quinta-feira, 30 de março de 2017

Alemanha mantém corte de apoio directo ao Orçamento do Estado moçambicano

Detler Wolter diz que o foco da Alemanha é financiar projectos concretos
Três anos após tomar a decisão de cortar o apoio directo ao Orçamento do Estado moçambicano, o governo da Alemanha reitera o seu posicionamento e diz que o foco é o financiamento a projectos concretos.
A informação foi avançada, ontem, pelo embaixador daquele país em Moçambique, Detler Wolter, após uma visita efectuada a Confederação das Associações Económicas de Moçambique.
Detler Wolter manteve um encontro com o conselho directivo da CTA, quando reiterou o posicionamento daquele país europeu no que diz respeito ao corte de apoio directo ao Orçamento do Estado moçambicano feito em 2014, afirmando que vão continuar a investir apenas em projectos específicos.
“Desde o ano de 2014 que o nosso governo decidiu cortar o apoio directo que prestávamos ao Orçamento do Estado moçambicano para dar espaço a finaciamento de projectos específicos”, revelou Wolter. O governante avançou ainda que a medida foi uma decisão do parlamento alemão, olhando para as exigências internacionais.
Por sua vez, o vice-presidente da Confederação das Actividades Económicas, Prakash Prehlad, falou da importância daquela visita, uma vez que vem contribuir para a melhoria do ambiente de negócio no país. A título de exemplo, é esperada uma delegação empresarial alemã, a partir do dia 9 de Abril, para a troca de experiências com empresários locais. “Vemos grandes oportunidades em África e em Moçambique, em particular, por isso estamos convictos de que as trocas comerciais entre os dois países vão aumentar”, perspectivou Wolter.
O ambiente de negócios é bastante favorável, a Alemanha, ao nível da CTA, tem foco muito específico para algum apoio a nível do sector privado, referiu Prehlad. Sem avançar com dados numéricos, o vice-presidente da CTA disse estar em vigor projectos nas províncias de Sofala, Manica e Inhambane já há mais de cinco anos, financiados pela Alemanha.
O PAÍS – 30.03.2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

MTQ