quarta-feira, 26 de abril de 2017

Contra o vício da "ancoragem" e do "ajustamento"


À MEDIDA que nos aproximamos a data final para a entrega pela Kroll do seu relatório, noto sentimentos mistos à volta da expectativa, todos apontando para um conflito emocional forte. É que todos querem que o relatório satisfaça as suas expectativas. Está aqui um mau vício que nos apossa a todos nós: cinismo e ausência total da confiança nas instituições. A começar pelos contratantes até aos beneficiários, todos escondem o seu nervosismo atrás de palavras vazias como “o relatório deve apresentar dados concretos”; “o relatório deve explicar com clareza o destino dos dinheiros” ou “o relatório deve ser consequente”. Ou seja, se antes o maior “sonho” era ver o governo a ceder à pressão internacional em relação a auditoria, agora quer-se influenciar no resultado da própria auditoria, ou seja, influenciar no conteúdo e até na redacção do texto final. 
Porque é que isso acontece? Porque há muito que fazemos da incredulidade, da crítica inconsequente, do partidarismo polarizador e de outros vícios da crítica não-superadora como expoentes identitários de um activismo vibrante. É verdade que governo e seus titulares são por definição, os suspeitos de costume e por isso merecedores do nosso escrutínio e da nossa insistência na prestação de contas no quadro do cânone democrático.

Dem algum momento, e de algum lugar a esta parte, os moçambicanos foram e estão convencidos - não só pela realidade que vivem mas também pela propaganda política multiforme – que o seu governo e governantes são corruptos, o estado ineficaz e ineficiente, sistema de justiça inoperante e tomado pelo crime organizado, daí não merecer confiança por parte dos seus cidadãos. Sem querer discutir o mérito das premissas, gostaria de dizer que na América, também é assim. No Reino Unido, também é assim. Em Portugal, também é assim. Os políticos e suas instituições são as menos confiadas de todas. Nos Estados Unidos a situação é tão similar que a nossa. Ano passado, os americanos não confiavam “nem tão pouco” nas suas instituições do estado, de acordo com a sondagem Gallup – uma empresa de pesquisa e consultoria em análise de performance. O congresso, algo parecido com o nosso parlamento era a instituição muito menos confiável enquanto a presidência posicionava-se no meio. Os militares, igrejas e a Policia eram as mais credíveis na opinião dos americanos. No Reino Unido, os médicos, professores e juízes eram os mais credíveis. Até cabeleireiras eram mais credíveis que o governo. O governo e políticos no geral posicionavam-se em último lugar, de acordo com a pesquisa da IPSOS MORI, a segunda maior empresa de pesquisa de opinião no Reino Unido. Em Portugal, desde 2011 que o governo é das instituições menos credíveis entre os cidadãos daquela nação de acordo com as sondagens da CGI em colaboração com a Universidade de Porto.
Ora, a diferença que existe entre aqueles incrédulos cidadãos e nós é em primeiro lugar, na forma como o nosso estado se relaciona com seus cidadãos e em segundo lugar, na forma como nós cidadãos buscamos o entendimento dos assuntos do estado e através disso reagimos. 
A mensagem que pretendo deixar aqui é simples: enquanto o debate intelectual nacional basear-se nos vários preconceitos ancorados no cinismo dificilmente poderemos marcar passo para a recuperação de uma atitude mais responsável e sequente da nossa cidadania. Vejo três tipos de preconceitos que em comunicação e na psicologia são tidos como perigosos para a formação de uma cultura de debate público superador e na consolidação da nossa cidadania.

• O primeiro é o que em inglês se denomina por availability bias, ou seja, o preconceito (ou viés) da disponibilidade: em psicologia, o preconceito (ou viés) da disponibilidade é um atalho mental que se baseia em exemplos imediatos que chegam à mente de uma determinada pessoa ao avaliar um tópico específico, conceito, método ou decisão.
• O segundo preconceito ou viés é o que é conhecido por “heurística de simulação”: é uma estratégia mental simplificada, segundo a qual as pessoas determinam a probabilidade de um evento baseado em quão fácil é imaginar o evento mentalmente.
• O terceiro e o mais importante preconceito é o preconceito de ancoragem e ajustamento. É uma heurística psicológica que influencia a forma como as pessoas avaliam intuitivamente as probabilidades. De acordo com essa heurística, as pessoas começam com um ponto de referência implicitamente sugerido (a "âncora") e fazem ajustes para alcançar sua estimativa.

Para operacionalizar os três tipos de vícios acima descritos, peguem em qualquer tema candente (dividas ocultas, conflito armado) e olhem a forma como o debate foi conduzido e é actualmente conduzido. Existe uma história de falhanços no nosso país. Falhanços na justiça, falhanços nas negociações com a Renamo, falhanços nos programas de desenvolvimento, falhanços na economia. A nossa referência psicológica, para os desafios actuais são FALHANÇOS-essa é a nossa ÂNCORA. Dessa âncora, fazemos ajustes para estimar o possível resultado de qualquer outro empreendimento. Foi assim que prevíamos o falhanço das negociações por celular entre o Presidente da República e Afonso Dhlakama. Foi assim que prevíamos o falhanço das tréguas militares, hoje prestes a serem definitivamente carimbadas com o selo da Paz efectiva; foi assim que antecipamos o falhanço do SUSTENTA; foi assim que os analistas antecipavam a venda do dólar a 100 meticais por cada. Todavia, tudo o que antecipávamos nos últimos meses, baseando-nos na âncora do falhanço, revelou-se falhanço de facto, para os vários vaticínios. E aqui está o perigo dos vícios. Eles nos levam a descrença inútil, desengaja-nos da participação pública e ainda pior, exclui-nos da participação. Está aqui a diferença entre a nossa incredulidade e a dos outros.
Desta vez, vamos tentar aguardar pelo relatório da Kroll, buscar o maior conhecimento possível sobre o seu conteúdo e depois ajuizar. As antecipações que ouvimos, lemos ou vemos, são a revelação de quem está interessado em validar o seu preconceito tirando proveito da ÂNCORAGEM e do AJUSTAMENTO. Esse debate não é intelectual. É pseudodebate; é política; é cinismo.
O país está condenado a avançar, porque daqui onde estamos, não caímos mais, pois estamos sentados.
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23 comentários
Comentários
Fauzio Mussagy Fernandes Ontem ouvi o EMBAIXADOR AMERICANO a CREDIBILIZAR a EMPRESA KROLL com outros trabalhos realizados
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Egidio Vaz Exactamente. E nós estamos a insinuar algum descredito a mesma empresa,que ha dias estivemos a aplaudir. Heheh
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Linette Olofsson Que seja real! Desejamos saber a verdade, "doa a quem doer " como dizia o ex Chefe da Bancada da Frelimo 1999-2004.
Somos 27 milhões de habitantes, somos mais fortes que meia dúzia deles, basta termos coragem, as consequências deste presente, trarão consequências para o futuro, as gerações vindouras!
Exigimos as verdades, dos a quem doer!
Basta.
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Nelson Junior Cara Sra, infelizmente a verdade nao vai ser aquela que quer ou que quiser...
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Fauzio Mussagy Fernandes E foi bom ouvir o que ele disse... Mais RESTA saber o que a nossa PGR vai fazer após isso... Já temos muitos CASOS com PROVAS evidentes e CLARAS e a PGR lamentando
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Fauzio Mussagy Fernandes Mais essa AUDITORIA será bem VINDA apenas se for documento público e ABERTO...vamos a aguardar estamos a 72 horas e a espera maior é a FOME do POVO junta se a ela...
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Alarico Moisés Manjacaze A ansiedade em ter o relatório na mão acho que não vai mudar o percurso dos factos, no que concerne ao seguimento judicial porque já sabemos quem comeu o dinheiro, talvez o alívio que o povo terá por ser a única barreira que impede a ajuda ao orçamento estatal, para uma mudança radical é preciso que as forças da oposição comecem a serem sérias, cumprindo o que falam, precisamos de um guia para a destituição do governo falhanço
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Nelson Junior Sr.Egidio, nao sei se percebi bem...o caro Sr. diz que em Portugal, Reino Unido, Estados Unidos,os cidadaos confiam pouco nos politicos e nas instituicoes...talvez tenha razao, mas ha algo que eh muito muito muito diferente: nesses paises onde os politicos e as instituicoes perderam credibilidade e confianca, quando e quando os politicos sao "apanhados" vao presos e as instituicoes sao abolidas....Quantos e quantos politicos foram presos na Inglaterra, nos Estados Unidos e Portugal?..tantos!...e quantas quantas instituicoes foram abolidas por terem sido infiltradas pelo crime organizado?..tantas!..eh um processo sempre em renovacao...e em Mocambique nao eh bem assim...mas, no fundo compreendo o que quer dizer....Quanto a essa auditoria, vos aconselho de nao esperar em tanto...aqui fala-se de bilioes e bilioes falam......
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Egidio Vaz Exactamente. EU estabeleci essa diferença quando afirmei que a diferença está justamente na forma como os cidadãos se engajam e como o estado reage a tais situações. Portanto, estamos juntos.
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Nelson Junior Mas, caro meu, Mocambique e os Mocambicanos jamais e jamais terao uma outra oportunidade identica de prender esses sujos larapios que sujam o nome de Mocambique e dos Mocambicanos...mas, a Bucheli eh " fraca" e verde pra assuntos deste tamanho...e esta no inicio da sua carreira...Sad!
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Ussene Aboo O país está condenado a avançar, porque daqui onde estamos, não caímos mais, pois estamos sentados Gostei deste final.
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Tomás Queface Egidio critica a falta de confiança por parte dos cidadãos nas instituições do Estado. Os cidadãos tem razões de sobra para tal. Quantas vezes o Primeiro Ministro e o Ministro da Economia e Finanças mentiram e ocultaram informações para o povo e para os parceiros de cooperação sobre as dívidas ocultas?

Como pode Egidio dizer que "todos escondem o seu nervosismo atrás de palavras vazias como “o relatório deve apresentar dados concretos”; “o relatório deve explicar com clareza o destino dos dinheiros” ou “o relatório deve ser consequente" quando até a PGR reconheceu indícios de crimes nas dividas ocultas?

Porque devem os moçambicanos ficar apáticos com relação ao resultado da auditoria, ao afirmar que "agora quer-se influenciar no resultado da própria auditoria, ou seja, influenciar no conteúdo e até na redacção do texto final"? 

"De algum momento, e de algum lugar a esta parte, os moçambicanos foram e estão convencidos - não só pela realidade que vivem mas também pela propaganda política multiforme" ---- Agora a nossa dúvida e interesse pelos resultados da investigação sáo resultado de uma acção de propaganda que visa colocar os cidsdãos contra as instituições do Estado? Sério?

Por fim... como pode considerar sucesso algo que não ainda não alcançou a sua plenitude? Falo de...

- Negociações por celular entre o Presidente da República e Afonso Dhlakama
- Tréguas militares
- Projecto SUSTENTA
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Egidio Vaz Não percebi o que quer saber com algumas perguntas do tipo "serio?". 
Quando ao resto, julgo que respondi e expliquei o suficiente sobre como os atalhos psicológicos podem deitar abaixo toda esperança. E também expliquei sobre como se pode construir um debate fundado na informção e não no preconceiro. E, para terminar, sobre o SUSTENTA e outros projectos ainda não conclusivos, chamei de novo à colação o vicio do ajustamento e seus perigos. Da mesma forma que questiona, faça da tua pergunta a minha e busque razões para o aprirismo que apregoas. Ficar apático não é so ficar calado. Ficar apatico é também fazer barulho no mato quando devia fazê-lo em casa, ou seja, saber questionar com eficácia.
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Jonas Joaquim kkkkk nao aguentei esta ultima
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Jonas Joaquim kkkkkkk nao aguentei com esta ultima
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Nelsoncarlos Tamele Mas säo essas "ancoragens" que nào raras vezes ditam certas mudancas nas decisoes que visam o interesse público. Por isso, nessa ordem eu digo, bem hajam as "ancoregens". Hehehe
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Rafael Ricardo Nzucule Ok. Agora vou assumir que está tudo bem.

Aqueles barcos ancorados no Porto estão a fazer dinheiro e a ematum não tem problemas e paga os salários. 

O dinheiro para a MAM e para a proindicus foram devidamente utilizados e estas empresas estão a gerar lucro.

Nenhum valor da dívida destas empresas será transformado em dívida pública, pois as mesmas empresas são autosuficientes.

Enfim. O país vai bem.
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Manuel Mageta Taque está mal isto. Infelizmente em Moçambique não ha separação de poderes como em muitos países citados, até o Brasil é um exemplo quanto a justiça. Mas por cá não há como confiar esses djangos, esses só sabem roubar e jamais deixaremos de ser pessimistas e na crença em essas instituições.
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Jonas Joaquim Sera que foi que Egidio Vaz disse ou ee um outro post que nao tem nada a ver com o do Vaz?
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Américo Matavele "A nossa referência psicológica, para os desafios actuais são FALHANÇOS-essa é a nossa ÂNCORA. Dessa âncora, fazemos ajustes para estimar o possível resultado de qualquer outro empreendimento. Foi assim que prevíamos o falhanço das negociações por celular entre o Presidente da República e Afonso Dhlakama. Foi assim eu prevíamos o falhanço das tréguas militares, hoje prestes a serem definitivamente carimbadas com o selo da Paz efectiva; foi assim que antecipamos o falhanço do SUSTENTA; foi assim que os analistas antecipavam a venda do dólar a 100 meticais por cada. Todavia, tudo o que antecipávamos nos últimos meses, baseando-nos na âncora do falhanço, revelou-se falhanço de facto, para os vários vaticínios. E aqui está o perigo dos vícios. Eles nos levam a descrença inútil, desengaja-nos da participação pública e ainda pior, exclui-nos da participação. Está aqui a diferença entre a nossa incredulidade e a dos outros." Clap, clap, clap, clap. Revi-me e rendi.
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Egidio Vaz Hahahaha, você diz isso sempre. Mas de forma diferente. Kkkk
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Américo Matavele Mas isto é o um espelho para a maioria de nós, mano.
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Egidio Vaz às vezes a nossa rapidez em culpar os outros revela também a nossa incapacidade de (1) ientificar a nossa missão ou a nossa responsabilidade num determinado problema, portanto (2) a nossa incompetência como cidadãos.
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Nelson Junior .......e acabamos de sermos "manobrados" ou manipulados pela desinformacao ou pela elite potente....e consequentemente entramos num circulo vicioso infinito...e depois lamentamos!
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Lenon Arnaldo Julgamentos precipitados vs cinismos político. Olha, a Kroll foi elogiada no início, e com os sucessivos adiamentos, os mesmos que davam-na como credível " o espião", como alguém ousou chamar, hoje, está entre a espada e a parede: i) se confirmar os vaticínios dos NOMOS (responsabilizar o anterior executivo máxime AEG) a Kroll será aquela esperada - the best, que não brinca com serviço, não importa se é verdade ou não ; ii) se do relatório não transpirar culpas e sobretudo, AEG, Chang e cia não forem achados, epa essa Kroll foi comprada pela Frel.

"Quem não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não colhe, espalha" - Mateus 12 : 30

A nossa sociedade, e é em particular a nossa classe intelectual, se é que existe, não passa de um embuste.
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Claudino G. Nchumaly O Problema de alguns é pensar que o povo nao pensa.
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Geraldo Obra Sim quase me convenço com este este texto. Mas ....
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Egidio Vaz Podem ler o que o embaixador americano disse em: http://www.voaportugues.com/a/3824674.html
Dean Pittman acredita nos esforços em Nyusi e Dhalakama
VOAPORTUGUES.COM
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Rafael Ricardo Nzucule Assim devemos acreditar no que o embaixador disse, porque ele é americano ou porque ele está certo? E o que os outros dizem está errado? E porquê?
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Juma Aiuba "(...) Daqui onde estamos, não caímos mais, pois estamos sentados." (SIC). Para mim, o sumo do texto está aqui. Eu diria que estamos deitados e a dormir profundamente. Sentado ainda podemos sonecar e bater com a cabeça. - Co'licença!
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Egidio Vaz Kkkkkkkkkkkkkkkkk. Voce pa
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Manuel Mageta Taque eu acho que estamos de cócoras prestes a correr, esperando alguém lançar o tiro de partida.
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Ricardino Jorge Ricardo Que a vontade da Kroll seja feita!
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Hobety Luys Muhamby O povo Moçambicano perdeu a total confiança do Governo da Frelimo.
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Sidonio Pedro O tal povo es tu?
Hobety Luys Muhamby Eu apenas faço parte
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Claudio Lombene Acho que este vicio herdamos de tanto habituarmos aos casos sem desfecho ou desfecho duvidoso.
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Dercio Saranga Bem haja a kroll e a justica que seja escrava da verdade....
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Zeca Becane Felisberto Sibia É mais uma informação das tantas já existentes.
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Gilder Anibal "CONFLITO EMOCIONAL (v. G. Anibal, 2017). Temos que ser empáticos ao usarmos expressões que têm autores. Hehehe. 
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Egidio Vaz Em que local disse isso?
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Gilder Anibal No seu TEXTO. Hehehe
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Egidio Vaz E o senhor Gilder disse-o aonde? E como afirma que se tratou de plágio? Pesquise o termo e conheça o seu verdadeiro autor.
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Gilder Anibal Kakakaka
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Gilder Anibal Esse faz parte deste:
DOENÇAS EMOCIONAIS (v. G. Anibal, 2016). Hehehe
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Joaquim Tesoura O texto é filosófico e provocador. Alcançou o seu objectivo. Os vicios ganham sustentação porque temos a escola que temos e jornalismo que temOs.

Muitos de nós não analisamos as questões em debate com objectividade, os jornalistas confundem a noticia/factos com a sua opinião sobre aqueles. O resultado...
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