sexta-feira, 1 de julho de 2016

ESQUADRÕES DE MORTE VÃO ACTUAR NO POSTO ADMINISTRATIVO DE SENA!


Saudações Ilustres, já estamos a informar!
Dados recolhidos directamente do distrito de caia indicam que os esquadrões de morte estao hospedados na pensão Sangaze ,no posto administrativo de Sena,Distrito de Caia. Segundo informações em nosso puder, presume se que são os mesmos que sequestraram e mataram o comerciante Antonio Guexe e seus dois irmãos, a dois meses atrás.
Resistentes muita vigilância!
1 de Julho de 2016!


ONDE ESTÁ O CARÁCTER E A DIGNIDADE?
Constou-nos que uma deputada da Frelimo, também conhecida como mulher da receita “das patinhas e tripas de galinha” para os empobrecidos pelas dívidas ocultas, fez na quarta-feira em sede do parlamento um apelo para o linchamento da RENAMO e o seu líder, Afonso Dhlakama. O apelo foi dirigido à procuradora-geral da República, Beatriz Buchilli, para esta responsabilizar a RENAMO pelos alegados “actos criminosos” que praticou. Não entendeu a “dona da nossa desgraça” como anteriormente lhe catalogaram, que se há que se responsabilizar pelos actos criminosos, primeiro serão aqueles que sabendo de que foram emprestar dinheiro junto dos agiotas em nome do povo, e meia volta de forma voluntária foram apelando este mesmo povo a sobreviver de “patinhas e tripas”. A madame “patinhas, não se sabe se por desconexão cerebral ou por distracção, deixou igualmente de fazer apelos no sentido da PGR responsabilizar os membros dos famigerados esquadrões da morte e seus mentores pelos raptos e assassinatos em massa dos activistas da oposição, da sociedade civil, dos académicos e jornalistas. Infelizmente, também se esqueceu de que alguma vez, não passa um ano, que o líder que aglutina a vontade do povo foi alvo de atentados, crimes cujos autores confessaram e estão identificados. O povo ficaria grato se esta mulher, já que conhece os que praticam crimes neste país, solicitasse que fossem responsabilizados os donos das valas comuns e os que forjaram os resultados das eleições gerais e provinciais de 2014 a partir do STAE, da CNE e do Conselho Constitucional, que são os verdadeiros promotores da guerra. Desafiamos aqueles que se acham limpos a iniciarem essa responsabilização. De resto é o que vimos, a própria procuradora tem problemas de esclarecer até crimes do tipo “pilha-galinhas”. Mudando de tema, importa denunciar que continuam os bombardeamentos das tropas do Governo contra a serra da Gorongosa, tendo como alvo principal o Presidente Afonso Dhlakama. Os ataques são diametralmente antagónicos à vontade de negociar que Filipe Nyusi aparenta ter, numa tentativa gratuita de enganar os moçambicanos e a comunidade internacional. Tudo indica que Nyusi está arrependido com o aparente avanço nas negociações e pretende deste modo obrigar a RENAMO a desistir. A RENAMO já veio diversas vezes dizer que tem suspeitas sobre a “boa” vontade de Filipe Nyusi. Prova disso é que enquanto se negoceia, ele continua a expedir tropas e armamento à Serra da Gorongosa. O executivo insiste com os ataques muito embora a RENAMO tenha solicitado em sede das negociações o fim dos bombardeamentos. Sabemos que a Frelimo não quer nenhuma Paz neste país e tudo que está a fazer é para enganar o povo e a comunidade internacional. Estamos atentos às suas manobras e preparados para darmos resposta. Não vamos permitir que o povo seja defraudados por esta tirania.

O Deputado da Assembleia da República pela Bancada da RENAMO José Carlos Moreira Cruz exortou à PGR a repor a legalidade e obrigar os responsá- veis das dívidas a devolverem os biliões de dólares, como forma de salvar a Nação do abismo e honrar o seu povo. Estas foram na íntegra suas palavras: Fazendo um diagnóstico da nossa situação económico e social, seguido do enquadramento legal da acção da Procuradora Geral da República e, por fim, uma exortação para a tomada de medidas que promovam o direito a justiça, no âmbito das suas competências, a solução do problema de fundo da sociedade moçambicana, que é a miséria, do Deputado José Carlos Moreira Cruz afirmou que a situação económica e social de Mo- çambique caracteriza-se pela fraca produção e produtividade das populações, que se deve a: Falta de infra-estruturas que estimulem o funcionamento dos mercados, isto é, da falta de estradas de boa qualidade que liguem as regiões agrícolas às cidades e aos diversos portos ao longo da costa; Falta de linhas férreas a interligar, paralelamente às estradas, todas as regiões do País; Falta de portos secundários ao longo da costa para aumentar a capacidade de transporte da produção nacional; Falta de escolas, hospitais, esquadras da polícia, enfim, a rede completa de serviços e administração pública para ajudar o funcionamento da sociedade. As populações vivem da sua produ- ção dia a dia, sem capacidade de criar reservas, o que as torna frágeis e vulneráveis. Moçambique é considerado um dos países mais atrasados do mundo, embora possuidor de enormes recursos naturais, o que poderia tornar esta nação poderosa, um celeiro de grande classe e um dos grandes fornecedores de energia no mundo. É para dizermos que algo está errado, se somos pobres no bolso, mas dormimos em cima de tesouros! E o parlamentar reclamou ainda: O Estado moçambicano já existe há quarenta anos.
É tempo suficiente para que as pessoas de boa fé, cidadãos conscientes, se armarem de leis e defenderem este Estado, o único Estado que os moçambicanos têm, que tanto custou a conquistar, mas o qual, de acordo com o informe da digna Procuradora Geral da República, tem estado a ser pilhado por pessoas de dentro e de fora das administrações públicas – principalmente as de dentro, ou seja, funcionários públicos. Com efeito, a sociedade mo- çambicana está agora em estado de choque pela descoberta de que o Estado foi alvo dum desvio de mais de dois biliões de dólares, uma quantia que faz estremecer qualquer nação, mesmo as mais poderosas do mundo. Este desvio criou uma dívida tão grande que pode dar início a uma tremenda tragédia humana se não for gerida inteligentemente. Chamamos a este desvio de dívidas ocultas, que se pretende que sejam públicas. São, na verdade, empréstimos concedidos à EMATUM, ProIndicus, Mozambique Asset Management, e Ministério do Interior, valendo 2300 milhões de dólares, por investidores estrangeiros sob a cobertura do governo, o qual, neste acto, usurpou as competências da Assembleia da República. Isto é, o governo praticou uma inconstitucionalidade, porque violou o artigo nº179 da Constituição. O que espera a Procuradora Geral da República para repor a constitucionalidade? Por último, da Cruz quis saber das dificuldades da Procuradora, e ofereceu ajuda: No seu Informe a Procuradora Geral da República afirma, na página 55, no pará- grafo 6, que o Ministério Público não dispõe de meio processual adequado, que permita desencadear acções de responsabilização financeira, em defesa dos interesses do Estado, o que sugere uma melhor abordagem, em sede de alteração legislativa. Perguntamos: • Que meio processual dispõe o Ministério Público actualmente? • Porque é que não é adequado e quais são as implicações? • Que meio processual propõe a Procuradora Geral da Repú- blica para estes casos? • Em que podemos ser úteis? Terminou denunciando a viola- ção da Constituição da República pelo Governo ao usurpar a sua c o m p e t ê n c i a de autorizar o Governo a contrair empréstimos por período superior a um exercício económico e a estabelecer o limite máximo dos avales a conceder pelo Estado. O resultado é que o País estar a caminhar para o abismo. Dado o contexto da situação económica e social do País, exortou: Qual o papel que a Procuradora Geral da República tem neste momento? Vai repor a legalidade e obrigar os responsáveis das dí- vidas a devolverem os 2,3 bilhões de dólares, salvando assim esta Nação do abismo, honrando o seu povo? Ou vai ajudar a esconder aquele produto de roubo, num acto suicida que a tornará, aos olhos do povo, infame para sempre? A Bancada Parlamentar da RENAMO exige que se declare a nulidade das dívidas porque a Constituição da República foi violada. Aquelas dívidas são dos dirigentes da Frelimo. Numa casa onde não há pão, todo o mundo ralha e ninguém tem razão. Não é o que se passa nesta nossa terra? Não é a miséria, a imensa e profunda pobreza que assola a maior parte da população de Moçambique, a razão para todos estes desentendimentos, desconfianças, agressões, violações dos direitos humanos, enfim guerras? A digna Procuradora Geral da República está agora em condi- ções de brilhar por coragem e patriotismo neste momento crítico da Nação. Pode entrar na História como a Procuradora Geral da República que honra a profissão e o cargo, que é o modelo de inteligência e integridade moral que a todos nós inspira. “A Semana em foco” Um programa radiofónico que faz análise dos temas políticos e sociais de destaque semanal. Sintonize e escute a frequência 90.0FM Rádio Terra Verde Acompanhe em todos os sabádos das 11:00 às 12:00 horas Participe! 821075995 ou 840135011 4 Finalmente foi realizada a controversa marcha de protesto temida e reprimida pelos ladrões inimigos da liberdade que se alojaram nos meandros do poder para matar, roubar e destruir. Eram poucos. Marcharam quase só os intelectuais. O Povo reservou for- ças para acções mais contundentes já que a situação exige soluções de facto urgentes e profundas. Todavia, foi um consolo para a maioria, sentir e ver que os filhos deste povo que são mais estudados começam a sair da indiferença e a tomar posição perante as atrocidades governamentais. Em 1974, quando o Povo estava de armas na mão nas frentes de combate ou fazendo trabalho clandestino nas zonas ainda ocupadas pelo Colonialismo Português, surgiu como os que então já viviam podem testemunhar, o grupo de intelectuais chamado Democratas de Moçambique. Eram moçambicanos intelectuais que movidos pelo espírito nacionalista surgiam a teorizar e argumentar em prol da libertação do seu Povo. Tiveram um papel muito importante na consolidação da unidade e no esclarecimento das consciências ao nível das populações nas zonas onde a presença colonial se manteve até ao fim. É louvável a nobre e destemida coragem daqueles que se levantaram para marchar pelas ruas de Maputo desmarcando-se das aldrabices e dos malabarismos dos comunistas para encobrir suas manobras de corrup- ção. Falta no entanto mais coragem e determinação para apontar com clareza o caminho a seguir para que todo o Povo possa estar esclarecido e unido. Quando os filhos do Povo estão nas matas de armas na mão, comandados pelo seu líder para levar a cabo a única eficaz manifestação de desagrado e reivindicação verdadeira de justiça, utilizando a única linguagem válida para os tiranos que detêm o poder em Moçambique, não são suficientes marchas de palavras. Precisa-se de acção, de intervenção, de posicionamento. Enquanto os políticos debatem a dívida, exigem o seu esclarecimento e a detenção dos responsáveis pelo grande rombo nas contas nacionais, faltam técnicos juristas e de outras disciplinas para intentar acções contra o Governo, não só nos tribunais moçambicanos, como também nos tribunais internacionais. Aos desavergonhados do governo da FRELIMO não bastam as campanhas políticas. Precisam-se medidas que levem ao reconhecimento da sua ilegalidade e dos prejuízos e transtornos que a sua prática governativa ilegal criam nas nossas vidas. Estamos a sofrer os horrores da guerra, a passar fome e muitas necessidades, corremos o risco de cair em catástrofes, por causa da corrupção governativa e dos abusos do poder do Governo ilegal. Falar na Assembleia ou no Comício denunciando as atrocidades da FRELIMO tem um grande valor mobilizador para condicionar as tendências de voto, mas se não existirem iniciativas jurídicas, o barulho termina em barulho mesmo e os frelimistas estão treinados a aguentar com o barulho enquanto preparam outras marés de grandes fainas de corrupção para se encherem de mais dinheiro que utilizarão em mais abusos. Será inútil o levantamento dos intelectuais se não servir para dar mais qualidade às lutas do Povo anónimo que é a maioria. POUCOS MAS ESCLARECIDOS E DETERMINADOS 55 FORAM SUBVERTIDOS OS IDEAIS DE 25 DE JUNHO Independentes? É verdades que estamos? Estamos sufocados pela corrupção que nos arrasta para um abismo do qual só sairemos com muito heroísmo e luta inteligente. Temos que ser determinados e muito lúcidos, trabalhar muito, trabalhar de forma inteligente, para sairmos deste beco em que a FRELIMO nos meteu. Quem nos meteu no beco foram eles, porque roubaram o poder e nós deixamos, mas quem tem que trabalhar para sairmos do beco somos nós, pois esses corruptos não têm patriotismo e por isso, se nós não dominarmos as nossas pró- prias fúrias, as coisas irão piorando. Além do trabalho produtivo para minimizar as carências que vamos enfrentar, necessitamos também de muito empenho no trabalho educativo. Não se trata tanto daquela educação que compete ao Ministério da Educação, a escolarização. Esse podemos ajudar a fazer, mas precisamos de reforçar o hábito que já nos é tradicional, de sabermos sentar para partilhar ideias, uniformizar conceitos, reflectir juntos e também nos sabermos organizar para agir em conjunto pois a escassez de alimentos já começa a fazer-se sentir e o custo de vida a subir. Vamos passar o nosso primeiro 25 de Junho de Fome, e se não soubermos arregaçar as mangas outros mais 25 de fome virão. Precisamos lutar para responsabilizar os devedores, mas também de ter a paciência de pegar no batente para nos livrarmos da fome e de todas as crises que a aldrabice deles criou. Foram eles que aldrabaram, mas somos nós quem vai enfrentar a fome. O mais importante é aprendermos a lição. Quando se deixa ladrão no poder, quando se tem pena do ladrão, ele não tem pena de nós. Gazetar às eleições é favorecer aos bandidos da FRELIMO encorajando-os a cantar o seu “daqui não saio… daqui ninguém me tira”. Nós precisamos que eles entreguem a Afonso Dhlakama o lugar que o Povo já lhe deu, para o país não continuar a ficar mais torto. Até porque, o Povo já devia estar na rua a pedir a resignação do Presidente, a demissão do Governo, a dissolu- ção do Parlamento, e a convocação de novas eleições. Por amor aos nossos vindouros, devemos olhar para a actual crise nacional, com seriedade e responsabilidade. Nossos pais fizeram a Pátria de hoje. Nós, temos que fazer a Pátria de amanhã. Sejamos fortes, honestos e determinados. O Boletim Perdiz exorta a todos os mo- çambicanos a passar o 25 de Junho da melhor forma possível. Não vale a pena festejar. É melhor poupar. Vamos nos unir com refeições simples, pouparmos, mas com alegria e confiança no futuro. Estes bandidos hão-de ser neutralizados e esta sujeira há-de ser limpa. Não deixarmos de falar aos nossos filhos da importância desta data e da preciosidade da Independência que estes comunistas querem vilipendiar. A Independência valeu sacrifício dos nossos heróis, muitas vezes até à morte, e por isso será sempre valorizada por todos nós.

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