O presidente do MDM, Daviz Simango, exortou, última terça-feira, todas as forças vivas da sociedade moçambicana a contribuírem de forma activa na construção de uma democracia genuína, com objectivos claros que possam elevar o país a patamares económicos e políticos dignos de referência mundial.
A exortação foi feita durante a celebração do 8.º aniversário da criação do MDM, assinalado no passado dia 7 de Março. Simango, que discursava perante centenas de membros do seu partido, fez alusão à instabilidade política que o país tem estado a viver, ora em trégua, para indicar que a intolerância política mancha a imagem do país e contribui negativamente para o seu crescimento sociopolítico. “Queremos uma democracia onde cada concidadão possa dizer livremente o que pensa e os partidos políticos possam apresentar as suas ideias, as suas propostas, e o povo livremente escolher quem lhe convém”, disse.
Simango apelou, por outro lado, a todos os moçambicanos a contribuírem de todas as formas possíveis para a estabilidade política e económica do país, independentemente da sua crença partidária. “Não importa se se trata de uma contribuição pequena ou grande, pois, para se chegar ao grande, passa-se pelo pequeno.”
O líder do “galo” pediu aos seus membros para voltarem a ter a mesma coragem e determinação do dia 28 de Agosto de 2008, quando parte considerável dos membros da Renamo disse “não” à decisão sobre a sua liderança na Beira, que passava por candidatar Manuel Pereira no lugar de Daviz Simango, para o segundo mandato, facto que culminou com a cisão na Renamo, no Chiveve. Refira-se que Daviz Simango acabou por concorrer, em 2008, como candidato independente, uma candidatura que foi suportada pelos membros da Renamo que, em Março do ano seguinte, acabaram criando o MDM. “Hoje, teríamos Beira a ser governada pela Frelimo, e nós dissemos ‘não’. No próximo ano, temos as eleições autárquicas e é fundamental que continuemos com a mesma união que nos levou à conquista de uma retumbante vitória em 2008”.
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