O mal estar no seio dos membros da Assembleia Municipal de Quelimane(AMQ) está cada vez mais a agudizar-se e cada faceta vai lamentando.
Há dias, o Porta-voz daquele órgão, Mário Mpossiwa, em entrevista ao Diário da Zambézia, que a edilidade não respeita os membros da Assembleia e um sinal claro é este de até ao fecho desta edição, os subsídios dos membros da AMQ não terem sido pagos.
Depois dai, veio também o chefe da bancada da Frelimo naquele órgão deliberativo, Rijone Bombino, acusar o edil Manuel de Araújo em ser ele o protagonista principal destes problemas de não pagamento de subsídios, devido as ausências constantes.
Quando se pensava que eram apenas estas duas facetas, eis que em exclusivo ao Diário da Zambézia, Abrão Macete, chefe da Bancada do Movimento Democrático de Moçambique na Assembleia Municipal de Quelimane, também disse que a bancada, por sinal a maioria que suporta o governo de Araújo anda constrangida por falta de pagamento de seus ordenados referentes ao 13º salário e também de subsídio do mês de Junho de 2016 corrente respectivamente.
Nesta entrevista, Macete explicou que os 39 membros daquele órgão no seu todo estão a passar por situações difíceis por causa do atraso dos ordenados em causa.
Segundo a fonte, até aqui são desconhecidas as causas desta situação e segundo explicou, foi feita uma pesquisa por uma equipa de comissão composta pelos membros visando apurar o porquê da demora e ou não pagamento de seus salários, mas, que contudo concluiu-se que não existe nenhum défice de recolha de receita e aliás está tende a aumentar para os cofres da edilidade.
O problema de atraso de pagamento de salários no Conselho Municipal de Quelimane, abrange igualmente os vereadores, uma vez que estes tanto como os membros da bancada por serem representantes eleitos, o pagamento de seus ordenados depende das receitas colectadas pela edilidade.
Face a esta situação e com intuito de pressionar a liquidação dos honorários em causa, Macete disse que a mesma comissão fez uma carta que foi encaminhada aos gestores do Conselho Municipal pedindo explicações sobre este caso.
Na mesma entrevista que concedeu ao DZ, Abrão Macete avançou que para além do problema de pagamento de salários, os membros da Assembleia Municipal de Quelimane enfrentam igualmente constrangimentos como espaço adequado para a realização de sessões, degradação do mesmo edifício que carece de uma reabilitação, falta de meios como transportes para trabalhos em campo, até material de escritórios
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