquemas de engenharia social não tenham produzido violência e destruição do tecido social. Nenhum. A violência, a arbitrariedade, o abuso do poder, tudo isso é parte intrínseca desse tipo de processos. Terceiro, e por fim, há uma grande diferença entre fazer história e fazer propaganda (mesmo quando se têm fontes). As fontes devem ser alvo de interrogação (quem as produziu, porquê, para que fim, qual é o seu formato?) A isso chamamos heurística e hermenêutica. Escrever um post e depois atirar fontes não é fazer história. Digo isto em defesa da minha profissão. O que estamos a fazer aqui é comentar. Nada mais

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Pedro Comissario Excelente comentário, sobretudo no que diz respeito à pretensa abordagem histórica. Já o disse: não sou historiador. Mas tenho para mim que, mesmo não o sendo, a história não é e nem pode ser neutra e cega de valores, sob o risco de ser ficção. Quanto aos campos de reeducação, não creio que sejam equiparáveis aos campos de concentração ou aos campos da morte de Pol Pot. Eram fenómenos diferentes.

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Benedito Mamidji Concordo plenamente. Quanto à denominação, de forma alguma comparo os campos de reeducação com os campos dos Nazis ou os Gulags russos. Mas não existe outro nome para aquele tipo de instituição penal que não campo de concentração. Os Nazis também chamavam os seus campos de campos de reeducação. No meu trabalho uso deliberadamente o termo campos de concentração. Mas estou ciente e deixo claro que estes campos não se comparam aos seus congêneres da Europa.

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José de Matos Pedro Comissario , discordo, a Historia tem mesmo de ser neutra, se nao for entao pode ser manipulada, como acontece no regime frelimista!

Benedito Macaua, pode entao trazer-nos as difernças entre os campos da morte da Frelimo e os outros ?

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Pedro Comissario José de Matos

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Pedro Comissario Näo sou historiador. Do pouco que sei, assumi que a história busca a verdade e não a neutralidade. Nunca li manuais de história neutros. Mas prometo continuar a aprender!

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José de Matos Pedro Comissario , se nao houver neutralidade torna-se mais dificil saber a verdade! Temos aqui o caso do Eusébio A. P. Gwembe, frelimista convicto, mas que em questoes do seu dominio, como Historiador, consegue ser neutro!

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Pedro Comissario É como eu disse: ainda vou aprender. Não vi nenhuma neutralidade no que li até agora.

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Alvaro Guimaraes A História não é neutra José de Matos

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Fernando Veloso Pedro Comissario só quem não os viu!!'n

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José de Matos Alvaro Guimaraes , podemos ambicionar uma Historia neutra ou pelo menos des[artidaeizada, e isso vao acontecer sim em Moçambique, are porque ha muitas fontes dispersas!! A Historia nao pode estar presa aos ditames seja de quem for!

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Alvaro Guimaraes Despolitizada sim. neutra nunca.

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José de Matos Alvaro Guimaraes , questao de conceitos, mas se for despida de partidarismo esta mais proxima da neutralidade! Nao vejo porque o assunto Matsangaissa nao possa abirdado de forma neutra, basta termos s fontes.

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Pedro Comissario Só quem não os viu ou só quem não viveu? Creio ter esgotado o tempo útil da minha presença neste debate. Procurei dizer o que passei e vivi no Sacudzo com a maior candidez e partilhar a minha experiência. Mas isso parece que não satisfez algumas pessoas. Vivi 5 anos em Portugal e pude perceber, a partir daí, o desnorte e o sentido de perda dalguns compatriotas moçambicanos. Abraço.

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Alvaro Guimaraes Eu acho a abordagem do Eusébio honesta. Portanto estamos no caminho.

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José de Matos Vivi 5 anos em Portugal e pude perceber, a partir daí, o desnorte e o sentido de perda dalguns compatriotas moçambicanos.

Pedro Comissario , o que tem a ver com o tema da postagem ?

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Gote Rafa S verdadeira história de Moçambique. A RENAMO veio de muito longe

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Samito Eduardo Mobai CONVECENTE

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Carlos Da Fonseca Daria um bom romance. Toda essa história até a guerra que hoje vivemos, daria um excelente romance.

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Joao Cabrita É chocante a tentativa de branqueamento do sistema de reeducação aqui tentada por Pedro Comissário. Pede-me o diplomata de carreira que ponha de lado os formalismos. Peço-lhe o mesmo, e ponha de lado o estatuto de funcionário – mas mantenha a toga de jurista, pois a reeducação é eminentemente uma questão jurídica.

Esse sistema assenta na violação de direitos elementares dos cidadãos que começaram por ser presos por exclusiva vontade de uma formação política. Ela própria reescreveu a lei, decidindo que os desterrados para campos de reeducação – ou centros, como preferia designá-los – não necessitavam de passar pelos tribunais. Essa a primeira violação. Sucederam-se outras, como o prazo indeterminado que os desterrados tinham de cumprir. ‘A reeducação não tem prazo’, decretava uma suposta mente lúcida, poética e intelectual da Frelimo – Marcelino dos Santos. A humilhação, as sevícias, os castigos corporais, a tortura e as execuções sumárias constituíram outras violações.

Nessa tentativa de branqueamento, aponta-se Metelela como excepção à regra, pois em Sacudzo as coisas seriam diferentes, mais humanas até. Mas as excepções amontoam-se, como que a demonstrar que o sistema, se bem que diferente dos Gulag ou dos campos de Pol Pot e de Mao – este até honrado com um nome de avenida da capital – era o mesmo desastre, uma mesma tragédia. Todos eles utilizados para um fim em comum: mão-de-obra escrava para o desenvolvimento de regiões remotas dos respectivos países. A mortandade foi proporcional às populações de cada país. Uma diferença aparente, portanto.

Outra ‘excepção’, Rwarwa, já campo de matanças durante a guerra pela independência, apresentado como exemplo das ‘ricas experiências’ das zonas libertadas. Tão ricas que até causaram indigestão a Machel – hoje, mercê do que foi sendo descoberto e revelado por quem lá passou, é correcto afirmar-se que se tratou de indigestão simulada, a condizer com o maquiavelismo do sistema.

Chiputo, outra ‘excepção’. Este campo destinou-se fundamentalmente a antigos combatentes da Frelimo. Das cerca de 7 centenas de prisioneiros lá metidos à revelia dos tribunais, a esmagadora maioria estava condenada à morte lenta, vítima da tripanossomíase. Desconheço quantos se salvaram, e quantos sobreviveram em todos os campos por falta de assistência sanitária básica.

Espero que a tese de Benedito Mamidji saia breve, na expectativa de ouvir a história completa, fiel e transparente daquilo que incomoda e encavaca intelectuais e gente progressista – de esquerda, como ela se intitula – e funcionários de um regime anacrónico também.

Riso · Responder · 8 · 17 h · EditadoGerir
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Pedro Comissario Não conheco João Cabrita mas creio que está a lavrar num enorme erro. Eu narrei a experiência que tive, juntamente com muitos outros. Não estou a tentar desenvolver uma tese ou escrever um livro. Não conheci Sacudzo através de livros e nem através dos discursos de Samora. Estive lá. Trabalhei lá e saí passados 19 meses. Não fui único e nem excepão. Se eu quisesse falar como jurista e jurista de Direito Internacional, poderia dar-lhe outra perspectiva. Mas não é o caso. Quem está a branquear? Eu ou a pessoa que, por razões que desconheco, quer questionar a minha experiência?

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Joao Cabrita Pedro Comissario,as palavras são suas: « A noção de que se morria aos milhares na reeducação não me parece corresponder à verdade. Claramente, o caso de Mtelela é diferente porque eminentemente político.»

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Pedro Comissario Joao Cabrita Mas é claro! Mantenho essa posicäo. Era o caso de Sacudzo.

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Joao Cabrita Mas o caso de Sacudzo assenta na violação da lei, como os demais campos e o sistema em si. É isso o que está em causa, Pedro Comissario

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Pedro Comissario Essa assercão é muito problemática, caro João Cabrita. Em Mocambique, meu país, a lei de 1975 era diferente da lei de 1990 ou de 2017. Não tenho necessariamente uma concepcão monolítica e intemporal da lei, nem em Mocambique, nem em parte nenhuma.

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Joao Cabrita Pedro Comissario, Concordo que as leis de 1975 eram diferentes das de hoje, mas uma vez mais não vejo o alcance da sua afirmação, pois o que aqui está a ser discutido é um processo que existiu antes de 1990, já existindo em zonas da Frelimo antes de 1975. Em Rwarwa, por exemplo, que durante a luta armada tinha a designação de «Moçambique D». É problemática a sua afirnação de que Machel pretendia reformar o sistemna; no auge da 'ofensiva na frente da legalidade' (1981) o regime por ele presidido continuava com execuções sumárias, como foram os casos das viúvas de Simango e Casal Ribeiro. Além do mais, pessoas como Joaquim Chissano defendem hoje que o sistema era justo, apesar do cortejo de violações a ele associadas.

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Pedro Comissario Pode discordar da concepcão político-jurídica do Presidente Samora e da Frelimo. Até pode dizer que o sistema então seguido não era reformável. Mas não pode afirmar que Samora não queria reformar. Eu sei que ele queria e deu passos nesse sentido. Estive no Sacudzo mas não saí daí envenenado, ressabiado e bilioso!

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Eusébio A. P. Gwembe Pedro Comissario se leu bem vai notar que algumas pessoas foram detidas antes de 1975 (em Outubro de 1974). A primeira noticia que se tem conhecimento sobre a intençao de criaçao de campos de reeducaçao foi dada a conhecer a 20 de Novembro, pelo entao ministro do Interior e a 17 de Maio 1975 ha, Une interview exclusive du President Samora Machel: «Notre tâche principale, batir une société». Afrique-Asie [Paris], no.109, 17 May 1976, p.iv-xi. Nele, longe de responder sobre a legalidade das prisioes Samora so se limita a falar de nova sociedade que se pretende criar. Penso que as coisas começaram a falhar no começo porque, como constatou Samora em Ruarua, havia presos que nao sabiam por que estavam ali, para nao falar daqueles ex-combatentes que la estavam porque tinham uma namorada mista ou porque tinham tomado a wisky do comandante. Vou tentar re-localizar as intervençoes dos detidos de Ruarua (a RM chegou a cortar a transmissao) para perceber como Samora ficou triste quando confrontado pelos colegas do campo de batalha. Um deles, que nao sabia por que estava naquele centro, pediu para falar com/e recordou a Samora os locais e as batalhas que tinha travado desde 1964 ate 1974. Agora tinha passado 6 anos naquele centro e procurava saber quando é que viria a sua liberdade, para a qual tinha lutado. E Samora disse-lhe: "cometemos erro". E ai que sai a ideia de recompensar os que foram injustiçados (que nao sei se foi feita).

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Joao Cabrita Discordo, Eusébio A. P. Gwembe, tal como o fiz em relação a Pedro Comissário quanto a um Machel reformista. E quando diz que Machel sentiu tristeza - ou indigestão - face ao supostamente constatado pela primeira vez em Rwarwa, isso não conjuga com os factos. Entrevistei um antigo combatente que estava na parada em Nachingwea quando Machel pessoalmente despachou membros da Frelimo para «Moçambique D», sob sentença de morte. Isto, durante a luta armada, Voltou a fazê-lo, pessoalmente, durante os 'julgamentos' de Nachingwea nas vésperas da independência. A «ofensiva na frente da legalidade» de 1981 foi um daqueles embustes a que o regime nos habituou, pois as violações mantiveram-se. Jossias Dhlakama, Baptista Fernandes, um exemplo, executados em plena «ofensiva».

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Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita mas o comunicado do Ministerio do Interior dizia que dois cadastrados perigosos se tinham evadido da cadeia (Nampula?), no caso de Jossias e Baptista e recomendava quem os visse (características bem descritas) para alertar as autoridades.

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Joao Cabrita Eusébio A. P. Gwembe, o tal maquiavelismo prontamente difundido por uma comunicação social subserviente, por lei, ao regime. Os 2 não fugiram - foram torturados e depois assassinados. Entendo que haja pessoas que testemunhem casos destes e não sintam asco e revolta. Mas nem todos têm a capacidade demonstrada por Pedro Comissário que viveu e testemunhou o sistema, e não saiu de lá envenenado, ressabiado e bilioso, como nos revela.

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Pedro Comissario Eusébio A. P. Gwembe, não percebi qual é o ponto que pretende avancar.

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Eusébio A. P. Gwembe Eis a nota da evasão :)


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Joao Cabrita Falta citar a fonte: Semanário «Tempo» que por lei devia disseminar e reflectir a linha política do Partido Frelimo, conforme decisões do seminário de Macomia, 1975.

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Eusébio A. P. Gwembe Pedro Comissario o ponto é que primeiro prenderam-se arbitrariamente as pessoas para depois decidir o que fazer e elaborar-se o respectivo código. Isso terá contribuído, em grande medida, para as injustiças que foram sendo praticadas e detectadas, so 6 anos depois, por Machel.

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Pedro Comissario Creio que não posso ser arrastado para um âmbito de discussão para além do que pretendia afirmar e ilustrar. A discussão sobre a legalidade revolucionária é outro assunto. Pretendia-se criar um homem novo numa sociedade nova. Esse era o grande projecto. Qual era a sua viabilidade, esse é outro assunto.

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Joao Cabrita A viabilidade do projecto pode ser um outro assunto, mas as consequências que dele advieram têm necessariamente de ser vistas no contexto do tema aqui trazido por Eusébio A. P. Gwembe, isto é, o surgimento da guerra civil. A criação da sociedade nova, do homem novo, chocou com os valores, as tradições, aspirações e interesses dos cidadãos. A chamada nacionalização do ensino, que visava decapitar a chamada burguesia colonial e os modos e hábitos a ela associados, acabou também por criar fricções no seio da sociedade moçambicana, a não colonial.

Uma vez que aqui se discute o 'caso Matsangaíce', é oportuno abordá-lo para além da versão oficial do roubo de materiais de construção. A família Matsangaice (melhor dito, Dyuwayo, do tempo das migrações nguni) era, e creio que ainda o seja, profundamente religiosa. Dispunha de escola missionária própria em Manica, e que a voragem das nacionalizações reverteu para o Estado, Na óptica marxista-leninista da Frelimo, uma conquista revolucionária; na visão dos prejudicados, uma afronta e traição aos que se bateram pelo fim do domínio colonial.

Não apenas a escola anexa à igreja em Manica, mas ainda a terra, também absorvida pelo Estado. Para os Dyuwayo a terra representava o mesmo significado que hoje ela tem para um Malema da RSA ou um Mugabe no Zimbabwe. O projecto da 'sociedade nova' via o caso de uma óptica diferente. As terras que os Dyuwayo herdaram desde o tempo dos conflitos armados nguni ou mfecane, sob forma de recompensa pela luta que travaram nas fileiras de uma das partes então em conflito, eram olhadas de uma outra forma, de algo sagrado e inalienável.

Aqui reside a motivação de André Matsangaice em lutar contra um regime que era a negação de todos esses valores e direitos adquiridos. Um regime contra natura.

Mas antes de André Matsangaíce, ocorreram outros casos, não propriamente em Manica, nem junto a fronteiras de minorias brancas rodesianas ou sul-africanas. Na Zambézia, por exemplo, e já antes do surgimento da Renamo. Não se tratou, como defende Pedro Comissário, de uma acção contra a soberania nacional, a independência. Num Estado já partidarizado à nascença, e que a Frelimo depois consolidou, é errado interpretarem-se disputas desse cariz sob uma perspectiva de soberania, demais a mais quando é uma formação política como a Frelimo a afirmar-se no terreno como força que está acima do Estado, pois constitucionalmente intitulou-se como sua força dirigente.

Marangonis e outros são acidentes de um percurso com dinâmica própria e independente deles, e no qual se inserem outras pessoas como um Amós Sumane na Zambézia, um Matsangaíce em Manica, ou, bem antes deles, os veteranos da luta armada, que escassos 6 meses após a independência contestavam, em Lourenço Marques, na Machava e na Matola, de armas na mão o regime que haviam conduzido ao poder.

Pedro Comissário não acedeu ao convite que lhe retribuí, o de despir os formalismos inerentes ao de funcionário de um regime que criou as condições e campo fértil para a revolta. Como disse antes, um processo iniciado em 1962 e que persiste nos dias que passam.

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Issufo Issufo Reeducação do "homem novo". Do tipo faz o que te digo...e não faças o que eu faço.. pois se estivessemos nessa era pelo simples facto de estarmos a torcer perspectivas sobre este assunto, já estariamos a caminho de um desses campos, possivelmente sem bilhete de volta. Será que estamos a cometer algum crime?

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Eusébio A. P. Gwembe Issufo Issufo O verdadeiro sentido da história não está nos museus, mas nos actos que ainda não vieram. Hoje, quase 43 anos depois do início destas coisas pergunto-me se já se formou o almejado “homem novo” segundo fora idealizado?

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Issufo Issufo Concordo plenamente Eusébio A. P. Gwembe. Embora reconheça que a verdadeira História por conveniências nunca ou quase nunca é devidamente contada mas creio que é possível roçar as linhas da verdade, mas para que isso aconteça teremos que por de lado todo o tipo de dogmas, inclinações, conveniências e tabus.

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Issufo Issufo Ah..esqueci me de mencionar que agora talvez desse jeito um campo para a reeducação dos célebres "educadores do homem novo ".

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Eusébio A. P. Gwembe Issufo Issufo eles, os imaculados, os puros, os genuínos, como poderiam ser reeducados? Nem pensar e muito menos poderão reconhecer que o projecto fracassou porque era contra os valores milenares.

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Gabriel Muthisse O último comentário de Joao Cabrita, muito definitivo, cheio de certezas, sem nenhuma dúvida, sem nenhum "provavelmente", resulta de entrevistas factuais que ele fez? Ou adivinhou as motivações do senhor André Matsangaice? É assim mesmo que se faz a tal história verdadeira? Estou edificado!!!!!

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Joao Cabrita Gabriel Muthisse (Dr No) por cá? Debater consigo é contraproducente. Pelas razões que conhece - e que eu já aprendi. Uma boa tarde.

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Gabriel Muthisse Admita que é excelente a inventar, Joao Cabrita! Aquilo que escreveu sobre Matsangaice até parece que é o próprio a falar! Conhece as suas motivações sem qualquer dúvida! Outros historiadores, que eu conheço, teriam falado de hipóteses. Ou teriam dito "provavelmente". Ou teriam incluído "é de admitir", ou "é de supor". Mas, no seu caso não! Só certezas!

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Gabriel Muthisse E depois, como está numa plateia maioritariamente favorável, aquela ávida de " história neutra"... kkkkkkkkkkk

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Joao Cabrita kkkkkkkkkkk, o qué isso ? Kentucky Fried Chicken, Gabriel Muthisse?

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Gabriel Muthisse Sim, Joao Cabrita...

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Joao Cabrita E qual a sua fonte, Dr. No ?

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Gabriel Muthisse Quem tem de trazer fontes aqui é você, Joao Cabrita!!! E não nenhum Dr No. Fez pronunciamentos muito ousados. Devia informar-nos onde foi buscar essa informação definitiva

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Joao Cabrita Tudo o que mencionei nesse comentário é baseado em entrevistas com familares de Matsangaíce Dyuwayo e na consulta de documentação da Renamo e investigações - em curso - sobre o chamado mfecane. Nunca falei com André Matsangaíce Dyuwayo. O que reuni sobre Matsangaíce Dyuwayo foi aceite pelos editores do Oxford Dictionary of African Biography para a edição do dicionário de 2011. Se o Gabriel Muthisse acha que deturpei, adulterei ou fabriquei factos, sugiro que contacte os editores, e apresenta a sua versão - ou uma reclamação, consoante o que achar mais apropriado. Poderá obter os contactos deles através de ISBN: 9780195382075

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Gabriel Muthisse Assim farei...

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Gabriel Muthisse Assim farei porque história não se faz entrevistando parentes. Cruzam-se fontes. Principalmente se forem figuras que deixaram registos em múltiplos lugares. Eu também posso ir entrevistar o meu camarada SV e, na base das suas respostas, escrever a história do senhor André. Isso não é história, meu caro!

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Joao Cabrita Sim, meu caro, de perfeito acordo consigo que entrevistar o seu camarada SV para escrever seja o que for é simplesmente inútil.

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Pedro Comissario É complicado!

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Gabriel Muthisse É a história neutra, Pedro Comissario

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Pedro Comissario Caro Gabriel Muthisse, eu pensei que estava a lidar com alguns parâmetros intelectuais aceitáveis, mesmo que diferentes ou divergentes. Negativo. Isso não é historia. É algo diferente!

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Joao Cabrita De facto, em matéria de neutralidade histórica, os seus camaradas, Gabriel Muthisse, são de uma 'exemplaridade' ímpar. Idem, aspas, em relação a parâmetros intelectuais aceitáveis, para citar o Embaixador Pedro Comissário.

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Pedro Comissario Meu professor de história no 4º e 5º anos dos liceus foi Padre António Garcia, sj. Ele dizia em 1971 e 1972 que há muita gente que abusa da história para sua vantagem política. Mal percebíamos do que é que ele estava a falar. Escreveu 'A História do Moçambique Cristao'!

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Joao Cabrita E o que é deveras fascinante é que nem o Embaixador Pedro Comissário, nem Gabriel Muthisse passaram a vista sobre o dicionário da Oxford acima citado, sentindo-se, porém, abalizados a criticar o que desconhecem. O que diria hoje o Padre António Garcia ?

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Gabriel Muthisse No passado, Pedro Comissario, interpelei o "historiador" Joao Cabrita, a propósito da sua "metodologia" original de escrever "história" na base da vasculha exclusiva de arquivos da CIA. Tenho insistido com ele, sem sucesso, que fontes devem ser crizadas.

Agora mesmo, ensina-nos que escreveu "história neutra" de André Matsangaice ouvindo apenas parentes daquele

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Pedro Comissario Interessante!

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Pedro Comissario Oh no! Não estou interessado. Obrigado!

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Joao Cabrita Deixe-se de evasivas, Gabriel Muthisse e esclareça todos os membros deste local uma simples coisa: leu o texto do Oxford Dictionary of African Biography, edição de 2011, dedicado a André Matsangaíce Dyuwayo ? Ou está a falar à toa ?

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Pedro Comissario Joao Cabrita , eu critiquei algo?

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Joao Cabrita Diplomacia à parte, Sr. Embaixador Pedro Comissário, as suas palavras voltam a ser cristalinamente claras:

«eu pensei que estava a lidar com alguns parâmetros intelectuais aceitáveis, mesmo que diferentes ou divergentes. Negativo. Isso não é história. É algo diferente!»

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Mablinga Shikhani Pedro Comissario muito. Impossível diria...

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Pedro Comissario Joao Cabrita , custa-lhe tratar-me simplesmente por Pedro comissário? Sinta/se à vontade!

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Joao Cabrita Pedro Comissario , hábitos diferentes, Na minha cutltura não se trata o pai ou a mãe por tu ou você, o que é extensivo, neste caso, a um alto quadro do Estado moçambicano. Mas uma vez que me concede a honra - verdade se diga, o mesmo fez o Sr Ministro Gabriel Muthisse quando começámos a debater (eu) e ele no bota-abaixo - passarei a tratá-lo como sugere,

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Pedro Comissario Joao Cabrita , isso é que é bonito e elegante da sua parte. Mas uma vez que o convidei ao trato informal, assim nos tratemos. De resto, gosto de discutir sem ofensa! É o imperativo do respeito básico pelo outro!

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Lyndo A. Mondlane Mas prof Joao Cabrita, o Pedro Comissario, esta descrever suas vivencias,nao sou historiador, mas entendo q esta deveria contar as coisas como foram e nao limitar a interpretar, ai esta um depoimento q nao ha q desvalorizar... deveriamos estar agradecidos..

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Munhamane Thandabantu Mandlaze .

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Andre Jorge Chifeche Gostei. Tou esperando a outra parte.

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Americo Joaquim quem é esse que diz não é André na imagem é André em gorongosa a saudar um Rodésiano logo pela manha

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Eusébio A. P. Gwembe Nao se esta a falar da primeira imagem, é outra que esta num dos comentários. E o homem a ser saudado nao é rodhesiano, é um brasileiro que formou o primeiro e o segundo grupo da Renamo, quando Dhlakama nao estava la.

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José de Matos Pedro Marangoni

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Santinho J. Dos Santos Jr. Aquele nao é André mas sim...meu tio eu já vos disse por isso párem com isso pah

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Santinho J. Dos Santos Jr. Nota se que era gatuno e assassino essse de Matxangayissa...sapatos e camisa vendeu pra comprar suruma kkkk Surumatíco!

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Jemusse Abel Pedro comissario pode contar as suas vivencias como ele queira. Porem nao se esqueçamos de Marx " os homens fazem a sua propria historia,,mas nao a fazem como desejam mas nas condiçoes que lhes sao impostas" podemos confiar nas suas experiencias?

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Pedro Comissario E depois? Onde é que você estava? Wishful thinking, dizem os outros!

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Alcidio Do Rosario O Professor Eusébio é uma Biblioteca que não exploramos na plentitude.

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Joao Cabrita Mais uma ‘excepção’— Centro de Reeducação de Ilumba, Província do Niassa

Neste texto, Isaac António Maria conta como foi preso durante as rusgas mencionadas no jornal tanzaniano a que Eusébio A. P. Gwembe se refere.

De acordo com um comunicado do Ministério do Interior (ver jornal Notícias edição de 1 de Novembro de 1975 p. 1), foram de facto detidas cerca de 3,000 pessoas em 5 capitais provinciais entre a noite de 30 de Outubro e as primeiras horas do dia seguinte. Isaac António foi detido por não ter o BI em sua posse, tendo sido transportado para o Niassa em colunas constituídas por camiões cobertos de lonas. Alguns dos detidos morreram por asfixia durante a viagem, segundo Isaac.

Em anexo, o depoimento de Isaac António, que viria a filiar-se na Renamo.


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José de Matos Guebuza ..

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Pedro Comissario Pura ficção! Prefiro mil vezes o grande moçambicano e patriota Mia Couto!

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Damiao Damiao Mandasse Fico com duvidas se desde a renamo teve como objectivo 2libertacao do povo porque hoje pega na arma mata pessoas, destrói bens e saqueia medicamentos nos hospitais?

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Jemusse Abel Descontextualizada a.pergunta!?

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Damiao Damiao Mandasse O resumo da historia e da renamo criar se a partir da perseguição de mstxangaissa com objectivo de libertar pela 2vez o povo que sofria pelos campos de reeducação. Como e que Jemusse vai dizer que estou fora do contexto?

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José de Matos Damiao Damiao Mandasse , totalmente fora do contexto o primeiro comentario!

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Lyndo A. Mondlane Porque escreveste o q Jemusse Abel nao gostou, por isso estas fora do contexto Mandasse, o contexto depende das simpatias ideologicas e gostos, se gosto o q escreves, estas no contexto e nao gosto, estas fora do contexto... é assim a logica do indico

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Alvaro Guimaraes O Damião Mandasse tem o direito de questionar. A loucura da violência criou anti corpos.
Agora é só qualificar quem foi o violador

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Jemusse Abel Num universo da.tantos relatos dos maus.tratos somente um, e vivo nos quer trazer outra abordagem apaixonada sobre o mesmo.fenómeno... Vamos estudar bem esta fonte viva.

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Rodrigues J. Miguel Cada trmpo

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Felix Lapiane Gulela Gulela Interessante!...

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Zivanai Macocove Fracassou e muito bem o projecto. Ivan Do Carmo Lameque tens que começar do primeiro comentário.

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Abinelto Bié Tens que ver isto Mussambiki Mbiye

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Tome Corneta Raene Coisas de Mozambique

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Zulficar Mahomed Tenho relatos de meu pai, "reeducado" em Itoculo, que dizia :
Os manipuláveis safaram-se.
Pesava na altura cerca de 90 e tal kg e regressou com 40.
ERA UM INFERNO para os que não vergaram.

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