Advogado do presidente diz que estratégia é esperar fim da perícia
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- Tanto não há certeza sobre a validade dos laudos, que o ministro Fachin determinou a perícia. O presidente não deve se pronunciar sobre os áudios antes de concluída a perícia - explicou Mariz.
Joesley gravou a conversa que teve com Temer em 7 de março, no Palácio do Jaburu, sem conhecimento do presidente. No áudio, o empresário fala com Temer sobre pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e a um procurador da República, e também pede para o presidente ajudá-lo a pressionar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O áudio está sendo periciado pela PF e, segundo a defesa de Temer, foi manipulado. A polícia pediu prazo de 30 dias para concluir o trabalho.
Depois que a PF formular as perguntas, o presidente terá 24 horas para respondê-las, por escrito. O interrogatório vai instruir o inquérito aberto no STF para investigar se o presidente cometeu os crimes de tentativa de obstrução das investigações, corrupção passiva e participação em organização criminosa. Fachin também deu prazo de dez dias para o encerramento das investigações. O ministro quer pressa na conclusão do caso porque uma das investigadas está presa.
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