quinta-feira, 1 de junho de 2017

Zandamela arranjou solução “da casa”


Zandamela arranjou solução “da casa” e “moçambicana” para o Moza Banco
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Destaques - Nacional
Escrito por Adérito Caldeira  em 01 Junho 2017
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ArquivoO Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, que na semana finda disse fora do país que não recebe pressão política, decidiu-se por uma solução politicamente correcta e manteve o Moza Banco nas mãos de moçambicanos. Coincidentemente cidadãos nacionais associados numa sociedade anónima que gere o fundo de pensões dos trabalhadores do Banco de Moçambique, denominada Kuhanha. Fica a dúvida como irão os funcionários do banco central fiscalizar o seu próprio banco comercial.
A Comissão de Avaliação do Moza Banco, instituição bancária resgatada pelo Banco de Moçambique(BM) em Setembro passado, devido a insustentabilidade financeira, tornou público nesta quarta-feira(31) que a Kuhanha é a “entidade seleccionada com os requisitos prudenciais dentre os quais, a capacidade financeira para garantir a estabilidade da instituição, adequação do plano de negócios e dos membros dos órgãos sociais propostos”.
Porém o @Verdade sabe que a escolha da Kuhanha foi uma decisão unilateral do Governador do BM, sem mesmo consultar os seus pares da Administração, ignorando as boas propostas de pelo menos cinco instituições financeiras internacionais que terão concorrido a aquisição do quarto maior banco comercial no nosso país, após os anteriores accionistas maioritários do Moza Banco terem abdicado do exercício do direito de preferência.
Falando em conferência de imprensa João Figueredo, que de presidente do conselho de administração provisório passou a presidente conselho executivo do Moza Banco, escusou-se a indicar que instituições concorreram para a compra do Moza Banco. “Foram de facto várias as candidaturas que nós recebemos, eu poderia dizer que recebemos três grupos de manifestações de interesse. Não nos compete a nós estar a divulgar quem são esses candidatos”.
Figueredo, que vai trabalhar com Lourenço do Rosário como presidente da Assembleia Geral, e Sales Dias como presidente Conselho Fiscal, enfatizou no entanto que “hoje posso dizer com muito agrado que ao fim de oito meses, conduzidos por moçambicanos encontramos uma solução moçambicana e hoje temos aqui um banco que vai trazer valor acrescentado para os accionistas. É uma solução nossa interna, da casa, não fomos buscar lá fora para fazer”.
Na sequência da escolha a Kuhanha deve recapitalizar o Moza Banco em 8.170.000.000,00 meticais e passará a deter uma participação de 80%. Os restantes 20% ficam repartidos pelos antigos accionistas: a Moçambique Capitais, S.A. (que tinha 50,999%), o Novo Banco ÁFRICA, SGPS, S.A. ( que tinha 49,000%) e o o cidadão António Matos (que mantém a quota de 0,001%).
Esta sociedade anónima foi constituída em 2006 para gerir o fundo de pensões dos trabalhadores do Banco de Moçambique, tem investimentos em várias empresas, e naturalmente tem na sua direcção vários antigos funcionários seniores do banco central, como o caso do ex-Administrador Firmino Santos, e já teve nos seus órgãos sociais o actual ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, aliás é um dos beneficiários do fundo.
Portanto a instituição responsável por pagar a reforma aos trabalhadores do banco regulador têm agora um banco comercial, quão transparente e isenta será a fiscalização futura do Moza Banco?

João Figueiredo é o novo PCA Executivo do Moza Banco

João Figueiredo passa de PCA provisório do Moza Banco para PCA Executivo
João Figueiredo é o novo Presidente do Conselho de Administração Executivo do Moza Banco. Na gestão do banco, também está Lourenço do Rosário, como Presidente da Mesa da Assembleia, e Sales Dias, que passa a ser Presidente do Conselho Fiscal. Até ontem, Figueiredo era Presidente do Conselho de Administração provisório do Moza Banco, indicado pelo Banco de Moçambique para normalizar os problemas financeiros da instituição bancária.
 A indicação da Kuhanha para dono do Moza põe fim a um processo de intervenção na instituição por parte do Banco Central, na sequência de graves problemas de liquidez. “O processo não podia ter sido mais transparente. Par além do conselho de administração provisório, nomeado pelo Banco Central, que é sempre uma entidade independente, foi criada uma comissão de avaliação que eu tive a honra de presidir, a pedido do senhor governador, apesar de não ser quadro do Banco Central. Tinha uma administradora do Banco Central e um director sénior para África do Banco Mundial, da instituição IFC”, explicou Figueiredo.
Caberá, agora, aos novos accionistas decidir se mantém ou alteram o nome Moza Banco e que tratamento darão aos actuais trabalhadores.
Há equações que não entendo. Um órgão regulador intervém numa empresa por si regulada e depois a coloca no mercado para a sua recapitalização. Um fundo de investimentos dos funcionários (que como funcionários supervisionam o sector) deste mesmo órgão regulador ganha o concurso e passa a ser o maior acionista. Logo, os funcionários do árbitro passam a ser os donos da empresa em que o árbitro interveio. Me intriga saber qual vai ser o grau de isenção dos funcionários do árbitro na sua função regulatória. Isto vai animar. Agora vamos ver quem é lobista e quem é empresário!


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Comentários
Emidio Azarias Nhar
Emidio Azarias Nhar Juro que eu tambem estou confuso.


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 · 15 h
Maria Joao Fernandes
Maria Joao Fernandes Muito estranho!


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 · 15 h
Sura Rebelo de Oliveira


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 · 15 h
Spirou Maltese
Spirou Maltese Tá ver neh.... e muitos amigos nossos estão a aplaudir essa medida. Não entendo como as pessoas não vêm essa rocambolesca bolada.


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 · 15 h
Spirou Maltese
Spirou Maltese Luis Nhachote...podes ter aqui um subsídio.


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 · 14 h
Paulo Gundana
Paulo Gundana Coisas da tsekelandia!


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 · 15 h
Belizario Cumbe
Belizario Cumbe Na pratica é o proprio árbitro que passou a ser dono do Moza. Aguardo por um especialista.


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 · 15 h
Euler Gente De Mocuba
Euler Gente De Mocuba Depois do Governador Zandamela falar o que falou sobre o sistema bancário em Moçambique, e dois dias depois somos brindados com este filme...Ética Empresarial


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 · 15 h
Plínio Osório Fonseca
Plínio Osório Fonseca O árbitro que vira jogador titular.


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 · 15 h
Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco Acumulação primitiva de capital é assente na criação e apropriação de rendas. É assim aqui como o foi na Europa. Há diferenças na configuração histórica específica do processo, mas não na sua essência. É por isso que as dicotomias lobista vs empresário, empresário verdadeiro vs falso, empresário vs rent seeker são falsas e são baseadas na idealização e idolatração do capitalismo. A única coisa verdadeira é aquilo que há, e que tem de ser explicado e transformado.


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 · 15 h · Editado
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Mas a tentativa de ideologização desta acumulação é desastrosa. Está mais para idiotização. Que assumam logo o que estão a fazer e nos livrem das cantigas de transparência e quejandos.


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 · 15 h
Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco Nunca vão fazer isso. Mascarar o problema é parte da sua solução. A May, por exemplo, não diz que a austeridade é para aumentar a taxa de lucro do capital e resgatar o sistema financeiro. Ela diz que é para combater a preguiça.


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 · 15 h
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane O Trump parece mais sincero, ao menos com excepção do repeal ao Obamacare.


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 · 15 h
Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco O Trump é uma espécie de Chipande americano


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 · 15 h
Lazaro Filimone Pene
Lazaro Filimone Pene Kakaka! Chipandismo, Kikikikiki!


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 · 13 h
Pedro Miguel
Pedro Miguel PARECE que não houve lobbie, nem politiquice, só vê-se transparência sem conflito de interesses ou confusão.🚶🏿🚶🏿🚶🏿


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 · 15 h · Editado
José Jaime Macuane


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 · 15 h
Gilberto De Jesus Nguenha
Gilberto De Jesus Nguenha Vocês já comeram agora é a nossa vez. É assim aqui no país é vez vez kkkkkkkk


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 · 15 h
Joao Menete
Joao Menete Coisas de moz não se escreve! Vive se a paranóia. Um dinheiro para providencia social vira capital pra injectar no novo banco.


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 · 15 h
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Não há mal nenhum em um fundo de pensão investir para rentabilizar os seus activos. Isso é feito em todo o mundo. A questão é de onde investe, tendo em conta a função regulatória inerente aos accionistas desse tal fundo de pensões.


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 · 15 h · Editado
Joao Menete
Joao Menete Sabe-se lá como essa engenharia financeira foi concebido! Contudo essa de ser bombeiro ou tampa estrago não é a saída arrojada numa época em que a BM esta na vanguarda de arrumar a casa e já essa, confunde- me...


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 · 15 h
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Joao Menete , precisamente. A área e o timing de investimento são intrigantes.


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 · 15 h
Mebanze Joao
Mebanze Joao Jogar a ponta de lança com apito na boca


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 · 15 h
Lazaro Filimone Pene
Lazaro Filimone Pene Kikikikiki!


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 · 13 h
Constantino Joao
Constantino Joao Uma gritante promiscuidade sem precedentes e jamais vista.


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 · 15 h
Tito Tezinde
Tito Tezinde Será que os accionistas do fundo de pensões foram ouvidos? Explicações claras do investimento, riscos e retornos? Nada inédito o uso e abuso de pensões para fins obscuros e no final zero para os trabalhadores que contribuíram décadas a fio. Espero que acordem e controlem a lupa esses gestores e os seus actos de gestão. Senão já estou a ver o filme...


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 · 15 h
Luis Antonio Sumbane
Luis Antonio Sumbane Quiçá a actual tendência de "estabilidade" económica se consubstancie para não entrarmos num cenário em que o regulador não tenha o que regulacdr e precisar de um (novo) regulador...


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 · 15 h
Ernesto Pedro
Ernesto Pedro Este país está animar com essas danças de bancos


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 · 15 h
Imerson Lucas
Imerson Lucas Quanto estas na baliza a defender todas e os teus avançados não marcam... tens que fazer as duas posições (guarda redes e ponta de lança)... se não perdes o jogo...kkkk


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 · 15 h
José Jaime Macuane


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 · 14 h
Socrates Mayer
Socrates Mayer Papeis invertidos. Faz me recordar o artigo do João Pereira que diz antes um diabo conhecido do que um anjo desconhecido. Chegamos ao capitalismo selvagem...


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 · 15 h
Euler Gente De Mocuba
Euler Gente De Mocuba Com o andar das coisas, não faltará muito para INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL de Moçambique passar a ser Accionista Maioritário da LAM.


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 · 15 h
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Epa, Euler, não exagere. :-)


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 · 15 h
Spirou Maltese
Spirou Maltese Muito boa a comparação (:


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Manuel Chipeja
Manuel Chipeja Até que faz sentido nessa analogia....


 · 14 h
John Chekwa
John Chekwa Este assunto merece reflexão cuidadosa, não se pode ser árbitro e jogador ao mesmo tempo.


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 · 15 h
Frederico Pereira
Frederico Pereira Cambalacho!!


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 · 15 h
Alberto Paulo Mabota
Alberto Paulo Mabota Me intriga k o unico angulo de analise deste assunto se baseia unicamente no que o autor deste post. Nao banalisemos uma decisao sensata tomada por uma entidade ate hoje despida de de conotacoes negativas e genuinamente Mocambicana . Investiguem antes o k é um fundo de pensoes e qual a sua missao. Comparem e perguntem se cada pensionista do INSS que poder tem onde este investe estes fundos. Depois podemos voltar a este debate.


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 · 15 h
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Contribua com o seu conhecimento para o debate, caro Alberto. Levantei uma dúvida metódica. A contribuição do seu conhecimento é importante para um debate informado. Veja a resposta acima que postei ao comentário do Joao Menete. Mas também o INSS não é um bom exemplo de boa prática de investimentos para rentabilizar o fundo de pensões. E isso é público.


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 · 15 h · Editado
Alberto Paulo Mabota
Alberto Paulo Mabota Estou muito tentado a dizer o k penso sem kerer assumir protagonismo de dono da verdade. Mas tenho dificultade em entender as reacoes ao seu post. Por arrasto todos estao a perder discernimento e cair no negativismo e desconfianca. Alguem ja parou e entendeu o k significa a expressar "melhor proposta e que garante estabilidade"? Ou preferiam k o Moza tivesse sido liquidado? Ou entregue a capitais estrangeiros?


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 · 15 h
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Mas estará o BM em condições de exercer a sua função regulatória para garantir a competitividade do sector e manter a saúde do sector financeiro estando envolvido como acionista (embora se possa dizer que não formalmente, porque são seus funcionários, mas que me parece mais semântica)? Entendo as preocupações quanto ao nacionalismo económico, a minha questão é o que ele significa sob o ponto de vista do interesse público. É mesmo interesse público ou de um grupo de interesse? Parece-me que um regulador que se coloca numa posição ambígua, num país em que há histórico de uso de recursos públicos de forma pouco criteriosa, é um risco para o próprio empreendimento e os supostos objectivos nobres que estão por detrás da decisão que aqui discutimos. Mas acima de tudo é importante que as pessoas tenham a oportunidade de entender os processos que têm implicações na sua vida e não serem tratados como cretinos que não precisam entender nada e nem ser explicados, porque mentes iluminadas já decidiram para o bem de todos. Escusado dizer que isso nem sempre deu certo no nosso país. Exemplos não faltam.


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 · 15 h · Editado
Jainito Pedro
Jainito Pedro Fundo dos pensionistas do BM. E so ver quem ja foi funcionario da BM p ver.


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Arone Chilengue
Arone Chilengue Complicado.


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 · 15 h
Luis Nhachote
Luis Nhachote Pertinente a questão do José Jaime Macuane, mas da explicação daquele meu mano goense a.k.a Carlos Nuno Castel-Branco ainda preciso de quinhentas para entender. Mas vou também chamar aquele outro mano da ilha que quando quer ir não diz vai. Você só ouve que ele já Foi


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 · 15 h · Editado
Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco Com o caso do Moza/Kuhanha já entendeste? Senão, assim que eu estiver aí vamos goesar num café qualquer e trocamos isso em detalhes. De todo o modo, há dois artigos meus recentes que discutem isso (links em baixo), e o desafios para Moçambique 2017, que sairá em Setembro, tem vários artigos a discutir a questão.
http://www.iese.ac.mz/.../IESE-Desafios2015_06_CapCap.pdf
http://www.iese.ac.mz/lib/noticias/2015/CNCB_ROAPE.pdf
Tudo o que posso acrescentar é que a imprensa local, em Highgate, Londres, reportou que ontem, depois do anúncio sobre o Moza, ouviam-se estrondosas gargalhadas vindas da campa de um velho alemão internacionalista, um tal Marx. Conheces o tipo?


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 · 4 h
Luis Nhachote
Luis Nhachote Como não conhecer esse alemão que nos foi doutrinado como a biblia sem alternativa nos anos duros


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Dino Foi
Dino Foi Temos de viver, isso é o que interessa. Kikikiki


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Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco O coitado foi-vos falsificado, vendido um produto falso com um rótulo com a sua imagem. Era moda na altura. Como comprar um t-shirt fabricada por crianças sobre exploradas num país da Ásia do Sul que tenha uma imagem do Che Guevara com uma frase qualquer anti capitalista. Vou dar exemplos de contradições fundamentais. Uma da teses e slogans do III congresso dizia que a propriedade estatal era a forma superior de propriedade comunista. Ora, segundo a teoria de Marx, no comunismo não há estado. Como poderia ser a propriedade estatal a forma superior de organização numa sociedade sem estado? Segundo Lenine, o socialismo é a sociedade das cooperativas civilizadas. Ora, como é que éramos leninistas se o nosso "socialismo" falava em, mas detestava as cooperativas? O teu mais querido definia cooperativas como forma burguesa de organização social. O fundador mais velho estava mais preocupado em eatatizar e, como ele dizia, "ultrapassar a fase da cooperativa" do que em apoiar o desenvolvimento de cooperativas civilizadas. Último exemplo - o mais velho fundador e dono do nosso marxismo disse, em 1980, no Chokwe, que na revolução não há custos de produção. Há uma literatura vastíssima, começando com Lenine, sobre transição e gestão socialista, custos de produção, o registo, controlo e contabilidade, a produtividade, etc. Então, como é que éramos marxistas-leninistas? Comprámos gato por lebre? Sei lá. Mas esse com que vos doutrinaram era uma imagem que se vendia porque dava jeito, e pouco tinha que ver com a crítica da economia política do velho alemão.


 · 53 min · Editado
Ericino de Salema
Ericino de Salema Parece que só [nos] falta, diria Carlos Cardoso, chover de baixo para cima...


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Lourenco Jose
Lourenco Jose E andar pelos braços de pernas para cima


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Alfredo Macuácua
Alfredo Macuácua Realmente "achei interessante" este vencedor apurado na compra do Moza... árbitro e jogador em simultâneo...


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 · 15 h
Rafael Duarte
Rafael Duarte E ainda o elemento que conduziu o processo de avaliação é pca, ,,,,,isso é fantochada


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 · 15 h
Aloysious Tmt
Aloysious Tmt No caso, o árbitro é quem faz o chute para o "golo" do penalty. E vai animar mesmo!


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 · 15 h
Carmelo Pontes
Carmelo Pontes Não é uma surpresa era algo esperado


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 · 15 h
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja Pata mim aquilo foi a nacionalização do Mozabanco....sem ter que prestar contas e disxutir com o FMI e Companhia....


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 · 15 h
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Interessante perspectiva. Mas o Banco Mundial estava representado no júri, pelo que entendi da explicação dada.


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 · 15 h
Manuel Chipeja
Manuel Chipeja Tecnicamente os accionistas são privados. Agora pergunto será que há algum trabalhador desse fundo de pensões que sabe a sua real percentagem como accionista? Ou vao se contentar a com o que eventualmente vao recebendo anualmente?


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José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Sim. Como tecnicamente o Noticias é também privado.


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Constantino Joao
Constantino Joao Deve ser uma maneira camuflada que o Estado moçambicano encontrou em enjectar dinheiro dos contribuintes no Moza sem criar barulho, quer do FMI, quer dos moçambicanos.


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 · 14 h
Kleber Alberto
Kleber Alberto este e um pais estranho, zandamela sozinho nao consegue gerir estes trapaceiros, os piores burros sao funcionarios publicos que nao lucram com suas pensoes.


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 · 15 h
Álvaro Xerinda
Álvaro Xerinda Sem dúvidas


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 · 5 h
Alfredo Macuácua
Alfredo Macuácua Talvez seja a "recriação" do defunto BCM, sabido que este antigo banco havia sido "parido" no banco central...


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 · 15 h · Editado
José Jaime Macuane
José Jaime Macuane Seria uma decisão temerária no actual cenário fiscal, num momento em que as empresas públicas se revelam manifestamente ineficientes e drenam os parcos recursos do Estado para sobreviverem. E ainda não estamos a falar das que foram criadas com garantias públicas e são "privadas" .


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 · 15 h
Esaias Benzana
Esaias Benzana Por vezes, devemos reconhecer que há pouca lógica nos fenómenos daqui ... Esse é o padrão de funcionamento à moda "desorganização organizada".


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 · 8 h
Angela Maria Serras Pires
Angela Maria Serras Pires A frelimo quer ter um banco a disposição para saquear o que falta é agora vai ser a ruína total porque já sabem que tem pouco tempo


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 · 15 h
Paulo Macuacua Macuacua
Paulo Macuacua Macuacua ilustre isso é um absurdo ..


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 · 15 h
Rui Bernardo Guimas
Rui Bernardo Guimas Típico de gatunos todos esses são bandidos!


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 · 14 h
Jainito Pedro
Jainito Pedro O mesmo, dzr o presidente da CNE é candidato pelo partido x. Tamos andando nas aguas turvas. Alias mesmo com mil ensinos e censuros nada anda nesta monarquia.


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 · 14 h
Chamane Calide
Chamane Calide Estamos pendurados, não pagamos prestações da divida e o BM constói um edificio de 200 Milhões de Dólares e um outro apenas de suporte por trás da minerva de 20 Milhões de dólares, os trabalhadores tem fundo suficiente para pagar 134 Milhões de dólares para comprar um Banco...somando tudo dali sairam 354 Milhões de dólares em menos de 2 anos.... o país está todo a espera das mais valias no valor de 350 Milhões de dólares para comer....somando os dois valores estamos a falar de 700 Milhões de dólares que é tudo que estamos a espera dos doadores para relançar a economia....


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Armando Cossismo
Armando Cossismo Oh Deus mio


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 · 14 h
Valdo Joao
Valdo Joao Professor é sempre um grande prazer ver/ler as tuas analises... De um grande admirador seu


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Sergio Baloi Sergio
Sergio Baloi Sergio Este país professor ficou quem salve quem poder isto é um novo México


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 · 14 h
Antonio Alvaro Francisco
Antonio Alvaro Francisco Ilustre Macuane, não se esqueça de um pormenor, nós somos do país da marrabenta, do pandza, do quadradinho, de não sei o que mais ..., menos de exemplos de disciplina, de discernimento, de observância da ética, da moral. Sabe por quê? Porque somos um país com muitos instruídos, mas sem educação. Porque a educação é a chave. não estou a referir-me da educação livresca. Refiro-me da educação que transmite os princípios éticos do bem e do mal, que torna o indivíduo crítico e autocrítico. Aquela pessoa capaz de definir uma fronteira imaginária sobre até onde vão os limites das suas acções. Um dia um velho sábio disse amim que uma pessoa instruida, sem educação, é perigosa, pode falir uma empresa, para pôr em perigo a vida de muitas famílias, só porque ele quer comprar tal empresa, para deixá-la inactiva. Um indivíduo instruído sem educação é narcísico, ele se apaixona por si mesmo, e acha que, fora dele, não existe mais ninguem. Então, nós estamos a viver numa sociedade cheia de naecisos, ou, se quiserem, de narcisistas.SOMOS UM PAÍS COM MUITOS INSTRUÍDOS, O QUE É BOM, MAS, INFELIZMENTE, A MAIOR PERCENTAGEM DESSES O SEU NÍVEL DE EDUCAÇÃO ESTÁ ABAIXO DO DESEJÁVEL, PELOMENOS PARA A GESTÃO DE ESTADO!


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 · 14 h
Bilal Lordwar
Bilal Lordwar Tem uma explicação o BM é único interveniente sério ate agora,visto que o mercado financeiro moçambicano foi tomado por tubarões.


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 · 14 h · Editado
Jainito Pedro


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António Maxaieie
António Maxaieie Falando em equações...


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Hermenegildo Ferraz
Hermenegildo Ferraz E isso acontece numa altura em que a retorica sobre os principios de ética e transparência estão na mo de cima, e ja começava a transparecer algum 'renascimento'. Que desespero?!!! Quem nos pode acudir?!!!!


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 · 13 h · Editado
Carmelo Pontes
Carmelo Pontes As pessoas que administram o fundo de pensões dos trabalhadores olham para o mozabanco como uma instituição com potencial lucrativo, já tempo de fazer check up no oftalmologista


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 · 13 h · Editado
Fidélio Tembe
Fidélio Tembe Quando tudo isso acontece com bastante normalidade, aí me lembro facilmente de que estou em Moçambique! 
Samora Machel já disse: "não é tarefa do Estado, vender láminas e agulhas"! Só me falta, um dia, encontrar a banca do Ministério da Indústria e comércio, no Compone, a vender badjias!


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Lazaro Filimone Pene


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Edmundo Maluleque


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Antonio Alvaro Francisco
Antonio Alvaro Francisco Olha pessoal, temos que deixar de sermos indefinidos! Muitos instruidos moçambicanos afirmam-se serem ecléticos! O que é ser eclético? Para mim, eu me defino eclético na música, porque vivi nos anos 70, escutava aquelas músicas do Mbaraka Mwishe, do Morogoro Jaz Band, do Niko Mbarca, do Elvis Presley, do Lindomar Castilho, do Lararita, do João Wate, do Djambo, do João Julio Patinho, da sinfonia do Betoven, e eu me contentava, em cada momento que eu escutava, conforme o meu astral. Agora, ser eclético no posicionamento científico, não. Aceito que haja o pluralismo, porque este faz crescer, mas o ecletismo na ciência, não. As pessoas devem-se definir, se posicionar o que querem, o que defendem, se é que se baseam na ciência. O ecletismo no mundo da ciência representa a mediocridade. e temos muitos mediocres (pseudo-cientistas), que estão a dirigir esses processos todos, com valentia do poderoso Aquiles! (Coitados, eles não sabem o que fazem)!


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Jose Alexandre Faia
Jose Alexandre Faia QUO VADIS. ...MEU PROBRE MOÇAMBIQUE , QUE ESTÁS ENTREGUE A ESTA CORJA !!


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Jose Alexandre Faia


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Ajm Selemane
Ajm Selemane Fiquei sem entender qdo oiço k fundo de pensoes do BM vira dono do Moza. E ainda por cima me falam em transparencia? Os jogos de interesses a falta de ética prevalece em td k seja negocio. Agora vejo com ou sem clareza um golpe de mestre aos proprietarios do Moza. O continuarem como acionistas é pura treta! "Lobismo"?


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Álvaro Xerinda
Álvaro Xerinda Estava a gostar do Zandamela mas epah


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Momade Ali
Momade Ali Muito acertivo, Professor José Jaime Macuane, como sempre muito, acertivo o ponto de vista! Admiro a forma como coloca as questões. Entretanto, melhor dar tempo ao tempo, e a confiança. O tempo dirá, e daí tiraremos as ilações e o aprendizado. Um voto de confiançao ao BM!


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Eugenio Langa
Eugenio Langa So acontece no pais do pandza


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Juma Aiuba
Juma Aiuba Isto parece Moçambola.


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Fernanda Lopes
Fernanda Lopes Como pode o BM fiscalizar e supervisionar a si mesmo, isto e ao banco de que e dono atraves do seu fundo de pensoes ? Nao se vislumbra logo o evidente e notorio conflito de interesses, vai decidir em causa propria ? 
Somos tratados como patetas!!!!


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Amina Rego da Silva
Amina Rego da Silva Tiro no próprio pé 😆


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Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo Afinal, não é o Xerife de Washington, qual é o problema. Bola para frente - e nada de promiscuidade, ouvirão kkkkkkk


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 · 2 h
Cachamba Amaral
Cachamba Amaral Completamente de acordo, já ontem dizia para um amigo: há gato aqui, um dia saberemos.


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 · 2 h
Joao Carlos Colaço
Joao Carlos Colaço Eis a questão!!! São os paradoxos de um Estado que se recusa a modernizar!!!


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 · 2 h
Eliha Bukeni
Eliha Bukeni Tambem fiquei com serias duvidas sobre a lisura deste processo, apesar o PCA da comissao de gestao ter se esmeirado em defender que houve transparencia. Ja agora, sera etico que este PCA que dirigiu a transiccao seja integrado no na nova administracao sob indigitacao do novo accionista de referencia, a KUHANHA. Na sua alucucao, o Administrador do BM referiu que a KUHANHA vai recapitalizar o banco em 8.170.000.000,00 (USD 136.000.000,00) dentro de 30 dias. Ora o que sabemos e que esse e o montante que o BM teve de investir para o resgate do Moza durante o periodo de transiccao. O que esperavamos era ouvir que a KUHANHA iria devolver o dinheiro que o BM injectou para resgatar o Banco, dai que a suspeicao aumenta, quando tal como o Prof. Macuane refere, o PCA da KUHANHA e ao mesmo tempo o Governador do Banco. Isto e, em sessao do CA da KUHANHA vai deliberar o pagamento dos 8,17 bilioes e logo a seguir, vai instruir os seus colegas na qualidade de funcionarios do BM a verificarem se o dinheiro entrou no Moza onde eles tambem sao donos do banco, visto serem membros do fundo de pensoes. A questao levantada pelo Calide e seria. Sera que o fundo de pensoes do BM tem esse saldo de USD 136 Milhoes neste tempo de crise? Ha muitos bancos que nao tem esse valor fresco, ou vai recorrer a algum emprestimo, ou vai tirar das reservas obrigatorias dos bancos comerciais, ja que os credores e devedores e supervisores confundem-se. Consta que o novo edificio do BM custou acima de USD 35O Milhoes. Com esse valor o Trump constroi 3 Trump Towers. Afinal quem supervisiona o BM, pois independecia nao significa autocracia!ostrar mais reações
 · 48 min
Dinis Nhancume
Dinis Nhancume Há aqui um claro conflito de interesses, enfiando a ética na lata de lixo...moçambique está decepcionante...ntlha!
Entre empresários por encomenda (citando Ragendra de Sousa) e lobistas travestidos de banqueiros (parafraseando o Governador do BM, Rogério Zandamela), o que sobra do verdadeiro empresariado em Moçambique? Onde se encontram e como estão organizados esses empresários? Estão reflectidos na CTA? Não é uma pergunta retórica ou irónica, é mesmo uma dúvida desesperada que me assalta, porque me preocupa o futuro da nossa economia.

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Comentários
Celso Cruz
Celso Cruz ...os ditos empresários de sucesso...!!!...Professor José Jaime Macuane
Angela Maria Serras Pires
Angela Maria Serras Pires Quais empresários ? Não existem só existem militantes da frelimo que roubam nas empresas
Tone Duarte
Tone Duarte Assino em baixo.militantes corruptos,ladroes q enrriqcem a custa do povo moçambicano
Gilberto De Jesus Nguenha
Gilberto De Jesus Nguenha Eu também to com dúvidas
クロス アルベルト
クロス アルベルト Macuane, se eu não estiver equivocado, é como perguntar a mulher que nunca experimentou a maternidade: aonde é que estão os teus filhos? Tadinha, nunca teve, conforme comprovam os ‘exames medicos’.
O futuro? Se a mulher não tiver filhos, o mais prováve
l é que o rebento de outrem tome conta da sua herança. Agora, alternativamente podemos começar a pensar, em conjunto, nas causas daquela condição e nas possíveis formas de como ela (a mulher) poderá conceber, por ai em diante.

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 · Ontem às 11:03 · Editado
Osvaldo Mainde
Osvaldo Mainde Tenho dúvidas!
Parpinto Filipe Nhampimbe
Parpinto Filipe Nhampimbe Estes acontecimentos podem ser a LUZ NO FUNDO DO TÚNEL que muitos esperamos. É já um factor bastante positivo que tenhamos acompanhado os acontecimentos na CTA e mais recentemente as declarações do Governador do BM. A luta está a começar e estas TRAFULHICES vão ter de acabar.
Juvêncio Abilio Comé
Juvêncio Abilio Comé Tirando os empresários por encomenda e banqueiros lobistas, sobra um minguado número de empresários e empreendedores cuja realidade os combate.
Sobram empresários desgastados e frustrados.
Sobram empresários esquecidos.

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 · Ontem às 11:57 · Editado
Geraldo Obra
Geraldo Obra Infelizmente o país não te empresários. Há militantes que procuram oportunidades para si e os seus patrões
Marques Abdala
Marques Abdala Sera que temos empresarios
Jose Chirruco
Jose Chirruco Fiquei também na dúvida. Temos realmente empresários,?
Michaque Tembe Tembe
Michaque Tembe Tembe São principais players na redistribuição da acumulação primitiva na pérola indiana.
Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco Também sem ironia - o que são empresários verdadeiros? Existe algum registo histórico da emergência do capitalismo sem lobistas, sem expropriações, sem promiscuidade publico-privada, etc.? Vamos ver alguns exemplos contemporâneos. Quem criou a crise financeira internacional, como foi criada e quem já foi responsabilizado por isso? Quem está a pagar pela crise, mas não a criou (os gastos públicos em resgates de bancos e instituições de seguros já ascendem a 15 trilhões de USD, o que é igual a 300 vezes o valor do apoio ao desenvolvimento em todo o mundo; e esse valor é pago com impostos e com austeridade social)? Terceiro, porque é que apesar do diagnóstico e das decisões políticas sobre o assunto - tomadas há 5 anos - os governos do G20 ainda nada fizeram no que diz respeito aos paraísos fiscais (onde estão alojados cerca de 8 trilhões de USD)? Quarto, por que é que a visita do Trump ao médio Oriente foi usada para vender armas e negociar os termos e os lucros da indústria petrolífera - ele falava em nome de quem? Quinto, por que é que a direita é tão aversa em relação às questões do meio ambiente - será que não entende ou representa interesses que se opõe porque, a curto prazo, são prejudicados? O meu ponto é o seguinte: talvez seja melhor estudar e perceber as condições históricas específicas de onde emerge e como se desenvolve o capitalismo e as suas tensões e contradições próprias, porque esse entendimento informa melhor o debate e a acção. Dizer que não temos empresariado verdadeiro levanta a questão de não termos capitalismo verdadeiro e assim por diante. Há excelente literatura sobre a formação do capitalismo nos USA, na Europa e na Ásia que mostra esses processos. No fim, o empresariado e o capitalismo verdadeiros são os que existem, do mesmo modo que as tensões, contradições e crises que existem são as verdadeiras. O ponto não é ser verdadeiro ou falso, mas ser problemático nas suas tensões, contradições e dinâmicas de reprodução e crise, que afectam todos, em especial os que vivem do seu trabalho.
クロス アルベルト
クロス アルベルト Nuno, em relação ao quinto ponto, penso que há um artigo que acho interessante: The Truth About Environment. Penso que já leste. A questão do meio ambiente não é uma equação simples tanto quanto os ambientalistas tentam transparecer e o artigo acima citado tenta demonstrar isso por A mais B. Já agora, eles também (ambientalistas) podem estar a ser instrumentalizados. Por exemplo: Me dizer que a África não deve investir em certo tipo de industria porque causa danos ao ambiente é no mínimo um autêntico absurdo quando sabemos que o ocidente serviu-se da mesma para criar o riqueza que hoje tem. Estão a pedir-nos para não seguir o caminho que mostra ser frutífero?

Quanto a questão sobre o conceito de empresário, penso que o espaço e o tempo são limitados para que possamos aprofundar. Mas dizer que levantas um ponto que julgo pertinente. Contudo, não invalida a questão levantada por Macuane. É verdade que no capitalismo as grandes empresas ditam o curso da economia e que a sua capacidade de fazer o Lobby determina o seu crescimento. Mas não é menos ver que temos que repensar nos modelos e padrões do nosso empresariado no geral porque não é verdade que a maioria do empresariado no mundo não tem o acesso a esses canais para fazer o lobiby, mas que não deixam de se firmar e contribuir de forma efectiva na economia. Resumindo, há algumas empresas com essa característica, mas não são a maiora e muito menos representativas a classe.

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 · 23 h · Editado
Calbe Jaime
Calbe Jaime O problema é que depois da sua emergência nesse contexto histórico social, o dito empresário consegui multiplicar o dinheiro e os postos de trabalho?

 · 20 h
Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco Será que o objectivo do capitalismo é multiplicar postos de trabalho? Ou será acumular capital? Há muitas formas de acumular capital.

 · 20 h
Calbe Jaime
Calbe Jaime Infelizmente não é. No entanto, os nossos empresarios conseguem acumular capital?

 · 20 h
Carlos Nuno Castel-Branco
Carlos Nuno Castel-Branco Parece que há muitos que conseguem.

 · 19 h
Estevao Milagre Massingue
Estevao Milagre Massingue Concordo com analise do Sr Castelo Branco, é uma análise isento de política política mas de política econômica e histórica. Obrigado
Bilal Lordwar
Bilal Lordwar Não existe empresários aqui so existe aventureiros renomados de empresários de sucesso,enquanto de sucesso não tem nada.se não vejamos que raio de empresáriado é esse que recorrer ao governo para ser financiado,devia ser o oposto,em algumas sociadades onde o empresariado é activo e destaca-se ate não aceitam financiamentos públicos,aqui em Moçambique é tudo estranho.muito estranho mesmo!!!

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 · 4 h · Editado
Eliha Bukeni
Eliha Bukeni Nas ultimas eleicoes votaram 106 associacoes empresariais, porem, sao incapazes de estabelecer um sistema de quotizacao, que os liberte da mama do OGE. Que vergonha, uma organizacao de empresarios que disputa o magro OGE para despesas de funcionamento com os centros de saude, as escolas, instituto de accao social....
Bilal Lordwar
Bilal Lordwar É um falso empresariado que operam numa sociadade falsa e prenhe de promiscuidade e putaria financeira.

 · 23 h
Abel Paulino Sizoura
Abel Paulino Sizoura Considero pertinentes e fundamentais as questoes que o Dr. JJMacuane apresenta. foram 106 ASSOCIACOES DE EMPRESARIOS. e se multiplicarmos esse numero pelo numero dos membros associados a cada associacao, perceberemos que sao tantas empresas. O que nao JUSTIFICA que ate hoje vivam tambem do pacato fundo do OGE e principalmente como uma organizacao que visa defender interesses da sua propria classe. Entretanto, nao devem sobrar duvidas em todas as vertentes de que sao esses os verdadeiros empresarios que o pais tem independentemente da sua genese. Dai que realmnte a questao como disse o Ilustre Dr. Castel-Branco eh se sao ou nao PROBLEMATICOS porque efectivamente as suas accoes e decisoes afectam a MAIORIA.

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 · 23 h
Gilberto Correia
Gilberto Correia Basta olhares para o nível muito baixo da campanha presidencial no CTA e para a pobreza do discurso que ouvimos para perceberes que o verdadeiro empresariado não está lá porque não se quer misturar nessa promiscuidade.

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 · 22 h
Alexandre Chivale
Alexandre Chivale Na mosca!

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Sergio Baloi Sergio
Sergio Baloi Sergio muito bom professor saber que voltaste a opinares as tuas ideias esta sociedade que chora pela liberdade diz obrigado por isso ja estávamos espera muita forca professor

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 · 22 h
Ani Zita
Ani Zita Lamentavelmente estão amarados 🔗🖇

 · 21 h
Arone Chilengue
Arone Chilengue Face aos últimos acontecimentos deixa sombra de dúvidas.

 · 20 h
Bruno de Mello
Bruno de Mello Os verdadeiros e bons empresários não se misturam com a Ce-Te-a

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 · 17 h
José Jaime Macuane

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 · 15 h
Hermes Sueia
Hermes Sueia Professor Macuane............Os verdadeiros empresários são os milhões de pequenos produtores rurais......não estão nem na CTA, nem em outra organização de elite.

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 · 16 h
Socrates Mayer
Socrates Mayer Há muitos lobistas que estão no Governo apenas para esvaziar os cofres mesmo sem trabalhar e nem conhecer o ABC da governação vs acção política.

 · 16 h
Yussuf Adam
Yussuf Adam A burguesia cunha candonga e chapa cem segue o seu trilho.

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 · 14 h
Bernardino Victoria Augusto
Bernardino Victoria Augusto ...Nao "val' pena".

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 · 6 h
Andrade O Visionario
Andrade O Visionario Será que existem mesmo, os tais verdadeiros empresários em Moçambique???


Julião João Cumbane
 partilhou a foto de Revista Idolo.
1 h · 
Que opinião ridícula!

É opinião ridícula, aquela publicada na "Revista Ídolo" e aqui por mim partilhada, porque mesmo se o "Xerife da 25 de Setembro" (Rogério Zandamela) tivesse dito o que disse lá, em Portugal, aqui, em Moçambique, TODO o mundo teria ficado a saber do mesmo jeito.
Estamos a viver numa era em que todos sabem de todos no mesmo instante em que se fala à imprensa ou publicamente!
Afinal, como nós, moçambicanos, ficamos a saber das "dívidas escondidas"?
Vamos lá usar bem as nossas cabeças! O "Xerife" disse uma verdade. E a verdade pode ser dita em qualquer lugar, que mundo TODO ficará a saber dela, tarde ou cedo. Por isso mesmo é que, nesta nova era, dominada pelas tecnologias de informação e comunicação, o adágio de que "roupa suja lava-se em casa" já não se aplica. Hoje, roupa suja lava-se no rio! ...
Quem não aguenta que morra, porque este tempo não é para ele(a)!
Revista Idolo
17 h · 
Pronunciamentos do Governador do BM
O recente pronunciamento do Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, sobre a situação do sistema financeiro moçambicano, feito num fórum internacional, que decorreu em Lisboa, Portugal, remete-me a uma análise de oportunidade e postura do mesmo. O que o Governador disse é o espelho real do que se passa na República de Moçambique, particularmente na área económica e financeira.
É um pronunciamento que expõe ainda mais as fragilidades do sistema de governação do nosso país. Não está em causa a veracidade ou não do que o Dr. Rogério Zandamela disse em Portugal (acredito não ser mentira), visto que resulta de um trabalho minucioso feito no interior da instituição, em particular, e no país, em geral, ao longo desse período que esta à frente do BM. O que acho estranho, nisso tudo, é o facto de o resultado desse trabalho, ter sido divulgado fora de portas, ou seja em Portugal, um país estrangeiro.
Dói-me quando coisas ruins sobre o nosso país vêem de fora e pior ainda quando ditas por moçambicanos e dirigentes de primeira linha. É exposição demais e gratuita sobre assuntos internos. Quero acreditar, a não ser que esteja errado, que o Governador do Banco de Moçambique nunca tinha partilhado, em primeiro lugar, esse seu pensamento com os moçambicanos a quem serve.
E não foram poucas as vezes que juntou a Imprensa para falar das transformações que está a operar no BM, mas parece-me que nunca tinha avançado com essas informações ríspidas a jornalistas nacionais e estrangeiros residentes no país, que se limitaram a reproduzir o que a imprensa portuguesa publicou.
Uma questão de princípio, senhor Governador do BM! Louvo o trabalho que está a realizar para moralizar o sistema financeiro moçambicano, procurando acabar com arbitrariedades prevalecentes, mas “partir a loiça” e lançar recados de fora para dentro do país não me parece cortês. Eu sou patriota!
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Comentários
Maitu Buanango
Maitu Buanango Caro Prof, Julião João Cumbane, respeito o seu ponto de vista, contudo, não partilho do mesmo pensamento que o seu. Afinal, não acho ridícula a opinião veiculada na revista ídolo. O contexto, em termos de Sociologia de Comunicação conta bastante. Daí que, apesar de estarmos numa aldeia global, onde o fluxo de informação é inevitável, penso que teria sido sensato um pronunciamento tão ríspido e realístico, diga-se, num contexto diferente. Portanto, não me pareceu que o local e evento tivessem sido adequados.
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Egas Macovela Efetema Macovela
Egas Macovela Efetema Macovela Compartilho com a mesma ideia da revista. Desta vez o Governador Zandamela falhou. Visto que Mocambique ainda nao despoe de poujanca organizativa para arcar com as consequencias daqueles pronunciamentos. Temos que perceber que ainda nao alcancamos patamares tao grandes. Precisamos sim de algum segredo para podermos arrumar a casa. O exemplo concreto ee o caso da China que hoje ee uma pontencia economica mundial, precisou de anos e anos de sigilo. Eu acho que recadinhos nao vao nos levar a lado algum.
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Vamos lá evoluir, caramba! O que é "segredo", hoje? E para quê serve o "segredo"? Ontem, eu também dava importância ao "segredo". Hoje, já não! E razão é simples: o secretismo só atrasa o progresso. Temos que trabalhar mais depressa, com eficácia e eficiência, para sermos competitivos. É isto que a China, finalmente, percebeu e está a fazer. Não foram os "segredos" que colocaram a China firme na rota do progresso; foi a abertura. Eu estou me lixando com vossas teorias sociais. Não servem nenhum propósito, excepto tornar corruptas as sociedades. Sociedade super corrupta é o que a China era, antes da abertura! Não me contai vós estorietas sociais!

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MTQ