Hama Thai diz que é preciso esclarecer as razões por de trás da morte de Filipe Samuel Magaia
No dia 11 de Outubro de 1966, tombava o “pensador” da luta armada de libertação nacional, Filipe Samuel Magaia. A história diz que foi assassinado. A responsabilidade é imputada a Lourenço Matola, membro da Frelimo e um dos companheiros de guerrilha do herói nacional, mas, segundo alguns círculos de opinião, esta é uma versão com muitas zonas de penumbra.
O general António Hama Thai conhece a mesma história e entende que, embora antigo, o caso precisa de ser investigado, para esclarecer as razões que estiveram por detrás do assassinato de Filipe Samuel Magaia. “Esse pormenor deve ainda ser objecto de estudo”, disse Hama Thai, lembrando que, segundo Mariano Matsinha, que estava ao lado de Magaia no momento do baleamento, e o livro lançado pelo Instituto de Pesquisa Sociocultural sobre a história de Magaia, Lourenço Matola é que atirou contra o herói nacional, quando estavam prestes a atravessar o rio, de regresso à Tanzânia. mas, segundo Hama Thai, muito ainda há por esclarecer. “Há aqui um lugar para investigação, de modo a fornecer informação sobre quem é Lourenço Matola, qual foi o móbil do assassinato. Uma desavença entre os dois? O que aconteceu? Eu acho que essas questões ainda devem ser investigadas”, declarou.
Hama Thai lembra o espírito de entrega e patriotismo do “comandante Magaia”, o qual, ainda na flor da idade, mostrou tamanha entrega à causa da libertação de Moçambique, pelo que ”deve ser recordado pela determinação e forte conhecimento militar”.
José Jaime Macuane
23 h ·
O comandante Filipe Samuel Magaia tinha apenas vinte e nove anos quando foi assassinado. Nessa altura, já chefiava o Departmento de Defesa e Segurança da Frelimo. Temos que reconhecer que a juventude daquela época era de outra dimensão, de outra qualidade. Dessa juventude, "desse país", há que ter inveja.
A estátua na Junta é muito expressiva, imponente.
Viva Filipe Samuel Magaia.
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Comentários
Soshangane Wa Ka Machele Viva FSM!
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Rutuane Valgy Com a mesma idade o jovem de hoje, ainda espera mesada d Papa
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Soshangane Wa Ka Machele e refastelado no centro urbano
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Filho Do Cinzentinho Não haviam, naquele tempo, jovens preguiçosos?
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Rutuane Valgy Nao havia tempo p preguiça
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Renato Tomas Muelega Muita pena tenha sido assassinado por motivos pessoais ou do egoísmo de um individuo
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Nevito Inacio Uamusse E omitiram o facto de ele ser namorada de uma combatente também jovem
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Soshangane Wa Ka Machele estas declaracoes gratuitas sem qualquer fundo de prova ou evidencia que lhe sustente é que criam uma predisposicao permanente para o conflito
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Régis Rembeleki Nevito Inacio Uamusse pode fundamentar? Evidências se faz favor.
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Renato Tomas Muelega Régis Rembeleki ktal investigar um pouco mais a história do teu e meu país?
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Filho Do Cinzentinho Muito bem, "que tal"?
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Magaia Mabjaia É verdade, mas os companheiros dele da batalha hoje dúvidam da Juventude...
Um deles acabou afirmando nas telas que não se pode confiar na juventude se não podem vender a pátria.
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José Jaime Macuane Aquela declaração foi infeliz.
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Francisco Mucanheia Professor tem razão. Admiro tanto o percurso deste grande nacionalista africano
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Antonio Messias
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Antonio Messias
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Álvaro Xerinda
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Sura Rebelo de Oliveira Onde foi assassinado?
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José Jaime Macuane Niassa.
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Grácio Dos Inguanes Subscrevo inteiramente prof, estátua imponente, tal atitude dos jovens da época... Estou com inveja
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Avelino Nhabete Viva
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OL Penicela Pois "aquele País" caríssimo Macuane. Já agora, o que estávamos a escangalhar mesmo???
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José Jaime Macuane O país do que falei, caro OL Penicela, não era o do escangalhamento. Era o da luta de libertação nacional.
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Helio Banze Agora, foto da estatua dele para nos podermos ver mesmo distante??????
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José Jaime Macuane Hehehe. Passei e não tire foto. Mas pode ver aqui e pode também "googlar" outras imagens. http://opais.sapo.mz/.../45780-nyusi-inaugura-estatua...
Nyusi inaugura estátua Filipe Samuel Magaia
Os temas que fazem a actualidade Moçambicana e Internacional em várias áreas de interesse. Os destaques do dia.
OPAIS.SAPO.MZ
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Nelson Sozinho viva
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Avelino Nhabete Espero que as comunidades circunvizinhas, falo dos bairros de chamanculo, Luís Cabral e unidade 7 e jardim, saibam conservar essa infraestrutura.
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Júlio Mutisse Fomos libertados por jovens. Que deram asas a sua irreverência e conquistaram um lugar na história. Os mesmos jovens de há 50 anos toldam a irreverência dos (poucos) jovens que se assumem e dão ou tentam dar asas a sua irreverência... enquanto os outros bebem a promoção de inverno 3/100
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Boa Monjane Eu nasci liberto. Não fui libertado. Hahahaha
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José Jaime Macuane Caro amigo Júlio Mutisse, os jovens de há 50 anos também eram toldados a sua irreverência. Isso sempre vai existir. Nós provavelmente também vamos toldar a irreverência dos mais jovens. Por isso, não creio que seja desculpa para os jovens dizerem que os mais velhos impedem que alcancem as suas aspirações e sonhos. A história mostra que sempre há conflito entre forças progressivas (não vou entrar no debate sobre o que é progressista) e conservadoras numa sociedade.
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Júlio Mutisse É uma questão de consciência...
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Felix Mondlane Viva
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André Mahanzule Nem mais professor juventude precisa-se nos tempo q correm mas infelizmente como a palavra juventude já não se basta em si mesma somos constrangidos a colocar a questão de q tipo de juventude é q precisamos. Seremos exímios a enlencar o tipo de juventude é q não queremos, isso será muito fácil porém descrever a juventude q se pretende começa a ser difícil quanto mais não seja porque perguntas mal feitas certamente q serão mal respondidas. Uma coisa é certa precisa-se de uma juventude irreverente face às vicissitudes da vida o q não significa que tenha q ser rebelde, inconsequente muito menos alcoolizada. A sua questão Prof é muito profunda.
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José Jaime Macuane Juventude e cidadãos capazes de resolver os problemas e enfrentar os desafios da sua época e não reclamar que não são dados espaço. Espaço nunca foi dado a ninguém de mão beijada.
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André Mahanzule Precisamente Professor, precisamente. Juventude é mesmo capacidade.
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Santos F. Chitsungo So quem viveu naquele epoca e que pode ter ideia do quao adversas eram as condicoes para a afirmação da cidadania, se e que se pode assim chamar. Ate o mais pacato dos estudantes, tinha grandes barreiras para lhe fosse atribuida a nota conquistada a custa de grande esforço, mormente se tivesse um apelido que revelasse a sua identidade/negritude, para não falar das condições objectivas e estruturantes precarissimas, a que estava sujeito, que so por si daria verdadeiros tratados de sobrevivencia e estoicismo. Por conseguinte, esta coberto de razão o ilustre José Jaime Macuane, quando afirma que os jovens devem conquistar o seu espaço, independentemente da vontade dos mais velhos. Estes, nunca e duvido que venham algum dia a conceder espaço algum, aos jovens da sua epoca. Lembro-me que ja então (não na epoca em alusão, mas bem próximo, bem entendido) se falava "conflitos de gerações". Nessa altura eu era o jovem. Hoje, as vezes me sinto nessa encruzilhada, estando ja posição de "mais velho", e tenho de fazer um enorme esforco para me recordar que ja estive "na outra posição". E isto acontece a propósito de muitas coisas da vida.
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Christina Viola Khanimambo para partilhar!
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Mindo Da Villa "Ate hoje a PRM está a trabalhar no assunto para identificar os assassinos"
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José Jaime Macuane Voltaremos a este assunto daqui a 50 anos. :-)
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Mindo Da Villa
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Octávio Zimbico Eu acho que foi uma questão de oportunidade. Sem querer tirar mérito ao herói Filipe Samuel Magaia, acredito que a juventude de hoje também seja capaz, ainda que o contexto seja outro. Havia necessidade de libertar a terra e os homens. E hoje, seria necessário mostrar bravura em quê? De que forma surgiriam outros Filipes Samueis hoje? Não sei. A verdade manda dizer que difícil é comparar dois contextos históricos e políticos diferentes. Hoje costuma-se dizer que os jovens são capazes de vender a pátria, como se a tivessem em suas mãos. Se a tivessem venderiam? Pode ser que sim, pode ser que não. É tudo hipotético. Pura imaginação, do se A fosse B, C seria (ou não) D... E se não fosse? Quantos eram que foram treinados na Argélia, na China, na União Soviética? Muito poucos. E eles quase todos eram jovens, salvo Mondlane que quando se funda a FRELIMO tinha 42 anos de idade. Magaia não tinha outra opção que não fosse comandar os guerrilheiros de libertação, já que era para isso que tinha se juntado à cinquentenária FRELIMO.
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José Jaime Macuane A minha nota não é necessariamente alheia a isto. Cada juventude tem os desafios da sua época, inclusive a de enfrentar as forças conservadoras que sempre existem em cada sociedade e são contra
mudança. Coloque os jovens em relação ao seu contexto e seus desafios e faça a sua análise, caro Octávio Zimbico.
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Bento Caetano Penso que foi o melhor comentário na minha forma de perceber as coisas, dizer que o jovem de hoje ñ faria o mesmo que o do passado fez é escovismo isso, por outra é aceitar o que temos houvido por ai que o jovem de hoje pode vender o País pelo contrário eles é que estão a vender, endividar o País até ao pescoço é diferente de vender a Pátria amada..!??
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José Jaime Macuane Bento Caetano , leia o comentário acima que fiz. Se quiser, rebata-o e debatamos. O resto, sobre o que significa o meu post, é sua opinião e é livre de tê-la.
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António Cipriano Gonçalves José Jaime Macuane, um facto que não deve ser oblierado é que hoje, com o fim das ideologias, faz-se difícil uma ação conjunta. Ter presente este contexto contemporâneo, é fundamental para compreender as diferenças entre o agir da juventude num mundo da vida colonizado pelo poder e pelo dinheiro. Não existem causas teleológicas pelas quais lutar
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Octávio Zimbico Dr. Hélder Martins, antigo Ministro da Saúde, falando há cerca de duas semanas, por ocasião do lançamento da sua mais recente obra, que disse não ser necessariamente um livro de memórias como fazem outros combatentes de libertação mas sim uma investigação algo profunda que visa “desmistificar” a qualidade de herói em Moçambique, sobretudo por ser conotada com a história da luta de libertação. Hélder Martins declarou-se totalmente contra o que chamou de “divinização” dos combatentes de libertação. Na sequência, ele disse que os que pegaram em armas e lutaram fizeram-no porque concluiu-se que naquele momento não havia outra saída que não fosse a luta armada. Hoje em dia vemos uma juventude desprovida de todo o tipo de recursos e oportunidades para se notabilizar. Discursos que aparentemente têm em vista desanimar a juventude não raras vezes têm sido veiculados através dos mais diversos órgãos de comunicação social, entre públicos e privados. Ora, os heróis fazem-se também. Não surgem do nada como se costuma dizer. Os mais conservadores costumam dizer que os heróis e líderes com carisma “simplesmente nascem”. Não me parece que seja absoluta essa verdade. As pessoas aprendem a ser e a fazer, desde que haja “oportunidade” para tal. De facto, hoje é difícil que os feitos da juventude se notabilizem já que acabam ofuscados pelos feitos das gerações dos anos 1960 e segunda metade dos anos 1970. Parece-me tudo premeditado, com o objectivo de dar a entender que a juventude actual é “incapaz”. Para isso, vários discursos são construídos, validados e postos a funcionar. O resultado é que uns passam a acreditar que os jovens actuais são “fracassados” e “incapazes”. Poucos, como o Dr. Hélder Martins ainda acreditam que os jovens de hoje também podem se destacar em muita coisa que fazem: no desporto, na arte, na vida académica, na política activa, no activismo social, entre outras áreas de interesse.
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António Cipriano Gonçalves Octávio Zimbico, nem fracassados e nem incapazes. A moral da Época que orienta esses jovens é que é problemática. É uma moral da inversão do primado da teoria sobre a praxis, uma moral do aqui e do agora, em busca de vantagens econômicas e não orientada por valores espirituais. Dali o escovismo.
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Albertina Langa Chipondene viva Filipe Samuel Magaia
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Notiço D'Akeelaya O jovem que deu o primeiro tiro também merece uma estátua e é melhor que façam agora porque estes buchos aumentam a nossa produção e produtividade.
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Paula Matusse Viva Filipe Samuel Magaia.
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Angela Maria Serras Pires Magaia já estudava no instituto em 1955 e tinha muita instrução por isso os básicos da frelimo mataram para roubarem a mulher e o cargo já que eles eram uns primários
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Mindo Da Villa Essa é a verdade por detrás das câmaras, inclusive o herói nacional mais popular de todos tempos aparece como o protagonista principal.
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Sergio Serpa Salvador Ângela, quis escrever 1955 ou 1965?
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Jessemusse Cacinda Mas tambem, hoje temos jovens que fazem e temos de igualmente sauda—los. Acho injusto bater a todos jovens actuais.
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Filho Do Cinzentinho Exato.
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José Jaime Macuane O texto não diz que não há jovens que fazem algo para o seu país actualmente, apenas destaca o carácter excepcional desta juventude face aos desafios da sua época. E foi uma geração e não jovens isolados. Aí está a diferença. E nem faz apologia da legitimidade que se busca para outros processos em função disso.
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Jessemusse Cacinda Percebido. Estive a reagir alguns comentarios que dizem que nós somos preguiçosos. Apenas me defendi. Porem concordo com o post
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Angela Maria Serras Pires José Jaime Macuane infelizmente os heróis da frelimo foram eliminados pela ala assassina: Mondlane e Magaia e Simango foram mortos para ser Samora o cruel
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Angela Maria Serras Pires Samora era facilmente manobrado pelos terrores sergio Vieira e marcelino dos Santos e Oscar monteiro
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José Jaime Macuane Angela Maria Serras Pires, porque os chama de terroristas? Em que contexto ocorreu o tal terrorismo deles?
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Angela Maria Serras Pires https://arquivos.rtp.pt/cont.../entevista-a-joana-simeao/...
Entrevista a Joana Simeão
Jornalista Francisco Ribeiro Soares, entrevista Joana Simeão, vice-presidente do Grupo Unido de Moçambique…
ARQUIVOS.RTP.PT
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Angela Maria Serras Pires Em 1974 já Joana Simeao tinha um partido e era intelectual e foi assassinada pela frelimo
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Franquelino Sinatra Hoje, uma Pessoa c/ trinta anos de idade, ainda anda nas saias da mamã, ainda não desmamentou! Verdade ou mentira?
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José Jaime Macuane O meu amigo bloqueador da internet voltou? Seja bem-vindo!
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Jenny Baptista
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Jenny Baptista Morri cm as boas vindas
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Carlos Nuno Castel-Branco A primeira geração pós-independencia gerou muitos jovens com a mesma dedicação e capacidade, que se ultrapassaram a si próprios para fazerem o país funcionar. Mas, nessa altura já havia libertadores a tentarem garantir o seu espaço e futuro e a "cortarem as pernas" ao entusiasmo e criatividade dos jovens. Pouco depois da independência, a partir dos princípios da década de 1980, o poder ficou muito mais importante que a revolução e a transformação social. Primeiro foi a institucionalização da intocabilidade dos "homens novos". Depois foi a vitória da burocracia e do poder a todo o custo. Finalmente veio a acomodação, o oportunismo e a generalização da corrupção. Mesmo assim houve jovens que se levantaram contra isso. Sem oportunidades e práticas revolucionárias não se formam nem se deixam formar revolucionários nem se desenvolve nem se deixa desenvolver a iniciativa. Sempre houve muita desconfiança em relação ao novo vindo de desconhecidos - por definição, os jovens são desconhecidos, pois os conhecidos já fazem parte do establishment. Também havia muita desconfiança em relação a pessoas com formação académica - o texto de Mao TseTung, contra o culto do livro, foi repetido e repetido até enjoar e exagerado. Quando os próprios libertadores e a libertação impedem a emergência do novo, aos poucos matam a galinha dos ovos de ouro.
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José Jaime Macuane Mas não seria esse o processo normal de ascensão e reprodução de qualquer elite? Talvez o equívoco seja de se olhar à esta época de forma normativa, idealista e nos esquecermos que as dinâmicas de poder requerem outras estratégias e perspectivas de manutenção e reprodução. E nisso os ideais se perdem ou se transformam. É possível uma classe revolucionária estar em constante movimento de revolução e transformação? Ou a esse papel historicamente se reserva à novas forças? Afinal, usando a proposição marxista, não seria a história da humanidade a luta e o cemitério das classes?
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Carlos Nuno Castel-Branco Sem dúvida. Mas a resistência e luta contra este processo num contexto pós-colonial trás desafios diferentes - desfiar os libertadores exige reconhecer que não existe isso de os libertadores, o que não é fácil; desafiar os libertadores num contexto em que o novo país luta direito se existir num mundo hostil não é fácil, quando existe sempre um "imperialismo" qualquer que é o inimigo comum; desfiar o status quo quando o contexto histórico sobre oportunidades para novos alinhamentos de poder político e económico não é fácil, pois oportunidades individuais podem estar a ser perdidas por causa do engajamento em lutas sociais que, mesmo sendo justas, não têm garantia de ser vitoriosas. Etc. Isto cria um ambiente para que as lealdades pessoais e institucionais excedam, em importância e prioridade, a identidade com causas. Então assim não se criam novos exemplos positivos.
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José Jaime Macuane Carlos Nuno Castel-Branco, engraçado que diga isso, porque foi exactamente este um dos pontos destacados pelo presidente Nyusi: a de que FSM abdicou dos projectos pessoais para abraçar a luta armada. O contexto de luta pela liberdade naturalmente mudou: naquele tempo era pela autodeterminação, hoje é pelas liberdades políticas e civis (que também se pressupunha que faziam parte da luta de libertação nacional, ao menos por parte de certos actores). A questão é como o alinhamento dos projectos pessoais é feito com estes desafios. Tenho para mim que a principal crise do actual regime é que as suas ineficiências se reflectem no âmbito individual, de grupos e pessoas. A história da construção do Estado moderno, capitalsita, mostra o como a emergente classee burguesa teve que encontrar o equilíbrio entre os seus interesses individuais e a existência e a sobreviência de um sistema que os favorece. Este equilíbrio é que não parece estar no projecto das elites, que no meu entender cada vez mais fragilizam a sua posição em função desta lacuna. E há que recordar que a acumulação primitiva de capital não cria necessariamente o capitalismo, a transição para este se dá na forma como se articulam os interesses individuais e sistêmicos.
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Benedito Mamidji A propósito do comentário de Castel Branco, lembrei-me de uma história que me contaram no Niassa. O falecido jornalista Hilário Matusse terá feito uma exposição sobre a emancipação da mulher numa reunião do governo local usando o vocabulário fora das palavras-feitas (falou de chauvinismo e coisas assim), e arrumou sérios problemas com o governador Manave (outro companheiro de Magaia). O Matusse foi repreendido por usar linguagem académica fora do quadro dos idiomas vindos das zonas libertadas - quais santificados locais sagrados. Por estas e outras, o Matusse quase foi parar à reeducação para aprender a linguagem do povo. Tudo isto para dizer que, não obstante a ousadia da juventude dos anos 60, ela pariu um estado baseado na irmandade dos camaradas. A dado tempo eles transformaram-se em santos revolucionários, em cuja irmandade só se podia fazer parte depois de um ritual de purificação - as chamas "narrativas de sofrimento". Essa prática, uma mistura da ética protestante e do Maoismo - desenvolvida durante a luta, foi transferida como mecanismo básico para a definição de cidadania depois da independência. Só era cidadão e merecedor da confiança da irmandade dos eleitos aquele que passasse por esse ritual, e através dele se elevasse da zona do inimigo para a "nossa zona" - a zona dos puros. É verdade que Magaia morreu antes desta cultura se enraizar, mas ela já era patente mesmo antes da morte de Mondlane. É isto que alienou muita juventude que acreditava no projecto socialista depois de 1975. Eram proibidos de pensar por si e fora da caixa dos axiomas revolucionários. A tragédia da primeira república vem daí - dessa inabilidade dos jovens libertadores transformarem o discurso da libertação da iniciativa do povo em prática. E isso em parte porque a própria juventude libertadora não foi capaz de se libertar a si própria dos velhos rancores. Lembremo-nos que Chissano tinha apenas 33 anos quando foi nomeado Primeiro
Ministro em 74, Guebuza tinha 31 anos. Havia, de facto, muita imaturidade política misturada com uma grande dose de autoconfiança. Hoje ainda vivemos os efeitos dessa cultura da irmandade dos eleitos. E essa cultura que domina o estado e que está na base da crise que hoje vivemos. O discurso de inauguração de Nyusi parecia querer romper com essa cultura, mas não foi para além do discurso. A inauguração da estátua de Magaia, por mais que seja bem vinda, é um perpetuação da irmandade - o único fórum de onde vem os heróis nacionais. Numa altura em que se fala de paz, uma estátua em homenagem ao Dom Gonçalves por exemplo - obreiro dos Acordos de Roma - seria um alargar desse fórum e uma ruptura com essa cultura centrista de que o partido no poder se encontra amarrado. Se se quiser que a juventude actual seja proactiva e lute por mudanças, é preciso que ela esteja clara sobre o que quer mudar. Magaia tinha uma noção de quem era o seu imigo e porque lutava. Podia não saber o que haveria de fazer logo que conquistada a vitória (na verdade nem precisava, tinha Mondlane para o fazer). Hoje será que a juventude está clara sobre o que combater e que caminho seguir? E quem é o Mondlane da nossa juventude hoje - essa força motriz que os jovens de 60 tiveram? São apenas questões que levanto.
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo Benedito Mamidji , amigo o que escreve traduz a realidade dos povos que vivem ainda sob a batuta daqueles que lutaram paraa as independências, mas que após isso, continuaram piors em determinadas crcunstâncias do que o colono. A verdade que descreve ilustra o que vivemos hojem em todas realidade ontem coloniais. Só é herói que lutou num partido que hoje está no poder, só pode ter acesso aos benefícios vários quem de facto está nop oder, como podem ter lutado para acabar com a exploração do homem brancos se essas elites políticas têm comportamentos similares aos dos antigos colonos?Ainda bem que intelectuais começam a abrir os grandes debates socioplíticos sobre que rumo deveremos tomar..apesar de ainda tímidos por razões evocadas, temos adiante grandes desafios. Vejo que existem semelhanças entre Angola e Moçambique, na verdade com poucas excepções.
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Calamo Dos Santos Esse tal de Filipe Samuel magaia não inspira nenhum moçambicano sério talvez os bárbaros da frelimo...nós queremos verdadeiros heróis exemplo Cistac,Cardoso que perderam à vida defendendo uma causa credível agora quem não sabe que a frelimo sempre defendeu a hipócrisia?
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Cris Kadima Leia os grandes enigmas da guerra fria.
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Américo Matavele A juventude actual esta atras de dinheiro, e não tem nada com a pátria. Para ela, quem paga melhor é quem merece ter o país. Há mercenarios, autênticos Gatsi Lutsere da modernidade.
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José Jaime Macuane Mercenários existem em todas as gerações. Eu não assumiria que todos os jovens desta época eram necessariamente comprometidos com os ideais da libertação, tanto mais que se pode derivar isso das contradições e crises internas que a Frelimo teve. E não parou por ai, no processo de construção do novo país e até aos dias de hoje podemos ver que mercenários campeiam em todas as gerações.
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Américo Matavele Exacto. Mas desta vez são a maioria, ou se não são, estão bem financiados.
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José Jaime Macuane Deve ter mais informação (privilegiada) sobre isso do que eu tenho. Mas talvez isso tenha a ver com a definição de mercenários, patriotas, papel da mão externa, etc., que tem sido um debate mais ideológico (? a dúvida é se pode chamar a isso ideologia pelo simplismo das ideias expostas) e político do que de substância. Também tenho sérias dúvidas sobre os que se auto designam de patriotas hoje em dia. Alguns financiados pelos nossos impostos, mas que não se dão ao trabalho de nos prestar contas ou a aceitar que devem fazê-lo.
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Carlos Nuno Castel-Branco Por este andar, a solução para Moçambique reside em mudar de povo. O PR, os orgânicos, os apóstolos, etc., todos se queixam da má qualidade do povo - de onde vem essa juventude mercenária e bem paga ou essa falta de patriotismo. O que acho interessante é a ideia de "a maioria" da juventude ser mercenária e bem paga. E eu que pensava que o nosso país estava cheio de pobreza, especialmente entre os jovens. Afinal são bem pagos. Deve ser isso que fez reduzir a pobreza absoluta para baixo dos 50% da população. E eu que pensava que tinham sido as políticas correctas do nosso visionário mais querido.
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Américo Matavele Não mudar de povo, mas deixar os rancores internos, e as assumpcoes de meritocracia esmorecerem. Precisa-se de humildade daqueles que acham que merecem mais que os outros, e para mostrarem isso, mesmo alianças com o Diabo preferem. Ilustre Professor Macuane, não há informações privilegiadas aqui. São simples leituras superficiais do que vejo dos nossos jovens, que deviam estar na frente da campanha pela união, a organizarem actos confusos e que agitam o povo. Eh eh eh eh... Veja os debates e as opiniões.
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José Jaime Macuane Caro Américo Matavele, não levo a sério alegações de que manifestações de cidadania (ou "actos confusos e que agitam o povo", como parece preferir definir estes eventos) existem só porque têm financiamento. Eu mesmo participei num evento mediatizado no dia 6 de Julho em que dias antes circulou uma mensagem a dizer que eu era parte de um grupo de operacionais da secreta portuguesa que estavam a ser pagos para participar no tal evento. Diziam ainda que as apresentações foram preparadas por um grupo, dentre os quais estava o António Francisco, referido como tendo participado num encontro no dia 1 de Julho em Maputo, enquanto estava em Chidenguele. Portanto, com tanta propaganda e mentiras a circular sobre este assunto de financiamento para acções de cidadania, que escamoteia o princípio básico de que as pessoas têm vontade própria, é impossível levar a sério essas teses de financiamento. Daí que presumi que soubesse algo mais a respeito do que eu sei. Pelos vistos apenas tem como referência o que se propaga por ai, que, no que me toca tenho a máxima certeza de que é mentira, é lixo propagandístico.
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Carlos Nuno Castel-Branco Sim, queremos cidadãos activos mas não os deixamos manifestarem-se, seja de que maneira for. Se se manifestam e falam fora do cardápio são confusos, pagos, etc. Só são cidadãos se nada fizerem além de abanar a cabeça, aplaudir, render-se à genialidade histórica daqueles que já foram jovens mas hoje são bastante velhos e, alguns deles, passaram a criminosos também. O mérito das gerações é definido por um partido. E esse mérito é, em primeiro lugar, a lealdade institucional e a obediência.
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Elson Guila Temos que começar a pensar assim: quem acusar [a pessoa que estiver a colocar em prática a sua cidadania] de comprado/pago para tal, terá que provar ou não será verdade. Se há presunção de inocência para aqueles que nos levaram a/criaram esta situação de dívidas, então aplicamos neste caso também. Há pessoas que sentem mais o sofrimento do povo enquanto os outros são pagos para fechar os olhos. Tenho que provar sobre estes passarinhos?
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo KKKKKKK, o patriotismo do bolso, aqui em Angola tal e qual em Moçambique, que similitudes! Só é patriota quem é do MPLA..é e foi nacionalista quem é do MPLA os outros foram fantoches! Essa visão belisca de certa forma a construção de verdadeiras nações.
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo José Jaime Macuane , Professor, acho que as elites actuais nos poderes em África e nos novos países industrializados estão a ver afntasmas de financiamentos externos em todos os lugares, vejamos que no Brazil dizem que foram os americanos que afastaram Dilma e portanto engendraram o golpe, em África sempre dizem que os ocidentais estão a financiar partidos na oposição para os tirar no poder, porém, eles não se enxergam nas suas formas de governação bastante vetusta e não compreendem que a era actual é da informação e globalização onde as pessoas interagem à velocidade da luz por um click. Falta-lhe visão e sentido de estado verdadeiramente patriótico...não temos hoje referências morais em política, temos sim pessoas no poder a resolverem seus problemas e de seus compadres partidários.
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José Jaime Macuane Caro Domingos Manjolo, é a negação da negação :-). É impressionante como este discurso desqualifica o trabalho históricos que as elites libertadoras fizeram. Assumir que depois de 40 anos de independências as pessoas são incapazes de pensar por si próprias é dizer que ainda não estão libertas.
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo José Jaime Macuane , Triste realidade Professor, existe de facto essa sensação, as pessoas não assumem que erram, querem sempre culpabilizar terceiros nos seus fracassos governativos, e sobretudo, com o surgimento e crescimento de uma sociedade civil. que embora tímido, começa a termais noção de seus direitos e deveres.
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Angela Maria Serras Pires Só seguem a filosofia dos chefes que roubam todos
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Fidélio Tembe O problema é que esta é da viragem, enquanto aquela era da vanguarda!
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Zee Mavye A minha questão é sobre que proposito a Estatua do Filipe Samuel Magaia está na PRAÇA DA JUNTA? OU AV. DE MOÇAMBIQUE OU AINDA, AV OU RUA GAGO COUTINHO, e não numa AV OU PRAÇA com mesmo nome?🤔🤔🤔🤔🤔 não teria sido esta a melhor oportunidade para se baptizar aquela praça JUNTA com o nome deste heroi?
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José Jaime Macuane Também me perguntei isso. Mas a Avenida do mesmo nome não me parece que tenha espaço para uma estátua, dado o seu traçado actual. Não seria mau de todo dar o nome de FSM à praça. Pelo pouco que sei (sujeito a erros, corrijam-me se estiver errado), o nome Junta deve-se à localização no lugar de uma entidade do tempo colonial com este nome, Junta de Estradas ou algo similar.
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Zee Mavye E ainda me questiono se a posiçã/direção (sentido Oeste-Este ou virado para Gago Coutinho)em que o colocaram, foi algo que propositado? Sendo que a Av. De Moçambique é a com maior expressao?
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José Jaime Macuane Zee Mavye é para parares e apreciar a estátua e não apenas passar. O problema é onde vais estacionar e se abrandares alguém não vai te bater. :-)
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Zee Mavye Percebi isso ontem, tentei parar e a procurar um estacionamento, vi me a uns 200m, desisti😊😊😊
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Emidio Beula José Jaime Macuane É exactamente isso. Ainda ontem foi anunciado que aquele local (Junta) passa a chamar-se Praça Filipe Samuel Magaia.
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Santos F. Chitsungo José Jaime Macuane ,Trava-se da Junta Autonoma de Estradas.
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Carlos Cumbula As homenagens e os locais das estátuas fazem-se na terra natal ou lugar de origem.
Exemplos: Mabote e Muthemba em Chicumbane, Mondlane em Mwajahane, Machel em Chilembene, etc. E Magaia no Chamanculo.
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Elódia Stella Jamisse Fontes Eu penso que aquela praça devia ter outro nome. Porque é que nossas praças, ruas, avenidas, pontes, etc, devem carregar nomes políticos?Uma vez que a praça esta em frente a terminal de transporte interprovincial a praça devia chamar se praça do viajante. E por sua vez a estátua devia expressar um homem ou uma mulher com uma mala ou mesmo uma mochila nas costas com uma expressão de quem vai viajar. Eles sao tantos vao acabar dando nomes de "herois" as nossas casas. Minha opinião.
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José Jaime Macuane Elódia Stella, pode inscrever a sua casa para ser contemplada na próxima leva de toponímia da cidade de Maputo. :-)
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Elódia Stella Jamisse Fontes Com eles nem precisa se inscrever. Eles decidem tudo no comité.
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Elódia Stella Jamisse Fontes E me pergunto será que houve uma consulta ao menos da comunidade pra se dar nome a praça? Aqui em Moçambique não participamos em nada. A ponte esta sendo construída e quero acreditar que o nome será de um deles.
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José Jaime Macuane Se houve consulta, foi à portas fechadas.
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Elódia Stella Jamisse Fontes Triste.
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Manopito Pipito O Problema é que naquela altura não existiam os mais velhos ofuscando o pensamento dos Jovens daí a possibilidade de ocuparem cargos de maior responsabilidade.
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Auto-Critica Mozambique O coloniasmo era o mais velho que ofuscava o Jovem
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Auto-Critica Mozambique Portanto haviam sim. Estamos acomodados pelas vitórias que a Frelimo nos trouxe.
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Carina Suleimane Suleimane Pois, um jovem naquela época equivale a um sessentão hoje. VIVA, por acaso a estátua também é bonita.
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Carina Suleimane Suleimane Calma calmo dos Santos. Inspira nos pois. Veja um pouco a história.
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Jose Waite Como um comandante assassinado?
Poderiamos equipararmos ao Mobote temido em guerras marinhas e morre exactamente na água-praia?
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Manuel Mucári Bilene
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Elson Guila Era normal. Agora somos muitos e os velhotes não largam o osso.
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Auto-Critica Mozambique Os jovens de hoje querem ser CAMARADAS ao envez de ser EMPRESÁRIOS, camaradas já fizeram o seu papel o nosso é ser empresário
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Juvêncio Abilio Comé Pena que esses jovens, já na sua melhor idade, tenham mudado os seus ideais para o pior.
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Auto-Critica Mozambique
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Auto-Critica Mozambique Vamos ver se sai algo daqui
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Nadia Zafirah Sem dúvida, era uma juventude de ouro! Mas nós temos cá a nossa juventude, forte, informada e expressiva! Entretanto, um tanto confusa. É que esta é a era da nformação e, também, da desinformação...muita coisa. Já foste a um supermercado para comprar manteiga ou sumos diferente do teu preferido, e lá encontraste 50 marcas de cada um destes? 😀 Esta era é desconhecida e muito desafiante 🙂 e sim, viva Filipe Samuel Magaia.
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Auto-Critica Mozambique A juventude de 8 de Março tinha pouco espaço perante um Governo aparentemente perfeito, criador de emprego, habitação, formação etc
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Eliane Mota Falcao Se nao tem hospital público gente todos morredo amingua faltando tudo vamos esperar fazer hospital público para animais abandonados que vejo é só descaso abandonados triste situação do país.
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Raul Junior com quantos anos Doutor José Jaime Macuane fez o seu doutoramento? sempre em cada geração houve, há e haverá pessoas corajosas como Filipe Samuel Magaia.
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José Jaime Macuane Com 27 anos. Mas meu contexto de luta era mais simples. Reconheço isso.
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Raul Junior Acredito que teve de abandonar seus pais, amigos e o país para estar naquele país onde sempre se fala em crimes hediondos nas favelas de Rocina, Botafogo... Foi jovem corajoso! Podia ter ido às minas, tinha idade de ir à guerra dos 16 anos uma vez que com 10-11 anos num dos exércitos era pessoa ideal. Fez a sua parte. Por isso digo: Você faz parte desse pelotão de heróis! os meninos que se engajaram na luta tendo 11 ou mais anos de idade foram heróis igualmente! Temos heróis em tudo! Eu sou herói de mim mesmo, meu pai morreu quando eu só tinha 7 anos nas bandas de Makeze. O resto não lhe posso contar. Só posso avançar lhe os 16 anos de guerra passei em Makeze!
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Armando Cossismo Lutemos em prol da cidadania, Moçambique é dos Moçambique. Basta a perseguiçao...
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Janeiro Alberto Ribeiro Mas se formos a ver, a mesma juventude de ontem que tanto se propala, é a que se encontra no negócio de venda da patria. Os mortos tem essa sorte de ser elogiados e os vivos satanizados. Não se sabe o que se estaria a dizer hoje a seu respeito se ainda estivesse vivo.
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Julião João Cumbane Passei por aqui. Considero o reconhecimento da maturidade política e bravura da juventude do 25 de Setembro, que se faz neste 'post', como uma justa homenagem. Também considero a observação de Américo Matavele, de que a juventude de hoje anda atrás do dinheiro, como merecedora de atenção. Agora, os comentários que insinuam que o regime do dia não deixa a juventude de hoje pensar e agir livremente acho-os totalmente despropositados. Nesta país (Moçambique) há muita abertura para as pessoas pensarem e expressarem livremente o seu pensamento. Não há défice de liberdade de opinião em Moçambique; há mas é défice de capacidade de acomodar a diferença de opinião. Chego até a pensar que se trata, quiçá, de um problema cultural. Para entender o que estou a dizer, basta notar que aqueles que se sentem insultados por serem rotulados "antipatriotas" são os mesmos que se acham com direitos exclusivos de rotular "ladrões", "lambebotas", e outros nomes assim, aos outros. Afinal há uns que podem rotular outros sem que possam ser rotulados em resposta? Por que não reconhecer nos outros os mesmos direitos que nos outorgarmos a nós próprios? As críticas que se fazem ao regime do dia não pode ser só justas aos olhos de todos. Quem critica tem esperar ser criticado; quem chama nomes a outre tem saber aceitar que os outros lhe chamem nomes também. Afinal, o exercício da cidadania não está somente reservado para os que contestam o regime do dia. Os apoiantes deste regime também são cidadãos com iguais direitos dos adversários do regime. Temos que aprender a conviver uns com os outros, nesta diversidade de opiniões.
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José Jaime Macuane Caro Julião João Cumbane. Obrigado pela sua interpelação. Uma coisa é o espaço de opinião e outra é a acomodação e a reacção à mesma. Aqui é que existe uma despropocionalidade de meios. É claro que é condenável que se rotule o direito de as pessoas se expressarem, seja para que causa defendem. Um Governo tem o direito de se defender das críticas que lhe fazem, desde que seja dentro da lei, como aliás, todos nós. Mas a diferença fundamental é quando uns têm a protecção do Estado para emitirem e terem a sua opinião acomodada, enquanto outros têm a omissão e até repressão do mesmo Estado, que deveria proteger a todos, quando o fazem, desta forma não garantindo os seus direitos. Quando ao espaço da juventude, concordo parcialmente quanto às reclamações da juventude, no que concerne às suas reclamações: o espaço vai existir na medida do seu uso e na compreensão de que este uso implicará em desafiar àqueles que convenientemente se esquecem do que está escrito na Constituição.
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Livaningo Tembe A juventude actual esta muito enfraquecida com vícios programados e tornados discursos " combate a pobreza absoluta" esse tipo de discurso enfrenquece porque legitima, os círculos eleitorais sao esquemas tentadores contra a juventude porque chegado esta epoca a todo tipo de promoção de bebidas alcoolicas e mesmo depois disso. os espectaculos sem nenhuma logica; etc, tudo isso concore para fazer uma lavanjem cerenbral, distrair a juventude e confudi-la.
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Livaningo Tembe Quero me dar ao direito de discordar consigo Julião Ribeiro, a dinta liberdade por si defendida nao passa de uma extensao politica apartir da motola, em que momento os moçambicanos puderem expressar se livremente e exigir seus direitos sem com isso serem reprimidos? o caso recente da UEM onde voce da aulas o que foi daqueles que exigiam seus direitos? onde esta o espaço para a juventude se expressar e implementar suas ideias para o seu próprio desenvolvimento e desenvolvimento do pais? nos mercados? nas barracas? vimos os vendedores de vários mercados, de ruas a serem escurrancados pela policia opressora sem lhes dar espaço ou direito de se defender, vimos militares abandonarem seus quartéis só porque alguém deu sua opinião. carro juliao onde esta a liberdade?
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Julião João Cumbane Não me parece facto que o Estado protege uns e não não protege outros, José Jaime Macuane. Isso só pode ser crença. O que ocorre, amiúde, é que quando o Estado se coloca a proteger os que se manifestam contra as políticas do Governo do dia, isso é entendido como "intimidação" pelos próprios manifestantes e seus associados. Se queremos todos a protecção do Estado, então não devemos armadilhar este Estado.
Livaningo Tembe, eu não vejo o mundo com os mesmos olhos que tu o vês. Tu não és obrigado a concordar comigo, tampouco eu contigo.
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Osvaldo Jocitala Lindo ver dois Professores se interpelando. Profs.Macuane&Cumbane.
Prof.Cumbane, que tal, da mesma forma que o Prof. Macuane o trata por “Caro”, pudesse trata-lo igualmente da mesma forma?
Compreendo serem amigos e inclusive partilharem os mesmos espaços na academina, mas, se tratando tal como sugiro, possa isso passar para nós - os vossos alunos uma linda mensagem de que os nossos Professores, se “reconhecem” e se “respeitam”. ATÉ QUE É LINDO!!!
Boa semana para si e para o Prof.Macuane. E perdoa-me deslocar-me do assunto que se debate aqui.
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Julião João Cumbane Ó Osvaldo Jocitala! Eu já expliquei há bué por que estou nesta plataforma... Não me venhas tu aqui à professor de boas maneiras, porque não te vou atender, no melhor caso; no pior, vou destratar-te! Porta-te como foste educado, que eu faço o mesmo. Ninguém tem que sugerir, tampouco impor, regras da sua educação a outrem. Cada cabeça é uma sentença. Discute ideias, não pessoas! Neste post, o José Jaime Macuane faz uma homenagem à juventude da época de Filipe Samuel Magaia. Eis o assunto. O assunto não é como eu e autor do post nos tratamos, tampouco regras de tratamento interpessoal na interacção virtual. Se queres debater esse assunto, até podes fazer um 'post' e publicar no teu mural. Há-de haver pessoas interessadas em debater isso, com certeza. Mas eu qualifico como despropositado e antiético colares o teu assunto no espaço de outrem. Isso configura uma invasão à propriedade alheia. Ciao.
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Osvaldo Jocitala Faça tudo Professor. Tudo menos pensar em me bloquear porque QUERO continuar a ser seu aluno.
Boa semana e um abraço!
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Livaningo Tembe Julião João Cumbane, eu nao estou de maneira nenhuma a coagi-lo, o pensar diferente garante um desenvolvimento real, contudo o professor Jaime foi aqui por vos ridicularizado como no passado recente, isso torna negro toda a sociedade que se pretende livre, mau exemplo quando assistimos esse carácter dum docente universitario.
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Massing Jaq "FSM foi assassinado por Lourenço Matola e o caso precisa ser investigado" - General Hama Thai a STV! Hegehe
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Esaias Benzana Depois de quantas décadas?
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Esaias Benzana Neste cenário todo, o que mais me preocupa é a ideologia belicista, na qual os privilegiados lutaram pelo pais, ao invés de se olhar neste acto heróico como de cidadania.
Se olharmos para esta lógica belicista, muitos dos que lutaram para a independência morrerão em breve (motivos de idade), e assim são necessárias novas guerras (mesmo que internas) para que se entre num ciclo de libertação/paz e, deste modo, os apologistas do belicismo tenham bases para afirmar que o trono lhes pertence.
A guerra foi, naquela época, a única voz para exigir a independência/paz, mas hoje precisamos de usar os conhecimentos e os jovens formados como arma para a melhoria da sociedade.
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José Jaime Macuane E novos discursos de legitimação do Estado e das elites políticas também serão necessários. A legitimidade é um processo dinâmico. Claro que existe o elemento histórico, que é importante, mas que não deve se sobrepujar ao próprio processo histórico contínuo. A historia é feita todo o dia.
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Auto-Critica Mozambique Eu a ter aulas... Obrigado por existir professor
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Alvaro Bembele A questao nao é da juventude de ontem e de hoje, acho eu que é apenas uma questao de oportunidades.
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Base Kassuende Reitero, Viva Filipe Samuel Magaia... A luta continua em todas as vertentes.
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Imtiaz Vala Hoje temos uma juventude-velha que carrega boina 24h/24h nem os Revolucionários demitiram-se assim da sua juventude.Viva Filipe Samuel Magaia o jovem que tanto cobiçamos ser....
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Alipio Mauro Jeque Sera esta uma forma de pedido de Perdao por parte de seus assassinos, ou e simplesmente uma forma de demonstrar distanciamento dos excessos cometidos pela geracao 25 de Setembro que culminaram com muitas mortes estranhas e fugas para o exilio, por parte da ala dos miudos.?? ssera suficiente considerar a morte do Magaia um simples crime Passional? Alias, Machel casou justamente com a namorada do homem que ele sucedera no comando das FDS.. Nem esperava nascer quando isso sucedeu, mas os factos me intrigam de que maneira.... kkkkkkkkkk
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Óskar Ndzucula Partilho da sua opiniao José Jaime Macuane...so nao entendi porque tinha de estar virada p o sentido Gago Coutinho e nao p AV.Moç. em direçao a norte....
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Eduardo Menete Sem querer tirar mérito ao comandante. Temos hoje jovens capazes de liderar tão bem como os da geração 8/03 a famosa pelos feitos alcançados. Mas para tal é necessário voto de confiança. São os casos do actual presidente do CTA, vice ministro do trabalho e muitos outros. Quando se exige 10 anos de experiência para um determinado posto inibem os jovens talentosos de concorrer. Homenagem merecida a Filipe Magaia, mas gostava que a família tivesse algum beneficio digno do estatuto do herói que é o compatriota Magaia. Mais nada nao disse.
José Jaime Macuane
23 h ·
O comandante Filipe Samuel Magaia tinha apenas vinte e nove anos quando foi assassinado. Nessa altura, já chefiava o Departmento de Defesa e Segurança da Frelimo. Temos que reconhecer que a juventude daquela época era de outra dimensão, de outra qualidade. Dessa juventude, "desse país", há que ter inveja.
A estátua na Junta é muito expressiva, imponente.
Viva Filipe Samuel Magaia.
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Comentários
Soshangane Wa Ka Machele Viva FSM!
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Rutuane Valgy Com a mesma idade o jovem de hoje, ainda espera mesada d Papa
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Soshangane Wa Ka Machele e refastelado no centro urbano
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Filho Do Cinzentinho Não haviam, naquele tempo, jovens preguiçosos?
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Rutuane Valgy Nao havia tempo p preguiça
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Renato Tomas Muelega Muita pena tenha sido assassinado por motivos pessoais ou do egoísmo de um individuo
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Nevito Inacio Uamusse E omitiram o facto de ele ser namorada de uma combatente também jovem
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Soshangane Wa Ka Machele estas declaracoes gratuitas sem qualquer fundo de prova ou evidencia que lhe sustente é que criam uma predisposicao permanente para o conflito
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Régis Rembeleki Nevito Inacio Uamusse pode fundamentar? Evidências se faz favor.
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Renato Tomas Muelega Régis Rembeleki ktal investigar um pouco mais a história do teu e meu país?
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Filho Do Cinzentinho Muito bem, "que tal"?
Gosto · 22 h · EditadoGerir
Magaia Mabjaia É verdade, mas os companheiros dele da batalha hoje dúvidam da Juventude...
Um deles acabou afirmando nas telas que não se pode confiar na juventude se não podem vender a pátria.
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José Jaime Macuane Aquela declaração foi infeliz.
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Francisco Mucanheia Professor tem razão. Admiro tanto o percurso deste grande nacionalista africano
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Antonio Messias
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Antonio Messias
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Álvaro Xerinda
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Sura Rebelo de Oliveira Onde foi assassinado?
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José Jaime Macuane Niassa.
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Grácio Dos Inguanes Subscrevo inteiramente prof, estátua imponente, tal atitude dos jovens da época... Estou com inveja
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Avelino Nhabete Viva
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OL Penicela Pois "aquele País" caríssimo Macuane. Já agora, o que estávamos a escangalhar mesmo???
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José Jaime Macuane O país do que falei, caro OL Penicela, não era o do escangalhamento. Era o da luta de libertação nacional.
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Helio Banze Agora, foto da estatua dele para nos podermos ver mesmo distante??????
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José Jaime Macuane Hehehe. Passei e não tire foto. Mas pode ver aqui e pode também "googlar" outras imagens. http://opais.sapo.mz/.../45780-nyusi-inaugura-estatua...
Nyusi inaugura estátua Filipe Samuel Magaia
Os temas que fazem a actualidade Moçambicana e Internacional em várias áreas de interesse. Os destaques do dia.
OPAIS.SAPO.MZ
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Nelson Sozinho viva
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Avelino Nhabete Espero que as comunidades circunvizinhas, falo dos bairros de chamanculo, Luís Cabral e unidade 7 e jardim, saibam conservar essa infraestrutura.
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Júlio Mutisse Fomos libertados por jovens. Que deram asas a sua irreverência e conquistaram um lugar na história. Os mesmos jovens de há 50 anos toldam a irreverência dos (poucos) jovens que se assumem e dão ou tentam dar asas a sua irreverência... enquanto os outros bebem a promoção de inverno 3/100
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Boa Monjane Eu nasci liberto. Não fui libertado. Hahahaha
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José Jaime Macuane Caro amigo Júlio Mutisse, os jovens de há 50 anos também eram toldados a sua irreverência. Isso sempre vai existir. Nós provavelmente também vamos toldar a irreverência dos mais jovens. Por isso, não creio que seja desculpa para os jovens dizerem que os mais velhos impedem que alcancem as suas aspirações e sonhos. A história mostra que sempre há conflito entre forças progressivas (não vou entrar no debate sobre o que é progressista) e conservadoras numa sociedade.
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Júlio Mutisse É uma questão de consciência...
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Felix Mondlane Viva
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André Mahanzule Nem mais professor juventude precisa-se nos tempo q correm mas infelizmente como a palavra juventude já não se basta em si mesma somos constrangidos a colocar a questão de q tipo de juventude é q precisamos. Seremos exímios a enlencar o tipo de juventude é q não queremos, isso será muito fácil porém descrever a juventude q se pretende começa a ser difícil quanto mais não seja porque perguntas mal feitas certamente q serão mal respondidas. Uma coisa é certa precisa-se de uma juventude irreverente face às vicissitudes da vida o q não significa que tenha q ser rebelde, inconsequente muito menos alcoolizada. A sua questão Prof é muito profunda.
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José Jaime Macuane Juventude e cidadãos capazes de resolver os problemas e enfrentar os desafios da sua época e não reclamar que não são dados espaço. Espaço nunca foi dado a ninguém de mão beijada.
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André Mahanzule Precisamente Professor, precisamente. Juventude é mesmo capacidade.
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Santos F. Chitsungo So quem viveu naquele epoca e que pode ter ideia do quao adversas eram as condicoes para a afirmação da cidadania, se e que se pode assim chamar. Ate o mais pacato dos estudantes, tinha grandes barreiras para lhe fosse atribuida a nota conquistada a custa de grande esforço, mormente se tivesse um apelido que revelasse a sua identidade/negritude, para não falar das condições objectivas e estruturantes precarissimas, a que estava sujeito, que so por si daria verdadeiros tratados de sobrevivencia e estoicismo. Por conseguinte, esta coberto de razão o ilustre José Jaime Macuane, quando afirma que os jovens devem conquistar o seu espaço, independentemente da vontade dos mais velhos. Estes, nunca e duvido que venham algum dia a conceder espaço algum, aos jovens da sua epoca. Lembro-me que ja então (não na epoca em alusão, mas bem próximo, bem entendido) se falava "conflitos de gerações". Nessa altura eu era o jovem. Hoje, as vezes me sinto nessa encruzilhada, estando ja posição de "mais velho", e tenho de fazer um enorme esforco para me recordar que ja estive "na outra posição". E isto acontece a propósito de muitas coisas da vida.
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Christina Viola Khanimambo para partilhar!
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Mindo Da Villa "Ate hoje a PRM está a trabalhar no assunto para identificar os assassinos"
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José Jaime Macuane Voltaremos a este assunto daqui a 50 anos. :-)
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Mindo Da Villa
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Octávio Zimbico Eu acho que foi uma questão de oportunidade. Sem querer tirar mérito ao herói Filipe Samuel Magaia, acredito que a juventude de hoje também seja capaz, ainda que o contexto seja outro. Havia necessidade de libertar a terra e os homens. E hoje, seria necessário mostrar bravura em quê? De que forma surgiriam outros Filipes Samueis hoje? Não sei. A verdade manda dizer que difícil é comparar dois contextos históricos e políticos diferentes. Hoje costuma-se dizer que os jovens são capazes de vender a pátria, como se a tivessem em suas mãos. Se a tivessem venderiam? Pode ser que sim, pode ser que não. É tudo hipotético. Pura imaginação, do se A fosse B, C seria (ou não) D... E se não fosse? Quantos eram que foram treinados na Argélia, na China, na União Soviética? Muito poucos. E eles quase todos eram jovens, salvo Mondlane que quando se funda a FRELIMO tinha 42 anos de idade. Magaia não tinha outra opção que não fosse comandar os guerrilheiros de libertação, já que era para isso que tinha se juntado à cinquentenária FRELIMO.
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José Jaime Macuane A minha nota não é necessariamente alheia a isto. Cada juventude tem os desafios da sua época, inclusive a de enfrentar as forças conservadoras que sempre existem em cada sociedade e são contra
mudança. Coloque os jovens em relação ao seu contexto e seus desafios e faça a sua análise, caro Octávio Zimbico.
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Bento Caetano Penso que foi o melhor comentário na minha forma de perceber as coisas, dizer que o jovem de hoje ñ faria o mesmo que o do passado fez é escovismo isso, por outra é aceitar o que temos houvido por ai que o jovem de hoje pode vender o País pelo contrário eles é que estão a vender, endividar o País até ao pescoço é diferente de vender a Pátria amada..!??
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José Jaime Macuane Bento Caetano , leia o comentário acima que fiz. Se quiser, rebata-o e debatamos. O resto, sobre o que significa o meu post, é sua opinião e é livre de tê-la.
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António Cipriano Gonçalves José Jaime Macuane, um facto que não deve ser oblierado é que hoje, com o fim das ideologias, faz-se difícil uma ação conjunta. Ter presente este contexto contemporâneo, é fundamental para compreender as diferenças entre o agir da juventude num mundo da vida colonizado pelo poder e pelo dinheiro. Não existem causas teleológicas pelas quais lutar
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Octávio Zimbico Dr. Hélder Martins, antigo Ministro da Saúde, falando há cerca de duas semanas, por ocasião do lançamento da sua mais recente obra, que disse não ser necessariamente um livro de memórias como fazem outros combatentes de libertação mas sim uma investigação algo profunda que visa “desmistificar” a qualidade de herói em Moçambique, sobretudo por ser conotada com a história da luta de libertação. Hélder Martins declarou-se totalmente contra o que chamou de “divinização” dos combatentes de libertação. Na sequência, ele disse que os que pegaram em armas e lutaram fizeram-no porque concluiu-se que naquele momento não havia outra saída que não fosse a luta armada. Hoje em dia vemos uma juventude desprovida de todo o tipo de recursos e oportunidades para se notabilizar. Discursos que aparentemente têm em vista desanimar a juventude não raras vezes têm sido veiculados através dos mais diversos órgãos de comunicação social, entre públicos e privados. Ora, os heróis fazem-se também. Não surgem do nada como se costuma dizer. Os mais conservadores costumam dizer que os heróis e líderes com carisma “simplesmente nascem”. Não me parece que seja absoluta essa verdade. As pessoas aprendem a ser e a fazer, desde que haja “oportunidade” para tal. De facto, hoje é difícil que os feitos da juventude se notabilizem já que acabam ofuscados pelos feitos das gerações dos anos 1960 e segunda metade dos anos 1970. Parece-me tudo premeditado, com o objectivo de dar a entender que a juventude actual é “incapaz”. Para isso, vários discursos são construídos, validados e postos a funcionar. O resultado é que uns passam a acreditar que os jovens actuais são “fracassados” e “incapazes”. Poucos, como o Dr. Hélder Martins ainda acreditam que os jovens de hoje também podem se destacar em muita coisa que fazem: no desporto, na arte, na vida académica, na política activa, no activismo social, entre outras áreas de interesse.
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António Cipriano Gonçalves Octávio Zimbico, nem fracassados e nem incapazes. A moral da Época que orienta esses jovens é que é problemática. É uma moral da inversão do primado da teoria sobre a praxis, uma moral do aqui e do agora, em busca de vantagens econômicas e não orientada por valores espirituais. Dali o escovismo.
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Albertina Langa Chipondene viva Filipe Samuel Magaia
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Notiço D'Akeelaya O jovem que deu o primeiro tiro também merece uma estátua e é melhor que façam agora porque estes buchos aumentam a nossa produção e produtividade.
Gosto · 1 · 15 h · EditadoGerir
Paula Matusse Viva Filipe Samuel Magaia.
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Angela Maria Serras Pires Magaia já estudava no instituto em 1955 e tinha muita instrução por isso os básicos da frelimo mataram para roubarem a mulher e o cargo já que eles eram uns primários
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Mindo Da Villa Essa é a verdade por detrás das câmaras, inclusive o herói nacional mais popular de todos tempos aparece como o protagonista principal.
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Sergio Serpa Salvador Ângela, quis escrever 1955 ou 1965?
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Jessemusse Cacinda Mas tambem, hoje temos jovens que fazem e temos de igualmente sauda—los. Acho injusto bater a todos jovens actuais.
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Filho Do Cinzentinho Exato.
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José Jaime Macuane O texto não diz que não há jovens que fazem algo para o seu país actualmente, apenas destaca o carácter excepcional desta juventude face aos desafios da sua época. E foi uma geração e não jovens isolados. Aí está a diferença. E nem faz apologia da legitimidade que se busca para outros processos em função disso.
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Jessemusse Cacinda Percebido. Estive a reagir alguns comentarios que dizem que nós somos preguiçosos. Apenas me defendi. Porem concordo com o post
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Angela Maria Serras Pires José Jaime Macuane infelizmente os heróis da frelimo foram eliminados pela ala assassina: Mondlane e Magaia e Simango foram mortos para ser Samora o cruel
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Angela Maria Serras Pires Samora era facilmente manobrado pelos terrores sergio Vieira e marcelino dos Santos e Oscar monteiro
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José Jaime Macuane Angela Maria Serras Pires, porque os chama de terroristas? Em que contexto ocorreu o tal terrorismo deles?
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Angela Maria Serras Pires https://arquivos.rtp.pt/cont.../entevista-a-joana-simeao/...
Entrevista a Joana Simeão
Jornalista Francisco Ribeiro Soares, entrevista Joana Simeão, vice-presidente do Grupo Unido de Moçambique…
ARQUIVOS.RTP.PT
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Angela Maria Serras Pires Em 1974 já Joana Simeao tinha um partido e era intelectual e foi assassinada pela frelimo
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Franquelino Sinatra Hoje, uma Pessoa c/ trinta anos de idade, ainda anda nas saias da mamã, ainda não desmamentou! Verdade ou mentira?
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José Jaime Macuane O meu amigo bloqueador da internet voltou? Seja bem-vindo!
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Jenny Baptista
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Jenny Baptista Morri cm as boas vindas
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Carlos Nuno Castel-Branco A primeira geração pós-independencia gerou muitos jovens com a mesma dedicação e capacidade, que se ultrapassaram a si próprios para fazerem o país funcionar. Mas, nessa altura já havia libertadores a tentarem garantir o seu espaço e futuro e a "cortarem as pernas" ao entusiasmo e criatividade dos jovens. Pouco depois da independência, a partir dos princípios da década de 1980, o poder ficou muito mais importante que a revolução e a transformação social. Primeiro foi a institucionalização da intocabilidade dos "homens novos". Depois foi a vitória da burocracia e do poder a todo o custo. Finalmente veio a acomodação, o oportunismo e a generalização da corrupção. Mesmo assim houve jovens que se levantaram contra isso. Sem oportunidades e práticas revolucionárias não se formam nem se deixam formar revolucionários nem se desenvolve nem se deixa desenvolver a iniciativa. Sempre houve muita desconfiança em relação ao novo vindo de desconhecidos - por definição, os jovens são desconhecidos, pois os conhecidos já fazem parte do establishment. Também havia muita desconfiança em relação a pessoas com formação académica - o texto de Mao TseTung, contra o culto do livro, foi repetido e repetido até enjoar e exagerado. Quando os próprios libertadores e a libertação impedem a emergência do novo, aos poucos matam a galinha dos ovos de ouro.
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José Jaime Macuane Mas não seria esse o processo normal de ascensão e reprodução de qualquer elite? Talvez o equívoco seja de se olhar à esta época de forma normativa, idealista e nos esquecermos que as dinâmicas de poder requerem outras estratégias e perspectivas de manutenção e reprodução. E nisso os ideais se perdem ou se transformam. É possível uma classe revolucionária estar em constante movimento de revolução e transformação? Ou a esse papel historicamente se reserva à novas forças? Afinal, usando a proposição marxista, não seria a história da humanidade a luta e o cemitério das classes?
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Carlos Nuno Castel-Branco Sem dúvida. Mas a resistência e luta contra este processo num contexto pós-colonial trás desafios diferentes - desfiar os libertadores exige reconhecer que não existe isso de os libertadores, o que não é fácil; desafiar os libertadores num contexto em que o novo país luta direito se existir num mundo hostil não é fácil, quando existe sempre um "imperialismo" qualquer que é o inimigo comum; desfiar o status quo quando o contexto histórico sobre oportunidades para novos alinhamentos de poder político e económico não é fácil, pois oportunidades individuais podem estar a ser perdidas por causa do engajamento em lutas sociais que, mesmo sendo justas, não têm garantia de ser vitoriosas. Etc. Isto cria um ambiente para que as lealdades pessoais e institucionais excedam, em importância e prioridade, a identidade com causas. Então assim não se criam novos exemplos positivos.
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José Jaime Macuane Carlos Nuno Castel-Branco, engraçado que diga isso, porque foi exactamente este um dos pontos destacados pelo presidente Nyusi: a de que FSM abdicou dos projectos pessoais para abraçar a luta armada. O contexto de luta pela liberdade naturalmente mudou: naquele tempo era pela autodeterminação, hoje é pelas liberdades políticas e civis (que também se pressupunha que faziam parte da luta de libertação nacional, ao menos por parte de certos actores). A questão é como o alinhamento dos projectos pessoais é feito com estes desafios. Tenho para mim que a principal crise do actual regime é que as suas ineficiências se reflectem no âmbito individual, de grupos e pessoas. A história da construção do Estado moderno, capitalsita, mostra o como a emergente classee burguesa teve que encontrar o equilíbrio entre os seus interesses individuais e a existência e a sobreviência de um sistema que os favorece. Este equilíbrio é que não parece estar no projecto das elites, que no meu entender cada vez mais fragilizam a sua posição em função desta lacuna. E há que recordar que a acumulação primitiva de capital não cria necessariamente o capitalismo, a transição para este se dá na forma como se articulam os interesses individuais e sistêmicos.
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Benedito Mamidji A propósito do comentário de Castel Branco, lembrei-me de uma história que me contaram no Niassa. O falecido jornalista Hilário Matusse terá feito uma exposição sobre a emancipação da mulher numa reunião do governo local usando o vocabulário fora das palavras-feitas (falou de chauvinismo e coisas assim), e arrumou sérios problemas com o governador Manave (outro companheiro de Magaia). O Matusse foi repreendido por usar linguagem académica fora do quadro dos idiomas vindos das zonas libertadas - quais santificados locais sagrados. Por estas e outras, o Matusse quase foi parar à reeducação para aprender a linguagem do povo. Tudo isto para dizer que, não obstante a ousadia da juventude dos anos 60, ela pariu um estado baseado na irmandade dos camaradas. A dado tempo eles transformaram-se em santos revolucionários, em cuja irmandade só se podia fazer parte depois de um ritual de purificação - as chamas "narrativas de sofrimento". Essa prática, uma mistura da ética protestante e do Maoismo - desenvolvida durante a luta, foi transferida como mecanismo básico para a definição de cidadania depois da independência. Só era cidadão e merecedor da confiança da irmandade dos eleitos aquele que passasse por esse ritual, e através dele se elevasse da zona do inimigo para a "nossa zona" - a zona dos puros. É verdade que Magaia morreu antes desta cultura se enraizar, mas ela já era patente mesmo antes da morte de Mondlane. É isto que alienou muita juventude que acreditava no projecto socialista depois de 1975. Eram proibidos de pensar por si e fora da caixa dos axiomas revolucionários. A tragédia da primeira república vem daí - dessa inabilidade dos jovens libertadores transformarem o discurso da libertação da iniciativa do povo em prática. E isso em parte porque a própria juventude libertadora não foi capaz de se libertar a si própria dos velhos rancores. Lembremo-nos que Chissano tinha apenas 33 anos quando foi nomeado Primeiro
Ministro em 74, Guebuza tinha 31 anos. Havia, de facto, muita imaturidade política misturada com uma grande dose de autoconfiança. Hoje ainda vivemos os efeitos dessa cultura da irmandade dos eleitos. E essa cultura que domina o estado e que está na base da crise que hoje vivemos. O discurso de inauguração de Nyusi parecia querer romper com essa cultura, mas não foi para além do discurso. A inauguração da estátua de Magaia, por mais que seja bem vinda, é um perpetuação da irmandade - o único fórum de onde vem os heróis nacionais. Numa altura em que se fala de paz, uma estátua em homenagem ao Dom Gonçalves por exemplo - obreiro dos Acordos de Roma - seria um alargar desse fórum e uma ruptura com essa cultura centrista de que o partido no poder se encontra amarrado. Se se quiser que a juventude actual seja proactiva e lute por mudanças, é preciso que ela esteja clara sobre o que quer mudar. Magaia tinha uma noção de quem era o seu imigo e porque lutava. Podia não saber o que haveria de fazer logo que conquistada a vitória (na verdade nem precisava, tinha Mondlane para o fazer). Hoje será que a juventude está clara sobre o que combater e que caminho seguir? E quem é o Mondlane da nossa juventude hoje - essa força motriz que os jovens de 60 tiveram? São apenas questões que levanto.
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo Benedito Mamidji , amigo o que escreve traduz a realidade dos povos que vivem ainda sob a batuta daqueles que lutaram paraa as independências, mas que após isso, continuaram piors em determinadas crcunstâncias do que o colono. A verdade que descreve ilustra o que vivemos hojem em todas realidade ontem coloniais. Só é herói que lutou num partido que hoje está no poder, só pode ter acesso aos benefícios vários quem de facto está nop oder, como podem ter lutado para acabar com a exploração do homem brancos se essas elites políticas têm comportamentos similares aos dos antigos colonos?Ainda bem que intelectuais começam a abrir os grandes debates socioplíticos sobre que rumo deveremos tomar..apesar de ainda tímidos por razões evocadas, temos adiante grandes desafios. Vejo que existem semelhanças entre Angola e Moçambique, na verdade com poucas excepções.
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Calamo Dos Santos Esse tal de Filipe Samuel magaia não inspira nenhum moçambicano sério talvez os bárbaros da frelimo...nós queremos verdadeiros heróis exemplo Cistac,Cardoso que perderam à vida defendendo uma causa credível agora quem não sabe que a frelimo sempre defendeu a hipócrisia?
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Cris Kadima Leia os grandes enigmas da guerra fria.
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Américo Matavele A juventude actual esta atras de dinheiro, e não tem nada com a pátria. Para ela, quem paga melhor é quem merece ter o país. Há mercenarios, autênticos Gatsi Lutsere da modernidade.
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José Jaime Macuane Mercenários existem em todas as gerações. Eu não assumiria que todos os jovens desta época eram necessariamente comprometidos com os ideais da libertação, tanto mais que se pode derivar isso das contradições e crises internas que a Frelimo teve. E não parou por ai, no processo de construção do novo país e até aos dias de hoje podemos ver que mercenários campeiam em todas as gerações.
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Américo Matavele Exacto. Mas desta vez são a maioria, ou se não são, estão bem financiados.
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José Jaime Macuane Deve ter mais informação (privilegiada) sobre isso do que eu tenho. Mas talvez isso tenha a ver com a definição de mercenários, patriotas, papel da mão externa, etc., que tem sido um debate mais ideológico (? a dúvida é se pode chamar a isso ideologia pelo simplismo das ideias expostas) e político do que de substância. Também tenho sérias dúvidas sobre os que se auto designam de patriotas hoje em dia. Alguns financiados pelos nossos impostos, mas que não se dão ao trabalho de nos prestar contas ou a aceitar que devem fazê-lo.
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Carlos Nuno Castel-Branco Por este andar, a solução para Moçambique reside em mudar de povo. O PR, os orgânicos, os apóstolos, etc., todos se queixam da má qualidade do povo - de onde vem essa juventude mercenária e bem paga ou essa falta de patriotismo. O que acho interessante é a ideia de "a maioria" da juventude ser mercenária e bem paga. E eu que pensava que o nosso país estava cheio de pobreza, especialmente entre os jovens. Afinal são bem pagos. Deve ser isso que fez reduzir a pobreza absoluta para baixo dos 50% da população. E eu que pensava que tinham sido as políticas correctas do nosso visionário mais querido.
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Américo Matavele Não mudar de povo, mas deixar os rancores internos, e as assumpcoes de meritocracia esmorecerem. Precisa-se de humildade daqueles que acham que merecem mais que os outros, e para mostrarem isso, mesmo alianças com o Diabo preferem. Ilustre Professor Macuane, não há informações privilegiadas aqui. São simples leituras superficiais do que vejo dos nossos jovens, que deviam estar na frente da campanha pela união, a organizarem actos confusos e que agitam o povo. Eh eh eh eh... Veja os debates e as opiniões.
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José Jaime Macuane Caro Américo Matavele, não levo a sério alegações de que manifestações de cidadania (ou "actos confusos e que agitam o povo", como parece preferir definir estes eventos) existem só porque têm financiamento. Eu mesmo participei num evento mediatizado no dia 6 de Julho em que dias antes circulou uma mensagem a dizer que eu era parte de um grupo de operacionais da secreta portuguesa que estavam a ser pagos para participar no tal evento. Diziam ainda que as apresentações foram preparadas por um grupo, dentre os quais estava o António Francisco, referido como tendo participado num encontro no dia 1 de Julho em Maputo, enquanto estava em Chidenguele. Portanto, com tanta propaganda e mentiras a circular sobre este assunto de financiamento para acções de cidadania, que escamoteia o princípio básico de que as pessoas têm vontade própria, é impossível levar a sério essas teses de financiamento. Daí que presumi que soubesse algo mais a respeito do que eu sei. Pelos vistos apenas tem como referência o que se propaga por ai, que, no que me toca tenho a máxima certeza de que é mentira, é lixo propagandístico.
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Carlos Nuno Castel-Branco Sim, queremos cidadãos activos mas não os deixamos manifestarem-se, seja de que maneira for. Se se manifestam e falam fora do cardápio são confusos, pagos, etc. Só são cidadãos se nada fizerem além de abanar a cabeça, aplaudir, render-se à genialidade histórica daqueles que já foram jovens mas hoje são bastante velhos e, alguns deles, passaram a criminosos também. O mérito das gerações é definido por um partido. E esse mérito é, em primeiro lugar, a lealdade institucional e a obediência.
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Elson Guila Temos que começar a pensar assim: quem acusar [a pessoa que estiver a colocar em prática a sua cidadania] de comprado/pago para tal, terá que provar ou não será verdade. Se há presunção de inocência para aqueles que nos levaram a/criaram esta situação de dívidas, então aplicamos neste caso também. Há pessoas que sentem mais o sofrimento do povo enquanto os outros são pagos para fechar os olhos. Tenho que provar sobre estes passarinhos?
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo KKKKKKK, o patriotismo do bolso, aqui em Angola tal e qual em Moçambique, que similitudes! Só é patriota quem é do MPLA..é e foi nacionalista quem é do MPLA os outros foram fantoches! Essa visão belisca de certa forma a construção de verdadeiras nações.
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo José Jaime Macuane , Professor, acho que as elites actuais nos poderes em África e nos novos países industrializados estão a ver afntasmas de financiamentos externos em todos os lugares, vejamos que no Brazil dizem que foram os americanos que afastaram Dilma e portanto engendraram o golpe, em África sempre dizem que os ocidentais estão a financiar partidos na oposição para os tirar no poder, porém, eles não se enxergam nas suas formas de governação bastante vetusta e não compreendem que a era actual é da informação e globalização onde as pessoas interagem à velocidade da luz por um click. Falta-lhe visão e sentido de estado verdadeiramente patriótico...não temos hoje referências morais em política, temos sim pessoas no poder a resolverem seus problemas e de seus compadres partidários.
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José Jaime Macuane Caro Domingos Manjolo, é a negação da negação :-). É impressionante como este discurso desqualifica o trabalho históricos que as elites libertadoras fizeram. Assumir que depois de 40 anos de independências as pessoas são incapazes de pensar por si próprias é dizer que ainda não estão libertas.
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Domingos Manjolo BomAno Manjolo José Jaime Macuane , Triste realidade Professor, existe de facto essa sensação, as pessoas não assumem que erram, querem sempre culpabilizar terceiros nos seus fracassos governativos, e sobretudo, com o surgimento e crescimento de uma sociedade civil. que embora tímido, começa a termais noção de seus direitos e deveres.
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Angela Maria Serras Pires Só seguem a filosofia dos chefes que roubam todos
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Fidélio Tembe O problema é que esta é da viragem, enquanto aquela era da vanguarda!
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Zee Mavye A minha questão é sobre que proposito a Estatua do Filipe Samuel Magaia está na PRAÇA DA JUNTA? OU AV. DE MOÇAMBIQUE OU AINDA, AV OU RUA GAGO COUTINHO, e não numa AV OU PRAÇA com mesmo nome?🤔🤔🤔🤔🤔 não teria sido esta a melhor oportunidade para se baptizar aquela praça JUNTA com o nome deste heroi?
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José Jaime Macuane Também me perguntei isso. Mas a Avenida do mesmo nome não me parece que tenha espaço para uma estátua, dado o seu traçado actual. Não seria mau de todo dar o nome de FSM à praça. Pelo pouco que sei (sujeito a erros, corrijam-me se estiver errado), o nome Junta deve-se à localização no lugar de uma entidade do tempo colonial com este nome, Junta de Estradas ou algo similar.
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Zee Mavye E ainda me questiono se a posiçã/direção (sentido Oeste-Este ou virado para Gago Coutinho)em que o colocaram, foi algo que propositado? Sendo que a Av. De Moçambique é a com maior expressao?
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José Jaime Macuane Zee Mavye é para parares e apreciar a estátua e não apenas passar. O problema é onde vais estacionar e se abrandares alguém não vai te bater. :-)
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Zee Mavye Percebi isso ontem, tentei parar e a procurar um estacionamento, vi me a uns 200m, desisti😊😊😊
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Emidio Beula José Jaime Macuane É exactamente isso. Ainda ontem foi anunciado que aquele local (Junta) passa a chamar-se Praça Filipe Samuel Magaia.
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Santos F. Chitsungo José Jaime Macuane ,Trava-se da Junta Autonoma de Estradas.
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Carlos Cumbula As homenagens e os locais das estátuas fazem-se na terra natal ou lugar de origem.
Exemplos: Mabote e Muthemba em Chicumbane, Mondlane em Mwajahane, Machel em Chilembene, etc. E Magaia no Chamanculo.
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Elódia Stella Jamisse Fontes Eu penso que aquela praça devia ter outro nome. Porque é que nossas praças, ruas, avenidas, pontes, etc, devem carregar nomes políticos?Uma vez que a praça esta em frente a terminal de transporte interprovincial a praça devia chamar se praça do viajante. E por sua vez a estátua devia expressar um homem ou uma mulher com uma mala ou mesmo uma mochila nas costas com uma expressão de quem vai viajar. Eles sao tantos vao acabar dando nomes de "herois" as nossas casas. Minha opinião.
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José Jaime Macuane Elódia Stella, pode inscrever a sua casa para ser contemplada na próxima leva de toponímia da cidade de Maputo. :-)
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Elódia Stella Jamisse Fontes Com eles nem precisa se inscrever. Eles decidem tudo no comité.
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Elódia Stella Jamisse Fontes E me pergunto será que houve uma consulta ao menos da comunidade pra se dar nome a praça? Aqui em Moçambique não participamos em nada. A ponte esta sendo construída e quero acreditar que o nome será de um deles.
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José Jaime Macuane Se houve consulta, foi à portas fechadas.
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Elódia Stella Jamisse Fontes Triste.
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Manopito Pipito O Problema é que naquela altura não existiam os mais velhos ofuscando o pensamento dos Jovens daí a possibilidade de ocuparem cargos de maior responsabilidade.
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Auto-Critica Mozambique O coloniasmo era o mais velho que ofuscava o Jovem
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Auto-Critica Mozambique Portanto haviam sim. Estamos acomodados pelas vitórias que a Frelimo nos trouxe.
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Carina Suleimane Suleimane Pois, um jovem naquela época equivale a um sessentão hoje. VIVA, por acaso a estátua também é bonita.
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Carina Suleimane Suleimane Calma calmo dos Santos. Inspira nos pois. Veja um pouco a história.
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Jose Waite Como um comandante assassinado?
Poderiamos equipararmos ao Mobote temido em guerras marinhas e morre exactamente na água-praia?
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Manuel Mucári Bilene
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Elson Guila Era normal. Agora somos muitos e os velhotes não largam o osso.
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Auto-Critica Mozambique Os jovens de hoje querem ser CAMARADAS ao envez de ser EMPRESÁRIOS, camaradas já fizeram o seu papel o nosso é ser empresário
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Juvêncio Abilio Comé Pena que esses jovens, já na sua melhor idade, tenham mudado os seus ideais para o pior.
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Auto-Critica Mozambique
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Auto-Critica Mozambique Vamos ver se sai algo daqui
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Nadia Zafirah Sem dúvida, era uma juventude de ouro! Mas nós temos cá a nossa juventude, forte, informada e expressiva! Entretanto, um tanto confusa. É que esta é a era da nformação e, também, da desinformação...muita coisa. Já foste a um supermercado para comprar manteiga ou sumos diferente do teu preferido, e lá encontraste 50 marcas de cada um destes? 😀 Esta era é desconhecida e muito desafiante 🙂 e sim, viva Filipe Samuel Magaia.
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Auto-Critica Mozambique A juventude de 8 de Março tinha pouco espaço perante um Governo aparentemente perfeito, criador de emprego, habitação, formação etc
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Eliane Mota Falcao Se nao tem hospital público gente todos morredo amingua faltando tudo vamos esperar fazer hospital público para animais abandonados que vejo é só descaso abandonados triste situação do país.
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Raul Junior com quantos anos Doutor José Jaime Macuane fez o seu doutoramento? sempre em cada geração houve, há e haverá pessoas corajosas como Filipe Samuel Magaia.
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José Jaime Macuane Com 27 anos. Mas meu contexto de luta era mais simples. Reconheço isso.
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Raul Junior Acredito que teve de abandonar seus pais, amigos e o país para estar naquele país onde sempre se fala em crimes hediondos nas favelas de Rocina, Botafogo... Foi jovem corajoso! Podia ter ido às minas, tinha idade de ir à guerra dos 16 anos uma vez que com 10-11 anos num dos exércitos era pessoa ideal. Fez a sua parte. Por isso digo: Você faz parte desse pelotão de heróis! os meninos que se engajaram na luta tendo 11 ou mais anos de idade foram heróis igualmente! Temos heróis em tudo! Eu sou herói de mim mesmo, meu pai morreu quando eu só tinha 7 anos nas bandas de Makeze. O resto não lhe posso contar. Só posso avançar lhe os 16 anos de guerra passei em Makeze!
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Armando Cossismo Lutemos em prol da cidadania, Moçambique é dos Moçambique. Basta a perseguiçao...
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Janeiro Alberto Ribeiro Mas se formos a ver, a mesma juventude de ontem que tanto se propala, é a que se encontra no negócio de venda da patria. Os mortos tem essa sorte de ser elogiados e os vivos satanizados. Não se sabe o que se estaria a dizer hoje a seu respeito se ainda estivesse vivo.
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Julião João Cumbane Passei por aqui. Considero o reconhecimento da maturidade política e bravura da juventude do 25 de Setembro, que se faz neste 'post', como uma justa homenagem. Também considero a observação de Américo Matavele, de que a juventude de hoje anda atrás do dinheiro, como merecedora de atenção. Agora, os comentários que insinuam que o regime do dia não deixa a juventude de hoje pensar e agir livremente acho-os totalmente despropositados. Nesta país (Moçambique) há muita abertura para as pessoas pensarem e expressarem livremente o seu pensamento. Não há défice de liberdade de opinião em Moçambique; há mas é défice de capacidade de acomodar a diferença de opinião. Chego até a pensar que se trata, quiçá, de um problema cultural. Para entender o que estou a dizer, basta notar que aqueles que se sentem insultados por serem rotulados "antipatriotas" são os mesmos que se acham com direitos exclusivos de rotular "ladrões", "lambebotas", e outros nomes assim, aos outros. Afinal há uns que podem rotular outros sem que possam ser rotulados em resposta? Por que não reconhecer nos outros os mesmos direitos que nos outorgarmos a nós próprios? As críticas que se fazem ao regime do dia não pode ser só justas aos olhos de todos. Quem critica tem esperar ser criticado; quem chama nomes a outre tem saber aceitar que os outros lhe chamem nomes também. Afinal, o exercício da cidadania não está somente reservado para os que contestam o regime do dia. Os apoiantes deste regime também são cidadãos com iguais direitos dos adversários do regime. Temos que aprender a conviver uns com os outros, nesta diversidade de opiniões.
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José Jaime Macuane Caro Julião João Cumbane. Obrigado pela sua interpelação. Uma coisa é o espaço de opinião e outra é a acomodação e a reacção à mesma. Aqui é que existe uma despropocionalidade de meios. É claro que é condenável que se rotule o direito de as pessoas se expressarem, seja para que causa defendem. Um Governo tem o direito de se defender das críticas que lhe fazem, desde que seja dentro da lei, como aliás, todos nós. Mas a diferença fundamental é quando uns têm a protecção do Estado para emitirem e terem a sua opinião acomodada, enquanto outros têm a omissão e até repressão do mesmo Estado, que deveria proteger a todos, quando o fazem, desta forma não garantindo os seus direitos. Quando ao espaço da juventude, concordo parcialmente quanto às reclamações da juventude, no que concerne às suas reclamações: o espaço vai existir na medida do seu uso e na compreensão de que este uso implicará em desafiar àqueles que convenientemente se esquecem do que está escrito na Constituição.
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Livaningo Tembe A juventude actual esta muito enfraquecida com vícios programados e tornados discursos " combate a pobreza absoluta" esse tipo de discurso enfrenquece porque legitima, os círculos eleitorais sao esquemas tentadores contra a juventude porque chegado esta epoca a todo tipo de promoção de bebidas alcoolicas e mesmo depois disso. os espectaculos sem nenhuma logica; etc, tudo isso concore para fazer uma lavanjem cerenbral, distrair a juventude e confudi-la.
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Livaningo Tembe Quero me dar ao direito de discordar consigo Julião Ribeiro, a dinta liberdade por si defendida nao passa de uma extensao politica apartir da motola, em que momento os moçambicanos puderem expressar se livremente e exigir seus direitos sem com isso serem reprimidos? o caso recente da UEM onde voce da aulas o que foi daqueles que exigiam seus direitos? onde esta o espaço para a juventude se expressar e implementar suas ideias para o seu próprio desenvolvimento e desenvolvimento do pais? nos mercados? nas barracas? vimos os vendedores de vários mercados, de ruas a serem escurrancados pela policia opressora sem lhes dar espaço ou direito de se defender, vimos militares abandonarem seus quartéis só porque alguém deu sua opinião. carro juliao onde esta a liberdade?
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Julião João Cumbane Não me parece facto que o Estado protege uns e não não protege outros, José Jaime Macuane. Isso só pode ser crença. O que ocorre, amiúde, é que quando o Estado se coloca a proteger os que se manifestam contra as políticas do Governo do dia, isso é entendido como "intimidação" pelos próprios manifestantes e seus associados. Se queremos todos a protecção do Estado, então não devemos armadilhar este Estado.
Livaningo Tembe, eu não vejo o mundo com os mesmos olhos que tu o vês. Tu não és obrigado a concordar comigo, tampouco eu contigo.
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Osvaldo Jocitala Lindo ver dois Professores se interpelando. Profs.Macuane&Cumbane.
Prof.Cumbane, que tal, da mesma forma que o Prof. Macuane o trata por “Caro”, pudesse trata-lo igualmente da mesma forma?
Compreendo serem amigos e inclusive partilharem os mesmos espaços na academina, mas, se tratando tal como sugiro, possa isso passar para nós - os vossos alunos uma linda mensagem de que os nossos Professores, se “reconhecem” e se “respeitam”. ATÉ QUE É LINDO!!!
Boa semana para si e para o Prof.Macuane. E perdoa-me deslocar-me do assunto que se debate aqui.
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Julião João Cumbane Ó Osvaldo Jocitala! Eu já expliquei há bué por que estou nesta plataforma... Não me venhas tu aqui à professor de boas maneiras, porque não te vou atender, no melhor caso; no pior, vou destratar-te! Porta-te como foste educado, que eu faço o mesmo. Ninguém tem que sugerir, tampouco impor, regras da sua educação a outrem. Cada cabeça é uma sentença. Discute ideias, não pessoas! Neste post, o José Jaime Macuane faz uma homenagem à juventude da época de Filipe Samuel Magaia. Eis o assunto. O assunto não é como eu e autor do post nos tratamos, tampouco regras de tratamento interpessoal na interacção virtual. Se queres debater esse assunto, até podes fazer um 'post' e publicar no teu mural. Há-de haver pessoas interessadas em debater isso, com certeza. Mas eu qualifico como despropositado e antiético colares o teu assunto no espaço de outrem. Isso configura uma invasão à propriedade alheia. Ciao.
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Osvaldo Jocitala Faça tudo Professor. Tudo menos pensar em me bloquear porque QUERO continuar a ser seu aluno.
Boa semana e um abraço!
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Livaningo Tembe Julião João Cumbane, eu nao estou de maneira nenhuma a coagi-lo, o pensar diferente garante um desenvolvimento real, contudo o professor Jaime foi aqui por vos ridicularizado como no passado recente, isso torna negro toda a sociedade que se pretende livre, mau exemplo quando assistimos esse carácter dum docente universitario.
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Massing Jaq "FSM foi assassinado por Lourenço Matola e o caso precisa ser investigado" - General Hama Thai a STV! Hegehe
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Esaias Benzana Depois de quantas décadas?
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Esaias Benzana Neste cenário todo, o que mais me preocupa é a ideologia belicista, na qual os privilegiados lutaram pelo pais, ao invés de se olhar neste acto heróico como de cidadania.
Se olharmos para esta lógica belicista, muitos dos que lutaram para a independência morrerão em breve (motivos de idade), e assim são necessárias novas guerras (mesmo que internas) para que se entre num ciclo de libertação/paz e, deste modo, os apologistas do belicismo tenham bases para afirmar que o trono lhes pertence.
A guerra foi, naquela época, a única voz para exigir a independência/paz, mas hoje precisamos de usar os conhecimentos e os jovens formados como arma para a melhoria da sociedade.
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José Jaime Macuane E novos discursos de legitimação do Estado e das elites políticas também serão necessários. A legitimidade é um processo dinâmico. Claro que existe o elemento histórico, que é importante, mas que não deve se sobrepujar ao próprio processo histórico contínuo. A historia é feita todo o dia.
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Auto-Critica Mozambique Eu a ter aulas... Obrigado por existir professor
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Alvaro Bembele A questao nao é da juventude de ontem e de hoje, acho eu que é apenas uma questao de oportunidades.
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Base Kassuende Reitero, Viva Filipe Samuel Magaia... A luta continua em todas as vertentes.
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Imtiaz Vala Hoje temos uma juventude-velha que carrega boina 24h/24h nem os Revolucionários demitiram-se assim da sua juventude.Viva Filipe Samuel Magaia o jovem que tanto cobiçamos ser....
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Alipio Mauro Jeque Sera esta uma forma de pedido de Perdao por parte de seus assassinos, ou e simplesmente uma forma de demonstrar distanciamento dos excessos cometidos pela geracao 25 de Setembro que culminaram com muitas mortes estranhas e fugas para o exilio, por parte da ala dos miudos.?? ssera suficiente considerar a morte do Magaia um simples crime Passional? Alias, Machel casou justamente com a namorada do homem que ele sucedera no comando das FDS.. Nem esperava nascer quando isso sucedeu, mas os factos me intrigam de que maneira.... kkkkkkkkkk
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Óskar Ndzucula Partilho da sua opiniao José Jaime Macuane...so nao entendi porque tinha de estar virada p o sentido Gago Coutinho e nao p AV.Moç. em direçao a norte....
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Eduardo Menete Sem querer tirar mérito ao comandante. Temos hoje jovens capazes de liderar tão bem como os da geração 8/03 a famosa pelos feitos alcançados. Mas para tal é necessário voto de confiança. São os casos do actual presidente do CTA, vice ministro do trabalho e muitos outros. Quando se exige 10 anos de experiência para um determinado posto inibem os jovens talentosos de concorrer. Homenagem merecida a Filipe Magaia, mas gostava que a família tivesse algum beneficio digno do estatuto do herói que é o compatriota Magaia. Mais nada nao disse.
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Chamarei isso de palhaçada, ate os casos mais recentes, ainda nao foram desvendados. Facil eh falar para o povo que os casos, estao sendo averiguados (lema da PRM).
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