30.04.2016 • 00h00
Governo vai queimar as presas de 6 mil elefantes abatidos ilegalmente para chamar a atenção da comunidade internacional.
Por REDE ANGOLA.
Pastores maasai posam em frente a uma das pilhas de marfim que serão destruídas[ Thomas Mukoya/Reuters ]
O governo do Quénia anunciou que vai queimar e destruir a maior quantidade de marfim de sempre, numa cerimónia simbólica para chamar a atenção da grave situação provocada pela caça ilegal de elefantes.
A cerimónia será realizada hoje, ao meio dia, no Parque Nacional da capital Nairóbi. Além do presidente queniano, Uhuru Kenyatta, estarão presentes os chefes de Estado do Gabão, Ali Bongo, e do Uganda, Yoweri Museveni, numa demonstração de empenho dos governantes na luta contra a caça ilegal.
O marfim a ser destruído é proveniente da carcaça de mais de 6 mil elefantes abatidos ilegalmente. Além destas 105 toneladas de marfim, serão destruídas uma tonelada e meia de chifres de rinoceronte.
O Quénia realiza a cerimónia para chamar a atenção para a sua proposta de um banimento internacional e definitivo do comércio de marfim. A iniciativa será defendida numa conferência internacional sobre comércio e vida selvagem, a ser realizada em Setembro, na África do Sul, relata o The Guardian.
Os dados mais recentes, de 2013, dão conta de que entre 30 e 50 mil elefantes são mortos todo ano em África devido à caça ilegal, numa razão que supera o número de nascimentos.
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