A frelimo quer o cessar - fogo em todo o país para enganar a Renamo, como se a guerra tivesse acabado, enquanto a solução ainda foi encontrada. Informações que temos de fonte ligadas às negociações em curso indicam que este ponto (que é da frelimo), a frelimo está a exigir o cessar - fogo em todo o país, para que as negociações decorram sem combates. Esta é a proposta da frelimo porque já não aguenta com os combates com as forças da Renamo.
A frelimo quer procurar demonstrar parece ter boa fé enquanto é uma estratégia para descansar, refrescar e posteriormente reforçar e rearmar as suas tropas para atacar a Renamo. Para a Renamo este argumento é negativo porque já tem experiência do passado. Aliás, as negociações de paz em Roma levaram dois anos e meio e o fogo só cessou no dia da assinatura, a 4 de Outubro de 1992. Portanto, os combates decorriam entre as partes durante as negociações.
Para a frelimo o cessar - fogo em todo o país seria vantajoso porque está a "governar" o país e sentir-se - à a vontade porque já não há pressão militar contra ela. Isto significa que se a Renamo aceitar cessar - fogo, as negociações vão levar muito tempo, até as próximas eleições autárquicas e presidenciais respectivamente, porque este é o plano da frelimo. E a com o fogo cessado a frelimo vai começar a gingar e negar tudo na mesa negocial porque continua a "governar" a vontade.
Mas de acordo com fontes fidedignas ligadas à ala militar da Renamo, Afonso Dhlakama já rejeitou liminarmente esta proposta da frelimo. Dhlakama tem experiência e sabe que se a frelimo aceita aquilo que exige é porque está a levar porrada nos combates. Basta a Renamo relaxar e parar com as porrada a frelimo volta a negar tudo e ainda reforça e expande as suas posições militares nas províncias e importa mais armamento.
Mas de acordo com fontes fidedignas ligadas à ala militar da Renamo, Afonso Dhlakama já rejeitou liminarmente esta proposta da frelimo. Dhlakama tem experiência e sabe que se a frelimo aceita aquilo que exige é porque está a levar porrada nos combates. Basta a Renamo relaxar e parar com as porrada a frelimo volta a negar tudo e ainda reforça e expande as suas posições militares nas províncias e importa mais armamento.
Segundo as mesmas fontes, Afonso Dhlakama condiciona o cessar - fogo em todo o país à implementação imediata de todos protocolos já assinados e outros ainda por assinar. Isto é, a frelimo deve negociar e implementar tudo com muita urgência até meados de Setembro nomeadamente a emenda constituiticional, reintegração dos militares da Renamo nas forças armadas, reestruturação das forças armadas (isto é, as forças armadas deixarem de ser um grupo ao serviço do partido frelimo e passar a serem do estado e assim jamais atacará a Renamo), assim como um acordo sobre o funcionamento da polícia e a integração de quadros da Renamo no seio da polícia e outras instituições conexas.
Também deve encontrada uma solução imediata até os princípios de Setembro para a nomeação dos governadores da Renamo nas 6 provincias e estes também nomearem os seus administradores, chefes dos postos administrativos e localidades. Se isto tudo acontecer já antes do fim de Setembro, já haverá cessar - fogo em todo o país porque significa uma nova vida política em Moçambique, o despontar de um novo Moçambique democrático.
A Renamo não rejeita o cessar - fogo em todo pais, apenas exige que o cessar-fogo seja decretado só depois de se encontrar a solução para a problema que provocou o conflito militar ora em curso. Para que ninguém mais ataque a Renamo nem embosque Afonso Dhlakama.
A Renamo não rejeita o cessar - fogo em todo pais, apenas exige que o cessar-fogo seja decretado só depois de se encontrar a solução para a problema que provocou o conflito militar ora em curso. Para que ninguém mais ataque a Renamo nem embosque Afonso Dhlakama.
Afonso Dhlakama faz lembrar a todos mocambicanos que em 5 de Setembro de 2014, assinou um acordo com o ex-presidente Armando Guebuza, há um 10 dias do inicio da campanha eleitoral mas quase imediatamente a frelimo montou várias novas posições a volta da Serra da Gorongoza (o ex-vice ministro José Mandra até fez questão de levar jornalistas à Satungira para testemunhar o novo "assalto" sem combstes às antigas matchessas de Dhlakama) e voltou a atacar o próprio Dhlakama um ano depois em Chibata e Zimpinga, a 12 e 25 de Setembro de 2015 respectivamente.
Desta forma de que é valeu o cessar-fogo? Serviu apenas para a campanha eleitoral? Então, para o Dhlakama, com experiências amargas que tem, não interessa o cessar-fogo antes dea implementação de todos os protocolos assinados na mesa negocial. O Dhlakama diz que como a frelimo quer o cessar - fogo, então vamos primeiro resolver todos os assuntos que estão a provocar o actual conflito militar, que haja já uma emenda constituiticional e todos os documentos entrem na Assembleia da Republica para serem ratificados antes de 20 de Setembro do ano em curso, nomear os governadores da Renamo, e outros protocolos acordados, resolver o problema do Sise, acabar com os esquadrões da morte, então o Dhlakama pode garantir o cessar-fogo para todo o território nacional.
O cessar-fogo que a frelimo pede é para ganhar tempo para reforçar as suas forças militares e depois começar a atacar a Renamo. Aliás, está prevista uma outra grande campanha militar contra a Serra da Gorongoza na próxima semana (que contará com o emprego massivo da infantaria blindada), o que seria se Afonso Dhlakama ordenasse o cessar-fogo ontem sexta - feira? A frelimo brinca com coisas muito sérias.
O cessar-fogo que a frelimo pede é para ganhar tempo para reforçar as suas forças militares e depois começar a atacar a Renamo. Aliás, está prevista uma outra grande campanha militar contra a Serra da Gorongoza na próxima semana (que contará com o emprego massivo da infantaria blindada), o que seria se Afonso Dhlakama ordenasse o cessar-fogo ontem sexta - feira? A frelimo brinca com coisas muito sérias.
Unay Cambuma está a dar a presente informação ao povo mocambicano porque o regime tem feito propaganda falando sempre do cessar-fogo, parace que tem pena da população, enquanto é uma manobra para perpetuar o sofrimento do povo de Moçambique. O povo não pode ser enganado, a solução não o cessar-fogo, isto foi provado nos cessar-fogo de 1992 e 2014, onde a frelimo voltou a fazer da suas, descomprimindo tudo que assinou e encetou grandes campanhas militares para destruir a Renamo e o seu lider. Desta vez a Renamo decidiu enveredar por uma nova abordagem. E irá até as últimas consequências.
Vamos desmascarar essa gente que pensar que e' xperta
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