O Ministério Público confirmou, sexta-feira, que o processo relacionado com o caso de burla a Embaixada da Dinamarca, que já se encontra no Tribunal Judicial Ka Mpfumo na cidade da Maputo, conta com mais arguidos.
Para além do presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), Custódio Duma, o processo conta ainda com os arguidos Salvador Antoninho Nkamay, João Valentim Nhampossa e Amisse Omar Amisse.
Os três novos arguidos, segundo escreve o jornal Noticias, são acusados de crimes de associação para delinquir, burla por defraudação, abuso de confiança e falsificação de documentos.
No entanto, não foi confirmado o nome de uma quinta pessoa indiciada neste processo mencionado nas redes sociais.
Em causa, estão 450 mil dólares norte-americanos que os indiciados terão recebido da Embaixada da Dinamarca supostamente par financiar um projecto, tendo o valor sido depositado na conta de uma outra empresa fictícia na qual todos estariam pretensamente associados.
Na altura em que desempenhava as funções de oficial de programas da Agência Dinamarquesa de Desenvolvimento Internacional (DANIDA), Custódio Duma criou o Centro de Direitos Estudos Sociais (CDES) com intenção de solicitar financiamento para a mesma.
O projecto foi aprovado e o CDES, mesmo sem funcionar, acabou sendo contemplada no financiamento cujo valor foi depositado na conta da associação na qual o Ministério Público aponta os indiciados como sócios.
O processo foi acusado e remetido ao Tribunal Judicial do distrito de Ka Pfumo no dia 11 de Maio do presente ano.
Mad/sg
AIM – 29.05.2017
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