sábado, 1 de abril de 2017

DISSONÂNCIA NAS ANÁLISES DO PROFESSOR CALTON CADEADO



Não é nosso hábito discutir pessoas, muito menos trazer à ribalta gafes que seres pensantes como nós cometem. Mas, quando há pessoas com uma capacidade de reflexão invejável a fazerem-se de loucos para confundir a opinião pública, o papo é outro. Este mini texto de opinião surgiu a partir do debate de tonalidades lançado no último domingo (19 -03) no mural do professor Chacate Thinker, que questionava a forma como Calton dirigia a sua crítica ao professor João Mosca, tendo o acusado de proferir uma ORAÇÃO DE SAPIÊNCIA COM PROBLEMAS SEMÂNTICOS E DESPROVIDO DE CONTEÚDO, na Universidade a Politécnica. 
Quando o assunto é Calton, é preciso recordar que não há um estudante atento que não sabe quem é este analista que dominou as análises da política doméstica ou internacional. Carinhosamente tratado por professor Calton, esta figura é exemplo dos poucos académicos moçambicanos que respeitam os parâmetros científicos na análise dos fenómenos políticos. 
 Em contrapartida, as analises deste académico confundem o público, sobretudo aos seus estudantes. 
EIS AS RAZÕES:
PRIMEIRO: Existem duas personalidades encarnadas numa única pessoa, nomeadamente: Um Calton professor, que ensina, com uma pujança científica e pedagógica invejáveis, a discutir e analisar os fenómenos sócio-políticos. Este mostra aos seus pupilos que uma análise nunca deve tomar partidos, muito menos abrir espaço para conotações danosas como: lambe bota, frentista, rentista etc. 
Alias, o Professor Calton mostra, em plenas aulas, que os moçambicanos são governados por gentes sem noção da política governamental. Este perfil pedagógico lembra-nos do pensamento socrático do século IV, quando o filósofo (Sócrates) apelava aos discípulos uma educação baseada na concepção aristocrática da areté, isto é, da virtude ou da excelência intelectual e moral, acessível somente aos que possuíam sangue divino. Portanto, com este método do ensino acreditamos que Calton forma estudantes com uma visão crítica necessária para a produção científica aceitável.
SEGUNDO: Paralelamente ao primeiro, existe um outro Calton amigo da imprensa estatal: Este é tido nos órgãos de comunicação social “Partidários” como um Deus que corrige todos os erros cometidos pela elite governamental. Esta figura faz o esforço de usar artimanhas científicas e não cientificas para defender um mal desnecessário e visível a olho nù. Devemos reconhecer que, sim senhor, esta figura consegue trabalhar um discurso parcial de modo a torna-lo imparcial para os menos esclarecidos. Portanto, pensamos que é possível associar a ele a um escorpião. Alias, a critica desnecessária que fez ao professor Mosca pelo facto de ter beliscado o governo do dia através do seu partido mexeu com o espírito do professor Calton enqauanto um ser dominado pela segunda personalidade que descrevemos acima. 
Trecho da oração de sapiência do professor Mosca: 
“Hoje, em Moçambique, não sei se existem universidades, públicas ou privadas, que não sejam alinhadas com o sistema político dominante. Há reitores não-membros da Frelimo? Quantos não-membros da Frelimo ocupam postos de directores de faculdade e de departamentos nas universidades públicas? Quantos proprietários/donos/sócios de universidades sabem o que é uma universidade e impõem aos reitores lógicas capitalistas como se fosse uma empresa de produção de um qualquer bem ou serviço? Sugiro-vos para que vejam patrão por patrão de universidade e concluam sobre o seu percurso académico, profissional, político e ético. Quantos docentes nas universidades públicas assumem posicionamentos críticos fundamentados? Realizam-se reuniões partidárias dentro das universidade com a presença de dirigentes universitários. E existem células do partido, neste caso da Frelimo. Sobretudo nas universidades públicas, os docentes são pressionados a serem membros da Frelimo. Isto é um abuso do poder, autoritarismo e espírito de todo poderoso. Isto é falta de vergonha misturada com despotismo”.(…).
RESPOSTA DO PRFESSOR CALTON CADEADO
Essa aula de sapiência, só tem nome. Vamos por partes. Primeiro, o texto tem problemas de escrita, por exemplo, de pontuação. Mas, esse problema é menor, pois poderia ter passado por um revisor. Segundo, o texto tem problemas graves de conteúdo. O conteúdo constitui uma descarga de ataques indirectos contra o governo/contra a FRELIMO e, em alguns casos, contra pessoas. Em vez de discutir ideias, pensamentos, o texto focaliza na destilação de raiva, de frustração. O texto é pobre em evidências, em exemplos, inclusive para sustentar a sua raiva. Eu não consigo encontrar nenhum valor acadêmico nesse texto que foi construído para ser uma aula de sapiência. Eu estou a pensar quantas pessoas vão procurar essa aula para citar nos seus trabalhos de pesquisa, amanhã! Hoje a tecnologia proporciona a facilidade de ver exemplos online. Podemos fazer um exercício comparativo com texto e com vídeos e vamos ver grandes aulas de sapiência, sobretudo quando são feitas por académicos/cientistas. 
Portanto, para mim, esse texto está muito longe de ser uma aula de sapiência. Esse texto estaria muito bem enquadrado num muro de lamentações e numa reunião política!

DISSONÂNCIA:
A dissonância cognitva é uma das áreas que tem sido aprofundada na psicologia e na comunicação. Alias, Leon Festinger define dissonância cognitiva como um estado mental causado pela inconsistência entre a acção e o pensamento. O psicólogo alemão Dieter Frey acrescenta ainda que a exposição selectiva é despertada pela forma como encaramos a informação dissonante como uma ameaça. Portanto, a quantidade de dissonância é também directamente proporcional ao esforço que o indivíduo investe no seu comportamento. As atitudes seguem o comportamento devido aos esforço a que nos submetemos numa determinada acção. Quando o professor Calton abandona os parâmetros científicos para criticar a sapiência do Cátedra João Mosca, usando o populismo, está no gozo da dissonância cognitiva.
Por outro lado, entendemos que este ensina uma coisa na sala de aulas e no terreno, neste caso, nas redes sociais e comunicação social, faz o contrário. Para nós, um académico deve estar comprometido com a verdade científica e não partidária. Pois, a ciência não se compadece com as ideologias. 
PS: Há muitos académicos que hoje encontram-se na mesma situação que o professor Calton. Não estamos a por em causa as escolhas profissionais de qualquer que seja mas sim a forma como estes posicionam-se em meios públicos. Portanto, a jornada não termina por aqui, iremos usar essas plataformas acessíveis a todas para denunciar qualquer irregularidade cognitiva.
Comentários
Jeremias Chilaw Acompanho o Calton ha muito tempo e eh dos melhores academicos que ha no Pais. Porque cargas cargas de agua um Catedratico vai proferir uma aula de sapiencia, numa instituicao de ensino, recorrendo a documentos cheios de erros? Eh comum PHDs, catedraticos e pseudoacdemicos cometerem erros infantis que deixam muito a desejar. Ha dias acompanhei uma entrevista de um economista de renome a dar espectaculo de incongruencia na RDP, sobre as dividas. O mesmo defendia, num momento, que o Estado nao podia pagar a divida, porque a mesma era ilegal. Noutro, o mesmo defendia que o Governo de Mocambique tinha que negociar com os pareceiros, ou seja, se nao se reconhece a divida, o que se vai negociar? Ademais, custou-me constatar que um economista daquela craveia (PHD) nao soubesse os minimos conceitos que norteiam o Direito Internacional, no qual a economia eh uma das areas fundamentais.
Joao Cabrita Bom dia, Jeremias Chilaw. Em que data foi tansmitida a entrevista da RDP e qual o nome do entrevistado? Obrigado.
José de Matos Posso estar errado, mas penso que o Jeremias Chilaw esta a falar de uma entrevista concedida pelo Professor Carlos Nuno Castel-Branco recentemente a RDP Africa! 
Nao vejo incongruencia, dividas ilegais nao devem ser pagas mas isso nao impede negociaçao!
Joao Cabrita Mas esta tese, José de Matos, que de original nada tem – tem vindo a ser defendida por conhecido squatter anglo-americano – seria como que passar um cheque em branco à impunidade. Qualquer cantineiro sabe de antemão que caso tentasse sacudir a água do capote, atribuindo a outrem a responsabilidade por trafulhices de sua lavra, seria simplesmente votado ao ostracismo na esfera empresarial. Concretamente, Moçambique passaria a constar da lista negra da finança internacional e nunca mais teria acesso a balões de oxigénio. No fundo, a velho chavão «as despesas? os ricos que as paguem!», só faltando culpar o Norte explorador e a Merkel – os “usual suspects”. É significativo que em Maputo ninguém do regime teve ainda a leviandade de recorrer ao mesmo ardil.

O que é caricato, é pretender assacar ao “outro governo" a responsabilidade por um estado de coisas que não tem origem, nem em Guebuza, nem em Chissano, mas que decorre do regime totalitário que começou por ser estabelecido em 1974-75 e que claramente traçou as regras com as inevitáveis consequências e fáceis de prever: nós – ou seja, a Junta Militar que nos governa desde então – é que ditamos as regras, dirigimos o Estado e todas as suas instituições funcionam à nossa imagem e semelhança. Afinal, não foram eles a cozinhar em estância turística a Constituição que impuseram aos cidadãos e que claramente dizia que a Junta era “a força dirigente do Estado e da sociedade”? Em Estados totalitários o aparelho judicial não é nem pode ser independente. Esperar que este aparelho tome medidas contra quem violou a Constituição é o mesmo que acreditar no Pai Natal. Seria como que transmitir a ideia de que Moçambique é um Estado normal, com nítida separação de poderes. A realidade é outra bem difernete e à vista de todos, tanto assim é que a comunidade internacional rejeitou a PGR como entidade credível para a realização da auditoria. Essa instituição até hoje nada fez perante a tão badalada violação da Lei Fundamental do país pelos que contraíram a dívida.

Não apenas caricato, mas também uma afronta: os que agora pretendem responsabilizar gente do regime contam-se entre aqueles que deram aval ao sistema totalitário, que o defenderam e promoveram, sendo o caso mais recente o famoso julgamento da carta aberta no decurso do qual se enalteceu e elogiou as duas grandes figuras que personificaram o regime totalitário, raiz do actual desastre económico. Na prática, foram eles que também legitimaram o poder pelo cano das armas, sob a alegação de terem lutado pela independência. Agora dão o dito por não dito, e para adicionar à salada os maus de sempre – os bandos armados – a quem, num clara demonstração de ignorância das raízes do conflito político-militar que se arrasta desde 1974, pretendem colocar o mesmo rótulo, com a diferença de que em vez a da independência, seria a luta pela democracia.
Caricato também o squatter, que sistematicamente tem vindo a avalizar perante a comunidade internacional as burlas eleitorais que ajudaram a tornar a Junta como governo de jure, fazendo dela, efectivamente, representante legal do Estado moçambicano, com poderes para negociar em nome dele seja o que for – incluindo créditos bancários – , pretender agora, ao abrigo do referido chavão, lançar as culpas a quem emprestou e não a quem pediu o empréstimo, ilibando assim o Estado moçambicano de uma operação bancária praticada por quem, ao abrigo da lei, age e tem autoridade e poderes para vincular esse mesmo Estado. 
Como se diz na língua do squatter: “you cannot have both ways, my man”.
José de Matos Joao Cabrita , pois é, para alem da ilegalidade tentam por todos os meios ilibar os culpados , confiam muito na impunidade!
Jeremias Chilaw Se as dividas nao devem ser pagas por serem ilegais, entao o que se pretende negociar com os credores? Mas mais do que isso, quem disse que as dividas sao ilegais? As dividas foram contraidas por entidades governamentais com legitimidade para o efeito. Se internamente nao foram observadas as leis ou os procedimentos, nao eh assunto dos credores. Alias, as relacoes entre os Estados e actores internacionais sao regulados por Protocolos, sendo o Protocolo mae a Convencao de Viena sobre o Direito dos Tratados. Ora, de acordo com esta Convencao, os Estados nao podem alegar situacoes internas para nao cumprirem as suas obrigacoes internacionais. Consideram-se validas as obrigacoes internacionais contraidas por autoridade reconhecida. Portanto, acho que eh h absurdo sugerir que Mocambique nao deve pagar as dividas por serem ilegais, pois estas podem ser ilegais para nos internamente, mas nunca serao ilegais do ponto de vista do direito internacional, que eh o que prevalece
Carlos Nuno Castel-Branco Primeiro, o governo não tem autoridade para aquele nível de garantias ao sector privado. Segundo, existe uma categoria formalmente aceite por instituições financeiras internacionais, por exemplo, o FMI, que é a dívida odiosa, que dá campo para negociar não pagamento. Terceiro, para beneficiar desse mecanismo é preciso auditoria que comprove que a dívida reúne as condições para ser considerada odiosa. Quarto, de todo o modo a dívida existe e há credores comerciais privados. Então é necessário negociar com eles. Quinto, para essa negociação ter mais possibiidades de sucesso - porque acontece com credores comerciais privados - é preciso demonstrar o problema com a divida: por um lado, é odiosa; por outro, os bancos e credores individuais concederam créditos sem a devida avaliação, violando princípios éticos e financeiros. Há banqueiros que foram presos por fazerem actos idênticos com outros países. Além de provarmos os problemas, é preciso ter apoio internacional credível e independente para os nossos argumentos. A maneira de fazer isso e clarificar as coisas com instituições como o FMI, que podem ajudar a renegociação. Significa, isto, que mesmo que tenha razão o governo não pode agir unilateralmente. Então, talvez esse tal economista incongruente que nada sabe de direito económico internacional não seja tão incongruente assim. E, para todos saberem o que de facto esse tal tipo disse, vou por aqui o link para a entrevista para todos poderem ouvir e julgarem por si próprios.
Entendo que o senhor Jeremias Chilaw tenha muita vontade patriótica de pagar a dívida odiosa do seu bolso. Aplausos. Mas não obrigue todos os cidadãos a pagarem por aquilo que não pediram, não querem e de que não beneficiaram.
Antonio A. S. Kawaria Jeremias Chilaw, venha rebater os pontos aqui ou contra-argumentar. O que dizes até eu concordo, mas já noto que muito simples do que pensei. Para mim, o grande problema em todo o caso da DÍVIDA ILEGAL, tudo o que é ANTI-CONSTITUCIONAL é ilegal Jeremias Chilaw, é que não vejo os autores a serem severamente punidos.
Jeremias Chilaw Antonio Kawaria, vi o comentario do Castel-Branco, mas preferi nao comentar porque ha coisas basicas que nao deviam ser ditas, por exemplo: o Governo nao tinha autoridade para aquele nivel de garantias. Sera? De acordo com que leis? De acordo com a legislacao mocambicana. Ate aqui tudo bem, mas o problema eh que nao eh o direito mocambicano que se aplica neste caso, pois tratando-se de uma transacao internacional a lei aplicavel eh o direito internacional. Mais, o direito internacional ja diz os Estados nao podem recorrer a situacoes internas para nao honrarem os seus compromissos internacionais. Os dados tornados publicos indicam que o Ministro das Financas, devidamente credenciado, assumiu os emprestimos em nome do Estado, o que significa que a transacao reuniu os requisitos internacionais previstos na Convencao de Viena sobre o Direito dos Tratados. Mesmo que internamente tenha havido atropelos, esse eh problema interno, que nunca deve ser aemputado aos credores e estes nao tem obrigacao nem poder de impor que o Governo de Mocambique que internamente proceda de uma determinada forma. Por isso eh nula a tentativa de dizer que eles agiram de ma fe ou de forma irresponsavel.
Jeremias Chilaw Quanto a divida odiosa de que se fala, nao se trata de uma lei internacional, mas sim de uma corrente internacional segundo a qual dividas contraidas de forma ilicita ou que nao tenham beneficiado o Estado devem ser consideradas nulas. Esta doutrina nao pode ser usada em tribunal (internacional) para anular as dividas, porque nao existe simplesmente. Mais, sugere-se que o Governo deveria interagir com o FMI ou procurar apoios para anular as dividas. A questao eh a seguinte: tem o FMI o poder para tal? Se sim que deriva de que lei? No meu entender este tipo de pensamento so servira para isolar o pais e coloca-lo numa situacao economicamente dificil, pois nenhum outro credor ou investigador querera colocar o seu dinheiro no Pais. O sector financeiro guia-se pelo conceito de seguranca juridica e de boa fe e odeia especulacoes e incertezas
Jeremias Chilaw Para terminar, dizer que o que Mocambique deve fazer eh regonegociar as modalidades de pagamento, ao mesmo tempo que faz o trabalho interno para apurar o paradeiro do dinheiro, saber onde e como foi usado e recuperar o que for possivel recuperar, responsabilizando quem violou a legislacao nacional, mas isso nao deve ser visto como garantia da nulidade do compromisso internacional. Finalmente, muitos parece ignorarem, mas o compromisso que um governo assume internacionalmente passa para o Estado e a mudanca de regime, Governo ou de dirigentes nao muda esta condicao. Por isso, o maior disparate que ja ouvi eh que o Governo, por ser novo, tem razao neste caso. Really?
Carlos Nuno Castel-Branco Admira-me que o senhor Jeremias seja tão assertivo e agressivo sobre as suas posições e contra as dos outros mas desconhece a lei. Se não desconhecesse, não perguntaria por que lei é a dívida ilícita. Também me surpreende que não tenha acompanhado os relatórios do tribunal. Administrativo e dos debates no parlamento, em que o ilícito ficou claramente identificado nos termos da legislação, a começar pela constituição. Talvez usar uma linguagem mais educada e estudar a lei um pouco antes de agredir. Além disso, não rejeite o existência da "odious debt" nem das regras básicas de due diligence. Preste um pouco de atenção a estudar estas questões em vez de agredir com palavras quem debate aqui. De todo o modo, o senhor é livre de pagar a dívida. Mas não imponha isso a Moçambique sem que se experimente a negociação com base nas possibilidades existentes.
Jeremias Chilaw Oh, Castel-Branco, continuas no erro crasso de analisares o problema de acordo com a legislacao mocambicana. Ninguem tem duvidas de que o Governo procedeu mal ao nao cumprir, por exemplo, a obrigacao de consultar o Parlamento (pedir autorizacao para ser mais preciso), mas nao podes usar isso como justificacao para anular um compromisso internacional do Estado. Ja agora, em que instrumento internacional esta prevista a doutrina da divida odiosa?. Pergunto isso porque, seguramente se o Estado cometer o erro de recorrer a mesma tera de fundamentar juridicamente num tribunal internacional, porque, como disse antes, este litigio nao cabe nos tribunais nacionais. Repito, eh um erro crasso pensar que se pode anular as dividas recorrendo a argumentos de que a legislacao mocambicana foi violada ou que o Governo, legitimamente eleito, nao tinha competencias para contrair as dividas. Seja como for, vamos acompanhar o caso e, no final, veremos quem vai usar os argumentos da divida odiosa para nao pagar. Isso quero ver.
Carlos Nuno Castel-Branco Desculpe, Jeremias. Primeiro, não estou APENAS a analisar com base na legislação moçambicana. Segundo, estou TAMBEM a analisar tanto com base na legislação moçambicana como em regras internacionais. Terceiro, contacte o FMI e apanhei informação sobre aquilo que se pode chamar dívida odiosa. Quarto, com base nos pontos 1-3, Moçambique pode fazer o seu caso para não pagar as dívidas ilícitas. Para isso, precisará de apoio doméstico e internacional. O FMI tem um quadro em que está discussão pode acontecer. Mas esse quadro requer clareza sobre a informação e argumentos.
Jeremias Chilaw Ok, obrigado pelos esclarecimentos.
Antonio A. S. Kawaria Cá por mim, tenho dúvidas sobre dívidas que o Estado Mocambicano contraiu quando já tinha atingido o nível insustentável. Esses bancos não são coniventes? A exemplo é o Banco VTB (russo).
Jeremias Chilaw Antonio A. S. Kawaria nesta altura em que as dividas ja foram contraidas, a sua anulacao so pode ser por via litigiosa. Aqui o Estado teria de encontrar argumentos legais para provar que os bancos foram coniventes. Mais, quando insisto na questao do direito internacional eh que os tais bancos, sendo estrangeiros, nao sao regulados pelas leis de Mocambique. Ha que contar tambem com o facto destes credores se comportarem como uma equipe solidaria, no sentido de que um conflito contra um eh conflito contra todos. Finalmente, a ideia de que a divida serviu interesses privados tambem eh problematica, porque, por exemplo, a EMATUM foi constituida por instituicoes do Estado, incluindo o IGEPE. Portanto, eh preciso ter muito cuidado ao considerar a via da confrontacao (negacao da divida), pois as consequencias podem ser desastrosas.
Antonio A. S. Kawaria Jeremias Chilaw. 1) Sei que o Estado via este governo em que Filipe Nyusi foi ministro da Defesa Nacional e um dos actores na ilegalidade/inconstitucionalidade é difícil ir aos bancos com os quais fizeram os negócios obscuros.
2) Será que os bancos em referência não usam o Sistema de Informacão sobre Créditos dos Estados?
Aziza Throne Concordo João Cabrita. é claro que a culpa não é do " governo anterior" ou seja do Guebuza. É de uma gang que opera desde 1974 e que se apoderou do estado e de forma leviana levaram o país a condiçao que se encontra. Não há atenuantes como "no tempo de Samora" era melhor. Foi aí que tudo começou. Com Chissano foram as artimanhas que a gente presenciou. O modus operandi suavizou um pouco, mas a corrupção, o roubo a repressao e a mentira lá estiveram presente. Infelizmente estamos sujeitos a squaters que ajudam a perpetuar a condiçao servil dos moçambicanos face a um regime que defrauda o país ha decadas
Joao Cabrita De afronta em afronta: a Aziza Throne deve certamente estar recordada da proposta sui generis de se corromper a oposição moçambicana mediante o estabelecimento de uma fundação com recurso a USD50 milhões. Por alta recreação do proponente, o fundo de maneio da dita fundação subiria depois para USD100 milhões.
Aziza Throne Se me lembro. Foi no tempo do Imaculado Chissano.
Eusébio A. P. Gwembe Lamento duplamente os colegas Aziza Throne e Joao Cabrita que não têm coragem moral para indicar os factos bons que temos desenvolvido ao longo dos ultimos anos e tocam escrevendo ironias, desrespeitando em simultaneo as treguas que era suposto nortearem os debates e ao periodo pascal. Por vezes chego a pensar que entanto nos saimos do socialismo ha quem permanece la. Irmaos, vamos caminhar juntos
Joao Cabrita Lamento que o colega Eusébio A. P. Gwembe ao longo de todos estes anos continue equivocado, alegando termos saído do socialismo, o que pressupõe que teríamos alguma vez enveredado por essa via. De facto, não entrámos – transitámos apenas de um sistema totalitário, que a própria Frelimo identificava de fascista e que dizia combater, para outro, de índole stalinista, portanto identicamente totalitário, mas que pretendeu mascarar de socialista. Eusébio Gwembe é historiador pelo que se afigura fútil a caracterização do sistema.
Um lamento duplo como o de Eusébio Gwembe: é que se na óptica dele contam-se os que “não têm coragem moral para indicar os factos” (sic), sou forçado, perante as evidências disponíveis, contá-lo entre os que não tiveram um minuto sequer de solidariedade para com as vítimas do stalinismo que a formação política a que pertence impôs ao país. Parafraseando um clérigo, “o silêncio foi ensurdecedor”. Não deixa, porém, de ser uma opção. Mas uma vez que Eusébio Gwembe coloca a questão em termos de moralidade, lógico é, pois, concluir que nasceu divorciado dela, não tendo tido até hoje nem a sorte nem o privilégio de com ela se reencontrar, se é que alguma vez tivesse ocorrido um encontro, mesmo que fortuito.
Eusébio A. P. Gwembe Ilustre Joao Cabrita, a moral sempre esteve ao nosso lado. Foi graças a ela que conseguimos discernir o bem do mal. É claro que alguns “usos e costumes” não foram bem encaminhados. Muito por culpa da bicefalia do poder em que alguns se tinham tornado mais papas do que o próprio papa. Agora nos tenta aproxımar ao Stalin. Sinceramente, companheiro. Foi longe demais. Protesto! Esta linguagem arrepiada de termos demasiado... familiares, afigura-se-nos pouco palaciana, e haverá até quem a considere menos respeitosa. 
O companheiro deve reconhecer que se alguma vez houvera essa aproximação e a suposta não condenação foi-o por motivos alheios aos espíritos frelimistas de então. Os padrinhos da guerra de libertação tinham nascido no reinado do Stalin. Os frelimistas dotados de um grande tino prudencial e cheios de uma perspicaz diplomacia, tendo pesado na balança das suas consciências os motivos do contlicto da Guerra Fria, e prevendo os resultados, e acceitanclo as explicações dadas, e ... tal etc., chegaram á conclusão que transmitiram ao papel, que a transmitiram aos gladiadores, que a fizeram transmitir aos jornais, que a transmitiram aos assinantes, de que tudo seria feito sem condenar a Russia e o seu passado triunfal.
Joao Cabrita Ilustre Eusébio A. P. Gwembe, em livro de memórias publicado pelo Instituto de Estudos Africanos da Academia de Ciências Russa, em Moscovo (“Memórias sobre o trabalho em Moçambique”), Petr Yevsyukov, primeiro embaixador da União Soviética em Moçambique, considerou que Samora Machel se havia “comportado de forma semelhante à do ditador soviético, Joseph Stalin”.
Petr Yevsyukov referiu-se à admiração que Samora Machel nutria por Stalin, revelando que nos momentos finais de uma visita à União Soviética, o então presidente moçambicano dera instruções a Sérgio Vieira para arranjar um retrato do ditador que governou a União Soviética a ferro e fogo de 1928 a 1953.
Miguel Delacasa Joao Cabrita já me tinha referindo indirectamente a isto noutra publicacao...
Aziza Throne O IDH de Moçambique é dos piores do mundo apesar das esmolas e de 41 anos de governaçao corrupta. Minto Eusébio A. P. Gwembe?
Eusébio A. P. Gwembe Aziza Throne, é-lhe muito fácil falar de/em 41 anos de uma administração que não fez nada. Uma nação que logo a nascença foi sendo pressionada a gerir-se às mínguas. Esquece, a ilustre membro, que dentro deste tempo o que soubemos fazer mais foi como sobreviver de uma quadrilha francesa que nos apunhalava e nos tentava estrangular. Dito isto, penso que o seu suculentos questionamento carece de justiça porque cheios de bílis, de esgares epilépticos, de espuma aos cantos da boca, tentando exprobrar o naturalíssimo e lógico procedimento do governo da Frelimo em fase adequada ás altas questões politicas e de sobrevivencia. Espanto meu quando noto que a coragem democrática da nossa companheira leva-a a perguntar porque motivo estamos na cauda do mundo? Sabemo-lo: por uma torpíssima especulação de interesses sórdidos do Apartheid e do Smith (regimes defuntos), chegamos onde chegamos. Não fosse a mão amiga da Rússia e de Cuba, especialmente, o nosso destino já estava traçado e com ele o do povo. Eu gostaria de recordar a colega e a todas essas vozes de desgosto e de irritação contra a governação do glorioso: fomos gerindo o país dentro das nossas possibilidades.
Antonio A. S. Kawaria Eusébio A. P. Gwembe, quem sobrevive duma quadrilha francesa é claramente é o povo.
Eusébio A. P. Gwembe Pois, foi o povo, defendido pelo Governo, Antonio A. S. Kawaria. A situaçao tinha chegado a tal ponto que ja se matava em nome do outro. Graças a atitude corajosa de Bonifacio Gruveta, embora levado por um sentimento de vingança pela morte do amigo Jose Lobo, o rumo das coisas foi outro.
Jeremias Chilaw Meus caros, Eusébio A. P. Gwembe, Antonio A. S. Kawaria e Jose de Matos, sem querer prolongar o debate sobre as dividas, terminou agora o Programa Debate Africano, da RTP AFRICA e o assunto foi tocado, peco a vossa atencao ao que se diz a partir de 1h15 minutos no video abaixo: 

Antonio A. S. Kawaria Ainda que é fim de semana vou acompanhar e depois digo algo
GostoResponder111 h
Antonio A. S. Kawaria Mano Jeremias Chilaw, estou escutando e até que gosto de ouvir a conversa, mas ainda não descobri o que tem ser a minha atencão
Jeremias Chilaw Este programa debate basicamente a CPLP. Nao tens que ouvir todo programa, inicie de 01h16min. Esta eh a parte que explica a situacao das dividas, se temos (devemos) que pagar ou nao.
Jeremias Chilaw Digo, debate os PALOP.
Carlos Nuno Castel-Branco Acho que esse debate difere substancialmente do que aqui estamos a dizer. Primeiro, o nosso argumento é que a dívida ilícita não deve ser paga e que isso deve ser negociado. Portanto, estamos a falar de envolver todas as partes e não em agir unilateralmente. Isso está claro desde o primeiro post. Não é esta abordagem que está sendo discutida no painel. Segundo, Moçambique não é o primeiro país nesta situação a beneficiar do argumento sobre dívida odiosa. O nosso argumento não é de criar um precedente mas de aproveitar um quadro institucionalizado até pelo FMI. Terceiro, o FMI declarou recentemente que forçar LDCs ou quaisquer países a pagar dívida impagável não só não permite pagar a dívida como arruína ainda mais esses países e aumenta a pobreza. Portanto, o FMI está a sugerir quadros de renegociação das dívidas. Nada disto é discutido no tal painel, que parece mais interessado em formulações polémicas do que na discussão dos assuntos economicos. Moçambique já beneficiou de vários perdões e reacalonamentos de dívida, o último dos quais em 2006. Portanto, renegociar a dívida, incluindo o completo write off da dívida ilícita, é possível. Em que condições é possível? É preciso provar que cabe no quadro da dívida odiosa - ilicitamente contraída, sem benefício para o país e com empréstimos irresponsáveis pelos bancos comerciais que não seguiram as regras de due diligence. A auditoria pode provar isso. Depois é preciso garantir apoio doméstico e internacional para a negociação - o FMI, o Banco Mundial, vários doadores e seus parlamentos, podem ajudar a fazer o caso de Moçambique. A "chancela" do FMI na auditoria e na estratégia de negociação é meio caminho andado. A seguir, é preciso responsabilizar quem cometeu tais ilícitos, mudar os procedimentos de forma a evitar estas situações e melhorar a qualidade da planificação e controlo. O argumento de que a dívida não pode ser renegociada e que a ilícita não pode ser cancelada é falso. Não será fácil mas é possível. O ponto é que as autoridades não querem que responsabilização seja feita porque querem proteger os autores dos ilícitos, que sabemos quem são. Por isso, preferem que seja o país a pagar cerca de US$ 6 biliões (capital e juros) por uma dívida que em nada beneficiou o país em vez de renegociar e assumir que temos de responsabilizar os responsáveis. É para proteger os autores do ilícito que recusamos a ideia de poder renegociar o processo todo. Ninguém diz para agir unilateralmente. Ninguém diz que será fácil. Só dizemos que é possível, que existe um quadro regulatorio aceite internacionalmente que permite essa renegociação e que passos reais podem ser dados.
GostoResponder29 h

Edmu Joao Panguene Quen é que não sabe que os reitores das universidades públicas e privadas são menbros da frelimo??estamos cansados de academicos tais como o professor Calton Cadeado que gostam de vilependiar a ideia de grandes pensandores como o Professor João mosca,Nuno Castelo Branco e outros.
GostoResponder821/3 às 18:48Editado
Rose De Carpio Sousa Subscrevo a sua opiniao mano.
Mercio Cuambe Grande verdade. Parabéns...
Zeca Becane Felisberto Sibia Demoraste, mas percebeste. Ele nao e unico. Eu ate afasto de mim toda informacao por ele produzido por medo de me contaminar
Rose De Carpio Sousa Hheheheheheheh... Essa me matou. kkkkkk
Affonso Guerreiro Moçambicanos... Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Aziza Throne Professor kkkkk
Rose De Carpio Sousa Dizem que e" professor.
Rose De Carpio Sousa Grande verdade Euclides Flavioo e Carlos Macuacua. Calton como academico, evaporou já faz um bom tempo, para nao dizer que deixou de existir. É triste assistir a forma como este dito académico tem defendido as ideias nos dias que correm. Para mim, o problema não é ele ser da Frelimo, Renamo ou Pimo, mas sim a forma como ele se dirige aos seus co-colegas nomeadamente: Castelo Branco, Joao Mosca e no passado já dirigiu-se mal diante de Cistac. Penso que faltavam pessoas com mínima coragem para dizer isto. Alias, Egidio Vaz no ano passado dirigiu-lhe uma carta a questionar essas dissonâncias dele. E” bom quando jovens que provavelmente tenham passado das mãos dele insugem-se contra ele para entender que não e” um prof eterno e muito menos exemplar. Parabens pelas verdades trazidas aqui rapazes.
Edmu Joao Panguene O problema deste individuo é que ele gosta de adular,bajular,escovar k ate acabo pensando que ele não é academico mas sim um puxa saco da frel
GostoResponder221/3 às 18:52Editado
Rose De Carpio Sousa Ate pode fazer o que bem entender da vida dele. Mas nao venha nos confundir aqui nas redes sociais nem nos midias convencionais. A mim me errita o nivel de bajuxao dele. Bajular ate ensultar? Isso e" terrivel pha.
Edmu Joao Panguene Ele não sabe que evuluimos muito no anbito de conhecimento ja não caímos na ladainha barata dele
Carmelo Pontes Sério ? Não é uma novidade bom.post
Constantino Joao Calton Cadeado é um comerciante de discursos/pronunciamentos. Ele não vende para qualquer um, vende para quem Poder político e económico. Ele já identificou o comprador dos seus discursos/pronunciamentos, a Frelimo. 
Calton Cadeado é um grande intelectual, só que peca por não ser íntegro e por vender o seu saber a um grupinho de gente que defende seus interesses particulares e, não os do povo que fingem servir.
Euclides Flavio Constantino Joao, queres me dizer que Calton Cadeado e" um sufista moderno? Ele vende conhecimento como se dum product se tratasse?
Constantino Joao É verdade. O pior é que mesmo sabendo que o produto que vende aos chefoes só serve para eles e não para o povo, quer que os demais aprovem, concordem e passem a consumi - lo. 
Eu não caiu nas lábias dele.
Atumane Muenhe Muenhe Se fosse o meu professor da faculdade aquele individuo desapareceria em aulas!
Homer Wolf Já agora, por onde anda aquele outro académico/analista, com sotaque BRASileiro?... eh eh eh
GostoResponder321/3 às 20:52Editado
Munguambe Nietzsche Eugénio Brás. Esta a manipular os estudantes da sociologia na UEM, porque viu que não tv não estava dar certo.
GostoResponder4 h
Bitone Viage Admiro o Calton como Professor, mas como desinformante ele esta sepultado o seu prestigio.
GostoResponder521/3 às 21:03Editado
Edmu Joao Panguene I agree with you Bitone Viage
Ver Tradução
Júlio Mutisse Camarada Euclides Flavio onde está o assunto aqui...???
GostoResponder122/3 às 11:40Editado
De Waan Candido dificil é comentar pois é o que se vive agora cada um à sua maneira... 
- uns são desinformantes c orgulho (calton)
- outros construtores de ideas k derstroem o crescimento acadêmico ( Egídio Vaz)
- alguns fogem qundo o povo aperta (Salomão Moiane )
- outros ainda preferem calar (cobardes)
- último grupo é dos ignorantes (alguns frelimitados)

fazer mais como é o estado nação nos tempos em k vivemos.

QUEM TENTA PENSAR É DADO COMIDA K NÃO TEM.

Jose Dinis Maphanga Euclides Flavio soh escreveu isso: Quando o assunto é Calton, é preciso recordar que não há um estudante atento que não sabe quem é este analista que dominou as análises da política doméstica ou internacional. Carinhosamente tratado por professor Calton, esta figura é exemplo dos poucos académicos moçambicanos que respeitam os parâmetros científicos na análise dos fenómenos políticos. (vais escrever isso sem o resto de outra palha que escreveste, quando Calton morrer).
Xavier Jorge Uamba Em Moçambique eu pessoalmente admiro dois acadêmicos que não são analistas de ocasião. Professor Calton Cadeado não é analista de ocasião sempre foi vertical no que defende e sabe muito bem se posicionar perante isso. O outro é professor Elisio Macamo este também nunca foi analista de ocasião sempre soube se colocar no que defende. Entretanto quem precisa de ser acadêmico deve aprender com esses dois professores.
Júlio Mutisse Euclides Da Flora o trecho que citas da "sapiência" do JM deveria ser aceite por todos porque dito ou escrito por JM? Onde está a sapiência nesse emaranhado de senso comum superficial para ser proferido numa "aula de sapiência"? Deve o Calton Cadeado ou qualquer outro concordar porque dito por JM? A sua crítica ao CC resulta mesmo do posicionamento do CC ou dele desconstruir algo em que acreditas? Estás contra a forma como CC interpelou a "aula" de JM ou contra a própria interpelação crítica?
Para que conste, reconheço mais academicismo no trecho que citas do CC e não do JM. Reconheço nesse trecho um acadêmico que reclama postura academica na academia e não uma postura de político activo. É que, aquelas coisas ali ditas, são repetidas por Dhlakama até a exaustão (só para citar um). A um acadêmico exige se mais do que a repetição desses chavões, principalmente numa aula de sapiência. Exige se a orientação daqueles a quem se dirige para conhecer, por exemplo, o que propicia os factos que se levanta e como os podemos ultrapassar... numa aula de sapiência, julgo eu, plantam se sementes do saber com saber. Saber útil e não aquele que achincalha pessoas e instituições com senso comum politizado.
Queres ser acadêmico? Aprenda do Calton.
Me parece que todos precisamos de sair das caixas em que estamos , onde vemos tudo politizado para estarmos num campo aberto onde tudo o que dizemos pode, com maior ou melhor fundamento ser criticado e onde essa critica não deve, em primeiro lugar, ser encostada aos cânones políticos e ser analisada na sua essência.
Por exemplo, acho que prestaste um mau serviço à esfera pública em que eu gostaria que estivéssemos, onde os pares se criticam sem este chorrilho de críticas daqueles que concordam com o criticado, mas em que todos buscam, nos argumentos apresentados a racionalidade de tudo que se diz
GostoResponder422/3 às 6:20Editado
Carlos Macuacua Tens tua razao, embora nao percebo o que defendes ou protestas. Sabe, o teu posicionamento é tipico da ala juvenil daquela organizacao, por isso nao vamos Te Dar o luxu de fazer campanha eleitoral neste post.
GostoResponder222/3 às 7:32
Júlio Mutisse Carlos Macuacua Kkkkkk sai da caixa. Os luxos não me São dados... conquisto os. Já vou há muito tempo nisto que aprendi a ignorar este tipo de comentários. Repare que não falo no colectivo pelo que, quem sejam vocês que não me vão dar luxos guardem os para vocês.
Se me conhecesses o mínimo não me associarias a nada para alem do qye está escrito acima. Muito menos a qq organização. Sou velho demais para isso.
Se quiseres perceber leia apenas os últimos dois parágrafos. Há coisas complicadas que estão mais acima deixa as para quem as pode decifrar.
Ilidio Lobato Se o objectivo era elevar o Professor João Mosca pela sapiência, então escolheram um trecho que, pelo contrário, vem a dar razão ao argumento de Calton Cadeado. Nesse trecho perfila um discurso opinativo que não demanda nenhum exercício reflexivo. Aquilo ouvimos de qualquer indivíduo que manifesta ociosidade na análise. Na sapiência exige-se um elevado grau de análise e crítica, fundamentadas teorica e empiricamente
Carlos Macuacua O que chama de fundamento teórico e prático numa analise de fenómenos políticos? Antes de tudo, devo-lhe recordar que a observação é um método científico valido numa análise, principalmente quando apresenta evidências claras. Já agora, você não sabe que em Moçambique não existe universidades públicas ou privadas que não sejam alinhadas ao sistema político dominante? O professor Mosca apresenta, no trecho que citamos, um questionamento. E você sabe que o questionamento é um exercício científico precioso numa reflexão académico. Não precisa criticar no anonimato (na janela de Júlio), pode postar seus comentários no espaço onde muitos comentam. Há receio de algo?
Euclides Flavio Caro Júlio Mutisse, se o seu comentário for dirigido aos proponentes do post, Primeiro pedimos que faça rectificação dos nomes. Eu particularmente sou Euclides Flavio e não Euclides Da Flora como escreves. A partida esses lapsos quando repetidos levam a crer que não leu o texto de forma criteriosa. 
Respondendo: 1. Ninguém disse que todos devem aceitar o texto J.M. Mas pensamos que toda critica que é feita a este texto (no seu todo) no mínimo deve conter conteúdo e argumentos aceitáveis. Dizer que o texto de J.M é desprovido de conteúdo e tem problemas semânticos é SIMPLISTA E REDUCIONISTA, sobretudo quando não há fundamento para rebater. O comentário do Calton não acrescenta nenhum valor para o exemplo do pensar científico. 2. Nos estamos contra a interpelação que o professor Calton fez. Cogitamos que esta desprovido de ética para um individuo que pensamos que é académico. 3. A formula que nos ofereces para sermos académicos é dscutivel. Alias, estou surpreso com o protótipo de academicismos que tens. Se Calton é modelo de académico, então que sirva para si.
GostoResponder422/3 às 11:48Editado
Euclides Flavio Ilidio Lobato. Ninguém tem interres de elevar João Mosca aqui. Esse não é o objectivo do nosso post. Alias, não estamos a prestar assessoria a ninguém, apenas ficamos indignados com a forma como Calton dirigiu-se ao J.M. É preciso lhe recordar que apenas apresentamos uma parte da aula de sapiência e não o texto todo. Ademais, se assim fosse, a resposta do Cadeado não seria cabal para todo o oracao. Pois, uma parte não representa nem responde o todo, mas sim o todo é representado pela soma de todas as partes. Nos somos imparciais, portanto, apenas registamos dois momentos. (a aula de sapiência do professor Mosca tem mais de 17mil caractres e a resposta de Calton tem apenas 767 caracteres). O que previlegiamos no trecho do JM é a qualidade de perguntas que faz. Fico preocupado quando alguém ignora as perguntas de reflexão num texto.
GostoResponder422/3 às 11:11Editado
Sancho Pires O debate aqui é mais poético do que lógico. Vejo em quase todos a tentativa de escumalhar o oponente com palavras grandiloquentes, e diga-se de passagem, este modelo dialético é bárbaro de mais; por isso, em Moz a quantidade de enciclopédias ambulantes tende a aumentar exponencialmente.
Júlio Mutisse Euclides Flavio sorry pelo lapso no nome. Nada tem a ver com ter lido ou não. Foi lido.
Em academia os pares se questionam e se criticam. Eu não me surpreendo e até gosto que assim seja.
Como diz o Ilidio Lobato, escolheram um trecho mau para vincar a critica do CC ao JM. E nisso dou razão ao CC
Júlio Mutisse Carlos Macuacua quem critica no anonimato? Respondi te onde me interpelaste! Querias que te respondesse onde?
Júlio Mutisse Euclides Da Flora sorry por te chamar erradamente.
De Waan Candido #Sancho acaba de cometer o mesmo que critica. concordo consigo e tas na linha também.
Ilidio Lobato Só uma dúvida, exceptuando a parte (do não assunto) voltada à discussão da pessoa do Calton, qual é a vossa proposta de debate neste post? PS. Sem sarcasmos
Júlio Mutisse Nenhuma. Birra so
Carmelo Pontes Acho que o Dr Calton vai ti dar uma sova com palavras num post num futuro próximo kkkkkkk
GostoResponder222/3 às 6:16
Carmelo Pontes JM ou Calton tem os seus pontos de vistas cabe a cidadão aderir ou não ao posicionamento num mundo académico sem críticas não há desenvolvimento, enfim há académicos tipo Eno só causam efervescência científica quando o outro diz algo, tive oportunidade de interagir com Calton Cadeado, não me convenceu nem emocionou, mas da análise feita do seu discurso deduzi que é um tecnocrata e conhecedor de ciência a semelhança do Prof Mosca que tem bons livros nas livrarias que encerram uma qualidade de salutar e irrespingavel, enfim são produtos das academias de moz
GostoResponder622/3 às 6:23
Sancho Pires Sabem, todo o indivíduo que segue a imprensa para expurgar seu pensamento é ambulante em termos de coerência discursiva. Pois a primeira intenção ao disponibilizar-se à imprensa é para receber ovação dos que o assistem. Tanto o Prof. Calton Caseado assim como JM não obstante dissidentes sob ponto de vista de análise, objectaram o mesmo intento: chamar e desviar atenção de indivíduo não esclarecidos. 
Meus amigos, quem é verdadeiramente acadêmico, escreve artigos, obras, etc, sem se preocupar com a imprensa. Agora, essa palha de gente que se diz intelectual, porém, so mostra a sua intelectualidade mediante câmeras ou público físico não passa de comerciante.
GostoResponder322/3 às 7:24
Calton Cadeado Sancho Pires. Vejo que disseste uma verdade. Mas, também vejo que não disseste uma outra grande verdade. Talvez seja por desconhecimento, talvez seja intencional. Mas, quero ser positivo e pensar que seja por desconhecimento. E qual é a outra grande verdade que tu não disseste?
Meu caro! No mundo desenvolvido, os acadêmicos/os cientistas conversam constantemente em palestras, em simpósios, em conferências para discutirem os seus pensamentos, as suas ideias, as suas produções científicas. No mundo desenvolvido, os acadêmicos/ os cientistas debatem ideias escritas que são publicadas em grandes revistas/ journals de especialidade. Nessas publicações são, muitas vezes, objecto de grande debate em jornais e televisões. Sugiro-te, por exemplo, que vejas o programa de Fareed zakaria onde grandes acadêmicos/ cientistas são presença quase que constante. Será que eles são ambulantes? Será que eles estão a procura de ovação? Será que eles estão a desviar atenção de indivíduos não esclarecidos? Será que eles são comerciantes a mostrar a sua intelectualidade?
Portanto, Sancho não é nenhum problema ir a imprensa para expor pensamentos. No nosso país, nem deve ser problema porque somos pobres de revistas científicas. A única que existe é a imprensa (kkkk). Sancho vejo que estas a falar de coisas sobre as quais não tens domínio. Sancho, Só por curiosidade, sem ofensas, és acadêmico?
Sancho Pires Professor Calton Cadeado, eu não mencionei o seu e muito menos o do Professor JM intencionalmente. todavia, como os objectos de debate nesta "revista" (FB) são os senhores, pensei que pudesses abstrair e buscar essência no meu comentário.
Qualquer indivíduo minimamente iluminado ( cientificamente falando), sabe muito bem que em Moçambique poucos são os que vão à imprensa debater ideias com vista a produzir conhecimentos: quase todos debatem pessoas. E essa postura; diga-se de passagem, é característica dos que querem "vender seu peixe". 
Uma coisa é dizer, a ideia do fulano do beltrano não é/ ou nao foi conveniente para o contexto vigente, a outra, bem diferente, é isolar e marginalizar o idealizador por causa da sua ideia. Então, meu caro Professor, peço que reveja bem o meu texto e o Leia como uma ideia dialética.
Não me oponho à ideia de acadêmicos/cientistas expurgarem seus pensamentos na imprensa (a única revista científica segundo a sua alusão), contudo, não só à favor do uso da imprensa para promoção barata de imagem de quem quer que seja, pois isso é uma dádiva e conquista.
No que tange a pergunta que me foi feita pelo senhor se sou ou não acadêmico; digo, cabe ao Senhor tirar essa ilação. Destarte, a única coisa que eu sei que sou, é que sou curioso.
GostoResponder123/3 às 5:41Editado
Calton Cadeado Sancho! Estas a entrar no mato. Veja exemplos de fora, onde a academia funciona a sério! Ninguém vai a imprensa fazer promoção barata de imagem! Aliás, o que é isso de fazer promoção barata de imagem?🤔
Sancho, estas a entrar no mato. O que é isso de dádiva e conquista? Vamos lá explicar isso! O académico vai produzir conhecimento, escrever artigos e publicar livros, depois ficar calado no seu laboratório! Aí a imagem será revelada (dádiva)?🤔 O académico vai escrever e publicar pensamentos e, a seguir, vai recusar todos convites para debater seu pensamento na imprensa (aí vira a conquista). 
Sancho! Nos grandes jornais do mundo como, por exemplo, Washington Post, acadêmicos disputam espaço e os decision-makers param para ler as suas opiniões! 
Portanto, não consigo perceber, nem um pouco, essa sua elaboração sobre PROMOÇÃO BARATA DE IMAGEM. Só posso te dizer que estas num mato que não conheces. Com base nesse juízo de valor, só posso concluir que não és acadêmico, principalmente porque preferiste não responder a minha pergunta e dar-me a liberdade de responder. 
Por último, todo o ser pensante é curioso....!
Sancho Pires Evidentemente meu caro Professor, nao sou acadêmico. Ora, afinal qual é o papel e a postura de um verdadeiro acadêmico? Outra coisa, porque é que a maioria deles buscam referências externas para sustentar seus argumentos mesmo quando o oponente as desconheça? Qual é a ambição de um acadêmico: ser visto como exemplo segundo suas contribuições internas ou ser visto e seguido por ter apenas acumulado graus acadêmicos na diáspora? 
Eu sou ignorante em muitas coisas, porém, os meus olhos vêem e os meus ouvidos ouvem.
GostoResponder123/3 às 7:02
Sancho Pires Professor se eu falei de dádiva e de conquista, fi-lo pensando naqueles que mesmo sem nada a dizer, querem sempre algo dizer. E quem é atento, sabe muito bem de que figuras estou me referindo.
Eu não usei quantificadores universais, mas, existenciais.
GostoResponder223/3 às 7:19
Anselmo Titos Cachuada Certos! Parabéns pela coragem: este deve ser constantemente vigiado, pois as suas inconstâncias e inconsequências - manifestdas nas múltiplas dissonâncias - são nefastas à sociedade que deve servir e não confundir! Eu já não o escuto!
GostoResponder522/3 às 7:38
Sancho Pires É preciso percebermos que o que faz evoluir a ciência é a diversificação, problematização, falseabilidde ( na linguagem de Popper),b descontinuismo (Bachellard)...Logo, devemos nos ficar sim, na essência dos questionamentos levantados por JM e na dimensão crítica do CC.
Júlio Mutisse Unanimismo académico seria o nosso fim.
Sancho Pires Concordo plenamente
Rose De Carpio Sousa Julio Mutisse e Ilidio Lobato, para que” arranjar artimanhas teóricas insustentáveis para defender o indenfensavel? O trecho colocado por esses dois jovens é o pico de qualquer tipo de comunicacao. As perguntas são para a reflexão. Portanto, é deveras preocupante quando alguém pensa que pode responder cabalmente as perguntas de reflexão. O mais preocupanate ainda é quando ele pensa que pode responder todo com muito agressão e reducionismo. Calton como “académico” ai perdeu muito. Penso que Carlos Macuacua e Euclides Flavios já vos deram aulas suficientes acima. Se eu fosse vocês mantinha-me calado. Ou procurava o cadeado para fechar a boca.
Júlio Mutisse Rose De Carpio Sousa estou num debate de ideias e não numa aula. Não concordo com ambos e ja expus lá mais para cima o meu ponto de vista. Se concordaa com os que referes estás no seu direito. Eu não. Desta vez concordo com o CC.
Helio Lucasse Tas a desafiar um master
Calton Cadeado Euclides e Macuacua!
Eu devo felicitar-vos por reconhecerem que estão a discutir meio pessoa, meio atitude/ posicionamento e meio pensamento! Isso é muito bom porque deixa claro os parâmetros da discussão. Eu devo felicitar-vos, igualmente, por terem coragem de escrever, pois a nossa moda é a tradição oral e a fofoca, principalmente na era das redes sociais.
Quanto ao conteúdo vosso texto, o que mais me interessa é a dissonância que vocês levantam e com recurso a pensadores. Eu acho que vocês poderiam explorar um pouco os debates sobre knowledge production. Nesses debates vocês vão encontrar muita novidade sobre a relação entre polítics e produção de conhecimento, assuntos sobre imparcialidade, neutralidade, objectividade e subjetividade que vai vos ajudar a ver muitas coisas. Vocês até podem não concordar, mas vão, pelo menos perceber um pouco mais o mundo da produção de conhecimento científico (good and bad).
A dissonância do Calton que vocês levantam é um assunto complexo que pode ser discutido em relação a qualquer pessoa, a qualquer acadêmico. Neste caso, o vosso texto só peca por não apresentarem um único exemplo concreto dessa dissonância. E aqui, meus caros amigos, só para verem o quão complexo é o assunto, VOCES DEVEM SABER QUE HÁ PENSADORES QUE ANALISAM CRITICAMENTE A RELIGIÃO E A EXISTÊNCIA DE DEUS, mas, meia volta, eles estão a exercitar a sua fé nos locais sagrados! Será que isso significa, necessariamente, dissonância? Eu posso trazer muitos outros exemplos, só para vos colocar a reflectir, mas só este que eu acho ser robusto! 
Vocês mencionam, no vosso texto, o meu abandono de parâmetros científicos para criticar a sapiência do texto do Prof. Mosca. Mas, curiosamente, não dizem que parâmetros científicos são esses que eu abandonei. Assim fica difícil debater convosco? Concordam ou não comigo? Mostrem uma evidência desses parâmetros que eu abandonei e vamos debater nessa base!
Quanto ao populismo, digam lá onde está populismo na minha crítica? Para começar, vocês devem voltar ao dicionário para ver o que é isso de populismo. Ah! Por favor, não confiem no Wikipedia, nem no dicionário de língua portuguesa. Consultem dicionários de especialidade como, por exemplo, Oxford Concise Dictionary of Politics ou Dictionary of International Relations. Depois vamos ver onde está o populismo na minha crítica? Depois vamos ver se a vossa constatação sobre a dissonância, o populismo e a minha crítica tem algum fundamento robusto para debatermos. 
Em relação à política, a ideologias, prefiro não falar. Só reforço a minha sugestão para que leias mais um pouco sobre a relação entre política e produção de conhecimento.
No final de tudo, meus caros amigos, depois de ler e reler, analisar e reanalisar o vosso texto, eu percebo que vocês não estão zangados com nenhuma dissonância coisa nenhuma. Vocês estão zangados com a minha frontalidade. Vocês não estão zangados com o meu abandono de nenhum parâmetro académica porque nem sequer viram, Ainda, o texto que eu estou a escrever para criticar (positiva e negativamente) o texto de sapiência do Prof. Mosca. 
Eu vou partilhar convosco, Euclides e Macuacua, o meu texto, com parâmetros acadêmicos. Depois espero ter de vocês uma reação crítica, com os vossos parâmetros acadêmicos e com a igual ou superior frontalidade a que eu estou a colocar ao texto do Prof. Mosca!
GostoResponder623/3 às 0:00Editado
Calton Cadeado Sancho! Mais bizarro do que a sua entrada e persistência em ficar no mato?!🤔😳
Su Costa Impressionada com a resposta, sobretudo em relação à dissonância e produção de conhecimento.
Embora não perceba muito ou quase nada de Sociologia, interesso-me por alguns debates produtivos.Força ai, professor Cadeado!
GostoResponder4 h
Júlio Mutisse Dito. Aguardemos serenamente.
GostoResponder223/3 às 6:23
Sidónio Paulo kkkkk Dr. Cadeado ta frustrado pensava que seria Reitor do Instituto superior de relações Internacionais(ISRE), ele tem nome ESCOVA......
GostoResponder123/3 às 9:58
Calton Cadeado Olha só uma parvoice dita pelo Sidónio Paulo. Uma autêntica parvoice. Oh Sidónio. Eu trabalho no ISRI e as regras estão claras, lá. E, pelas regras, eu não estou em condições de ser Reitor do ISRI. Por exemplo, para você ser reitor no ISRI, tens que ter ocupado um cargo de direção. Eu nunca ocupei. Tem muito mais coisas que eu não reúno. Mas, como o Sidónio só fala parvoice, vem aqui expor-se e nem tem vergonha de mostrar a sua parvoice🙈
Euclides Flavio Para quem pôs em causa o texto do João Mosca, alegando que tinha problemas semânticos. Este crime linguístico não é aceitável. “POR EXEMPLO, “PARA VOCÊ” SER REITOR NO ISRI, “TENS” QUE TER OCUPADO UM CARGO DE DIREÇÃO. EU NUNCA OCUPEI”. Calton, 2017.
Não sou professor de português e muito menos sou revisor linguístico. Porem, penso que esses lapsos gramaticais não são próprios de um professor e académico. É assim, uma vez que iniciou com um pronome de tratamento “VOCE (cortesia), é inadmissível que noutro período comece com TU (que expressa intimidade). Devia manter uniformidade. 
Enfim… Deixemos esses papus para linguistas. Volto para responder todas as suas colocações acima. Penso que merecem muito cuidado meu em particular.
Ariel Sonto Também me fiz a mesma questão. CC fala de incoerências linguísticas e, meia volta, comete erros básicos. Enfim, só podemos olhar...tsc
Sancho Pires Ehhh. Euclides, nós não fomos formados para ser palhas. Gostei da frontalidade. Assim, se faz a ciência.
GostoResponder124/3 às 7:11
Sancho Pires Kkk. "Você tens..."atentado a gramática
GostoResponder124/3 às 7:13
Elvino Dias Excelente reflexão
GostoResponder124/3 às 6:09
Elvino Dias Parabéns Euclides Flávio pela tamanha frontalidade. O Prof. Calton Cadeado a quem por muitos e longos anos admirei, virou uma decepção para os seus admiradores. Lembram-se da célebre frase não se negoceia duas vezes com o mesmo bandido?
GostoResponder424/3 às 6:18
Linette Olofsson Arrepiante! Boa a reflexão, partilho !
GostoResponder5 hEditado
Josue Mucauro Mosca é o tal que disse a anos atrás que Ematum foi pior negócio do país? O tal que disse no passado que vamos viver momentos difíceis nos próximos anos? Cadeado é o tal que disse que a Ematum é o maior investimento e o negócio que o governo fez? Que o governo estava de parabéns? Que o país íria ter um grande ganho com o tal negócio? 
A verdade é que o tempo é o melhor juiz e nos já estamos haver quem estava equivocado nas suas análises.... Mas esses tipos de assunto leva nos discutir pessoas
GostoResponder23 h

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