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Escrito por Adérito Caldeira em 27 Fevereiro 2017 |
Com a disponibilização de 40 milhões de dólares norte-americanos, para a materialização do projecto Sustenta, o Banco Mundial retomou o apoio directo à Moçambique que havia sido suspenso em Abril passado, devido a descoberta dos empréstimos ilegais da Proindicus e MAM.
Após o Governo de Filipe Nyusi ter reconhecido, em meados de Abril de 2016, que havia escondido das Contas Públicas os 1,4 bilião de dólares norte-americanos que as empresas estatais Proindicus e Mozambique Asset Managment haviam contraído como empréstimos com Garantias Soberana junto dos bancos Credit Suisse e Vnesh Torg o Banco Mundial, seguindo a decisão o Fundo Monetário Internacional, decidiu suspender a aprovação de novos empréstimos para o desenvolvimento de Moçambique.
Todavia com a disponibilização dos 40 milhões de dólares norte-americanos para a materialização do mega-projecto agrário denominado Sustenta a instituição de “Bretton Woods” retomou o apoio directo ao nosso País, embora ainda não tenham sido esclarecidos todos os contornos das dívidas ocultas que tornaram Moçambique num Estado caloteiro.
É que o dinheiro para o Sustenta vai ser canalizado através do Banco de Moçambique para a Direcção Nacional do Tesouro, em seguida para a Conta Única do Tesouro(CUT) e depois será disponibilizado aos seus beneficiários pelo do sistema electrónico de gestão financeira do Estado, o e-SISTAFE, conforme indica um documento do Banco Mundial a que o @Verdade teve acesso.
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