"Tantos comentários e especulações de gente que não sabe considerar os factos e aquilo que aconteceu e que não aconteceu. Chissano não burlou ninguém e não quis burlar ou atrapalhar o processo. Quem burlou e sabotou foi o chefe da equipa de negociações da Frelimo, o comissário Guebuza, com o apoio dos malvados mediadores e padres vaidosos e mentirosos. Foi em Agosto 1992 que conseguiram atrasar a finalização dos principais protocolos ao ponto de exigirem e terem conseguido no Botswana a promessa pública e escrita de Dhlakama que o acordo de paz final seria assinado no dia 1 de Outubro 1992 em Roma.
Depois Guebuza continuo atrasando todos os trabalhos com as mais ridículas desculpas e atrapalhadas e os mediadores e os santos padres sempre deram cobertura, sempre acusando a Renamo pêlos atrasos. Mentira grosseira. A Renamo entregava textos de protocolos completos e a equipa de Guebuza não reagia, negava ter recebido, insistia que faltava uma página, etc. Guebuza estava a sabotar as instruções de Chissano e queria que o processo fracassasse. O único sonho de Guebuza que depois se tornou obsessão pessoal até ao dia de hoje foi de ver morto o Dhlakama.
E finalmente foram os santos padres que juraram à Renamo que os últimos dois protocolos que as equipas não ponderam acabar a tempo por causa das obstruções de Guebuza, teriam sido competentemente produzidos pêlos mediadores nos dias 1 a 2 de Outubro, ao suor do trabalho da noite. Perguntem ao Raul Domingos e ao Dhlakama e ao Chissano se não foi assim. E confiando nos santos padres, Dhlakama saio de Sofala no dia 3 de Outubro 1992 com os seus generais a chorar porque ninguém tinha visto ou podido considerar esses dois últimos protocolos.
Foram depois o falecido grande mestre colonialista Tiny Rowlands, seu empregado Quett Masire, o diabólico Pik Botha, junto com o irmão Ndau Mugabe, Chester Crocker (o iniciador e mestre de obras do nefasto relatório das mentiras Gersony) e os santos padres que fizeram a última chantagem: se o Dhlakama não assinaria no dia 4 de Outubro, mesmo sem ter estudado os últimos dois protocolos, iria tudo voltar para trás, acabariam todas as negociações e os Americanos colocariam sistemas de controlo aéreo “AVACS” em Moçambique e iriam bombardear Sofala até a morte do último membro da Renamo.
Assim estragou-se o bom trabalho do conjunto dos protocolos da paz com os últimos dois protocolos, mal feitos, mal pensados, incompletos e cheios de sementes para um conflito voltar a arrebentar.
E agora vão buhscar para mediar os mesmos cínicos e corruptos do poder, os mesmos padres, o mesmo Chester Crocker, o mesmo Tswana Botswana., um coiro a ser orquestrado pela ex-diplomata Britânica, Linda Chalker, agora empregada da petrolífera Shell que quer arrancar uma fatia do gaz do Rovuma e que prometeu a velha bruxa de Londres mais umas riquezas e confortos que ela nem já poderá saborear. Pobre povo de Moçambique. Nunca mais será libertado."
Depois Guebuza continuo atrasando todos os trabalhos com as mais ridículas desculpas e atrapalhadas e os mediadores e os santos padres sempre deram cobertura, sempre acusando a Renamo pêlos atrasos. Mentira grosseira. A Renamo entregava textos de protocolos completos e a equipa de Guebuza não reagia, negava ter recebido, insistia que faltava uma página, etc. Guebuza estava a sabotar as instruções de Chissano e queria que o processo fracassasse. O único sonho de Guebuza que depois se tornou obsessão pessoal até ao dia de hoje foi de ver morto o Dhlakama.
E finalmente foram os santos padres que juraram à Renamo que os últimos dois protocolos que as equipas não ponderam acabar a tempo por causa das obstruções de Guebuza, teriam sido competentemente produzidos pêlos mediadores nos dias 1 a 2 de Outubro, ao suor do trabalho da noite. Perguntem ao Raul Domingos e ao Dhlakama e ao Chissano se não foi assim. E confiando nos santos padres, Dhlakama saio de Sofala no dia 3 de Outubro 1992 com os seus generais a chorar porque ninguém tinha visto ou podido considerar esses dois últimos protocolos.
Foram depois o falecido grande mestre colonialista Tiny Rowlands, seu empregado Quett Masire, o diabólico Pik Botha, junto com o irmão Ndau Mugabe, Chester Crocker (o iniciador e mestre de obras do nefasto relatório das mentiras Gersony) e os santos padres que fizeram a última chantagem: se o Dhlakama não assinaria no dia 4 de Outubro, mesmo sem ter estudado os últimos dois protocolos, iria tudo voltar para trás, acabariam todas as negociações e os Americanos colocariam sistemas de controlo aéreo “AVACS” em Moçambique e iriam bombardear Sofala até a morte do último membro da Renamo.
Assim estragou-se o bom trabalho do conjunto dos protocolos da paz com os últimos dois protocolos, mal feitos, mal pensados, incompletos e cheios de sementes para um conflito voltar a arrebentar.
E agora vão buhscar para mediar os mesmos cínicos e corruptos do poder, os mesmos padres, o mesmo Chester Crocker, o mesmo Tswana Botswana., um coiro a ser orquestrado pela ex-diplomata Britânica, Linda Chalker, agora empregada da petrolífera Shell que quer arrancar uma fatia do gaz do Rovuma e que prometeu a velha bruxa de Londres mais umas riquezas e confortos que ela nem já poderá saborear. Pobre povo de Moçambique. Nunca mais será libertado."
Reflictam senhoras e senhores.
Auto-Censura na STV
Fez capa de várias publicações mediáticas da praça, a auto-censura de uma alegada “mão interna” na STV para o ultimo programa “Pontos de Vista” não ir ao ar somente com a concorrência do jornalista e ex-professor de Educação Política da ESBEC da Isla de La Juventud, Salomão Moyana.
Algumas vozes, com evidente tom irónico, sugerem que foi para preservar o contraditório que tem imperado naquele programa. Outras até, muito mais alinhadas com a linha sindical dos homens da pena, defendem que foi para preservar a vida do próprio Moyana, ou porque não dizer da própria direcção editorial da STV, que se arriscava a ser enfiada na lista negra dos “esquadrões da morte”, versão tonton macoute moçambicana, coordenados pela Casa Militar da Presidência da República. Ficou-se oficialmente por problemas de alinhamento.
Este episódio ridículo envolvendo Moyana, soma-se a muitos outros de não menos importância na mesma estação de TV, os quais, por não envolverem figuras mediáticas, não deixam de espelhar o que realmente aquele órgão de comunicação social é no pântano do actual jornalismo mercenário nacional, que ao contrário do que se poderia imaginar, não abraça uma linha política ou ideológica próxima de algum círculo de poder da posição ou da oposição. Mas sim, uma amálgama de pau-para-toda-colher, conforme o patrocínio, o spot publicitário ou mesmo até, a nomeação política inclusiva da “maçonaria” SOICO em qualquer sector onde moram os recursos de poder.
É assim que, deslindando este complexo jogo de pesos e contrapesos, também se poderia interpretar idêntico acontecimento ocorrido com o monólogo televisivo do tenebroso coronel na reserva, Sérgio Vieira, silenciado sem apelo nem agravo na mesma STV por suposta falha técnica.
E reparem que em circunstância alguma foi alguém, pelo menos que disso tivéssemos notícia, despedido por reiterada incompetência em produzir conteúdos televisivos sem o mínimo de qualidade, para ombrear com a legião de estagiários que constituem o batalhão de contratados de uma STV, cuja propensão para a exploração do homem pelo homem, roça a chantagem e a hipocrisia de quem todos os dias abre o telejornal para denunciar práticas idênticas às suas, desculpando-se como uma forma aceitável de responsabilidade social para apartar os imensos aviários de jornalistas doutores que pululam nas redes sociais sem perspectiva profissional para os seus canudos, mas que no fundo, sempre desejaram ser funcionários públicos de carreira.
Uma STV, afinal, que é, e sempre foi, uma empresa familiar intimamente ligada aos interesses económicos do partido FRELIMO. A todos eles, enfatizemos. Sendo essa a única e exclusiva razão pela qual esta versão oficiosa da TVM 3 se pode dar ao luxo de convidar para seus painéis, de tutela bitolada, fulanos supostamente do “contra” mas que todos nós sabemos a que linha política sempre pertenceram e consoante a moda do momento, como bem patente ficou em 2013 quando elegeram os responsáveis pelo nosso actual endividamento criminoso como “figuras do ano” de Moçambique.
Assim se faz mau jornalismo moçambicano. Na STV, onde muita gente se revê!
-2:50
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