O sociólogo Português Boaventura de Sousa Santos, disse que o endividamento soberano é sinónimo de fraqueza dos estados, em cobrar imposto para financiar os investimentos públicos.
O professor catedrático concedeu uma aula aberta na universidade pedagógica, onde avançou que ha uma tendência de surgimento de estados falhados e incapazes de se impor perante os credores.
“Neste momento ha uma produção de estados falhados, se prestarem atenção vão notar que há cada vez mais estados falhados, isto é, estados que não tem condições para imporem condições” disse Boaventura de Sousa.
Numa outra abordagem, o sociólogo Português defendeu que não há democracia política sem democracia económica, e apontou alguns países Africanos onde há falta destes dois pilares.
“Na África de Sul temos uma democracia política sem democracia económica. 3% da população tem 97% da terra e é por isso que a África de Sul é uma bomba relógio.
Vamos para o Zimbabué, e o que é que nós temos? Desde 2000 temos uma tentativa muito séria de democracia económica, mas a democracia política está bloqueada. A democracia Económica foi a reforma agrária. Eu sou aqueles que defende a reforma agrária do Zimbabué.
Aqui há uma democracia económica que para florescer precisa da democracia política e a democracia política está bloqueada com a questão da sucessão de Mugabe”, acrescentou.
O sociólogo não se esqueceu de Moçambique, e comentou sobre a dívida pública da nossa pérola do índico.
“Há vários tipos de endividamento (..) deve se apurar aquela dívida que se deve pagar, ou é dívida ilícita ou é dívida odiosa e especulativa. A dívida ilícita e a dívida odiosa não se devem pagar.
A dívida ilícita ou oculta não é de responsabilidade do estado, o estado não pode pagar isso. O estado tem é que expropriar bens das pessoas que contraíram essa dívida e devolver o dinheiro”, sentenciou.
O professor catedrático concedeu uma aula aberta na universidade pedagógica, onde avançou que ha uma tendência de surgimento de estados falhados e incapazes de se impor perante os credores.
“Neste momento ha uma produção de estados falhados, se prestarem atenção vão notar que há cada vez mais estados falhados, isto é, estados que não tem condições para imporem condições” disse Boaventura de Sousa.
Numa outra abordagem, o sociólogo Português defendeu que não há democracia política sem democracia económica, e apontou alguns países Africanos onde há falta destes dois pilares.
“Na África de Sul temos uma democracia política sem democracia económica. 3% da população tem 97% da terra e é por isso que a África de Sul é uma bomba relógio.
Vamos para o Zimbabué, e o que é que nós temos? Desde 2000 temos uma tentativa muito séria de democracia económica, mas a democracia política está bloqueada. A democracia Económica foi a reforma agrária. Eu sou aqueles que defende a reforma agrária do Zimbabué.
Aqui há uma democracia económica que para florescer precisa da democracia política e a democracia política está bloqueada com a questão da sucessão de Mugabe”, acrescentou.
O sociólogo não se esqueceu de Moçambique, e comentou sobre a dívida pública da nossa pérola do índico.
“Há vários tipos de endividamento (..) deve se apurar aquela dívida que se deve pagar, ou é dívida ilícita ou é dívida odiosa e especulativa. A dívida ilícita e a dívida odiosa não se devem pagar.
A dívida ilícita ou oculta não é de responsabilidade do estado, o estado não pode pagar isso. O estado tem é que expropriar bens das pessoas que contraíram essa dívida e devolver o dinheiro”, sentenciou.
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