segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Trump não gostou do anúncio do NYTimes e já respondeu


Este sábado, o jornal anunciou que iria transmitir um vídeo sobre "verdades difíceis" durante o intervalo da emissão dos Óscares. É a primeira vez em sete anos que o jornal transmite um anúncio televisivo.


Foto OLIVIER DOULIERY
Donald Trump não gostou da campanha publicitária do jornal New York Times (NYTimes), que será transmitida no intervalo da transmissão dos Óscares, e já respondeu através do Twitter, como já é habitual.

“Pela primeira vez o fraco New York Times vai colocar um anúncio (um mau anúncio) para ajudar a salvar a sua fraca reputação”, escreveu o presidente norte-americano.
Este sábado, o NYTimes anunciou que iria transmitir um anúncio televisivo sobre "verdades difíceis" durante os intervalos da emissão da gala dos Óscares, que decorre este domingo (madrugada de segunda-feira em Portugal). Trata-se da primeira vez em sete anos que o jornal transmite um anúncio publicitário na televisão, de acordo com a CNN.
No vídeo do jornal norte-americano, que já circula na Internet, ouvem-se e lêem-se frases com várias afirmações difíceis de conciliar, como "a verdade é que os 'factos alternativos' são mentiras" e "a verdade é que as alterações climáticas são um embuste". A conclusão: "A verdade é difícil, é difícil de encontrar, é difícil de conhecer", mas "é mais importante agora do que alguma vez foi".
O NYTimes responde assim ao facto de ter sido impedido, na sexta-feira passada, de entrar numa conferência de imprensa informal na Casa Branca, juntamente com quase uma dezena de outros meios de comunicação social, norte-americanos e estrangeiros, entre os quais a CNN e os britânicos BBC e The Guardian.
A ocasião não era muito importante – o Washington Post, por exemplo, nem sequer tinha enviado um jornalista –, mas o facto é que não é habitual o responsável pela imprensa da Casa Branca restringir o número de órgãos de comunicação social que podem estar presentes nestes briefings, ainda mais tratando-se de jornais de referência.
Esta semana, num discurso na Conferência de Acção Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), perto de Washington, Donald Trump fez um rol de acusações aos media, desde "não dizerem a verdade" a "não representarem o povo". "E vamos fazer algo quanto a isso", prometeu. E, aparentemente, cumpriu.

  1. vinha2100
      
    O NYT multiplicou por 10 o número de pedidos de subscricao diaria. A resistência está em marcha. Incrível, comunistas os comunistas e fascistas residentes deste fórum são agora apoiantes do Trump. Isto diz tudo sobre como apareceram as ditaduras... eh eh eh...
    1. julio
        
      V saiu-me cá um... vendedor de banha da cobra. Se o seu gabarito intelectual fosse um pouco mais elevado ( não é necessário muito ) dar-se-ia conta da asneiras que por aqui veicula...
    2. Zut Mut
        
      Um gabarito intelectual mínimo ditaria que se procurasse responder de forma construtiva, especificando as tais "asneiras" e contrapondo factos que as desmentissem. Como habitualmente o julio não faz nada disso e limita-se a largar ataques ad hominem rascas. O vinha escreve asneiras? Veja o exemplo do Luís Simões, assumido marxista-leninista e militante do PCP, que desde há meses vem apoiando e defendendo entusiasticamente o homem. Nem é preciso procurar muito, basta ler o comentário que fez em baixo. E quanto a comentadores nacionalistas simpatizantes do PNR que apoiam Trump, é preciso enunciá-los ou as cruzes de cristo não saltam demasiado à vista?
  2. Luis Simões
      
    "O NYTimes responde assim ao facto de ter sido impedido, na sexta-feira passada, de entrar numa conferência de imprensa informal na Casa Branca," Não houve nenhuma conferência formal ou informal na sexta-feira na Casa Branca...
    1. PSG
        
      Pois não. O Sean Spicer estava a falar consigo. O briefing informal (não televisionado) teve lugar na Casa Branca neste dia 24 de Fevereiro, e NYT, LA Times, Buzzfeed, Politico e CNN foram impedidos de entrar na sala. Tem mais factos alternativos para corrigir?
    2. Luis Simões
        
      Chamem o que quiserem, briefing, gaggle, encontro, reunião, mas que não houve conferência de imprensa, não houve...
  3. Margarida Paredes
      
    Que infantilidade, a idade mental de Trump deve ser de 6 anos.
    1. Darktin, anti comunistas da extrema-direita
       
      Por acaso, era o que estava pensar. Ele fica picado e responde como se fosse um adolescente mimado. Não consegue estar acima das polémicas. Veste tão rapidamente a carapuça como um tasqueiro cheio de vinho. Lá por ter muito dinheiro e de ser muito rico, Trump não deixa de ser um taberneiro. Responde como uma criança sim senhor. Só falta aparece na TV a dizer que consegue fazer xixix mais longe que os outros.

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