terça-feira, 28 de março de 2017

Presidente da República dirige cerimónias dos 100 anos da Revolta de Báruè

Barue_revoltaO Presidente da República, Filipe Nyusi, dirige, esta terça-feira, na vila de Catandica, distrito de Báruè, província de Manica, as cerimónias de celebração do centenário da Revolta de Báruè.
O Presidente da República, insta a juventude a valorizar os ideais daqueles que sacrificaram as suas vidas, em prol da independência de Moçambique.
Filipe Nyusi, fez o pronunciamento na esteira das celebrações dos 100 anos da Revolta de Báruè a se comemorarem, hoje, na vila de Catandica.
Nyusi, quer que os jovens visitem a nossa história, tirando ilações, visando ter bases para perspectivar o futuro de Moçambique.
“Primeiro homenagear os maniquences, aqueles de Báruè, que se revoltaram. Há 100 anos o povo moçambicano já sabia o que queria. Nós esquecemos a história, aquilo que os combatentes fizeram há 10 anos já tinha sido começado, então temos que visitar a nossa história, essa história que empresta o futuro que cria a bravura na juventude’’, disse Filipe Nyusi.
RM Manica – 28.03.2017
NOTA: Saiba mais em http://diquissine.blogspot.pt/2015/05/revolta-de-barue.html
A revolta de Báruè (1917-1918) foi uma rebelião pan-étnica que reuniu momentaneamente grupos tradicionalmente hostis (Báruè e Monomutapa) aos seus antigos feudatários mais ao menos perdidos (Tongas, Gorongosa), e por vezes seus inimigos (Chicundas e descendentes de alguns senhores de prazos) (Pelissier, 1994:334-344).
Não conheço nenhum exemplo da resistência precolonial que de forma clara demonstrou necessidade da unidade nacional que a luta dos Makombe.
Algumas estórias que até gozam de estatuto de heroicidade não passaram de meros equívocos históricos. Mas pronto, vamos ficar por aqui.
GostoMostrar mais reações
Comentários
Tina Franco
Tina Franco Concordo, de todas lutas de resistencia no territorio que hoje é moç, essa foi que uniu varios grupos etnicos. Por isso um exemplo de unidade começa com esta batalha
Gosto · 5 h
Américo Matavele
Américo Matavele Concordo. Barue foi uma antecâmara para a unidade.
Gosto · 5 h
Samuel Chacate
Samuel Chacate Está MUITO claro Egidio Vaz
Gosto · 4 h
Xavier Antonio
Xavier Antonio Não tem referência histórica porque não enaltece os ascendentes dos proprietários da nação.
Gosto · 4 h
Jemusse Abel
Jemusse Abel A Génese do verdadeiro nacionalismo. Precisamoa de um pra se comemorar a revolta de barue!! Hahahah
Gosto · 4 h
Jose Waite
Jose Waite O que tem a dizer sobre Macondes e a batalha de coolela?
Gosto · 4 h
Joel Mabasso
Joel Mabasso A luta contra o jugo colonial português, no país, começou (se não estou em erro) em 1895. Devo dizer, em tributo ao exposto pelo compatriota Egídio Vaz, que no Sul do país, devido a fragilidade emocional dos hierárquicos, ou seja, líderes de guerreiros como, por exemplo, os grupos Mulungu, Nwamatibyana, Zilhalha, Mahazule, os nativos "perderam terreno". 

A indisciplina nos Nwamatibyana e nos seus súbditos, e conceitos alimentados por tribalismo; as traições dos Mavotas e Matsolo, foram, também, dos aspectos que contribuíram, negativamente.

Caro, Egídio Vaz, creio que deve estar a reavaliar a importância de se viver numa sociedade sem tentativas de "lavagens cerebrais". Numa sociedade em que os líderes de opinião pública têm de ter capacidade emocional, para engolir "sapos".

Parabéns, pelo que você "postou", e oxa-lá a capacidade emocional que tem, não lhe permita conclusões erradas, face aos contra-argumentos que tem reparado nos seus vários "posts".
Gosto · 1 · 4 h · Editado
Fernando Gil
Fernando Gil Só uma pergunta: Será que estes grupos estavam a lutar por Moçambique? Do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico?
Gosto · 1 · 3 h
Joel Mabasso
Joel Mabasso O que achas, Fernando Gil?
Gosto · 2 h
Américo Matavele
Américo Matavele Fernando Gil pá! Faxavor. Esse conceito não é da Luta Armada de Libertação Nacional?
Gosto · 3 h · Editado
Joel Mabasso
Joel Mabasso Heheheheee, está só a perguntar, heheheheee.
Gosto · 1 · 2 h
Américo Matavele
Américo Matavele Haaaaaa...
Gosto · 1 · 2 h
Silvio Silva
Silvio Silva EV a resistência contra a ocupação colonial na região centro de Moçambique foi demonstrada pela coesão dos líderes tradicionais
Gosto · 2 · 3 h
Joel Mabasso
Joel Mabasso Sílvio Silva, claro, no Sul houve "maning rasteiras", das lideranças à base, daí, as derrotas. Mas, os tempos agora são outros, há mais inteligência e mais sentido de unidade nacional, o que têm de continuar, por tempo indeterminado.

Sem tribalismo e nem "lavagens cerebrais", todos ganham.


Bayeeteee!!!
Gosto · 2 h · Editado
Jose Mpica
Jose Mpica Antes da colonização portuguesa não existia Moçambique, existiram sim Estados ke o próprio colono nos impôs a não valorizarmos e conseguiu. Os wabalke são heróis desde ke souberam resistir contra o imperialismo de outros Estados do continente africano antes da penetração europeia e a triste Conferência de Berlim.
Gosto · 2 h
Caula Manuel
Caula Manuel E daquele mapa cor de rosa? ninguém diz nada?
Gosto · 1 h
Fernando Gil
Fernando Gil Vejam, por exemplo http://diquissine.blogspot.pt/2015/05/revolta-de-barue.html
Índice Introdução . 3 1.A REVOLTA DE BÁRUÉ .. 4 1.1.Localização do estado de Báruè . 4 1.2.Surgimento e desenvolvimento do Estado ...
DIQUISSINE.BLOGSPOT.COM
Gosto · 1 h

Sem comentários:

Enviar um comentário

MTQ