- Divulgação/Greater Manchester Police/APImagem divulgada pela polícia britânica, feita a partir de vídeo de câmeras de segurança, mostra Salman Abedi
A polícia britânica divulgou, neste sábado (27), uma foto de Salman Abedi feita na noite em que matou 22 pessoas, em um atentado suicida em Manchester, na Inglaterra. Segundo a polícia, a bomba foi feita no apartamento dele, no centro da cidade.
A explosão, ocorrida na segunda-feira (22) do lado de fora do auditório da Manchester Arena pouco após o show da cantora Ariana Grande, às 22h35 locais, (18h35 de Brasília).
"Sabemos que um dos últimos lugares em que Abedi esteve foi no apartamento no centro da cidade, e de lá ele saiu a caminho da Manchester Arena", informaram representantes da polícia, em comunicado.
"O apartamento é um local altamente relevante, onde acreditamos que foi feita a montagem final do explosivo."
Os oficiais disseram já ter reunido informações significativas sobre Abedi --um britânico de 22 anos filho de pais líbios--, como a bomba foi construída, seus comparsas, sua situação financeira e os lugares onde esteve.
Segundo a polícia, ainda há cerca de 1.000 funcionários envolvidos na investigação e a prioridade é determinar se há mais pessoas envolvidas no planejamento do ataque.
Este é o pior atentado à bomba do Reino Unido desde os ataques no sistema de transportes de Londres de 2005, que deixaram 52 mortos. Naquela ocasião, quatro jovens muçulmanos britânicos detonaram explosivos em três vagões do metrô e um ônibus em Londres. Mais de 700 pessoas ficaram feridas.
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Reino Unido reduz alerta
A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou neste sábado (27) a redução do nível de alerta de terrorismo no país de "crítico" para severo", indicando um risco possível, mas não iminente de ataques terroristas. Ela afirmou, porém, que o Reino Unido deve manter-se em alerta.
O nível havia subido para "crítico" após o ataque terrorista em Manchester. Desde então, a polícia britânica fez diversas prisões, entre elas a do suposto autor do ataque, Salman Abedi, e acredita ter desmantelado a rede por trás dele.
O último ataque do tipo foi há dois meses, no centro de Londres, quando um homem atropelou vários pedestres na ponte de Westminster e tentou invadir o Parlamento armado de uma faca, matando, ao todo 5 pessoas e ferindo outras 50.
(Com Reuters e BBC)
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