segunda-feira, 17 de abril de 2017

O que se pode aprender das visitas presidenciais?

COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E RELAÇÕES PÚBLICAS
O que se pode aprender das visitas presidenciais? 
UM memo aos comunicadores públicos


Egidio Vaz | egidiovaz.com
Antes de responder, uma pequena contextualização: o Presidente da República está a visitar os ministérios e entidades subordinadas para se inteirar sobre o funcionamento das mesmas, ver “in loco” o dia-a-dia das instituições e injectar um pouco de “veneno” de modo a que os planos e metas de governação sejam cumpridos. Acontece que até agora, o Presidente revoltou-se publicamente contra algumas práticas, decisões ou processos governativos ou de gestão. 
A arraia de indignação gira “mais à esquerda mais à direita” ao tom e ao conteúdo que o PR deveria ou não dizer em público. 
Não é meu interesse compulsar sobre o mérito da crítica ou da indignação (selectiva, diga-se) mas reflectir sobre como a comunicação institucional poderia ajudar na mitigação da negatividade com que as visitas presidenciais se associam.
O meu argumento é que cabe aos anfitriões construírem uma melhor narrativa sobre a sua instituição e urdir uma melhor estratégia de relações públicas para o evento. Para começar, sabemos todos da desgraça que é a comunicação nas instituições do governo, que está toda confiada aos órgãos de informação. Esses fazem a sua parte mas não é tudo. O que os comunicadores institucionais devem perceber é que os órgãos de informação guiam-se por valores diferentes dos comunicadores institucionais. Enquanto os órgãos de informações guiam-se pelo valor-noticia, os comunicadores institucionais têm a obrigação de (1) proteger a boa imagem das instituições e seus servidores; (2) veicular as mensagens apropriadas aos diversos públicos para engajá-los em suas actividades e (3) fortalecer a imagem institucional. Para os órgãos de informação, notícia é basicamente aquilo que os decisores não gostariam de publicar. O resto é para eles, relações públicas. 
• A primeira ilação que se pode tirar para os comunicadores institucionais é simples: se não controla a mensagem acabará por ser descontrolado pelos interesses estranhos aos seus objectivos. Não vi nenhum esforço antes, durante e depois da visita presidencial, um esforço de “seguimento” em relação aos aspectos críticos abordados e as acções correctivas a que as instituições se propõem realizar. 
O Presidente da República é um político que tem um compromisso por cumprir. Para tal, reuniu um governo e um conjunto de colaboradores para lhe ajudar a realizar o compromisso. Presume-se que o convite se tenha baseado na competência ou outro critério qualquer e que as pessoas tenham aceite, conscientes de que eram capazes de contribuir para a realização do compromisso. O governo possui planos e metas e meios para realizar tal compromisso. O que se esperava dos nomeados era a SUA CAPACIDADE E INTELECTO, COMPROMISSO E MOTIVAÇÃO para mobilizarem-se e poderem resolver os problemas do povo, articulando para tal, os instrumentos disponíveis ou mobilizando outros possíveis. A visita de um Presidente da República representa uma oportunidade impar para a instituição visitada brilhar; mostrando estar caminho apontado e estar a implementar o que ficou acordado. 
• O que ficou na imprensa foi que o Presidente encontrou um grupo de indivíduos ávidos em receber orientações “concretas”; indivíduos derrotados pelas circunstâncias económicas actuais ou indivíduos esgotados em iniciativa; paralisados. 
Ora, era possível influenciar o pessimismo/otimismo do Presidente da República? Era sim possível. Era possível condicionar o seu discurso? Sim era. COMUNICAÇÃO. 
Faltou a preparação antes, durante e depois da visita. Não vi nenhuma página da internet, rede social ou notícia nos jornais, rádio ou tv sobre preparativos dessa visita; estatísticas de desempenho dos últimos anos, ANTECIPAÇÃO dos problemas e sobre como as instituições estão a trabalhar para supera-las, etc. Chama-se isso em inglês PRE-EMPTING - Agir para evitar que aconteça um evento indesejado. A segunda ilação é igualmente simples: se não se prepara, será surpreendido desagradavelmente. 
Os ministérios são produtores diários de factos, de notícias; fazedores de vitória; são vencedoras de batalha. São feitos de homens e mulheres que diariamente lutam para realizar o sonho dos moçambicanos. Bem e muitas vezes com dificuldades. Uma visita presidencial era também uma oportunidade para demonstrar esses homens e mulheres que se destacam com dedicação, resultados ou os que lideram pelo exemplo; uma oportunidade para promover e reconhecer e celebrar as boa-práticas e inscrevê-las como paradigmas que devem ser seguidas em toda função pública. 
• Não vi até agora, nenhuma componente de relações públicas consequente, que contrabalançasse a tendência pessimista que os públicos têm em relação a função pública. Adicionalmente, essas visitas seriam uma oportunidade soberana para resgatar o orgulho de ser servidor público e comunicar a heroicidade dos homens e mulheres que dedicam suas vidas para manter o estado funcional. É que HÁ PAÍS PARA LÁ DOS LADRÕES E MAUS GESTORES. Tal como está, as visitas presidenciais acabam sendo sessões catárticas (sessões de catarse). É por isso que alguns sugerem que parem. Mas essa sugestão esconde também a incapacidade de ver nelas alguma oportunidade de comunicar algo positivo. Essa não é responsabilidade do Presidente da República. É responsabilidade dos visitados.

A superexposição do que vai mal e a censura sobre as boas coisas
Na semana passada, o PR Nyusi visitou seis entidades (empresas e reguladoras) tuteladas pelo MTC. Mas a cobertura mediática e a das redes sociais mostraram apenas uma lado da medalha...o lado lunar. Destacaram exaustivamente as coisas que não andam bem. A LAM, os TPM e o Inatter foram novamente inventariadas de forma incisiva. Só uma cortina de falta de informação e pesquisa evitou que os CFM caíssem no mesmo banco do julgamento público e na guilhotina das redes sociais.
Alguém se recorda que o PR esteve também no Porto de Maputo (diligentemente gerido pelo MPDC, com ganhos visíveis para o Estado e para a economia)? Sabiam que aquela reunião em que o PR faz o seu balanço teve lugar no Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM)?
Pois, há uma tendência perversa dos media e das redes sobre-exporem as coisas ruins, produzindo uma imagem de caos generalizado, como se nada funcionasse na sociedade e na economia. O próprio Presidente Nyusi (mal assessorado em matéria de comunicação e marketing politico) tem caído nessa mesma tendência (quase auto-fagica para ele e seu partido) de mostrar que nada sob o seu consulado vai bem. Ele só fez uma referência ao MPDC quando tratou de comunicar que tinha pedido apoio ao concessionário do Porto de Maputo e aos CFM para ajudarem os TPM em suas políticas de responsabilidade social (duvido que o apoio inter-empresarial caia neste perspectiva de gestão).
De resto, estamos perante uma tendência generalizada dos media, que em Moçambique tem uma boa escolha. Já o PR pode, querendo, avaliar se para ele também serve esta postura de censura sobre as coisas boas que constata nas suas visitas (onde elas existam, de facto).
PS: O PR visita hoje a Autoridade Tributaria. A instituição está em ebulição nas redes sociais, questionando-se anonimamente o modelo de gestão da sua Presidente Amélia Nakhare. Não creio que as alegações publicadas vão ser abordadas nesta visita. Duvido que Nyusi dê crédito a denúncias anónimos, ele que tem sido alvo de insultos também anónimos nas mesmas redes socias (embora as alegações no caso de Nakhare não entrem por esse diapasão insultuoso ).
 O que impede mesmo de os funcionários da AT darem a cara por suas reivindicações?


Geraldo Obra Difícil comentar este texto. Era preciso um espaço e tempo igual ao que Egídio Vaz teve. E verbo....
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Egidio Vaz Pelo menos leu.
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Geraldo Obra Que remédio. Mas a tua marca costuma a ser ' curto e directo" . Os visados?
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Xavier Jorge Uamba Lido com toda atenção.
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Victor Victor Namarocolo Dr egidio vaz no primeiro paragrafo da sua primeira ilação falou de não ter havido nenhum esforço apos a visita presidencial às instituiçoes...a Minha pergunta é a seguinte: como haverá esforço visto k o presidente defendeu os dirigentes maximos duma das istituiçoes visitadas, dizendo k estes mudam/cessam de funçoes e so os pequenos operarios permanecem nas instituiçoes e k eles é k devem mostrar trabalho
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Joaquim Constantino ...Cabe aos anfitriões construírem uma melhor narrativa sobre a sua instituição....
...Agir para evitar que aconteça um evento indesejado...
.... A visita de um Presidente da República, representa uma oportunidade impar para a instituição visitada b
rilhar....
...O Presidente encontrou um grupo de indivíduos ávidos em receber orientações...
Ps: O namorado quando vai visitar a namorada, ela prepara se, perfuma se, faz de tudo para brilhar, pois ela tem um compromisso com seu amado....
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Joaquim Tesoura Bom e mau. Mas, convenhamos que o eng. Aliás, PR não viu e não descobriu nada de novo. Por isso, que o povo espera soluções, porque afinal já tem evidencias(o brasileiro diz...tem materia).

Contudo, a crítica fala de que o PR devia solictar estudos sobre a busca da solução, porque maior parte das "constacoes-opinioes" d sua Excelência estão no debate do dia a dia, sem verdade científica em muitos casos.
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Júlio Mutisse Gosto MoPuto.
Venham os entendidos dizer algo para aprendermos
Comentários
Milton Machel MM, queres assessorar o PR em matéria de Comunicaçäo e Marketing Político?
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Marcelo Mosse Longe disso. Faço observações desinteressados. Os seus diligentes assessores podem tirar proveito se virem utilidade. Ele tem dos melhores assessores nas redes sociaos....
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Milton Machel kkkkkk
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Milton Machel anh, ias arranjar problemas com meu mbuya, Egidio Vaz
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Egidio Vaz Milton Machel deixa de fofoca. Kkkkk. Não sou ninguém, nem nada. Apenas um entusiasta comunicador-estratega que da palpites grátis.
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Milton Machel es um excelente ''entusiasta comunicador-estratega que da palpites grátis.'' poxa, es um grande patriota meu mbuya. neste tempo em que os dealers do conhecimento, a.k.a consultores guiam-se pelo motto C.R.E.A.M (Cash Rules Everything Around Me), e' de todo apreciavel que "a custo zero" gastes horas, megas, mola, skills ao servico da patria...pelo bom desempenho do Presidente.
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Jorge Matine Wena Milton:-), o PR não precisa de assessoria nenhuma, não entendo como este país de um lado quer politicos transparentes e doutro lado luta contra o escrutinio público. Isso mete medo. a liberdade assusta, não só pelo potencial de legitimar indisciplina mas porque há gente que gosta de viver dentro de uma camara escura e só deixar-se espreitar assim que lhe apetecer. Mas se tens na sua guarda dinheiro publico isso é perigoso. Com Guebuza foi a mesma coisa, criticaram-lhe porque andava a "pisar" as pessoas e a criticar tudo logo no inicio do mandato, um conjunto de assessores de comunicação e etc desabou anos depois numa coisa diabólica como o G40 e outras coisas. O país ficou unissono, mudo, cego em nome de consensos triviais do que que um presidente não pode falar, ser apontado, ser chamado, ser criticado, ser escrutinado. Aqui estamos a querer do Nyusi uma reserva do Guebuzismo. um pais não se indirecta as escondidas, nem na guerra fria não era assim.
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Milton Machel Jorge Matine es muito perigoso para regime tu, Matine.
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Jorge Matine Nao sou perigoso, o pais precisa continuar com o compromisso de uma patria livre, desenvolvida e forte. E temos que ter tomates para aceitar que a escolhas que fizemos com a nossa constituição foram certas e não erradas. existe a sensação de que somos um país que não sabe o que quer, que os fundadores da repubica independente não existiram, que somos um pais equivocado nos direitos fundamentados na constituição, etc. Não, 40 anos depois não se pode pensar que estavamos errados com a independencia, a transformaçáo social, a democracia, o estado de direito...tudo isso nasceu da contradição que fomos experimentando ao longo do tempo e deu no que hoje somos. Agora quando a liberdade desafia-nos corremos para uma ditadura, porquê tanta apetência por limitação de liberdades, prestação de contas, escurtinio publico e desenvolvimento?
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Milton Machel estas a frente do teu tempo...es muito progressista...
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Jorge Matine Surge et embula:-)
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Milton Machel siyahamba!
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Nevito Inacio Uamusse Para quem está longe da cidade, e com acesso reduzido a outros meios de comunicação credíveis para ver mais vertentes do mesmo, ficou a ideia de o PR ter ido apenas à LAM, EMTPM, e Porto.
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Linette Olofsson Acredito que sim Marcelo Mosse, somos sem dúvidas os melhores e directos, com os yes men não vamos longe, como é que um PR considera o Japão como uma República e Lichinga como uma Província?
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Boa Monjane Ahaha
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Jeck Alcolete Bem visto MM.
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Jr Chauque É verdade sim há exageros por nós nas redes, o que é bom nem falamos e quem fala do que é bom prontos é escova e lambibotas-escovas.....Mal Isto
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Spirou Maltese Soube dum funcionário lá que sim deram cara algures... kkkk
Mas voltando ao tópico interessa talvez saber o que no consulado de Nyusi tenha sido feito pra ele e sua equipa se orgulharem e apresentarem ao patrão. E não falta matéria positiva : pelo me
nos em Niassa me parece que pode sim mostrar que algo está a sair só papel, estrada problemática de Cuamba parece que é desta que sai...e já saiu a locomotiva. Sim, falta mesmo um "marqueteiro " que coloque isso na pauta maior.
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Aristides A. Penisela Guirrugo Aí está uma abertura de uma oportunidade de fazer um jornalismo "abrangente" em que a partir do que a maioria omite ou não lhes interessa. Porque caso com, teremos uma sociedade mal informada.
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Ser - Huo Alguém me disse disse a "outra parte da notícia cabe ao Jornal Noticias, Domingo e/ou TVM". Se nosso jornalismo é esse, dividido entre o pro e o anti (evitei dizer "contra") regime. Logo, os "anti" reportaram o habitual - isto está mal -, e nesse diapasão, se esses três do "pro" não reportaram as 'boas realizacoes', então alguém deve ser demitido. Lamentavelmente é isso mesmo. Como disse OUVI.
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Octavio Manguele Bai Mosse, se não tem nada pra dizer cala. Você precisa produzir uma tonelada de milho pra garantir o seu bem estar e quando consegue um quilo tem motivo pra celebrar. Só se fôr inquilino de um hospício.
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Titos Cau Acho que o Octavio Manguele nao percebeu o post. O MM refere-se à coerencia e imparcialidade dos midia, apontando que estes devem reportar tanto o que esta bom assim como o fazem quando algo corre mal. Te despitaste, acontece.
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Elísio Nhantumbo O Marcelo Mosse esta coberto de razão e não merece ser faltado com o respeito por expressar opinião própria. Os media são selectivos sim. Não podemos ser um país de lamentações, devemos celebrar as coisas boas e não é verdade que tudo vai mal neste país.
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Paulo Manso .... o risco de se ler somente a primeira frase ... e deduzir o resto!! Força MM!!
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Domingos Manga Caro MM, as Instituições do Estado tem obrigação de prestar trabalho com zelo e diligência. Agora, se essas Empresas prestam bem o seu trabalho, é para esse propósito que foram criadas, prestar trabalho com excelência por forma a responder de forma eficaz as necessidades e anseios do povo, até porque são bonificados pelo trabalho excelente... e ñ podem esperar louvores por cumprir o dever deles com qualidade, essa é obrigação deles! Agora é nosso dever, se calhar obrigação, exigir, cobrar, vilipendiar, os servidores públicos que mal servem ao público, caso TPM, LAM, etc.
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Titos Cau Hummm, torco o nariz. Tipo, é obrigacao dos artistas ou desportistas proporcionar espectaculos agradaveis e quando tal suceder nao devemos bater palmas, alegrar-nos, comentar ou elogiar porque estao apenas cumprindo o seu dever visto que pagamos bilhete para ver sua actuacao! Nao posso concordar com este ponto de vista.
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Domingos Manga Estás livre de discordar, mas nunca comparar um servidor público com desportista e um músico, é purra aberração... uma Empresa Pública é criada com base nos impostos do Povo e o salário também depende dos nossos impostos... artistas meu caro, dependem de doadores receitas d bilheteira, etc. Empresas Estatais e Empresas Públicas do direito privado tem orçamento do Estado, o orçamento do Estado é nosso dinheiro que é colhido pelos impostos e outros meios... estes sim tem obrigação de prestar trabalho excelente sob pena de nós o povo patrão fazermos greves.
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Domingos Manga E mais, o presidente da República é pago o seu salário através das receitas do Estado, que vem do povo... só que ele goza de uma vantagem por ser soberano e ter imunidade durante 5 Anos, por forma a realizar o seu trabalho a vontade. Quem está a pedir demissão do Zuma na África do Sul? É o patrão dele, porque como Instituição não está a prestar seu trabalho com zelo.
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Titos Cau Domingos Manga sao opinioes, nao precisamos nos alongar muito. Resumindo, creio que é correcto elogiar quando se faz o bem, assim como criticamos (construtivamente de preferencia) quando algo vai mal. Independentemente de se se trata de um filho, aluno, empregado, patrao, artista, etc.
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Titos Cau Domingos Manga, para ti os servidores publicos nao sao seres humanos? Sera que sao robos? Nao tem sentimentos, nao precisam de feedback para saber se o que fazem sai bem ou mal? Nao sao nossos filhos, pais ou irmaos? Porque tanta dureza?
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Domingos Manga Só posso te enviar a definição do que é Empresa Pública e servidor Público, a partir daí vais mudar de opinião...
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Titos Cau Nessa definicao consta que o servidor publico é sem sentimentos,nao merecedor de elogios?
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Domingos Manga Vamos deixar mano
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Titos Cau Concerteza, creio que estamos a discutir coisas diferentes, tipo dialogo palestino-israel.
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Manuel Coelho É com ests aconchegos melosos,que e
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Olegàrio Samuel Muando Basta uma só nódoa para inutilizar o melhor dos panos brancos.... Agora deixem-me viajar à "província" de Lichinga....
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Manuel Coelho É com estes aconhegos melosos,que eles engordam lá no pleiro.O povo continua á espera daquilo que nunca chegará!!!lLamentávelmente!!!!!!!!!!!!!
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John Wetela Caos é tudo de mal que vivemos, que se vê responsabilidade do governo e não o faz. 
O povo anda de qualquer maneira parece o país não tem pai. Achando eu que frelimo já não tem ideias para superar as dificuldades que os seus apoiantes assim como não sentem, a verdade as eleições se fosse este ano, seria um caos fatal a frelimo.
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Francey Zeúte Mas os que com o PR trabalham em matéria de assessoria (de toda a natureza) não foram por ele escolhidos? Se não conseguem colocar as realizações no topo da crista para o patrão ver a quem se pode atribuir responsabilidades?
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Imtiaz Vala No caso da AT esta transpirar para a Sociedade a guerra pelo TACHO entre os seus colaboradores e isso não pode ocupar um PR!Existem assuntos para um PR e não moderar guerras pelo TACHO entre colaboradores!
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Alson Dos Santos O que o MM sugere é que celebremos cada vez que um policia prende um ladrao. Temos que bater palmas por eles fazerem o que é suposto fazerem. Claro que isso nao deve ser nenhuma noticia. O que è noticia, é o facto de nao fazerem nada do que deviam
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Titos Cau O meu entendimento do post do Marcelo e que se a Policia consegue reduzir o indice de criminalidade (e nao somente prender um criminoso) esse facto merece tambem enaltecimento. Sao pontos de vista diferentes. E estranho parece haver resistencia de algumas pessoas em compreender e aceitar o conteudo do post.
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Kleber Alberto O que esta bem nao e noticia nem preocupa, atacamos sim o que esta mal para se corigir, nao vejo o mal nisso.
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Manuel Chipeja Gostaria apenas que o meu caro Marcelo Mosse fosse um pouco mais a fundo também em relação ao que foi feito BEM. Qual e' a percentagem do se se esperava foi atingido? Por exemplo disse que o MPDC teve "ganhos visíveis para o Estado e para a economia" . Gostaria de ter o volume ou percentagens desse ganho para melhor avaliação. Por exemplo suponha que se projectou que o Estado receberia 10 mil milhões de meticais, e eles apresentam UM milhão de meticais de ganhos. Deve se celebrar, ou não?
E mais a questão de gerir bem tem que ser notada sim, mas a ma gestão tem que ser denunciada e veemente. 
Tanto que vai concordar comigo MM, estaríamos a legitimar uma injustiça para aqueles que cumprem com o acordado com o Estado e dos que não cumprem.
Por isso mais barulho a volta dos incumpridores ate e' uma forma de incentivar os que fazem bem.
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Leokenys Albuquerque o que está não "interessa". É o trabalho dos governantes colocar o comboio nos cariz. Tem mais interessa o que vai mal, para podermos corrigir. o que está bem, leva ao comodismo, ao relaxe, preguiça, ao sossego. Estariamos nós cidadão dispostos a pagar pessoas que para ficarem de "quatro", o dia todo assim como acontece com a turma do "arcondicionado"?. Presumo que não.

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