Propriedade do Departamento de Informação
Sai as Quinta Feiras * Distribuição Gratuíta * Maputo, 30.03.2017 * Edição nº 206 Ano 4
Informações nada
encorajadoras
para o processo de
pacificação do país
continuam a chegar
a nossa redacção,
dando conta que
o Governo do
partido Frelimo
contínua, através
dos esquadrões de
morte a criar pânico
aos membros da
RENAMO em alguns
distritos da zona
central e nortenha
do país.
De Tete, chegamnos
denúncias
de persistentes
actos de violação
da trégua,
protagonizados por
estruturas de base
do partido no poder
e por elementos
afectos a Polícia, a
mando destes.
SITUAÇÃO CONTINUA TENSA
NA ZONA CENTRO E NORTE
continua na pág 3
Foi raptado Chefe da Organização distrital da Renamo,
quando eram 20:00 horas do dia 23 do corrente
mês. Este foi baleado mortalmente, tendo o corpo
sem vida sido localizado já sepultado na zona de
Nhondhola, numa machamba, tendo sido removido
daquele local para ser entregue a sua família.
2
Editorial
JAILÓ: UM MALANDRO E
CORRUPTO QUE QUER SER PR
DE ANGOLA!
Foi sem surpresa nenhuma, mas com profunda
indignação que acompanhamos recentemente em
Maputo, o ministro da Defesa de Angola e candidato
do MPLA as próximas eleições presidenciais naquele
país, ao chamar a Oposição moçambicana e também
angolana de “malandros”. Na língua portuguesa, ao
que ficamos a saber do dicionário, o termo “malandro”
significa gatuno, homem marginal, vadio, indivíduo que
não gosta de trabalhar, pessoa que gosta de pregar
partidas, preguiçoso, brincalhão, malicioso, entre outros
adjectivos.
Depois de uma profunda análise às declarações do
senhor João Lourenço, ou simplesmente, (Jailó), nada
nos restou para concluirmos que o termo enquadra-se
perfeitamente para os angolanos do MPLA da qual este
sujeito faz parte. Ao que ficamos a saber, são malandros
os responsáveis do MPLA, incluindo João Lourenço,
bem como os daqui, que sendo preguiçosos, recorrem
a trapaças para acumular riquezas e da malícia como
por exemplo, as fraudes eleitorais para se manterem no
poder.
Não deixaria de ser vadiagem a vinda de João Lourenço
ao Maputo com a capa de visita de Estado. Não passou
de malandrice, artimanha usada pelo grupo de Jailó,
para criar uma falsa Unita renovada, como aqui se quis
imitar o ensaio de uma RENAMO renovada.
Não passou de gatunagem quando o grupo do senhor
João Lourenço quis erradamente convencer a sua
contraparte de que faz parte Eliseu Machava, de que
era possível aquilo que aconteceu em Angola, também
acontecer em Moçambique: assassinar Afonso Dhlakama
como assassinaram Jonas Savimbi.
Não passou de malícia, quando o MPLA do Jailó, exportou
para Moçambique a experiência dos esquadrões da morte
para aniquilar membros da oposição como acontece
naturalmente na terra governada por malandros do
MPLA.
Também vejamos: Tal como se revelou intrigado cá entre
nós o então porta-voz dos “malandros” Damião José
aquando das emboscadas contra o Presidente Afonso
Dhlakama, que quis-se atribuir aos supostos homens
da RENAMO descontentes, também o Governo no qual
faz parte Jailó revelou-se sempre intrigado quando
a direcção da UNITA solicitou um inquérito, para se
averiguar as circunstâncias exactas em que morreu o seu
líder, o Dr. Jonas Savimbi. Intrigou-se, dado a existência de
informações de que Jonas Savimbi teria sido assassinado
por elementos do MPLA, ao contrário da tese do grupo
Jailó que sempre evocou morte em combate.
Se não fossem malandros porque é que se apressaram a
retirar os restos mortais de Jonas Savimbi do cemitério do
Luena, no dia a seguir ao enterro? Poderá o senhor João
Lourenço explicar, que receios o seu governo tinha? Ou
temiam que o corpo pudesse ser alvo de uma exumação,
e posteriormente, uma investigação que vos poderia
levar a barra dos tribunais como manda a Convenção de
Genebra sobre os Crimes de Guerra que vocês violaram
de forma sistemática?
O senhor tem a certeza de que Jonas Savimbi, no
momento em que foi morto, se encontrava a combater?
Ainda anseia ser presidente de uma República com
esses atropelos e lacunas?
Pode-nos explicar as mortes por esquadrões da morte
dos quarto deputados angolanos, Manolo Simeão,
Mfulumpinga Landu Victor, e Beatriz Salucombo, esposa
de um deputado?
Em Angola, a Guerra acabou, mas poderia nos
explicar onde vão os biliões de dólares da venda do
petróleo angolano? Ou vão nos bolsos dos malandros.
De resto estamos perante um candidato presidencial
que aconselhamos o Povo angolano prescindir-se
dele se quiser não continuar a ver o dinheiro do seu
petróleo e diamantes a cair nos bolsos desses corruptos,
preguiçosos, brincalhões e maliciosos como João
Lourenço e seu grupo.
Os pronunciamentos deste candidato, soam a
interferência nos assuntos internos de outros países. Eles
não mandam em Moçambique. Por isso, merecem todo
o tipo de trato deselegante. Deixem Moçambique com
seus problemas, ou ajudem a busca de soluções de forma
aceitável para todos, pois vocês têm muitos problemas e
já mostraram incapacidade de resolvê-los.
Ficha técnica
Director:Jeronimo Malagueta;
Editor: Gilberto Chirindza;
Redacção:Natercia Lopez;
Colaboradores: Chefes regionais de informação;
Maquetização: Sede Nacional da Renamo
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www.renamo.org.
Nº de Registo
07/GABINFO-DEC/2015
“A Semana em foco”
Um programa radiofónico que faz análise dos temas políticos e sociais de destaque semanal.
Sintonize e escute a frequência 90.0FM Rádio Terra Verde
Acompanhe em todos os sabádos das 11:00 às 12:00 horas
Participe! 821075995 ou 840135011
3
continuação da pág 1 No dia
28 de Março corrente, no distrito
de Chiúta, povoado de
Daca, o delegado distrital da
RENAMO e um membro da
Assembleia Provincial, Marco
Mandate e Ernesto Cambugué
respectivamente, foram
ameaçados de morte por dois
indivíduos desconhecidos que
tentaram aliciar a quem indicasse
suas residências. Neste
momento, os visados encontram-se
fugitivos na mata.
No dia 24 deste mês de Março,
na mesma província central
de Tete, distrito de Chifunde,
posto administrativo de Vila
Mualadzi, localidade de Bolimo,
quando eram 21:00 horas,
foi espancado o delegado
da RENAMO desta localidade,
de nome Richard Postane,
tendo sido gravemente ferido.
A população local conseguiu
neutralizar o malfeitor que estava
munido de uma pistola,
tendo sido identificado como
agente da PRM. Sua identidade
foi confirmada por seus
colegas no comando distrital
desta corporação. A vítima
encontra-se neste momento a
receber tratamentos médicos.
No distrito de Tsangano, posto
administrativo de Tengo
Wambalame, povoado de
Cachere, foi raptado o Chefe
da Organização distrital, de
nome João Abrão Jamsoni,
quando eram 20:00 horas
do dia 23 do corrente mês.
Este foi baleado mortalmente,
tendo o corpo sem vida
sido localizado já sepultado
na zona de Nhondhola, machamba
de Portazio Magola,
tendo sido removido daquele
local para ser entregue a sua
família.
Ainda em Tete, no distrito de
Chifunde, concretamente em
Thequesse, Luia e Nsadzo, 4
membros da RENAMO foram
ameaçados de morte pelo
secretário distrital da Frelimo
identificado por Bragasse.
Esta ocorrência foi as 12:00
horas do dia 10 de Março
corrente. Foram vítimas da
ameaça Xavier capata, Anselmo
Candele, Manuel Horácio
e Mário Condole, respectivamente,
estando refugiados
em parte incerta.
Já na província de Nampula,
recebemos a denúncia que dá
conta que no distrito de Mogovolas,
concretamente nas
zonas de Calipo e Lulute continua
a verificar-se situações
de tensão, com os elementos
da Unidade de Intervenção
Rápida (UIR), a instalar um
clima de terror, montando
controlos nas estradas para
exigirem identificação a todos
os traseuntes que passam por
ali. Em caso de alguém não
possuír nenhum documento,
os agentes da polícia arrancam
suas mercadorias.
continua na pág 5
Sua Excelência Senhora Presidente
da Assembleia da Republica
Senhores Deputados, meus
pares
Indo para o assunto do dia,
O Partido RENAMO através
da sua Bancada Parlamentar
e na sua qualidade de legítimo
representante do povo,
quer saber do que tem sido
feito para que a agricultura
saía do marasmo em que está
para produzir o suficiente para
o nosso povo. Em resposta a
esta questão, o que ouvimos
aqui, foi o narrar de uma histó-
ria que relata estórias que têm
vindo a ser contadas desde os
longínquos anos passados de
2000 e uma exposição fotográfica
sem valor real onde o
apresentador só muda de datas
em cada festival.
Caros moçambicanos, este
governo que é parte da geringonça
partido-estado-governo
está desprovida de qualquer
solução dos reais problemas
que afectam o nosso país e
povo no geral. O modelo de governação
da geringonça está
esgotado, isto é, a geringonça
já não tem criatividade muito
menos iniciativa para propor
soluções aliviadoras para os
problemas que apoquentam
o nosso povo. Ora vejamos, a
geringonça começou lá para
os anos de 2000 com o Programa
PROAGRI (I e II) - Programa
Nacional de Desenvolvimento
Agrário, o que estes programas
produziram foram centenas
de viaturas de luxo dupla
cabine na altura Nissan Hard-
-body, para uma minoria, e de
comida nada saiu.
Nos anos 2004/5 foi propalado
o programa Jatropha, em
que foram gastos centenas de
milhões de dólares americanos
em show-off, diga-se de
passagem, para demonstra-
ções em presidências abertas
e imposições para a produção
compulsiva da cultura de Jatropha
curcas conhecida na
minha zona por ndatofa. Na
altura os leigos diziam que seria
uma cultura de rendimento
que aliviaria a pobreza de muitos
moçambicanos. Hoje, passados
cerca de 13 anos, ninguém
se lembra, muito menos
os sequazes que nem pelo menos
1 m2 da Jatropha curcas
ou ndatofa mantém. Falhado
isso, mais uma mentira foi programada
e deliberadamente
imposta aos moçambicanos.
Desta vez, a geringonça inventou
PEDSA – Programa
Estratégico para o Desenvolvimento
da Sector Agrário cuja
essência era criar incentivos
para o produtor de comida.
Até aqui, a geringonça não é
capaz de mostrar algo palpá-
vel desse programa que aos
poucos vai as gavetas. Falando
em gavetas, começaram por
pôr o próprio titular nas gavetas
ao redireccionar os fundos
para a produção de comida a
outros ministérios e, este passou
a apresentador de galeria
de fotos mas sobre isso, falarei
mais adiante. Ainda no decurso
do PEDSA, veio o ProSavana.
Um Programa semelhante
a um que foi concebido em
um país e, fundamentalmente,
promove as monoculturas
industriais em detrimento das
culturas alimentares e apropria-se
de grandes extensões
de Terra dos agricultores do
sector familiar para dar lugar
aos latifundiários emergentes.
Na ineficiência do PROAGRI,
Revolução Verde, Jatropha,
PEDSA e agora do ProSavana,
a geringonça inventou o
programa Amarathus como
se denomina cientificamente,
o género em que a espécie
bhowa ou mbowa como se
diz lá na minha Terra e Tseke
em Tsonga, pertence. Planta
cujas qualidades nutricionais
e medicinais são reconhecidas
e aceitáveis, por isso, nós
as populações comemo-na de
forma deliberada e voluntá-
ria, fazendo parte da nossa
dieta alimentar. É inconcebível
que um governo consciente e
responsável venha ao público
anunciar como uma medida
estratégica para a segurança
alimentar e nutricional o consumo
de bhowa ou tseke. Isto,
revela uma autêntica falta de
visão, revela um governo que
já perdeu o norte, que não é
capaz de gerar soluções para
os problemas sérios dos cidadãos
e se refugia em subterfú-
gios baratos e vergonhosos.
Como se não bastasse e tendo
visto que o programa Tseke
foi um nado morto, imediatamente,
copiaram o programa
Sustenta. Mais uma burla em
que a geringonça encontrou
algo em WWW.Google.com…
e fez copy and past e desenhou
uma maneira de drenar
milhões de dólares para os
bolsos de uma minoria porque
logo a partida, está claro que
este programa está condenado
ao fracasso. Passo a citar
algumas razões:
1ª. O ministério escolhido
para gerir o dinheiro não tem
sequer competências e muito
menos qualidades para realizar
uma tarefa dessa índole
(produção de comidas).
2ª. O ministério dreno de dinheiro
não tem condições técnicas
nem siste
O GOVERNO DA FRELIMO NÃO TEM SOLUÇÕES
PARA A AGRICULTURA
NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
4
“É inconcebível que um
governo consciente e responsável
venha ao público
anunciar como uma medida
estratégica para a seguran-
ça alimentar e nutricional
o consumo de bhowa ou
tseke. Isto, revela uma autêntica
falta de visão, revela
um governo que já perdeu o
norte, que não é capaz de
gerar soluções para os problemas
sérios dos cidadãos
e se refugia em subterfúgios
baratos e vergonhosos.”
A BP da RENAMO na Assembleia
da República, pela
voz do Deputado Alfredo Magumisse,
apelou no dia 27 de
Março corrente, no decurso
da V sessão da VIII Legislatura
da Assembleia da República.
À reprovação da informa-
ção prestada pelo Governo
moçambicano àquela casa do
povo, no tocante ao ramo da
agricultura, quando se pretendeu
saber o que estava
a ser feito pelo Governo em
matéria de produção, para o
país sair do marasmo em
que se encontra.
Excerto do discurso do
Deputado Alfredo Magumisse,
que reproduzimos
na íntegra:
m a s
que o permitam monitorar periodicamente,
os processos de
produção.
3ª. A guerra intestinal entre
os ministérios vai levar mais
tempo e gastar mais dinheiro
para geri-la do que direccionar
sinergias para os locais onde
se requer a produção. Apenas
para citar alguns exemplos.
Moçambicanas e moçambicanas,
Excelências,
Há razões mais que suficientes
para se perceber que esta
geringonça não tem soluções
para a agricultura. Recentemente,
ouvimos dos pensamentos,
difusos que existe, no
seio do governo, enquanto um
ministro defende a contrata-
ção de mais extensionistas,
um outro proeminente ministro
defende a privatização
destes serviços e, vendo gorada
a não contratação de mais
extensionistas, corre para os
quartéis a busca dos ocupantes
das casernas para extensionistas.
Que aberração?
Aberração até que não. É típico
dos ingénuos que perdendo
um cabrito procuram até encima
das árvores!
Excelências,
A Constituição da República
de Moçambique no seu ponto
número 01, do Artigo 103,
consagra a Agricultura como
a base para o desenvolvimento
nacional. No número 02,
do mesmo artigo, impõe ao
governo a promoção desse
desenvolvimento. As adversidades
impostas á dinâmica
da nossa economia, e a queda
dos preços das commodities
como petróleo, gás natural,
carvão mineral e outros, fica
cada vez mais provado que o
caminho correcto é investir, investir
e investir na agricultura.
Verificando os factos, com
base no preceituado na Lei
Mãe, este governo tem violado
de forma reiterada a mesma,
ao alocar ao sector um
Orçamento do Estado cifrado
em menos de 4 %, valor que
representa menos de metade
do acordado na Declaração de
Maputo, que fixa o orçamento
para agricultura num valor
que seja igual ou superior a
10%, do PIB nacional.
Excelências,
Como consequência desta
reiterada violação, temos o
Instituto de Investigação Agrá-
ria de Moçambique (IIAM),
uma instituição de investiga-
ção, por excelência, no sector
agrário, obsoleta, sem meios,
nem recursos para levar a
cabo uma investigação que
possa trazer soluções para o
país. Por causa desta violação
reiterada temos nenhum regadio
em pleno funcionamento
para produção de comida.
Permitam-me que me refira ao
famoso Regadio de Chókwe,
onde foram despejados centenas
de milhões de dólares
americanos, para uma reabilitação
que nunca termina, tornando
esse regadio num saco
azul para a geringonça tirar
dinheiros, para fins pessoais
e partidários, neste momento,
não há produção nenhuma de
culturas alimentares.
Por não cumprimento do comando
constitucional, temos
um governo que não promove
o financiamento privado para
a agricultura e muito menos
cria condições para os bancos
comerciais financiarem as actividades
agrárias, mas em contrapartida,
o mesmo governo
está todos os dias a passar, assinar
e carimbar declarações
para garantia de empréstimos
em bancos comerciais para
aquisição de bens de consumo
imediato como geleiras, fogões,
carros de alta cilindrada
e outros artigos. Que tamanha
irresponsabilidade!
Moçambicanos!
Queremos um governo que
tome a agricultura a sério,
construindo infra-estruturas
hidráulicas para regadios em
todo o país, um governo que
crie financiamento sério para
o sector agrário, um governo
que aposte na investigação
agrária para apurar culturas
e variedades mais adaptadas
as diferentes zonas agro-ecológicas
do país, investigação
que produza sementes melhoradas,
um governo que reduza
os custos de produção e importação
de equipamentos e
fertilizantes, um governo que
crie infra-estruturas de armazenamento
de produtos agrá-
rios em épocas de abundância,
para fazer face a épocas de escassez,
um governo que saiba
que a produção de comida é
assegurada pelo ministério da
agricultura e encaminhar os
recursos para o efeito, um governo
que aposte em garantir
pelo menos, duas refeições a
cada moçambicano, por dia.
Moçambicanas e moçambicanos!
Está claro que tudo isso que
pretendemos para o sector da
agricultura, o país não vai conseguir
com esta geringonça
que governa. Isso, só será conseguido
com o governo da RENAMO
sob a direcção de Sua
Excelência o Presidente Afonso
Macacho Marceta Dhlakama.
Senhores deputados, meus
pares, moçambicanos em geral,
Quero também usar desta
oportunidade para de forma
veemente repudiar e condenar
as declarações do angolano
João Lourenço a quando
da sua visita a Maputo pelo
emprego de palavras injuriosas,
que em nada dignificam,
primeiro a ele como pessoa,
segundo ao povo que ele diz
representar e, nem tão pouco
ajudam no espírito e letra a
construção da concórdia em
que os moçambicanos estão
envolvidos. Por isso, senhor
Lourenço, Moçambique não
é Angola, o inverso também
não. Para tal, pedimos aos
amigos do tal, se existirem,
para encaminharem esta nossa
posição.
Excelências!
Não podia terminar sem
saudar os esforços abnegados
dos moçambicanos Afonso
Dhlakama e Jacinto Nyusi
na busca e construção de
uma paz efectiva e duradoira.
Avance compatriotas, estamos
juntos!
Finalmente, quero apelar
aos meus pares, para que,
por unanimidade, reprovemos
esta informação.
Por me terem escutado,
nada mais resta para hoje se
não dizer,
Muito obrigado!
continuação da pág 4
5
A Presidente da Liga da
Juventude da Renamo, Ivone
Soares manteve um encontro
com os jovens da Cidade
e da Província de Maputo,
onde inteirou mais sobre
o engajamento dos jovens
com o partido Renamo e dos
planos que possuem para
vencer os preitos que avizinham.
Os jovens querem mobilizar
mais outros jovens a
aderirem e filiarem-se ao
Partido para poder vencer
nas autarquias de 2018.
Ivone interage com jovens da Cidade e Província de Maputo
Porque que os grupos de
trabalho para elaboração
do pacote da descentraliza-
ção devem demorar tanto
tempo? A FRELIMO é perigosa
e pode abortar todo o
projecto da democratização
aproveitando-se das prolongadas
tréguas para inutilizar
a pressão da guerra.
Estes cuidados e perfeccionismos
próprios de quem
se empenha em inventar
a roda, uma vez que a Democracia
já tem princípios
universalmente consagrados,
inquietam-nos a nós
cidadãos que queremos ver
assegurada neste nosso pais
uma paz definitiva e real.
O que se precisa em Mo-
çambique não é nada de
novo a inventar. Já existe em
todos os países democráticos
do Mundo. A muita demora
só pode ser útil àqueles
que sonham com umas
manobras verbais para com
as mesmas palavras sonhados
pelo povo, matar o sonho
do povo. Os que precisam
aproveitar este tempo
para queimar arquivos, virar
realidades, criar miragens…
esses é que ficam bem servidos
com esta desnecessária
demora.
Nós, o Povo, queremos
mais urgência neste processo.
Angustia-nos esta demora/
Irrita-nos assistir o
Parlamento a filosofar sobre
o desenvolvimento da agricultura,
a qualidade da educação
e as calamidades naturais.
Parem com tudo isso,
nós precisamos é de ver o
pacote da descentralização.
Libertem-nos do centralismo
comunista que chamaram
de democrático, e de
todas as formas de ditadura
para camuflar roubalheiras.
Entreguem-nos o poder de
sermos de facto os fiscais
dos nossos governos a nível
local e regional, deixem-se
de demagogias. Democratizem
este nosso país, porque
queremos empreender o
desenvolvimento que os esquemas
de roubalheira vêm
tornando inviável desde os
primórdios da nossa Independência.
O Parlamento ultrajou-
-nos quando gastou nosso
dinheiro para realizar um
dia de sessão a filosofar que
o governo está melhorar
nas áreas da agricultura e
da educação e a quererem
nos enganar que no tocante
às calamidades naturais
que a actuação do Governo
tem sido uma belezura, nota
maior. Não era necessário
serem deputados para um
exercício tão inútil, apoiarem
os erros do governo só
porque fazem parte daquele
partido!
O Povo precisa neste momento
que os deputados
definam como é que vai ser
a governação numa democracia
descentralizada. Que
relação vai haver entre o
Secretário do Bairro e os moradores
que não pertencem
ao partido que venceu ali as
eleições? E a composição do
Governo distrital? Será ela
por percentagem de acentos
no parlamento ou por filia-
ção no partido vencedor?
Com uma infinidade de
assuntos por debater em
torno da descentralização,
o Parlamento e o Conselho
de Ministros a fazerem manobras
de diversão. É justo
isto? Ou seria melhor irem
todos os 250 deputados para
os círculos eleitorais para
começarem a introduzir, especialmente
aos chefitos da
FRELIMO, o que será essa
descentralização que já se
mostra inevitável?
Quando for o Presidente
da República para o Parlamento,
por favor seja já com
o Pacote da descentraliza-
ção que o Povo precisa para
termos Paz duradoira. Não
tentem entupir nossos juízos
com demagogias. Queremos
Paz, queremos descentraliza-
ção, queremos democracia.
Foi concluído com sucesso,
o seminário nacional de
dois dias, na cidade da Beira,
sobre a capacitação dos
membros dos gabinetes provinciais
de eleições, rumo a
vitória nas eleições autárquicas
de 2018.
Essa capacitação foi dirigida
pelos Secretário Geral Dr.
Manuel Bissopo, com o objectivo
de munir os gestores dos
gabinetes eleitorais dos seu
Partidos, de capacidades técnicas
para por face o processo
todo que se avizinha.
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