quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Dhlakama descarta integração da Renamo no Governo moçambicano


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umBhalane said...

O MEU LÍDER, o NOSSO LÍDER, de quase TODO o Povo Moçambicano, até que tem defeitos, até que comete erros.

É Humano.

Já os TERRORISTAS são muito demais "PERFEITOS", e nem cometem ERROS - são DESUMANOS, ANTI-HUMANOS.

São anti-humanos, inumanos, cruéis, bárbaros, vândalos, assassinos, LADRÕES, corruptos, DEScapazes, DEScompetentes, PARASITAS, carraças, divisionistas, excluidores, separatistas, tribalistas, racistas, xenófobos, ..., ainda falta, mas já cansei!

Então...o NOSSO LÍDER até que aprontou bem demais, falou certo:
"Nós não precisamos nem queremos entrar no Governo da Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique, partido no poder].
Não pensem que vamos aceitar o que se fez no Quénia ou no Zimbabué com Tsvangirai.
Não queremos governo de unidade nacional".
FALOU Dhlakama.

E explicou mais melhor.

Vamos de ver...

FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE

A LUTA É CONTÍNUA

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Chuphai said...

Infelismente estamos perante 2 bobos: na Frelimo esta o Nyusi cujo discurso nao convence a niguem, depende do lugar onde esta. Se esta perante analfabetos diz que nao ha problema em Mocambique, mas se esta como letrados diz que estamos mal. Dlakama ide, depende de quem esta a lhe entrevistar...

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Dificil de entender este senhor e de saber o que ele quer. Mesmo se pudessemos entendê-lo por um minuto, nunca jamais haveria garantia que se manteria na mesma posiçao. Ele nunca jamais tem posiçôes firmes sobre qualquer assunto que seja. Uma senhora com que quem estive a conversar alguns dias atras descreveu este senhor em Swahili como "kigeugeu" para dizer alguem sem posiçao ou quem muda de posiçoes permanentemente.

Pena que nao se possa tomar a Renamo a sério por causa deste senhor que é o seu lider vitalicio que num tom muito idi aminesco diz que toda a gente na Renamo gosta dele e nao quer mesmo que se fale da sua situaçao na Renamo. Um autento bobo e palhaço.

Egidio Vaz

III. PORQUE JULGO QUE AS ACTUAIS NEGOCIAÇÕES ENTRE O GOVERNO E A RENAMO NÃO TERÃO BONS RESULTADOS?
Re: Porque não é tudo. Sim, os pontos de agenda em debate não são o garante para a Paz
Uma das características destas negociações é que elas parecem-se com as calamidades naturais. No geral, as calamidades naturais não se previnem. Mitigam-se os efeitos. Tenho vindo a insistir na necessidade de aproveitarmos o ensejo das negociações para ampliar o catálogo da agenda para incluir outros, os verdadeiros.
Primeiro: os últimos vinte anos da nossa democracia multipartidária mostraram que o pensamento político de Afonso Dhlakama e da Renamo evolui a cada derrota eleitoral ou, para ser mais neutro, o pensamento político de Afonso Dhlakama e da Renamo evoluem a cada pleito eleitoral. E quase todos os ajustes ocorreram não sem uma dose violência. E o padrão é quase previsível: Eleições=violência/ameaças=exigências extraordinárias=revisão do pacote eleitoral=eleições=violência pós-eleitoral=mortes de inocentes. A única diferença nestas eleições foi que agora está-se a exigir a divisão do país, de resto, um sonho expresso há já 15 anos, quando o então delegado político da Renamo e deputado da Assembleia da República Manuel Pereira ameaçava colocar cancelas no Rio Save em virtude de a Frelimo mais uma tez ter roubado os votos.
Segundo, a cada acordo alcançado, a Renamo e o seu líder disseram sempre que era o melhor acordo e que doravante as coisas estariam controladas. E hoje, a Renamo está totalmente seduzida com a teoria segundo a qual a única maneira de parar com a roubalheira da Frelimo é metendo sua gente, de topo a base da direcção do país. Ela chama isso de "Despartidarização do Estado". Recordemos porém que esta medida foi aplicada de diversas formas: Na Direcção da Defesa do país; na CNE e STAE; na administração pública. A única diferença, se quisermos, seria da escala. Agora a Renamo exige a governação em províncias onde obteve a maioria e, segundo a edição do Semanário Canal de Moçambique de hoje, dia 03 de Agosto de 2016, não só com nomeações de governadores mas também com a autonomia para implementar seu programa eleitoral por cinco anos. Estamos na verdade a retomar o projecto de lei submetido à Assembleia da República pela Renamo para a criação das províncias autónomas e que foi chumbado. Para tal, segundo o seu líder, vai ser necessário mexer na constituição para conferir todos estes privilégios. Eu não vejo outra forma de declaração de guerra como esta.
Ontem estive na televisão e argumentei que o recente escalar dos ataques da Renamo era mensagem clara da sua prontidão para uma guerra prolongada. No dia seguinte (August, 3rd, 2016) o Canal de Moçambique tratou de confirmar o meu receio (Vide em https://goo.gl/88V5gJ) com a entrevista de Afonso Dhlakama.
Terceiro: é que temos uma Renamo com as armas. Estas são paradoxalmente a sua força motriz e a causa da sua indolência política. As armas são a sua força motriz porque com elas é capaz de forçar o governo da Frelimo a ceder qualquer coisa que for. Mas tal acontece às expensas da organização estratégica de uma Renamo que se quer promissora e verdadeira alternativa política do país. Ou seja, o que está a ser difícil para a maioria dos simpatizantes da Renamo é aceitar que por mais que militarmente Afonso Dhlakama seja habilidoso e imbatível, ele não sairá da “parte incerta” para a Presidência da República de Moçambique como Presidente da República de Moçambique. A guerra dos 16 anos mostrou isso e outras guerras, presentes e futuras que ele mover contra o Estado moçambicano não o fará Presidente da República, dada a natureza sua guerra (a guerra de guerrilha não visa essencialmente assaltar o poder mas sim forçar o poder instalado a negociar).
Portanto, se ele quiser ser Presidente da República deverá enfrentar as urnas; participar nas eleições e ganhá-las. Só que, GANHA ELEIÇÕES QUEM MELHOR ESTIVER ORGANIZADO. E aqui importa frisar: não basta a vontade popular. É preciso organização. Infelizmente, este é o assunto que muitos simpatizantes ignoram e nunca o debateram. A guerra não está ajudar a própria Renamo a ganhar terreno ou a melhorar a sua organização. A cada guerra que surge, membros de topo da Renamo morrem, no campo e na cidade; a sua liderança dispersa-se em debandada em busca de sobrevivência. Um dia a Renamo deverá contar sozinha a história do quanto estas guerrinhas a enfraquece.
Quarto: Por causa do que acabei de afirmar, fica difícil ter a certeza se o que a Renamo agora exige é tudo. É TUDO? Se o governo ceder na nomeação dos governadores, introduzir os homens armados nas forças da defesa e segurança irá a Renamo finalmente transformar-se num partido civil? É VERDADE QUE BASTARÁ QUE O GOVERNO ACEITE as exigências constantes nos pontos de agenda para que a Renamo se transforme eternamente num partido político civil?
Quinto: falta na Frelimo um sentido proactivo e de antecipação. Apesar de os últimos dez anos ter-se fortalecido e enraizado, tal não significou sofisticação. Actualmente a Frelimo é uma organização do tipo confederativo, irmanada em torno de uma consciência de sobrevivência colectiva. Grande parte do trabalho deixado pela governação de Joaquim Chissano ficou por resolver e não foi resolvido no mandato de Armando Guebuza. Refiro-me por exemplo ao pacote sobre a descentralização e poder local ou sobre o regime eleitoral e a organização do poder político. O que de mais saliente se pôde notar em 10 anos foi o crescente narcisismo frelimista. O trabalho retomado por Filipe Nyusi, de repensar a descentralização, é senão, a retoma de uma agenda esquecida há 10-13 anos. Obviamente que o tempo urge.
Sexto, HÁ CONFUSÃO NO PARTIDO FRELIMO; grande confusão. Os níveis de rixas, das alas e do desentendimento sobre formas de governação e opções para a solução deste conflito são já insofismáveis. E o mais agravante é que isto está sendo aproveitado para a capitalização dos vários grupos de interesse que se digladiam para o acesso do poder, hoje e no futuro. Falarei sobre este tema num outro dia. Mas deixe-me assegurar-vos que se houvesse uma única linha, uma única orientação, um único comando, este assunto ou estaria fechado ou conheceríamos com clareza o pensamento do governo da Frelimo e o seu plano de acabar com o conflito.
O mais estranho é que não há plano: a Frelimo não tem. O governo não tem. O próprio Presidente Nyusi, não se sabe bem o que ele comanda; quais são as palavras que ele pronuncia para os comandos militares: se é “vocês é que sabem” ou "façam/não façam" isto ou aquilo.
Para melhor elucidar a afirmação acima, termino com uma citação do Presidente Nyusi durante a abertura do CASP - Conferência Anual do Sector Privado da CTA: “Se dependesse de mim haveria paz ontem”. Presidente Filipe Nyusi, Maputo, 27 de Julho de 2016.
Agora as perguntas:
• Se a Paz não depende de si senhor Presidente, depende de quem? De mim? Dos soldados? De quem?
• Haverá mais alguém nesta República que jurou à bandeira e à constituição e comprometeu-se em manter a Paz e fazer respeitar a constituição da República?
• Quantos eram na Praça da Independência tomando posse como Presidente da República de Moçambique no dia 15 de Janeiro de 2015?
A não ser que tenha sido mera força de palavra, suspeito que o senhor esteja a partilhar o poder com alguém. Diga-nos, Senhor Presidente, o nome deste cidadão com o qual governa este país. Nós também queremos lidar com ele. Ele nos deve muita coisa; muitas explicações.
Egidio Vaz
PS: Com este texto, chego ao fim da série desta reflexão. Ao colocar um título negativo, não quero inferir nenhum negativismo, mas sim contribuir para a correcção do que ainda pode ser corrigido de modo a que ao chegarmos ao entendimento, tenhamos a certeza de que chegamos onde todo moçambicano gostaria de ter chegado: consensos fortes e duradoiros precisam-se.

Acordos (efémeros) de paz em Moçambique só são possíveis à pressão armada, segundo antigo braço direito do líder da Renamo

Corrupção na IMOPETRO mantém alto o custo de importação de combustível para Moçambique

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umBhalane said...

NÃO (DESim) conheço bem Raúl Domingos, mas sei quem é, mais ou menos.
Todavia, porém, contudo, mas...
"as negociações de paz em Moçambique só têm sido possíveis
com recurso à pressão armada,
o que se consubstancia no facto de os acordos de 1992 e 2014 terem sido rubricados por essa via"

"Eu sei que a verdade dói,
mas a experiência do Acordo Geral de Paz (1992) mostra que
só se negociou porque havia pressão militar"

A CLARIVIDÊNCIA, de vez em quando, de quando em vez,
DESCE à terra, no caso, no contexto, Moçambique.
Qual estrela cadente, cujo luminoso rastro/esteira, deveria ILUMINAR os indecisos, os que ainda dormem no fatalismo profundo.

LUTA ARMADA.

FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE

A LUTA É CONTÍNUA

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Heelio Sive Marcos parabens Dr...volto a tecer um comentario em torno do seu texto
José Mambo Bem dito Egidio Vaz, fico maravilhado com o que escreves porque ajuda-nos a ficar bem informado do estado da nação nestes dias que correm...
Anuary Thaundi Visão de analista político que quer ajudar o país a sair da cova usando palavras.
Stelio Semedo Li a entrevista do Presidente Dlakhama, e deu para notar que eles não querem um "meio termo".
Celso Cossa Estou apenas a pensar:

Se a Renamo introduzir uma outra a abordagem, por exemplo, revisao da constiuiçao para acomodar o projecto da descentralizaçao, vao interpretar, os ilustres analistas, como nova exigências como sempre nos acostumaram.

Se a bancada parlamentar da Renamo submeter um projecto de lei para revisao da constituiçao que acomede a descentralizacao do poder, será interpretado como tentativa de destruir a unidade nacional. Violacao da unicidade do Estado

Qualquer coisa que vier deste partido já esta condenado, a não ser que seja acompanhado com os tiros. O anseio pela Paz acabamos por discutir assuntos pendentes.

Egidio Vaz Este argumento seu é circular, porque vai acabar em guerra. E vai acabar em guerra porque a Renamo tem armas. Se não as tivesse acabaria noutros movimentos sociais. O vício do seu argumento é este.
Narcísio Mula O problema nem são as armas. São as situações que provocam a utilização das armas. Se a Renamo não tivesse armas e mesmo assim sentisse a necessidade de ter alguma é claro que a conseguiria. Dito isto, o lider da Renamo só foi ao mato depois de ser obrigado a tal pelos atentados que sofreu. Antes (depois da eleições de 2014) não tinha sido disparada nenhuma arma da Renamo. Mas nunca algum analista diz isso.
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Celso Cossa Egidio Vaz está certo, a Renamo tem armas. Disso concordamos. E acredito que governo tem um plano e já vem recolhendo essas armas recorrendo ao fundo da Paz. Alem de que os portadores dessas armas já manifestaram seu desejo de serem integrados nas FDS.

Só que, ainda este ano, a Renamo enquanto preparava o projecto das autarquias provinciais, o governo de Nyussi anunciava em público a desmilitarizaçao da Renamo a força e não só, emboscava também o lider da Renamo em Manica como disse Narciso. Assistimos todos aquele espetaculo. Nao nos esquecemos. Há malandros neste país.

Se o governo da Frelimo nunca reclamou os ataques, assassinatos e raptos protagonizados aos membros da Renamo (ou mesmo de toda oposiçao ao regime da Frelimo), entao, poderíamos concluir que há uma terceira força militar capaz de provocar uma guerra e que não foi considerada na sua análize.

Isto leva-me a pensar e a colocar as suas propostas de soluçoes em forma de matriz com as provaveis interpretacoes adversas. Posso estar errado.

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Narcísio Mula Sim, a Renamo tem armas. Isto não é o "BIG Issue". Se quisermos ser honestos (coisa que não somos) nem na época das primeiras hostilidades nunca foi a Renamo a disparar primeiro. O problema é de alguem que pensa que o facto de ser Estado, pode usar as armas para mostrar poder. Muito facilmente os analistas se esquecem de Zimpinga, da Rua dos Sem Medo. Foram esses eventos que levaram o lider da Renamo a ir ao mato. E se considerarmos que em 2014 criaram condições para ele voltar, só porque queriam que ele paricipassem nas eleições para dar alguma legitimidade a elas, podemos começar a advinhar quando é que isto vai terminar.
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Celso Cossa Caro Narcísio Mula, concordo, mas ha muita cobardia desta vez. Em 2013, O porta-voz do Ministério da Defesa, Cristovão Chume, assumiu claramente as ofensiva das FDS nas suas tentativas de repor a ordem. O Estado até prendeu os supostos agitadores de guerra, que subsequentemente foram julgados em tribunal. O Estado mostrava a sua cara. Eu não concordava com as opções, mas alguem tomava responsabilidade e respondia pelas ações do Estado.

Em 2016, ninguém responde pelas ofensivas do Estado. Paralelamente há forças que actuam sem mostrar rosto dentro e fora das cidades. Isto leva-me a concluir que desta vez há muita cobardia ou malandrice dos que tem o controlo das FDS. Para mim, não basta fingir que o problemas são as armas da Renamo, alguém tem que responder pelo Estado.

Muitos analistas já correram para acuzar a Renamo pela infeliz situaçao do conflito armado. “O problema são as armas da Renamo”? A Renamo tem um presidente que responde pelas ações dos seus homens que estao no “mato” e dos que estão nas cidades. Falta alguém responder pelas açoes do Estado. Vão dizer que é Nyussi, mas receiam aponter-lhe o dedo quando ha problemas. “O problema são os outros…”

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Narcísio Mula Exatamente Celso Cossa. Ninguem está a acusar a terceira força, que até tentou matar o lider da Renamo e o seu Secretário Geral. Parece que essas armas fazem bem.
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Stelio Semedo Uma boa reflexão feita da sua parte dr. Vaz, em todos os textos (3).
Patrona Fafa Muito forte! Nós cidadãos somos também culpados. Nada fazemos para mudar o curso das coisas! O síndrome de Estocolmo está a pesar em nós. Que tipo de Nação queremos construir ao assistirmos o que está a acontecer em Moz? Onde estão os Jovens?
Muchuquetane Guenjere Julgo que os jovens existem e tem ideias bem assentes no chao. O bicho de 7 cabecas para a nao efectivacao das ideias dos jovens (se nao esta conosco, es nosso inimigo) sao as tropas da FIR/UIR e a fervorosa/zelosa PGR quando o assunto mexe com gente grande.
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Cremildo Bahule Agora sim, tenho os tres para aclarar a minha reflexão.
Edmu Joao Panguene E seguinte todos os intelectuas dizem k a renamo tem armas,eles se esqueçem k as intituiçoes do estado moçanbicano servem exclusivamente ao partido frelimo a renamo deve se desarmar a luz do AGP
Manuel Moises Americo Parabéns Dr por partilhar o seu pensar com os Moçambicanos...
Francisco Jose Parabéns EV sempre preciso, claro e conciso. Reitero que dá gosto em ler teus posts. São apartidários, são nacionalistas..!!
Jonas João Martinho Bem dito, ficou a aula
Pires Calembo Mas não esquenca que a nossa politica não permite tal propostas, isso é se a renamo meter proposita de reisão de consitituição a maioria vai chumbar assim fociona a nossa politica, é comparado com jogo de futeboll ganha quem tem mais golos.
Pires Calembo Não quem jogou bem!
Nael Savaio No comment.
Nota 20. "Egidio Vaz, podes nao fazer os proximos textes mesmo assim lhe declaro dispensado"
Teria dito assm se fosses meu xtudante.

Heleno Bombe é claro que a PAZ depende do mais alto magistrado da Nação, ele foi conferido esse poder para tal
Gerson Mechisso E os ataques?
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Teresa David tamox cansadox devolvam a paz aos moça mbicanos
Bernardino Victoria Augusto Caro Egidio Vaz, intuitivamente deixe-me acreditar que a questao do desarmamento (desmilitarizacao) da renamo, so sera resolvida quando se sanarem os "problemas de gestao nao adequada" do processo de transicao e implantacao da nossa democracia multipartidaria, que a Constituicao de 2004 deveria ter acautelado. Por isso, esse "lapso" de visao estrategica na reforma constitucional deu azo ao que se assiste hoje: armas em punho para "impor" revisoes (ao espirito do que ficou ou foi mal resolvido no passado), na percepcao de que se se tudo tivesse sido a contendo as armas ja teria deixado de existir (o que tem nexo). Assim, com estas conversacoes (negociacoes) poderia ser uma oportunidade sublime com discussoes orientadas para o futuro que resultasse em acordos que permitissem a revisao (refoma) constitucional em troca do desarmamento da forca residual da renamo.
Novo Combatente De Moz O Dr Egidio Vaz demostrou parcialidade neste texto ao criticar somente a Renamo. A Frelimo usa violencia para manter-se no poder enquanto a Renamo usa violencia para chegar ao poder. Logo os dois partidos sao belicistas. A Frelimo e a Renamo sao partidos armados, a diferenca entre as FADM'S e homens armados da Renamo eh que uns sao formais e outros informais. A Frelimizacao do Estado eh a principal causa da Tensao Politico-Militar, o sistema de justica, orgaos eleitorais e a policia estao ao servico da Frelimo (Ver obra Desafios sobre Mocambique, 2011). Do meu ponto de vista a Frelimo e a Renamo devem desarmarem-se e juntarem-se ao MDM no jogo democratico de forma limpa, usando apenas a Lei como arma.
Egidio Vaz Leu rápido. Lamento
Novo Combatente De Moz Dr. Vaz respeita a opiniao dos outros, as suas ideias nao podem ser dogmaticas (indiscutiveis). Repito houve parcialidade no seu texto. Siga o exemplo de Gilles Cistc que Deus o tenha, jaime Macuana, Severino Ngoenha, Joao Pereira que demostram imparcialidade nos seus comentarios. Nao podemos ser criticos de interesse, vamos viver com e para o povo.
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Muchuquetane Guenjere Ilustre Novo Combatente, concordo consigo quando diz que a "A Frelimo usa violencia para manter-se no poder enquanto a Renamo usa violencia para chegar ao poder. Logo os dois partidos sao belicistas. A Frelimo e a Renamo sao partidos armados, a diferenca entre as FADM'S e homens armados da Renamo eh que uns sao formais e outros informais. A Frelimizacao do Estado eh a principal causa da Tensao Politico-Militar, o sistema de justica, orgaos eleitorais e a policia estao ao servico da Frelimo. Do meu ponto de vista a Frelimo e a Renamo devem desarmarem-se", entretanto discordo quando dizes que o Dr Egidio Vaz foi parcial, veja o quinto e sexto ponto deste Post e reveja e repense nas questoes colocadas no fim do post. para mim, houve imparcialidade.
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Marcos Luis Rabo Dlhakama está hard
Zefanias Augusto Namburete Tudo gira em torno da política. Ou melhor estamos condenados aceitar apenas o que eles quer.
José Luís Egidio Vaz trouxe o diagnóstico, mas o tratamento da enfermidade por si diagnosticada parece-me PALIATIVO, como bem avancaste na ala da Frelimo/Governo parece nao haver clareza nas linha/agenda a seguir porque ate o Próprio Timoneiro da nação deixou escapar que nao cabe a ele trazer e garantir-nos a paz, por isso estou PRECUPADO!
EL Macura graças a renamo que temos liberdade de expresao e o pais esta mal e muito mal
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Joaquim Tesoura Plano B, nunca foi opção de retaguarda dos contendores. Resultado, nao paz nem paz
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Leonel F. Matlombe Adolfo Hitler rearmou-se duma forma que alguns lhe chamaram de psicopata e teve um fim tragico. Apesar de algumas fontes anunciarem que fugiu para Argentina. A outra versao defende que nao se sabe onde se foi meter.
E agora. A declaracao de guerra nao declarada, poderá trazer-nos senários tragicos. E, o desejo é nada de caotico aconteça. Contudo, estrategicamente os ideologos deviam reflectir na Organizacao e, nao na teoria de intimidacao que parece-me nao ser aplicavel.

Ops: A bala é direcionada, comandada, mas na guerra nao declarada, ela as vezes se comanda.

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Lhuvanhane Ticatica Uma reflexão para o bem dos moçambicanos obrigado Vaz.
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Muhamad Yassine Li atentamente este pensamento escrito e penso que tem muitos pontos para debate e rebate, ajuda a olhar para outro ângulo da realidade política e daí partir para outras análises.
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Dobie Ralph Podemos correr rios de tinta, falar e dar todas as recomendações possíveis e imaginárias, mas não passará mais do que isso. E sabem porque? O poder não está espalhado. Ele está concentrado num certo grupo (pequeno) de moçambicanos que não está interessado em ouvir as idéias da maioria esmagadora do Moçambique.
As vezes me interrogo se esse grupo (pequeno) lê jornais ou melhor, acompanha os comentários / conselhos que se fazem neste país? E a resposta é sim.
Alguns analistas dizem que a juventude tem um papel neste processo. A que juventude se referem? E qual seria esse papel?
O mal deste país não se discute idéias, mas sim pessoas, passando pelas conotações e intimidações, camufladas ou não.
Agora essa do timoneiro da Nação de que não cabe a ele trazer e garantir-nos a PAZ... Fiquei estarrecido.
Será que o entendemos bem?

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Muchuquetane Guenjere Entendemos bem ilutre Dobie Ralph, e estas certo quando dizes que "Alguns analistas dizem que a juventude tem um papel neste processo. A que juventude se referem? E qual seria esse papel?" A juventude que querem sao os filiados na OJM e CNJ (embora este ultimo devia congregar todos/neutralidade) e companhia Lda.
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EL Macura Parabens pelo comentario. Gostei tanto
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Fazal Laca Ô779u
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Stelio Semedo Uma coisa interessante que o filósofo Severino Nguenha disse "A nossa Constituição virou motivo de conflitos". Isso é verdade! A constituição não é Alcorão, a constituição é feita por nós para que possamos viver em paz. Eu acho que a Frel tem muito medo da descentralização, da redução de poderes do Chefe de Estado. Vejamos, se iniciarmos a eleger Administradores, Governadores isso irá criar, na minha opinião, uma grande qualidade na governação do nosso país, e estaremos a dar um grande passo para que também se abra um de eleição dos procuradores da República, imaginem um procurador a fazer campanha eleitoral para que seja eleito, um procurador que não será uma marioneta ou fantoche, pois poderá não estar amarrado.
Ou seja, está na hora de a nossa Constituição ser actualizada, alguns podem negar, mas a nossa Constituição acomoda muito duma maneira indirecta, que até podemos dizer que é directa, a corrupção.
Infelizmente o nosso país tem um histórico de guerra civil para que mudanças iguais existam, assim foi com o multipartidarismo e assim creio que será com está questão da descentralização e redução dos poderes do Presidente da República.

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Sozinho Joao Eu acho que o EV esta a fazer uma analise superficial, isto porque ele nao fala da genese do conflito. O porque da renamo continuar armada depois da assinatura da AGP? O que falhou? Quem Falhou? Porque falhou? Apos as eleicoes de 2014 o dlakama estava na cidade, o que aconteceu pra ele ir ao mato? O porque a renamo recorre a negociacoes e nao assembleia da republica?
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Egidio Vaz O que aconteceu foi que ele sozinho foi ao mato reiniciar a pressão armada.
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Sandy Afonso Será?
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Benjamim F. Malate Ok, que ele sozinho foi ao mato reiniciar a pressão armada, mas quais foram as razoes para em 2012, ele sair da cidade de Maputo a Santugira ( mato)?
Os homens, que certeza não são os mesmos que fizeram a guerra dos 16 anos, donde vêm e por que arriscam suas vidas juntando-se a ele nessa causa?
Por que motivo tem grande apoio popular nas incursões militares que tem feito?
Lógicos que os homens armados da RENAMO não são invencíveis muito menos desconhecidos, estão entre a população por que não são denunciados as autoridades?

Nota: O que está claro é que este conflito não é da RENAMO sozinha, ela apenas está na dianteira. É em simultâneo de uma grande parte dos Moçambicanos, que vê nele única saída para se fazerem alterações profundas em aspectos que influenciam directa/indirectamente suas vidas.

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Muchuquetane Guenjere Ilustre Benjamim, em 2012 0 Dlhakama estava em Nampula, na Rua dos sem Medo e foi atacado pela FIR, portanto discordo com o ilustre Egidio quando afirma que a Renamo" ele sozinho foi ao mato reiniciar a pressão armada."
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Stelio Semedo Egídio Vaz, também terei que discordar consigo nesse ponto de que ele sozinho foi ao mato. Ele várias vezes já manifestou a vontade de estar na cidade, sinceramente no lugar dele, qualquer pessoa que sofra vários atentados, faria o mesmo. A solução Savimbi nunca foi descartada. Então eu creio que o Egídio Vaz, sabe bem que ele foi obrigado a ir se isolar lá na serra.
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Saide Jacinto Ali A frelimo e muito perigosa meu caro E.V,essa frelimo vem desde os tempos.
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Dercio Nicolau Talvez Nyusi quisesse dizer que não depende somente dele mas de DLH também Egidio Vaz
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Egidio Vaz Ninguém é mais que Nyussi nesta República. Pelo menos legalmente. A não ser que não tenhamos a noção do que está a acontecer
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Stelio Semedo Nesta República legalmente sim concordo. Noutros casos não. Aqui existe aquilo que podemos chamar de "mão invisível", pois ele já teve um acordo com DLAKHAMA, foi a assembleia e chumbaram. Então demonstra que existem pessoas acima.
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Ananias Rosario Crupula Por um tempo pensei que fosse da oposicao por outro frelimista,mas agora reconheco o seu papel de analista de renome!mas os partidos precisam por em consideracao estes dizeres e urge neles uma reforma politica mas bem acertada ao Pais de hoje!
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Egidio Dos Anjos Boas perguntas meu caro sozinho joao, nao vai ter nenhuma resposta dessas perguntas, porque o objective da renamo nao e de fazer politica e de retirar a frlimo do poder e governarem o pais a forca maior, o que nao vai acontecer, a frelimo e forte e inbativel,
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Ernesto Cossa Meu Caro Sozinho Joao ir fazer oque na Assembleia da Republica, essa devida que contrairam foram para Assembleia nao nada la meu caro. Eskece Assembleia
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Maria Lucia Rodrigues Francisco Nyusi é uma peça na máquina da poderosa Frelimo, um pequeno deslize lhe põem fora do lugar...... e quero crer que isso acontece também na Renamo. Os dois podem ter muita boa vontade (Nyusi e DHL) mas será que os que os rodeiam tem a mesma percepção..... têm medo que suam ambições, suas pretensões desaguem em mares sem fundo......veja só como se degladeiam na AR e saem fora do contexto do problemas.... há analfabetos e analfabrutos lá dentro que não se importam dos problemas reais do povo.
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Muchuquetane Guenjere Obrigado Dr Egidio Vaz, aguardando ansiosamente "a capitalização dos vários grupos de interesse que se digladiam para o acesso do poder, hoje e no futuro" que nos prometeu que tratara disso oportunamente. Abracos.
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Egidio Vaz Kkkkkkk. Já VI tudo
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Muchuquetane Guenjere Entao tou aguardando Professor.
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Ntumbuluka Mucavele Já comentei os outros dois post e foram suficientes para perceber que o caríssimo o autor tem pautado pela imparcialidade, isso é de louvar.

Há tempos atrás cheguei a duvidar mas desta vez, o senhor decipou qualquer que fosse dúvida.

Obrigado Egidio Vas.

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Gerson Mechisso Chantagem?
Também NÃO!

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Samsone Mavie NDA NETA INE NA NGONDO.
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Franciwilson Barros Debue Cunha, Anamailissa Ngondo ni mbani?
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Samsone Mavie Ngondo ndi ngodo Cunha, vandu valikufa.
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Samsone Mavie Vunza Madala a bwela cidade.
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Franciwilson Barros Debue Anabwera mu dia 04/10/2017 né região autônoma. Kkkk
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