sexta-feira, 23 de junho de 2017

Elísio Macamo vem dizendo que não há corrupção em Moçambique

Há pouco mais de 10 anos que Elísio Macamo vem dizendo que não há corrupção em Moçambique, primeiro, ignorando toda a evidência estatística, incluindo do próprio Estado e governo e, segundo, sem apresentar qualquer evidência para a sua tese, como se esperaria dum académico que se pretende credível. Macamo alimenta ódio e ataca todos aqueles que, compreendendo os efeitos nefastos da corrupção na nossa sociedade, contribuem para o seu controle e combate, a bem do desenvolvimento socioeconómico e democrático de que todos possamos beneficiar. O CIP é a sua vítima preferida. Desta vez ataca a nossa campanha em torno dos deputados que legalizaram as dívidas ilegais, recorrendo a expressões estranhas à classe académica. Os deputados foram eleitos pelo público para servirem o interesse público, têm mordomias pagas pelo dinheiro público e são, por lei, sujeitos ao escrutínio público, enquanto deputados. É neste contexto que se enquadra a campanha do CIP, uma entidade legal que paga imposto ao Estado moçambicano, respeita os cidadãos e é tão digno de respeito quanto os deputados. Com isto considerado, o CIP continua aberto a debater ideias, como tem feito ao longo destes anos, a bem do desenvolvimento democrático em Moçambique, mas observando-se o básico: respeito pela diferença e não ao ódio e à sua incitação.
Cordialmente, Adriano Alfredo Nuvunga
Elisio Macamo está a sentir-se furioso.
3 min ·
A longa marcha da democracia
Você percebe quão longo o caminho a percorrer é rumo à democracia quando ao interpelar alguém criticamente você vira o problema. Você critica apresentando razões, no caso, que uma certa campanha política de protesto contra certa legislação mina o fundamento do debate na esfera pública e viola a dignidade das pessoas. Por causa disso, essa acção é vergonhosa.
Em resposta, o visado não responde aos argumentos apresentados. Destaca o seu historial de hostilidade às actividades da sua instituição, reafirma, sem argumentar, a oportunidade da acção e, sustentado por um coro de vozes que fazem ataques à pessoa, furta-se à discussão dos méritos da questão colocada, nomeadamente que o exercício da liberdade de expressão precisa de observar limites para ser útil e continuar a merecer protecção.
Uma das coisas que menos sono me tira à noite é o receio de que os meus compatriotas descubram que não mereço a cátedra que tenho na universidade. Na universidade onde trabalho, o meu trabalho é julgado de acordo com critérios académicos por pessoas com autoridade académica e intelectual para o efeito. Portanto, a opinião dos meus compatriotas é interessante, mas completamente irrelevante para a avaliação que eu faço de mim próprio. Igualmente, embora concorde que a formação não garanta razão na discussão de questões políticas, sou de opinião que ela é muito melhor do que pouca formação na avaliação dessas mesmas questões. Isto é tanto mais certo quanto os assuntos em questão impliquem a apreciação do que torna viável uma sociedade.
Eu acho difícil debater o país com utilidade sem uma visão coerente do tipo de sociedade que se pretende. Isto não significa que quem não tenha esta visão não possa opinar. Claro que pode, mas a sua participação vai ser necessariamente limitada com potencial para minar, não viabilizar o país. Conhecer o significado estipulado de conceitos como democracia, liberdade de expressão, boa governação, corrupção, direitos humanos e não sei que mais não é, infelizmente, suficiente. É preciso saber ancorar isso numa visão coerente de sociedade política que permita a quem critica fazer uso disso para proteger algo maior.
Em relação à crítica que fiz a esta campanha vergonhosa noto, de novo, o grande desafio que é a coerência. Para já, a “resposta” à minha crítica nos moldes em que foi formulada é logicamente incoerente. O indivíduo diz-me efectivamente que tem o direito de dizer o que quiser e, por isso, eu não posso criticar. Não sei se preciso ser mais claro do que isto. Se ele tem o direito de dizer o que quiser, então não precisa de me dizer nada porque eu também teria esse direito. Esta contradição e incoerência passa despercebida a muita gente porque o problema não é a crítica à crítica.
O problema é a tirania da razão, esta ideia profundamente enraizada no nosso país de que quem acha ter razão (porque moralmente superior) tem o direito de fazer tudo o que lhe der na gana, incluíndo insultar e ser mal-criado. E é justamente neste ponto onde uma das maiores limitações à liberdade de expressão se impõe. O cuidado no seu usufruto constitui o reconhecimento da falibilidade humana. Por muito clara que uma situação esteja hoje, amanhã ou depois de amanhã poderão surgir novos dados, novas perspectivas e novos quadros interpretativos que vão relativizar as coisas e mostrar outros lados que não tínhamos visto. Não levar a liberdade de expressão ao extremo de pensar que ela confere todo o tipo de direitos é uma maneira de reconhecer a nossa própria falibilidade como humanos. Se você vai buscar a definição de liberdade de expressão num manual qualquer e não se dá à maçada de reflectir o seu significado, não vai saber isto e toda a pessoa que lhe fizer ver isso vai parecer arrogante.
Há aqueles que acham correcto serem mal-criadas porque noutros países onde a democracia tem raízes mais profundas também é assim. Este é um dos argumentos mais imbecis que tem aparecido pela nossa esfera pública. O importante não é o que se faz nos outros países, mas sim como isso lá é justificado e que tipo de discussões existem. Por exemplo, no seio de democracias mais sólidas esta questão da retórica de ódio é discutida de forma controversa e com resultados completamente diferentes.
Nos EUA, o recurso à primeira emenda constitucional que protege a liberdade de expressão, tem sido usado para impedir que o estado, por lei, proíba a articulação pública de ideias que sejam tidas como insulto ou atentado à dignidade de outrém. Um dos meus filósofos de direito predilectos, Ronald Dworkin, é um dos maiores defensores desta posição. Ele considera que limitar o direito de alguém articular uma opinião odiosa é interferir com a sua autonomia como indivíduo. Outros acham que é importante que a sociedade saiba como as pessoas pensam. Eu não concordo com esta interpretação pelo simples facto de que ela protege a prerrogativa dos grupos dominantes de manterem o ambiente político hostil à transformação social que permitiria maior justiça social. É difícil perceber a ascensão dum Trump ao poder se você não tem sensibilidade para esta prerrogativa. Ademais, ela revela até que ponto os EUA são reféns duma moral cristã fundamentalista na concepção do bem público.
Na Europa a situação é diferente. Muitos países têm legislação que limita a liberdade de expressão como forma de proteger a dignidade humana. Nos EUA você pode dizer que os pretos cheiram mal ou que deviam ser todos mortos. Na Grã-Bretanha ou na Alemanha você é levado a tribunal. Na Alemanha a coisa é tão extrema que até é proibido negar o holocausto. Você vai preso se disser que Hitler não mandou judeus à câmara de gaz. Estes limites à liberdade de expressão não existem porque os alemães não leram definições jurídicas dessa noção. Eles existem porque a prática da democracia na Alemanha não é um exercício mimético com macaquinhos imitadores a fazerem aquilo que os outros fazem apenas porque corresponde ao que querem fazer.
Então, coloquei o debate na sua forma extrema, isto é, onde ele evolui em torno da proibição por lei de certo tipo de discurso. Existe outra discussão em torno dos limites da liberdade de expressão SEM proibição por lei, o tipo de limites que é imposto pela urbanidade nas maneiras. Foi a este nível que formulei a minha crítica em pleno exercício da liberdade de expressão. Uma forma útil de reagir à minha crítica consistiria em interpelar a minha definição de retórica de ódio. Será que a acção em questão encaixa nessa categoria? E encaixando, será que faz sentido mesmo esperar que as pessoas não façam recurso a ela? O que ganha, ou perde, a esfera pública impondo limitações a esse tipo de articulação? Aqui estaríamos a discutir os méritos da questão que levantei. Agora, reagir a mim citando definições ou protestando o direito que cada um tem de falar quando e como quiser revela um entendimento deficiente do tipo de sistema político que fundamenta essa liberdade que você tem de se exprimir livremente. Revela que não é em você que devemos depositar a confiança na defesa dos princípios que viabilizam a nossa sociedade. Você é parte do problema, não da solução.
Eu ainda não perdi a esperança de que um dia as pessoas com alguma formação tomem a dianteira no fortalecimento duma verdadeira cultura de debate. Não precisam de ser tão masoquistas quanto eu sou ao ponto de se exporem à constante e persistente redicularização por pessoas com pouco entendimento das coisas. Eu até considero um dever patriótico dar a muitas pessoas a oportunidade de receberem palmadinhas nas costas por terem mostrado a esse “matxangana na diáspora” com quantos paus se faz uma canoa. Mas discutir o país não é apenas apontar o que está bem ou mal. É também reflectir sobre os critérios que precisamos de formular para sabermos apontar o que está bem ou mal e, acima de tudo, as condições que precisamos de criar para que continuemos a apontar isso tudo. É um longo caminho a percorrer, mas nada está ainda perdido.
Imelio Nhacundela
Imelio Nhacundela O mesmo que acusam Elisio Macamo de estar a fazer me parece bem patente na vossa campanha.
O que vos incitam com esses cartazes?? Ridículo isso.
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 · 6 h
Mario Albano
Mario Albano Meu caro é assim em tida parte do mundo quando um servidor público não cumpre com qd suas obrigações e escortinado publicamente. O problema é que nos não estamos habituados a este tipo de escrutínio que a CIP esta a fazer meu irmão deve ser assim. Lá em casa quando nós nos comportamos mal levávamos porrada mais bem dado e ninguém questionava aos nossos pais. Força CIP se não vai com palavra que seja a PAULADA. Aprenda de uma vez por toda os deputados não estão ai para ser servidos é para nós servir isto é deve estar nas nossas mentes.
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 · 5 h
Sofia Meneses Dias Cassimo
Sofia Meneses Dias Cassimo Creio de haver uma completa falta de senso comum e foco quando o CIP lança este tipo de artigo ou comunicado. Questões pessoais não se podem nem devem misturar com uma entidade que visa defender o interesse público. Este tipo de parcialidade não nos beneficia em nada e denegride a boa imagem do CIP. Qual a necessidade e objetivo de mensagens como esta?
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 · 3 h
Eduardo Domingos
Eduardo Domingos Elisio Macamo nao é academico e muito menos intelectual, simplesmente é um alfabetizado.
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 · 7 h
Moniz S. Walunga
Moniz S. Walunga Apoiado! Alfabetizado que escreve merdas sem utilidade nenhuma!!
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 · 3 h
Mulopwana Murrom'pwe
Mulopwana Murrom'pwe Alguém lúcido finalmente
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 · 13 min
Jemusse Abel
Jemusse Abel Elisio Macamo é um intelectual organico e nao intelectual engajado ou tradicional. Com seu orgulho de unico sábio nao gosta de contrargumento nas suas ideias, os que assim o fazem sao bloqueados na sua página. Por isso nao se bate cabeça Nuvunga!
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 · 8 h
Spirou Maltese
Spirou Maltese Isso e os sequazes que querem; desviar vosso foco e falar de trivialidades como a existência dele, falar lá de longe sobre a nossa realidade deve ser EASY E MANING NICE
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 · 7 h
Lunne Pais
Lunne Pais Ele não vive os males da corrupção onde está.
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 · 5 h
Spirou Maltese
Spirou Maltese Então que volte e sente aqui na terra natal. Ekekeke
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 · 5 h
Moniz S. Walunga
Moniz S. Walunga Spirou Maltese , ainda bem que vive la' longe! Se estivesse aqui ma tsekelandia ia nos encher o saco com as idiotices do gajo! Macamo, por favor, fique onde estas, muitos de nos não te queremos ca' no Pais!
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 · 3 h
Azarias Chihitane Massingue
Azarias Chihitane Massingue Duvido que, o que o CIP anda a publicar resulta de um consenso entre os membros desta organização. Mais parecem opiniões de um singular que de uma entidade. Sendo CIP uma entidade, é forçoso que saiba diferenciar acções de uma instituição das de pessoas singulares. Não devia acusar pessoas apenas na base de crenças. As dividas foram contraídas ou avalizadas pelo estado por pessoas que legalmente o representavam. Ontem li uma espécie de reportagem dirigida a um empresário de Vilanculos. São publicações de tipo encomenda.
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 · 5 h
Melo David Mogoa
Melo David Mogoa q ponto de vista...rendi
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Cofe Emanuel Vilanculos
Cofe Emanuel Vilanculos parem de fazer política activa com capa de sociedade civil....
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 · 9 h
Sofia Meneses Dias Cassimo
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Manuel Vulula
Manuel Vulula Será que o Dr faz parte da nova lista?
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 · 9 h
Valdimar Antonio
Valdimar Antonio Apoiado Dr Nuvunga!
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 · 9 h
Cofe Emanuel Vilanculos
Cofe Emanuel Vilanculos WAMAMA, DR. ELISIO VOS APANHOU NA ESQUINA........
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 · 9 h
Eduardo Domingos
Eduardo Domingos Um dia quis se meter comigo, acabou se arrependendo.
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 · 7 h
José de Matos
José de Matos Apoiado, Dr, Nuvonga, força CIP!
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 · 6 h
Leonilde João Machacule
Leonilde João Machacule Opah...k pena!!
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 · 10 h
El Patriota
El Patriota Força! O resto é resto.
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Dom Ze
Dom Ze Talvez que seja ele que está a se sentir acusado e quer fugir com a seringa já no corpo.
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Efieni Efy
Efieni Efy No rabo, quis dizer??
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Dom Ze
Dom Ze Hehehehehe, pode ser na boca nem? Uma anestesia, pois não?
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Vasconcelos Dias Fernando Muanamassa
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Estevao Matusse
Estevao Matusse Não se critica aos críticos.
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Marshall D. Teach
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 · 9 h
Elisio Macamo
6 h ·
O debate em Moz. Tipo "você também disseste...". Vergonha.

Centro de Integridade Pública
10 h ·
#Cúmplice
Há pouco mais de 10 anos que Elísio Macamo vem dizendo que não há corrupção em Moçambique, primeiro, ignorando toda a evidência estatística, incluindo do próprio Estado e governo e, segundo, sem apresentar qualquer evidência para a sua tese, como se esperaria dum académico que se pretende credível. Macamo alimenta ódio e ataca todos aqueles que, compreendendo os efeitos nefastos da corrupção na nossa sociedade, contribuem para o seu controle e combate, a bem do desenvolvimento socioeconómico e democrático de que todos possamos beneficiar. O CIP é a sua vítima preferida. Desta vez ataca a nossa campanha em torno dos deputados que legalizaram as dívidas ilegais, recorrendo a expressões estranhas à classe académica. Os deputados foram eleitos pelo público para servirem o interesse público, têm mordomias pagas pelo dinheiro público e são, por lei, sujeitos ao escrutínio público, enquanto deputados. É neste contexto que se enquadra a campanha do CIP, uma entidade legal que paga imposto ao Estado moçambicano, respeita os cidadãos e é tão digno de respeito quanto os deputados. Com isto considerado, o CIP continua aberto a debater ideias, como tem feito ao longo destes anos, a bem do desenvolvimento democrático em Moçambique, mas observando-se o básico: respeito pela diferença e não ao ódio e à sua incitação.
Cordialmente, Adriano Alfredo Nuvunga

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Ricardo Santos
Ricardo Santos Eu sabia! Esse Elisio Macamo nunca foi flor que se cheire! Aliás, suspeito que navegas no meio das flores suiças, incompatíveis com a Pérola do ìndico.
Mas como é que é possível? És a favor da corrupção mas não és corrupto? Afinal o teu lucro está aonde? Eu considero esse Centro de Integridade Pouco Pública uma organização idónia que rivaliza com o teu CV atabalhoado. Mas se queres que te diga, Não estou muito preocupado com o CIP. Sempre me cheirou a coisa manhosa. Preocupa-me mais o IESE!
Aliás, aguardo ansiosamente o próximo paper do IESE sobre a influência na economia moçambicana das tréguas anunciadas pelo Rei da Gorogosa, D. Afonso VI. Da minha geração, há no IESE um único académico que merece esse nome e se chama Luís de Brito. Espero que ele se pronuncie.
Não sei se odeias o CIP. Mas eu nunca gostei nada deles. São gostos!

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Elisio Macamo

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Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral Oh, caro professor Elisio Macamo, se me ouvisses um pouco irias torcer o braço e dizeres tudo o que dizes nas entrelinhas, sem texto longo, sem citações ou aqueles bonecos ali assim. As pessoas não querem um fundamento das nossas ideias mas apenas uma linha ai qualquer e construir uma espécie de contra-a-ataque! (mais ou menos isso!). Se fores a dizer que a Corrupção não é o nosso grande problema (ou mesmo que não é probçema algum) mas sim uma depreciação percapita da nossa noção de problema de Moçambique precisas de ser mais menos culto possível. Se submeter em barracas! Gritar ao alto uma só frase e se apegar nisso até ao fim. Ai pode sim garantir que certas pessoas te entendam. Confesso que este conselho não é meu mas sim de filósofos já mortos e que nem eram desta África de corruptos e mais nada, Schopenhaur e Nietzasche. Se te cansares não se bata, a loucura tende a tomar posição nos limites que ainda não chegaram à loucura, Quer saber, agora já até penso que devemos nos desconcetrar deste falso problema nosso que é a corrupção e prestarmos mais atenção nas nossas relações quotidianas. Nestes nossos encontros do dia a dia. O nosso verdadeiro problema se encontra nas coisas banais da vida....

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Elisio Macamo
Elisio Macamo é, tenho mesmo que prestar mais atenção.

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Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral É! Há quem precisa mesmo de polícia para entender e não de argumentos da lógica. Mas enfim, beijamos a mão do patrão que nos dá pão. Escreva um texto que clarifique bem o princípio que defendes... já escreveu, sei! Mas tem que ser algo de intervenção rápida para aqui no Facebook!

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Elisio Macamo
Elisio Macamo o que me interessaria saber é que tipo de visão de sociedade esta gente tem. tem alguma? como é que o que fazem ou dizem se articula com essa visão? participar na política sem clareza aí parece-me obra.

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Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral Pois! Tenta fazer um survey na direção destas perguntas... sinto que as respostas podem surporeender. Prevejo uma salada autêntica de tipo de sociedade!


Sofia Meneses Dias Cassimo
Sofia Meneses Dias Cassimo Grande vergonha. O CIP é uma pessoa singular ou colectiva?

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Elisio Macamo
Elisio Macamo é tudo. pessoa, instituição, povo, tudo. se tivessem vergonha na cara punham termo àquela pouca vergonha de campanha.

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Imelio Nhacundela
Imelio Nhacundela Duvido que ponham termo apenas espero um cartaz com a sua foto professor com os seguintes dizeres:
" defensor da corrupção e dos corruptos"

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Imelio Nhacundela
Imelio Nhacundela Ha muito odeio por la da para perceber isso

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Elisio Macamo
Elisio Macamo Imelio Nhacundela , não é ódio. ódio é diferente. é incoerência. o texto explica este tipo de campanha.
Hate Speech (Retórica de ódio)
A liberdade de expressão tem duas funções suplementares: (1) salvaguardar a ideia do espaço público como lugar onde cada um de nós em boa consciência defende o seu ponto de vista e (2) proteger a dignidade de cada um de nós como interlocutor válido. A retórica de ódio que se mascara como liberdade de expressão é um atentado a estas duas funções. Promove a ideia de que o sentimento que cada um de nós tem de que tem razão nos confere o direito não só de ferirmos a dignidade dos outros outros como também de questionar a viabilidade do espaço público.
A denúncia, a falta de respeito pela pessoa humana, os ataques pessoais, a exposição dos outros à censura pública, etc. têm sido características perenes duma cultura política autoritária baseada na convicção de que a razão está do lado daquele que acusa - e tem o direito de acusar. Há cerca de 40 anos colavam-se fotos de "comprometidos" em lugares públicos naquele Moçambique dos que tinham açambarcado a verdade, mas sempre naquela crença arrogante no poder emancipatório da violação da dignidade das pessoas, expondo, efectivamente, as pessoas ao ódio e, quiçá, à agressão física de quem tinha contas a ajustar.
Esta campanha do Centro de Integridade Pública é uma autêntica vergonha e um atentado vil à uma cultura verdadeiramente democrática. Vergonha, vergonha, vergonha!

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Comentários
Ricardo Santos
Ricardo Santos Correcção: Centro de Falta de Integridade Pública (CFIP)!

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Ricardo Santos
Ricardo Santos Bassopa wena! Eles vêm aí! Os íntegros!

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Elisio Macamo
Elisio Macamo é. é sempre essa ideia de que eu tenho razão, por isso posso me permitir tudo.

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Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Ricardo Santos "Os Afrika Korps!"

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Imelio Nhacundela
Imelio Nhacundela Me parecem aquelas fotos de séries policiais com os seguintes dizeres :
" Most Wanted" mas a ideia aqui acho que é " Most hated"

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Imelio Nhacundela
Imelio Nhacundela Vergonhoso .

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Carlos Manjate
Carlos Manjate Não sabia desta

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Elisio Macamo
Elisio Macamo pois, anda aí.

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Dereck De Zeca Mulatinho
Dereck De Zeca Mulatinho Assassinato de carácter!
Assassinato político!
Parece-me algo devidamente orquestrado e com propósito muito claro.

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Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Rwanda entre 93 e 94 coisas idênticas foram feitas em certos círculos Rwandeses. Radio Mil Collines

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Dereck De Zeca Mulatinho
Dereck De Zeca Mulatinho O que é assustador, miserável e de muito mau gosto!

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Elisio Macamo
Elisio Macamo o problema, Dereck De Zeca Mulatinho, é como é que eles podem estar enganados quando têm tanta razão? o problema está aí. você não manda fuzilar ninguém, chamboquear ninguém, etc. se você não tem certeza de que tem razão.

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Dereck De Zeca Mulatinho
Dereck De Zeca Mulatinho Pois é professor.
Partem do princípio que têm razão e se têm, podem acusar e condenar publicamente. Se estiverem enganados? Ahhh já se terá cumprido com a agenda da desinformação programada.

Olhando para últimas publicações e "pesquisas" do CIP, chego a triste conclusão, que o mesmo não tem conseguido se distanciar ou ser livre das preferências do pesquisador.
Há na minha opinião, traços de ódio contra tudo que é obra do partido no poder ou tentativa de protagonismo barato, o que é triste porque há quem nem se dá ao trabalho de questionar algumas incongruências emanadas naqueles relatórios.

Já não há critérios científicos para divulgar, já não há ética e muito menos agem de acordo com o que defendem.

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Elisio Macamo
Elisio Macamo bom, o trabalho que instituições como aquela fazem é importante e tem de ser acarinhado. só que pesa uma grande responsabilidade sobre eles, pois se querem moralizar a sociedade eles têm de ser exemplares. eu duvido que quem financia o trabalho deles concorde com este tipo de campanha.

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Dereck De Zeca Mulatinho
Dereck De Zeca Mulatinho Pois percebo, como professor disse uma vez, "foco", pouco a pouco vão perdendo o foco e senso de autocrítica!
Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Touché. Devem estar a espera que estas pessoas sejam perseguidas e linchadas. This is África. Lembra-me a(s) Lista(s) do(s) Comprometidos"

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Elisio Macamo
Elisio Macamo foi a primeira coisa que me veio à cabeça.

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Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Elisio Macamo eu me surpreendo com as agendas de muitos de nós. Fazem
política activa disfarçada a coberto da Sociedade Civil. Emotivos, acham-se Alfa e Omega de tudo e mais três capítulos mas, quase sempre, não medem as consequências. Corremos o risco de ter um legado de ódio que alimente conflitos fratricidas no futuro. Muito medo...

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Elisio Macamo
Elisio Macamo é. eles têm razão. o problema está aí.

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Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Elisio Macamo a razão tem muitos pais neste país. Muitos....

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Elisio Macamo
Elisio Macamo aí está!

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Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Oh lhéka??

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Elisio Macamo
Elisio Macamo nitakuyini?
Henry Mulula
Henry Mulula Muito mau gosto, vi agora no savana.

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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji É engraçada a evocação dos comprometidos aqui. Os que hoje têm as fotos em praça pública são justamente os que obrigaram outros a fixar suas biografias pecaminosas no passado. E ainda aplaudiram a reeducação de uns e o fuzilamento de outros. A mim me parece uma troca de posições. O trabalho do CIP é bem vindo. Incluindo a exposição dos que têm responsabilidades acrescidas na nossa sociedade. Sabemos dos luxuosos apetrechos das casas desses dois (é apenas um exemplo). Na vizinha África do Sul vimos um presidente ser obrigado a devolver dinheiro público usado para fins pessoais. Num país onde a justiça tem cores partidárias, o julgamento público parece o último recuso, por mais errado que seja. Bem haja o CIP!

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Elisio Macamo
Elisio Macamo francamente.

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Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Elisio Macamo xkhatissana... Quid Pro Quo... não adianta...

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Elisio Macamo
Elisio Macamo é isso, Mablinga Shikhani, é quid pro quo do nível mais imbecil possível. a gente fica sem saber se o problema é a coisa em si, ou quem a faz. ou por outra, se o corrupto fosse a cip, estava tudo bem... eish, a nossa terra.

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Mablinga Shikhani
Mablinga Shikhani Elisio Macamo eu vou me calar... ainda me "sube la bilirrubina"

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Elisio Macamo
Cofe Emanuel
Cofe Emanuel ja ti responderam

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Elisio Macamo

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Cofe Emanuel
Cofe Emanuel vai na página do. CIP

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Elisio Macamo
Elisio Macamo vi pelo seu comentário, obrigado. um espectáculo triste. obrigado.

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Germano Mutane
Germano Mutane O pior de tudo professor , é que se os dois deputados visados nas fotografias recorrerem aos tribunais, para reposicao do seu direito ao bom nome e imagen, teremos o mesmo CIP e outros "distraidos " a fazerem campanhas e campanhas contra a frelimo, o Estado, que pretende silenciar o direito a opiniao..etc..Alguem disse certa vez na nossa AR que a "estupidez é um direito constitucional.." parece que alguns estão a levar a serio, o assassinato de imagem e caracter sob capa de liberdade de expressao...hile txakene...

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Elisio Macamo
Elisio Macamo isso é tão certo quanto o "amén" na igreja.

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Brazao Catopola
Brazao Catopola Li e reli os texto ligado às fotos. A frase que mais me despertou atenção em relação a ferir a dignidade de alguém é "...responsável por essa burla". Vamos ao ponto que não se quer debater. O que o CIP chama de burla? A isso que chama de burla as pessoas em causa está ou não relacionadas a isso? A tal dívida agora legal foi feita ou não legalmente? Por acidente tenho visto muitas democracias bem evoluídas na Europa até América a identificarem líderes que tem ação contra o "povo" será que nessas democracias não se fere a dignidade? Seria democratico saber de alguem que age de forma anti-constitucional e nos mantermos calados? O Vamos pôr a questão ao contrário: será digno dos deputados legalizar uma questão anti-constitucional? Parece que estamos a tratar da dor de barriga somente mas nao o que causa a dor de barriga.

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Elisio Macamo
Elisio Macamo olha, a questão não está aí. está no respeito que se deve ter em relação ao deputado como pessoa. se os estudantes que não estão contentes com o professor que dá mal as aulas tivessem a prerrogativa de o expor publicamente com fotos assim, você não gostaria disso. é uma questão de respeito pelo processo político também. todos temos o direito de continuar a criticar aquilo com o qual não concordamos, mas representar os outros como criminosos é sair completamente do debate político. esta acção é vergonhosa a todos os títulos. é um atentado à democracia e ao seu espírito. acho muito estranha essa ideia de que só merece dignidade quem se comporta de forma digna. esvazia o conceito do seu sentido ético.

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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji Quando se recorre a termos como "imbecil", fica claro que o problema é mais grave. Os deputados em causa violaram à constituição. Só não vê quem não quer ver. Porque só estes são destacados? Isso o CIP explicaria melhor. Quem viola sabendo que está a violar é burlador. E esse é dos menos insultuosos termos que se lhes pode chamar.

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Brazao Catopola
Brazao Catopola Duas coisas aqui. A primeira é que a exposicao do professor nao pode ser a mesma que a do político pelas suas naturezas, embora os efeitos das acções incidam sobre a sociedade. A segunda questão é: se aparecesse no jornal a imagem dos deputados que votaram a favor da legalização estaríamos ou não a desrespeita-los sabendo que nós sabemos a quem votamos? O desrespeito advém de os trazer publicamente em imagem ou trazer apenas eles os dois?

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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji Brazao Catopola muito bem colocado. Um deputado e um professor é a mesma coisa? Acho que não. Mas mesmo assim, há professores denunciados por assediar estudantes e dar aulas bêbados e coisas assim. E é assim que deve ser. O deputado é um servidor público do mais alto nível. Dele se exige muito mais verticalidade. É ele que legisla as leis segundo as quais todos devemos nos guiar. É por isso inaceitável que o deputado viole a lei.

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Elisio Macamo
Elisio Macamo desculpe-me, Benedito Mamidji, estou com a impressão de que você não sabe do que fala e é algo incoerente. se não concorda com a exposição dos "comprometidos", não pode concordar com nenhuma exposição sob pena de ser incoerente. eu considero imbecil esse tipo de raciocínio. revela uma compreensão problemática do sentido de crítica. você critica para proteger algo mais valioso que, por sua vez, proteja a própria crítica. como pode estudar num país democrático e não perceber essas coisas tão elementares? justamente nos eua existe uma discussão fascinante sobre o "first amendment" que tem subsídios importantes para as questões que levanto. ousadia não é clarividência, nem maturidade. é simplesmente imbecil.

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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji A sua indignação com a exposição daquelas duas figuras pelo CIP parece bem intensa. Até recorre a insultos pessoais. Algo que sempre critica. Há de haver algum motivo forte. Quanto aos EUA, a foto do próprio presidente está na praça pública. Ele está sob investigação por possíveis crimes, e ninguém aqui se abstêm de expo-lo por temer ofender a sua dignidade. Nunca disse condenar a exposição dos comprometidos. Mas aceito de bom grado os epítetos: imbecil, ousado, e imaturo. Axifeni!

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Elisio Macamo
Elisio Macamo eu acho a sua postura de debate imbecil. não percebe o debate nos eua, e isso é grave. não percebe o que está em jogo lá, se percebesse teria feito um outro tipo de intervenção ao texto. veja o seu primeiro comentário e verifique se é coerente. incomoda-me muito quando alguém confunde a ousadia com clarividência e pensa que está a ser profundo. o seu primeiro comentário não é digno duma pessoa formada e que defende o tipo de postura moral que quer dar a impressão de defender. é incoerente.

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Benedito Mamidji
Benedito Mamidji A formação, por mais superior que seja, não dá a ninguém a garantia de saber tudo e ser analiticamente correcto e profundo no que diz. Quem pensa assim está equivocado. Se fosse pela formação das pessoas não teríamos o mundo em que vivemos. Coerência não é a minha prioridade nem como cidadão nem como estudante. Interessa me mais os factos e a verdade. Mesmo quando estes vão em choque com as minhas próprias convicções pessoais. Colocar a coerência à frente dos factos é mais perigoso. Torna-nos escravos de nós mesmos, e nos cega em relação a outras leituras e posições. É ainda mais perigoso porque a dinâmica social não segue nenhuma coerência. Nenhuma linha recta. Prefiro estar no campo dos que vêm os factos pelo que são que os que os deturpam em noma da coerência. Se fosse pela coerência, ainda hoje estaríamos no regime de partido único a desbravar o caminho para o socialismo. Até 1990 esses dois que estão na mira do CIP estavam na linha da frente quando ainda se gritava que o socialismo havia de triunfar em Moçambique. E houve muitos acadêmicos - inclusive aqui nos EUA - que acreditavam nisso e produziram dezenas de estudos. Vamos falar de coerência...
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Elisio Macamo
Elisio Macamo sabe, continua a não saber o que diz. para já, como pode formular preferência sem ser coerente? e depois, como vai julgar os factos e a verdade sem a coerência? e como pode falar de verdade se coerência não é prioridade? francamente. com que base devemos aceitar a ideia de que formação não dá a ninguém a garantia de saber tudo e ser analiticamente correcto e profundo? sem formação? Ou apenas opinando? não arraste a sua formação na lama. pondere o que diz. nem tudo que dá conforto político faz sentido. este comentário revela tudo quanto é problemático na sua postura de debate. andar a concatenar frases não é argumentar. por favor!
Alcídes André de Amaral
Alcídes André de Amaral Parece Manchetes dos nossos jornais "ham!", "heim!" e "hei!"...

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Elisio Macamo
Elisio Macamo Brazao Catopola, a questão aqui é simples. você deve ou não respeito à pessoa humana? o político deixa de ser humano por ser político ou por ter errado? onde fica a sua própria falibilidade como pessoa? é que quando a razão lhe dá o direito de ser mal-criado, alguma coisa não está bem na sua concepção de política. todos os sistemas totalitários assentam justamente nesse tipo de crença. a inquisição católica produziu esse tipo de deformação, o comunismo totalitário também e a mesmíssima coisa a gente vê com os talibãs. política sem respeito pela dignidade do outro não é política. é a sua negação.

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Sofia Meneses Dias Cassimo
Sofia Meneses Dias Cassimo Quem publica ou manda publicar coisas dessas só quer uma coisa protagonismo. Não se deve chafurdar na lama com os porcos com o risco de cheirar tão mal quanto eles.

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Elisio Macamo
Elisio Macamo às ordens!

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Justino António Cossa
Justino António Cossa Protagonismo sim. Porque nao tem argumento nem crítica (objectiva), mas tem especulação e acusação (imediata).

É normal (izado).

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