sexta-feira, 23 de junho de 2017

transformar autocarros avariados em salas de aula.


Egidio Vaz
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1 h · 
KUSA DZIWA NDIKUFA KOMWE ou SAFUSA ANADYA PHULA
Existe um ditado na língua Chewa (vivi no Malawi oito anos. O Chewa é também falado em Tete e Niassa) que traduzido para o português fica mais ou menos assim: não saber equivale a morte certa (KUSA DZIWA NDIKUFA KOMWE). Lá onde o Chewa é falado, o ditado é usado para encorajar as pessoas a tomarem decisões informadas; a procurarem o máximo que puderem informações fidedignas; a esgotarem a busca pelo conhecimento sobre um fenómeno, facto ou quejando - ou no mínimo tentar fazê-lo.
Um outro ditado, igualmente Chewa encoraja as pessoas a buscarem o saber quando não sabem e principalmente antes de emitir uma opinião ou mesmo agir. Traduzido para português, o ditado fica mais ou menos assim: quem não pergunta acaba comendo cinzas (SAFUSA ANADYA PHULA). Aqui, as cinzas equivalem a RIDICULO. Portanto, quem não busca o saber acaba caindo no RIDÍCULO.
Vem esse longo INTROITO a propósito da tentativa feita aqui nas redes sociais de ridicularizar o Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita na sua sugestão de transformar autocarros avariados em salas de aula.
Em Moçambique, a experiência não é nova. No Búzi existem salas de aula feitas de autocarros avariados. Na prática, seria uma boa contribuição do sector na minoração dos problemas da educação.
Este governo trabalha em bloco em certas matérias. Vide por exemplo a questão da agricultura, onde os membros do conselho de ministro estão divididos em brigadas de monitoria para dinamizar a moral pública na produção e comercialização agrícola. Na verdade, o objectivo número UM é mesmo garantir a segurança alimentar. Depois segue a gestão de estoques, a comercialização etc. E o resultado está ai: maior produção agrícola dos últimos vinte anos. Funcionou.
O outro exemplo é dos resultados e seguimento da Operação Tronco. Os proventos da operação irão ajudar o sector da educação na disponibilização de carteiras. Funciona.
E aqui vem o sector de transportes e comunicação a tentar reaproveitar os autocarros avariados para salas de aula. A propósito, seria de perguntar, se essa ideia não poderia ser amplificada, chamando para acção, todas transportadoras que tenham carcaças que satisfaçam os critérios, para se juntar à iniciativa?
É hora para virarmos atenção para nós mesmos. Como cidadãos, temos uma força interna que transformada e aproveitada para o bem, é capaz de subverter a actual tendência miserabilista e resolver de forma prática, simples e urgente, alguns dos problemas concretos.
Países como India, China ou Cuba tornaram-se sustentáveis em certas áreas quando começaram a contar com as próprias forças, transformaram a vontade em acções concretas, resolveram os problemas. E isso faz-se não praticando o cinismo de forma religiosa mas engajando de forma permanente com a busca do saber e das alternativas. Se perguntam, onde é que autocarros foram transformados em salas de aula. Eu direi: em qualquer parte do mundo, incluindo nos EUA ou Inglaterra; India, Ghana ou Nigéria autocarros podem ser convertidos paras servirem objectivos concretos: moradias, laboratórios, quiosques, etc. No nosso caso, a sugestão é de transforma-los em salas de aula, da mesma forma que contentores podem ser transformados em escritórios luxuosos.
Ora, também percebo o porquê da tendência de desacreditar, ridicularizar ou mesmo sacanear qualquer iniciativa sem antes olhar-se para os méritos. É aquilo que num outro dia disse e passo a citar-me: “enquanto o debate intelectual nacional basear-se nos vários preconceitos ancorados no cinismo dificilmente poderemos marcar passo para a recuperação de uma atitude mais responsável e sequente da nossa cidadania. Vejo três tipos de preconceitos que em comunicação e na psicologia são tidos como perigosos para a formação de uma cultura de debate público superador e na consolidação da nossa cidadania.
• O primeiro é o que em inglês se denomina por availability bias, ou seja, o preconceito (ou viés) da disponibilidade: em psicologia, o preconceito (ou viés) da disponibilidade é um atalho mental que se baseia em exemplos imediatos que chegam à mente de uma determinada pessoa ao avaliar um tópico específico, conceito, método ou decisão.
• O segundo preconceito ou viés é o que é conhecido por “heurística de simulação”: é uma estratégia mental simplificada, segundo a qual as pessoas determinam a probabilidade de um evento baseado em quão fácil é imaginar o evento mentalmente.
• O terceiro e o mais importante preconceito é o preconceito de ancoragem e ajustamento. É uma heurística psicológica que influencia a forma como as pessoas avaliam intuitivamente as probabilidades. De acordo com essa heurística, as pessoas começam com um ponto de referência implicitamente sugerido (a "âncora") e fazem ajustes para alcançar sua estimativa”
Se no passado as coisas deram errado, desta vez PODEM dar certo. O preconceito da ancoragem e ajustamento inibe a muitos a possibilidade de se engajar num debate mais sério. Vigiemo-nos a nós próprios. O mundo e o país em particular, possuem muitas coisas por ensinar. E nós temos muitas coisas por aprender.
SAFUSA ANADYA PHULA
Para entender o que se passa com algumas pessoas leia por favor o meu post de 26 de Abril: Contra o vício da "ancoragem" e do "ajustamento" em: https://www.facebook.com/egidiogvaz/posts/1979115908982910
Ou em http://bit.ly/2sXNiId
As fotos das salas de aula no Buzi. O Bluebird é marca dos Transportes Virgínia que operou na rota Beira-Tete (pelo menos a rota que conheço e que subi) há mais ou menos 20 anos
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30 comentários
Comentários
Felix Daniel Sitoe
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 · 1 h
Ilidio Macia
Ilidio Macia Boa. Acrescento: e pegar no dinheiro dos Mercedes e comprar carteiras. Kkk. Abraço!
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 · 1 h
Alcidio Kalunga Sitoe
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 · 4 min
Melo Alexandre Faria Momade
Melo Alexandre Faria Momade Ainda neste ano vou receber aulas num aviao, comboio e barcos vivaaaa
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 · 1 h
Dique Zua
Dique Zua Lam, ematum,cfm
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 · 44 min
Egidio Vaz
Egidio Vaz Sejam sérios
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 · 43 min
Filomena Sarande Mena
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 · 56 min
Elísio Nhantumbo
Elísio Nhantumbo Bravo Egidio Vaz. Tive a mesma sensação quando comecei a ver as mensagens detratoras. A pergunta que fiz foi: Onde o Ministro foi buscar esta ideia? Antes mesmo de avalia la e pude ver que existem exemplos bastantes no mundo. Estamos a nos transformar numa sociedade hostil as instituições e por tabela podemos hostilizar os processos de desenvolvimento.
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 · 55 min
Ilidio Macia
Ilidio Macia É verdade, meu caro. Está de parabéns o Egidio. Mas temos que atacar outras fontes de problemas, por exemplo despesas fúteis (em Mercedes para deputados, sobretudo em momento crítico como este). E usar essas quantias para construção de salas para os nossos meninos. Estou a ser populista. Kkk
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 · 50 min · Editado
Samito Bachir
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 · 54 min
Evanex Saboroso
Evanex Saboroso Muito boa ideia...e ate conheco paises que transformam esses machimbombos em paragens eh uma coisa bonita, so ver exemplos na net.
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 · 53 min
Egidio Vaz
Egidio Vaz Existe e faz-se em todo mundo.
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 · 52 min
Evanex Saboroso
Evanex Saboroso A de mais na matola existia uma restaurante feito de carruagem la para bandas da mozal coisa linda "comboio" e CFM tem muito desse material obsoleto, eliminariamos mesmo que fosse temporario algumas criancas estudarem ao relento neste vasto mocambique por baixo de uma arvore com risco de um tronco cair por cima delas, baixas temperaturas...enfim.
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 · 46 min · Editado
Pedro de Sousa
Pedro de Sousa Vc Egidio Vaz, la em mutarara tinha esse tipo de salas de aulas? Deixa de ser comico muana wa nsena...
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 · 52 min
Egidio Vaz
Egidio Vaz Tinha uma de carruagem de comboio.
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 · 53 min
Horácio Allan Costa
Horácio Allan Costa BCI em Mutarara funciona num contentor.
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 · 49 min
Pedro de Sousa
Pedro de Sousa Eu desafio o ministro a abandonar seu gabinete e monta-lo nakeles barcos caros, que estao encistado ai e que custaram-nos muito dinheiro (ematum-gate). Puxa pah, falta de respeito p cm o povo. Pensem em boas solucoes. Ate que o seu exemplo de operacao tronco, tudo bem. Mas autocarros?!
Na sua sugestao, de que lado ficara o quadro? 
Sera que o mano Egidio Vaz, deixara o seu filho Egidio vaz primeiro ir a essa sala de aula ou ja o matriculaste no colegio?
Que saiba tmb kem esta nesse buzi, q exemplificas, n eh o filho de ministro, seu vice, governador, nem o evprimeiro. Estou muito cansado, ja vou p minha sexta feira. Bm fim de semana prolongado Dr vaz...
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 · 45 min
Pedro de Sousa
Pedro de Sousa Horacio, disseste bem. BCI. Porque querem. Portanto, criem condicoes p filhos dos pobres, os futuros do amanha.
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 · 42 min
Pedro de Sousa
Pedro de Sousa Porque n transformam os Mercedes?
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 · 42 min
Horácio Allan Costa
Horácio Allan Costa Em Morrumbala Zambézia, uma rádio comunitária está funcionando num contentor desde a era do presidente Chissano. Será que quiseram também?
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 · 39 min · Editado
Pedro de Sousa
Pedro de Sousa Ja te entendi, horacio...
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 · 39 min
Elisio Langa
Elisio Langa Ai vai um exemplo de re aproveitamento com a devida venia !
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 · 51 min
Carla Massunda Pene
Carla Massunda Pene Muitas palavras para dizer que devia-se encorajar a iniciativa do ministro ao invés se de fazer circular mensagens ridículas próprias de pessoas que vivem nas cidades e não vêm nada para além do seu confortável horizonte. Valeu o post.
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 · 51 min
Bachir Abav
Bachir Abav As pessoas já não sabem o que querem. Ficaram com a ideia de que, tudo o que vem da boca dos governantes é uma anedota. Mais nem tudo é. Sao ideias como essas que precisamos para ajudar a desenvolver o nosso país. Sabemos muito bem que o país tem problemas de salas de aulas, que as crianças estudam ao relento , não custa nada aproveitar- mos essas caracaças. Acredito eu, que bem aproveitado será muito melhor que muitas escolas construída com esses nossos construtores que durante 1 mês as salas começam a desabar. Juntar o útil ao agradável.
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 · 48 min · Editado
Paula Maria Araujo
Paula Maria Araujo Com uma temperatura exterior entre os 25 e os 30 graus, qual a temperatura dentro do autocarro imobilizado?
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 · 46 min
Hilario Jamissone
Hilario Jamissone Perfeito dr. Egidio Vaz. O homem (nao sei se e' ,mocambicano ou nao) nao gosta de inovacoes, adora ficar dentro duma caixa. Temos pavor a ideias inovadoras de reaproveitamento.
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 · 46 min
Nelson Badaga
Nelson Badaga Resta saber se a Ministra da educação concorda com a ideia.
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 · 44 min
Becane Sibia
Becane Sibia Enquanto estiver vivo ainda viu ler e ouvir muita coisa. Cada um puxando para o lado que beneficia os seus apetetis. 

Quero voltar para Moçambique de 1974 eu!
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 · 38 min
Adriano Biza
Adriano Biza Senhor assessor, acho a melhor maneira de nos fazerem morrer por falta de sabedoria seria implementar a iniciativa e mostrarem-nos para nos calar a boca. Essa de toda a hora trazer a colacao exemplos de fora tem sua validade relativa. Só queria lembrar-te que quando Anibalzinho foi tirado/fugiu da BO um ministro disse na Assembleia da República que Mocambique nao era o único país onde fogem prisioneiros. Há outro ditado na minha terra que diz excesso de sabedoria também mata...
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 · 32 min
Alfredo D. Baltazar
Alfredo D. Baltazar Buzi é um distrito de Sofala. Só não sei de que fora te referes mano Adriano Biza.
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 · 24 min
Saidoskitas Iglesia
Saidoskitas Iglesia Uma sala de aula nao é somente feita de quatro paredes de cimento, blocos e aquele todo material que o compõe. Pode sim, ser também de 4 rodas e aquele todo aquele material que o compõe. Pode sim, ser ou estar no mar... lá no alto mar...
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 · 31 min
Xavier Antonio
Xavier Antonio Ser negro é maldição. Só tem habilidades para o mal.Talvez seja por isso que a nossa história é escrita por estrangeiros enquanto nós vivemos aqui.
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 · 28 min · Editado
Felix Malenga
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 · 30 min
Alfredo D. Baltazar
Alfredo D. Baltazar Pessoalmente não me oponho à ideia do ministro, mas esse governo já sanou o problema de elevadíssimo rácio professor-alunos em níveis primário e secundário, onde nota-se por aí 1/75? E, quando vai o governo gastar para adaptar um machimbombo em sala e transportar de Matola até Massangena ou Bela Vista?

Não neguemos que ao se concretizar a iniciativa, a empresa TCM poderá mais uma vez ser premeada, para rebocar as salas doa parques aos locais de uso.
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 · 28 min
Vengal Zunguene
Vengal Zunguene Num País como o nosso onde o membros do governo treinam a tirania e falta de respeito pelo seu Patrão(POVO) esta ideia é um avanço, obrigado sou Ministro.
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 · 28 min
Lourenço Jossias
Lourenço Jossias Possa. Voce pesquisa e escreve...
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 · 25 min
Rita Fumo Fumo
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 · 17 min
Rita Fumo Fumo
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 · 16 min
Benício Da Cruz Baulo
Benício Da Cruz Baulo Na minha opinião, a ideia não é de toda má, mas acontece que o problema ora detectado tem acontecido de forma sistemática, onde são adquiridos autocarros que supostamente deveriam minorar a crise de transportes urbanos, sem no entanto acautelar-se a disponibilização de pecas sobressalentes. Portanto este é o problema de fundo e a discussão devia no sentido de não cometer-se os mesmos erros que resultaram num cemitério de autocarros.
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 · 15 min
Nelio Sunde
Nelio Sunde Neste âmbito os aviões avariados serão transformados em Universidades???? Os barcos avariados em Instituto médio????
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 · 9 min
Aires Fataha Amisse
Aires Fataha Amisse A primeira vista achei a ideia uma piada estrondosa! Pensei este é um sinal claro de desespero e de um brain storming mediocre. Mas com mais lucidez entendi que se algumas viaturas dessas não tiverem ser recuperadas, mais vale aloca-las para albergar alunos, que nest momento estudam ao relento, susceptiveis a todas temperaturas, o que tem com consequência, desistências, fraco desempenho e na pior das hipoteses patológias causadas pela exposiçsão a chuva e frio por exemplo. Ora se não temos o que queremos, podemos e devemos usar o que temos. Claro que as turmas teriam que ser repartidas(o que é optimo), contudo devemos apelar ao governo que se engaje mais, com vista a alterar este e outros cenários. Vale mais utilizar viaturas avariadas, do que ir "mendigar" mais dinheiro às super potencias. Parabens caro Egidio Vaz pelo exemplo trazido. Temos que deixar de ser pessiistas e criticos destructivos, salvo o devido resepeito considero o negativismo um problema cultural que nos possui!
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 · 1 min · Editado
Joaquim Afonso
Joaquim Afonso Man,as super potências já doaram mas do podiam só que...conclua...
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 · 8 min
Aires Fataha Amisse
Aires Fataha Amisse He, he, he. Esse só que eu não vou concluir, só sei que temos que evitar buscar mais dinheiro, sem estratégias sólidas.
 · 2 min · Editado
Sueky Divan
Sueky Divan Manutenção dessas salas.De kem será a responsabilidade
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 · 5 min · Editado
Melo Antonio Odanene
Melo Antonio Odanene Caro vaz e os 18 mercedes ñ podem ser convertidos em escolas?e os avioes avariados serão transformados em universidades?
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 · 2 min
Yolanda Limeme
Yolanda Limeme De facto.
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 · 1 min
Egidio Vaz atualizou o seu estado.
26/4 · 
Contra o vício da "ancoragem" e do "ajustamento"
À MEDIDA que nos aproximamos a data final para a entrega pela Kroll do seu relatório, noto sentimentos mistos à volta da expectativa, todos apontando para um conflito emocional forte. É que todos querem que o relatório satisfaça as suas expectativas. Está aqui um mau vício que nos apossa a todos nós: cinismo e ausência total da confiança nas instituições. A começar pelos contratantes até aos beneficiários, todos escondem o seu nervosismo atrás de palavras vazias como “o relatório deve apresentar dados concretos”; “o relatório deve explicar com clareza o destino dos dinheiros” ou “o relatório deve ser consequente”. Ou seja, se antes o maior “sonho” era ver o governo a ceder à pressão internacional em relação a auditoria, agora quer-se influenciar no resultado da própria auditoria, ou seja, influenciar no conteúdo e até na redacção do texto final. 
Porque é que isso acontece? Porque há muito que fazemos da incredulidade, da crítica inconsequente, do partidarismo polarizador e de outros vícios da crítica não-superadora como expoentes identitários de um activismo vibrante. É verdade que governo e seus titulares são por definição, os suspeitos de costume e por isso merecedores do nosso escrutínio e da nossa insistência na prestação de contas no quadro do cânone democrático.
Dem algum momento, e de algum lugar a esta parte, os moçambicanos foram e estão convencidos - não só pela realidade que vivem mas também pela propaganda política multiforme – que o seu governo e governantes são corruptos, o estado ineficaz e ineficiente, sistema de justiça inoperante e tomado pelo crime organizado, daí não merecer confiança por parte dos seus cidadãos. Sem querer discutir o mérito das premissas, gostaria de dizer que na América, também é assim. No Reino Unido, também é assim. Em Portugal, também é assim. Os políticos e suas instituições são as menos confiadas de todas. Nos Estados Unidos a situação é tão similar que a nossa. Ano passado, os americanos não confiavam “nem tão pouco” nas suas instituições do estado, de acordo com a sondagem Gallup – uma empresa de pesquisa e consultoria em análise de performance. O congresso, algo parecido com o nosso parlamento era a instituição muito menos confiável enquanto a presidência posicionava-se no meio. Os militares, igrejas e a Policia eram as mais credíveis na opinião dos americanos. No Reino Unido, os médicos, professores e juízes eram os mais credíveis. Até cabeleireiras eram mais credíveis que o governo. O governo e políticos no geral posicionavam-se em último lugar, de acordo com a pesquisa da IPSOS MORI, a segunda maior empresa de pesquisa de opinião no Reino Unido. Em Portugal, desde 2011 que o governo é das instituições menos credíveis entre os cidadãos daquela nação de acordo com as sondagens da CGI em colaboração com a Universidade de Porto.
Ora, a diferença que existe entre aqueles incrédulos cidadãos e nós é em primeiro lugar, na forma como o nosso estado se relaciona com seus cidadãos e em segundo lugar, na forma como nós cidadãos buscamos o entendimento dos assuntos do estado e através disso reagimos. 
A mensagem que pretendo deixar aqui é simples: enquanto o debate intelectual nacional basear-se nos vários preconceitos ancorados no cinismo dificilmente poderemos marcar passo para a recuperação de uma atitude mais responsável e sequente da nossa cidadania. Vejo três tipos de preconceitos que em comunicação e na psicologia são tidos como perigosos para a formação de uma cultura de debate público superador e na consolidação da nossa cidadania.
• O primeiro é o que em inglês se denomina por availability bias, ou seja, o preconceito (ou viés) da disponibilidade: em psicologia, o preconceito (ou viés) da disponibilidade é um atalho mental que se baseia em exemplos imediatos que chegam à mente de uma determinada pessoa ao avaliar um tópico específico, conceito, método ou decisão.
• O segundo preconceito ou viés é o que é conhecido por “heurística de simulação”: é uma estratégia mental simplificada, segundo a qual as pessoas determinam a probabilidade de um evento baseado em quão fácil é imaginar o evento mentalmente.
• O terceiro e o mais importante preconceito é o preconceito de ancoragem e ajustamento. É uma heurística psicológica que influencia a forma como as pessoas avaliam intuitivamente as probabilidades. De acordo com essa heurística, as pessoas começam com um ponto de referência implicitamente sugerido (a "âncora") e fazem ajustes para alcançar sua estimativa.
Para operacionalizar os três tipos de vícios acima descritos, peguem em qualquer tema candente (dividas ocultas, conflito armado) e olhem a forma como o debate foi conduzido e é actualmente conduzido. Existe uma história de falhanços no nosso país. Falhanços na justiça, falhanços nas negociações com a Renamo, falhanços nos programas de desenvolvimento, falhanços na economia. A nossa referência psicológica, para os desafios actuais são FALHANÇOS-essa é a nossa ÂNCORA. Dessa âncora, fazemos ajustes para estimar o possível resultado de qualquer outro empreendimento. Foi assim que prevíamos o falhanço das negociações por celular entre o Presidente da República e Afonso Dhlakama. Foi assim que prevíamos o falhanço das tréguas militares, hoje prestes a serem definitivamente carimbadas com o selo da Paz efectiva; foi assim que antecipamos o falhanço do SUSTENTA; foi assim que os analistas antecipavam a venda do dólar a 100 meticais por cada. Todavia, tudo o que antecipávamos nos últimos meses, baseando-nos na âncora do falhanço, revelou-se falhanço de facto, para os vários vaticínios. E aqui está o perigo dos vícios. Eles nos levam a descrença inútil, desengaja-nos da participação pública e ainda pior, exclui-nos da participação. Está aqui a diferença entre a nossa incredulidade e a dos outros.
Desta vez, vamos tentar aguardar pelo relatório da Kroll, buscar o maior conhecimento possível sobre o seu conteúdo e depois ajuizar. As antecipações que ouvimos, lemos ou vemos, são a revelação de quem está interessado em validar o seu preconceito tirando proveito da ÂNCORAGEM e do AJUSTAMENTO. Esse debate não é intelectual. É pseudodebate; é política; é cinismo.
O país está condenado a avançar, porque daqui onde estamos, não caímos mais, pois estamos sentados.
28 comentários
Comentários
Fauzio Mussagy Fernandes
Fauzio Mussagy Fernandes Ontem ouvi o EMBAIXADOR AMERICANO a CREDIBILIZAR a EMPRESA KROLL com outros trabalhos realizados
Egidio Vaz
Egidio Vaz Exactamente. E nós estamos a insinuar algum descredito a mesma empresa,que ha dias estivemos a aplaudir. Heheh
Linette Olofsson
Linette Olofsson Que seja real! Desejamos saber a verdade, "doa a quem doer " como dizia o ex Chefe da Bancada da Frelimo 1999-2004.
Somos 27 milhões de habitantes, somos mais fortes que meia dúzia deles, basta termos coragem, as consequências deste presente, trarão consequências para o futuro, as gerações vindouras!
Exigimos as verdades, dos a quem doer!

Basta.
Nelson Junior
Nelson Junior Cara Sra, infelizmente a verdade nao vai ser aquela que quer ou que quiser...
Fauzio Mussagy Fernandes
Fauzio Mussagy Fernandes E foi bom ouvir o que ele disse... Mais RESTA saber o que a nossa PGR vai fazer após isso... Já temos muitos CASOS com PROVAS evidentes e CLARAS e a PGR lamentando
Fauzio Mussagy Fernandes
Fauzio Mussagy Fernandes Mais essa AUDITORIA será bem VINDA apenas se for documento público e ABERTO...vamos a aguardar estamos a 72 horas e a espera maior é a FOME do POVO junta se a ela...
Alarico Moisés Manjacaze
Alarico Moisés Manjacaze A ansiedade em ter o relatório na mão acho que não vai mudar o percurso dos factos, no que concerne ao seguimento judicial porque já sabemos quem comeu o dinheiro, talvez o alívio que o povo terá por ser a única barreira que impede a ajuda ao orçamento estatal, para uma mudança radical é preciso que as forças da oposição comecem a serem sérias, cumprindo o que falam, precisamos de um guia para a destituição do governo falhanço
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 · 26/4 às 16:35 · Editado
Nelson Junior
Nelson Junior Sr.Egidio, nao sei se percebi bem...o caro Sr. diz que em Portugal, Reino Unido, Estados Unidos,os cidadaos confiam pouco nos politicos e nas instituicoes...talvez tenha razao, mas ha algo que eh muito muito muito diferente: nesses paises onde os politicos e as instituicoes perderam credibilidade e confianca, quando e quando os politicos sao "apanhados" vao presos e as instituicoes sao abolidas....Quantos e quantos politicos foram presos na Inglaterra, nos Estados Unidos e Portugal?..tantos!...e quantas quantas instituicoes foram abolidas por terem sido infiltradas pelo crime organizado?..tantas!..eh um processo sempre em renovacao...e em Mocambique nao eh bem assim...mas, no fundo compreendo o que quer dizer....Quanto a essa auditoria, vos aconselho de nao esperar em tanto...aqui fala-se de bilioes e bilioes falam......
Egidio Vaz
Egidio Vaz Exactamente. EU estabeleci essa diferença quando afirmei que a diferença está justamente na forma como os cidadãos se engajam e como o estado reage a tais situações. Portanto, estamos juntos.
Nelson Junior
Nelson Junior Mas, caro meu, Mocambique e os Mocambicanos jamais e jamais terao uma outra oportunidade identica de prender esses sujos larapios que sujam o nome de Mocambique e dos Mocambicanos...mas, a Bucheli eh " fraca" e verde pra assuntos deste tamanho...e esta no inicio da sua carreira...Sad!
Elísio Nhantumbo
Elísio Nhantumbo O Nelson Junior escreve com raiva. Porquê?
Nelson Junior
Nelson Junior bom dia, francamente, apos 40 anos de idependencia, o senhor nao ficaria com raiva e com tristeza ver de que quase de metade das nossas criancas ainda estudam debaixo das arvores e sem carteiras..e ao mesmo tempo a madeira enriquece a elite com os chineses...apos 40 anos de independencia, ainda temos mais do que metade da populacao a viver sem energia e sem agua potavel...nao cria raiva ou tristeza ver os nossos libertadores transformarem um inteiro Pais em propriedade privada?...Mocambicanos nao merecem viver com dignidade, sem perder a auto-estima?...francamente...Nao escrevi com raiva mas com tristeza de ver um dos Paises mais ricos em recursos naturais, porem paradoxalmente seja um dos paises mais pobres do Planeta...esta situacao nao lhe da raiva?....francamente.....eh importantissimo tambem pensar no simples mocambicano e nao so dos priveligiados...
Elísio Nhantumbo
Elísio Nhantumbo Vamos ficar calmos/ não contentes. A raiva pode nos levar a erros estratégicos e comprometer a "revolução"
Nelson Junior
Nelson Junior Ps!...nao apresento as minhas ideias pra agradar os priveligiados...limito-me em apresentar a real realidade da maioria dos negros em Mocambique...talvez uma minoria dos negros- os tais que beneficiam do regime, pensem que tenha tanta raiva...sim, tenho tanta raiva...e se eu fosse Deus, faria o maximo pra que o mocambicano da zona rural, tambem ele tivesse a honra e a oportunidade de viver como um ser humano...dirija-se nos bairros das cidades e veja como o simples mocambicano vive:...em condicoes sub- humanas: e isto nao lhe cria raiva??????????!?!!...francamente!!!!!!!....a filosofia em mocambique deveria ser simples: um para todos, todos pra um...e isto nao acontece...francamente...nao inicie com estas provocacoes infantis...a pobreza em mocambique cria raiva...o senhor nao tem raiva quando em pleno dia, presos conseguem "fugir" ??...lhe rogo, nao inicie com provocacoes infantis comigo e nao acuse o mensageiro..critique a mensagem e nao o mensageiro...nao se atreva a ir onde nao pode ir......I beg you!
Nelson Junior
Nelson Junior Se voce iniciar com ataques pessoais, vou-lhe atacar duma forma que voce nao imagina...esta avisado!..cuidado!
Nelson Junior
Nelson Junior Se o senhor da-se ao luxo e se atreve de me acusar de ter tannta raiva...aconselharia que o senhor deixasse por uns dias de viver nessa cidade mafiosa e parasita chamada Maputo e ir viver( so poucos dias) nos distritos do centro e do norte..ate poderia diriger- se aos distritos de Gaza...vai ver tanta pobreza e miseria...e talvez fazendo assim podera ter pena e raiva....Nao pense so em si, pense tambem nos outros....tenha compaixao dos que vivem en condicoes sub- humanas e solidarize-se com os pobres...
Simon Cossa
Simon Cossa E da tanta raiva mesmo!
Nelson Junior
Nelson Junior Raiva, frustracao e tristeza: ver uma crianca sentada no chao numa palhota -numa dita escola...e ao mesmo tempo ver tanta madeira a enriquecer politicos e emopresarios corruptos: aquelas criancas, tambem sao mocambicanas
Ussene Aboo
Ussene Aboo O país está condenado a avançar, porque daqui onde estamos, não caímos mais, pois estamos sentados Gostei deste final.
Miro Guarda
Miro Guarda Tipo "vote no Tiririca que pior nao fica"
Ussene Aboo
Ussene Aboo Miro custa muito para legalizar um partido? ou uma candidatura??
Miro Guarda
Miro Guarda Nada. Custa zero. E so falsificar algumas assinaturas e ja esta...
Tomás Queface
Tomás Queface Egidio critica a falta de confiança por parte dos cidadãos nas instituições do Estado. Os cidadãos tem razões de sobra para tal. Quantas vezes o Primeiro Ministro e o Ministro da Economia e Finanças mentiram e ocultaram informações para o povo e para os parceiros de cooperação sobre as dívidas ocultas?

Como pode Egidio dizer que "todos escondem o seu nervosismo atrás de palavras vazias como “o relatório deve apresentar dados concretos”; “o relatório deve explicar com clareza o destino dos dinheiros” ou “o relatório deve ser consequente" quando até a PGR reconheceu indícios de crimes nas dividas ocultas?

Porque devem os moçambicanos ficar apáticos com relação ao resultado da auditoria, ao afirmar que "agora quer-se influenciar no resultado da própria auditoria, ou seja, influenciar no conteúdo e até na redacção do texto final"? 

"De algum momento, e de algum lugar a esta parte, os moçambicanos foram e estão convencidos - não só pela realidade que vivem mas também pela propaganda política multiforme" ---- Agora a nossa dúvida e interesse pelos resultados da investigação sáo resultado de uma acção de propaganda que visa colocar os cidsdãos contra as instituições do Estado? Sério?

Por fim... como pode considerar sucesso algo que não ainda não alcançou a sua plenitude? Falo de...

- Negociações por celular entre o Presidente da República e Afonso Dhlakama
- Tréguas militares
- Projecto SUSTENTA
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 · 26/4 às 16:43 · Editado
Egidio Vaz
Egidio Vaz Não percebi o que quer saber com algumas perguntas do tipo "serio?". 
Quando ao resto, julgo que respondi e expliquei o suficiente sobre como os atalhos psicológicos podem deitar abaixo toda esperança. E também expliquei sobre como se pode construir um
 debate fundado na informção e não no preconceiro. E, para terminar, sobre o SUSTENTA e outros projectos ainda não conclusivos, chamei de novo à colação o vicio do ajustamento e seus perigos. Da mesma forma que questiona, faça da tua pergunta a minha e busque razões para o aprirismo que apregoas. Ficar apático não é so ficar calado. Ficar apatico é também fazer barulho no mato quando devia fazê-lo em casa, ou seja, saber questionar com eficácia.
Jonas Joaquim
Jonas Joaquim kkkkk nao aguentei esta ultima
Jonas Joaquim
Jonas Joaquim kkkkkkk nao aguentei com esta ultima
Nelsoncarlos Tamele
Nelsoncarlos Tamele Mas säo essas "ancoragens" que nào raras vezes ditam certas mudancas nas decisoes que visam o interesse público. Por isso, nessa ordem eu digo, bem hajam as "ancoregens". Hehehe
Rafael Ricardo Nzucule
Rafael Ricardo Nzucule Ok. Agora vou assumir que está tudo bem.

Aqueles barcos ancorados no Porto estão a fazer dinheiro e a ematum não tem problemas e paga os salários. 


O dinheiro para a MAM e para a proindicus foram devidamente utilizados e estas empresas estão a gerar lucro.

Nenhum valor da dívida destas empresas será transformado em dívida pública, pois as mesmas empresas são autosuficientes.

Enfim. O país vai bem.
Manuel Mageta Taque
Manuel Mageta Taque está mal isto. Infelizmente em Moçambique não ha separação de poderes como em muitos países citados, até o Brasil é um exemplo quanto a justiça. Mas por cá não há como confiar esses djangos, esses só sabem roubar e jamais deixaremos de ser pessimistas e na crença em essas instituições.
Jonas Joaquim
Jonas Joaquim Sera que foi que Egidio Vaz disse ou ee um outro post que nao tem nada a ver com o do Vaz?
Américo Matavele
Américo Matavele "A nossa referência psicológica, para os desafios actuais são FALHANÇOS-essa é a nossa ÂNCORA. Dessa âncora, fazemos ajustes para estimar o possível resultado de qualquer outro empreendimento. Foi assim que prevíamos o falhanço das negociações por celular entre o Presidente da República e Afonso Dhlakama. Foi assim eu prevíamos o falhanço das tréguas militares, hoje prestes a serem definitivamente carimbadas com o selo da Paz efectiva; foi assim que antecipamos o falhanço do SUSTENTA; foi assim que os analistas antecipavam a venda do dólar a 100 meticais por cada. Todavia, tudo o que antecipávamos nos últimos meses, baseando-nos na âncora do falhanço, revelou-se falhanço de facto, para os vários vaticínios. E aqui está o perigo dos vícios. Eles nos levam a descrença inútil, desengaja-nos da participação pública e ainda pior, exclui-nos da participação. Está aqui a diferença entre a nossa incredulidade e a dos outros." Clap, clap, clap, clap. Revi-me e rendi.
Egidio Vaz
Egidio Vaz Hahahaha, você diz isso sempre. Mas de forma diferente. Kkkk
Américo Matavele
Américo Matavele Mas isto é o um espelho para a maioria de nós, mano.
Egidio Vaz
Egidio Vaz às vezes a nossa rapidez em culpar os outros revela também a nossa incapacidade de (1) ientificar a nossa missão ou a nossa responsabilidade num determinado problema, portanto (2) a nossa incompetência como cidadãos.
Nelson Junior
Nelson Junior .......e acabamos de sermos "manobrados" ou manipulados pela desinformacao ou pela elite potente....e consequentemente entramos num circulo vicioso infinito...e depois lamentamos!
Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo Julgamentos precipitados vs cinismos político. Olha, a Kroll foi elogiada no início, e com os sucessivos adiamentos, os mesmos que davam-na como credível " o espião", como alguém ousou chamar, hoje, está entre a espada e a parede: i) se confirmar os vaticínios dos NOMOS (responsabilizar o anterior executivo máxime AEG) a Kroll será aquela esperada - the best, que não brinca com serviço, não importa se é verdade ou não ; ii) se do relatório não transpirar culpas e sobretudo, AEG, Chang e cia não forem achados, epa essa Kroll foi comprada pela Frel.

"Quem não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não colhe, espalha" - Mateus 12 : 30

A nossa sociedade, e é em particular a nossa classe intelectual, se é que existe, não passa de um embuste.
Claudino G. Nchumaly
Claudino G. Nchumaly O Problema de alguns é pensar que o povo nao pensa.
Geraldo Obra
Geraldo Obra Sim quase me convenço com este este texto. Mas ....
Egidio Vaz
Egidio Vaz Podem ler o que o embaixador americano disse em: http://www.voaportugues.com/a/3824674.html
Dean Pittman acredita nos esforços em Nyusi e Dhalakama
VOAPORTUGUES.COM
Rafael Ricardo Nzucule
Rafael Ricardo Nzucule Assim devemos acreditar no que o embaixador disse, porque ele é americano ou porque ele está certo? E o que os outros dizem está errado? E porquê?
Jaime Micael Souto Tembissa
Jaime Micael Souto Tembissa Porque ele é "branco" hahahahahahah
Juma Aiuba
Juma Aiuba "(...) Daqui onde estamos, não caímos mais, pois estamos sentados." (SIC). Para mim, o sumo do texto está aqui. Eu diria que estamos deitados e a dormir profundamente. Sentado ainda podemos sonecar e bater com a cabeça. - Co'licença!
Egidio Vaz
Egidio Vaz Kkkkkkkkkkkkkkkkk. Voce pa
Manuel Mageta Taque
Manuel Mageta Taque eu acho que estamos de cócoras prestes a correr, esperando alguém lançar o tiro de partida.
Ricardino Jorge Ricardo
Ricardino Jorge Ricardo Que a vontade da Kroll seja feita!
Hobety Luys Muhamby
Hobety Luys Muhamby O povo Moçambicano perdeu a total confiança do Governo da Frelimo.
Sidonio Pedro
Sidonio Pedro O tal povo es tu?
Hobety Luys Muhamby
Hobety Luys Muhamby Eu apenas faço parte
Claudio Lombene
Claudio Lombene Acho que este vicio herdamos de tanto habituarmos aos casos sem desfecho ou desfecho duvidoso.
Dercio Saranga
Dercio Saranga Bem haja a kroll e a justica que seja escrava da verdade....
Nelson Junior
Nelson Junior Caro Sr. Nao tenha tanta esperanca na Kroll, pois esta eh uma instituicao do Ocidente, duvido que ela a ( Kroll) nos traga uma auditoria que prejudique o governo da frelimo...pois o Ocidente sempre preferiu lidar com lideres do "Terceiro Mundo" que sao politicamente fracos e corruptos....Repare de que as opinioes publicas do Ocidente sao hostis aos regimes de Mugabe, Kabila, Zuma,Kagame, Obiang,etc, etc...porem muitas e muitas multinacionais do Ocidente lidam e investem nestes paises: eh o pragmatismo do Ocidente e a filosofia de " Double Standards"...Nao espere tanto da Kroll...vai ver amanha...espero que eu esteja errado
Becane Sibia
Becane Sibia É mais uma informação das tantas já existentes.
Gilder Anibal
Gilder Anibal "CONFLITO EMOCIONAL (v. G. Anibal, 2017). Temos que ser empáticos ao usarmos expressões que têm autores. Hehehe. 
Egidio Vaz
Egidio Vaz
Egidio Vaz Em que local disse isso?
Gilder Anibal
Gilder Anibal No seu TEXTO. Hehehe
Egidio Vaz
Egidio Vaz E o senhor Gilder disse-o aonde? E como afirma que se tratou de plágio? Pesquise o termo e conheça o seu verdadeiro autor.
Gilder Anibal
Gilder Anibal Esse faz parte deste:
DOENÇAS EMOCIONAIS (v. G. Anibal, 2016). Hehehe
Joaquim Tesoura
Joaquim Tesoura O texto é filosófico e provocador. Alcançou o seu objectivo. Os vicios ganham sustentação porque temos a escola que temos e jornalismo que temOs.

Muitos de nós não analisamos as questões em debate com objectividade, os jornalistas confundem a noticia/factos com a sua opinião sobre aqueles. O resultado...
Pascoal Bernardo Manga Manga
Pascoal Bernardo Manga Manga Egidio Vaz nós somos complicados de natureza de facto sempre quisemos ouvir ou saber da verdade mas chegado o momento já não queremos, ou seja o que nós queremos é nada
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 · 27/4 às 9:29
Nelson Junior
Nelson Junior Nao eh bem assim, a questao eh que ja nao somos tao ingenuos e nem uns ignorantes pra acreditar ou aceitar auditorias "adulteradas" e tendiciosas....Gracas a Deus, hoje temos capacidades academica e profissional pra ler, estudar e analizar tudo o que vier da Kroll....Se,nos anos 70, 80 e 90 nao havia muitos mocambicanos com tanta capacidade academica.,.hoje, no Sec.XXI o cenario eh diferente...muito muito diferente
Pascoal Bernardo Manga Manga
Pascoal Bernardo Manga Manga O relatório ainda não foi terminado e já se prevê falsidades do mesmo
Nelson Junior
Nelson Junior Porque esta gente sabe das manobras politicas e economicas dessas ditas empresas ocidentais..vamos esperar e ver
Antonio Djamba
Antonio Djamba Wa himue Egidio muatane? Deixa k nos sonhemos num amanha melhor com alguma verdade pelo menos chamuary ntaneta ifwe nawho anthhu awua shij
Antonio A. S. Kawaria
Antonio A. S. Kawaria E agora como fica isto em relacão a Kroll?
Joaquim DoCastelo
Joaquim DoCastelo Nao estou tao bem familiarizado com a tal Crol. Mas a julgar pelos comentarios aqui tecidos, e tomando em consideracao a reviravolta dos deputados da FRELIMO que de repente legitimaram o desvio de fundos nacionais pelo seu partido, nao tenho duvidas que tal responsavel da Crol ja foi plenamente capturado pela FRELIMO; deve ter recebido a cidadania Mozambicans, uma mulher e uma casa, perks que a FRELIMO sempre usou para corromper. Notarao que a montanha da Krill IRA parir um rato.

1 comentário:

  1. Muito Obrigado pelo texto. No entanto, provavelmente não se questiona se é possível transformar autocarros avariados em salas de aula, tal como se faz em muitos cantos do mundo e mesmo com outras coisas. Para o meu caso por exemplo é notar primeiro uma inconguencia nos pronunciamentos do executivo. Há pouco tempo um dirigente disse que é momento de se apostar na construção de salas de aulas resistances a fenomenos naturais como ciclones, não sei se a estrutura desses autocarros é o caso.
    segundo, o sector dos transportes ainda precisa muito de dinheiro para as frotas que quase que não existem. E para transformar as sucatas é preciso dinheiro do mesmo Estado que nem conseguiu comprar pneus para esses autocarros.
    3. Em media, as turmas tem 55 alunos, há casos de acima de 100 alunos - será que depois da transformação caberiam esses nr?
    O ministro generalizou, uma coisa é ser caso especificado e com investmento especificado.
    O que peca ao ponto de parecer doença de criticar é que os que viajam pelo mundo, procuram copiar o que parece novidade e sem também ver bem o contexto local pensam que é aplicavel.
    Vejamos o caso dos Mercedes-Benz, até pode ser normal que em muitos paises um deputado tenha carro de luxo, mas olhando para mocambique, num momento como este é necessário isso?
    A Kroll pode ter já apresentado trabalhos sérios em vários países mas em Moçambique começou a ser questionado quando adiou as datas de entrega do relatório. Isto porque muitos documentos importantes já ficaram nas gavetas neste país (casos Siba Siba, Machel, etc).
    EU SUGERIA QUE ANTES DE O CHEFES FALAREM NOS MIDIAS FIZESSEM O TRABALHO. Ninguem estaria a questionar se o ministro tivesse aparecido a inaugurar as ditas salas.
    No ano passado houve um vuco vuco de apoio em carteiras, saiu Ferrao da Educacao, o assunto morreu. Agora estamos à espera da madeira apreendida para fazermos carteiras. Tomara que isso aconteça mesmo, em beneficio do povo.

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