Por: Marcelo Mosse
Agora que a caridade e os mercados ocidentais se fecharam, Moçambique dá outra vez uma guinada em direcção a China. Mas como sempre se saberá, a China nunca será uma solução definitiva, sobretudo agora que precisamos de dinheiro fresco para alimentar a Tesouraria e sabendo que a China nunca dá dinheiro fresco para esse fim. Então, se é assim o que espera Nyusi ganhar na China?
Agora que a caridade e os mercados ocidentais se fecharam, Moçambique dá outra vez uma guinada em direcção a China. Mas como sempre se saberá, a China nunca será uma solução definitiva, sobretudo agora que precisamos de dinheiro fresco para alimentar a Tesouraria e sabendo que a China nunca dá dinheiro fresco para esse fim. Então, se é assim o que espera Nyusi ganhar na China?
Os últimos anos do consulado de Guebuza foram profícuos na abertura dumas fissuras dolorosas na relação com os doadores ocidentais. Porque havia a China. Mas a China com seu banco de exportação (o Exim) nunca se predispôs a dar dinheiro para caixa. Sua ajuda ou foi por via de obras públicas de urgência duvidosa ou por créditos concessionais igualmente para obras públicas ou de interesse discutível ou de qualidade questionável.
E é preciso dizer da inevitabilidade do crédito ligado (tied loan) desses exims banks…a china com suas empreiteiras (Ponte para a Catembe, Circular de Maputo, novo hotel em parceria publico-privado na marginal de Maputo), a BNDS do Brasil com suas Andrades Gutierrez e Odebrecht (Aeroporto de Nacala e Moamba Major) e a mais recente vaga do credito português com suas Teixeiras Duartes e Mota Engils (Ponte sobre o Zambeze e a Vila Olímpica dos nossos pesadelos).
Pois, o que faz Nyusi correr à China? Não sei. Mas se vai para ir buscar mais crédito isso não ajuda em nada. A não ser que Nyusi tenha decidido assumir as despesas de uma reestruturação dos créditos da China para a Ponte da Catembe e para a Circular de Maputo, para atrasar o calendário do pagamento de juros e capital e permitir ao Estado alguma liquidez enquanto recupera a confiança com a caridade e mercados ocidentais.
Seja como for, a partida para a China mostra que o Governo está numa encruzilhada de cuja saída depende um acesso de genialidade. Porque Moçambique precisa não apenas de dinheiro para seus gastos correntes mas sobretudo para não atrasar o benefícios que o país espera do Gás do Rovuma.
Para ter esses benefícios, a ENH, que participa nos projectos da ENI e da Anadarko, também deve de investir…pelo menos 1 biliao e USD nesses projectos antes de a exploração iniciar. Se não investirmos, corremos o risco de perder a receita inicial com royalties e com recebimentos em espécie (Gás). E seria expectável que a ENH se fosse endividar lá fora para viabilizar sua comparticipação mas isso é hoje impossível porque os mercados estão fechados.
Será isto que leva Nyusi à China? Não sei. Como os negócios do nosso Estado são sempre em segredo como se não fossemos uma democracia só resta especular. Mas que é encruzilhada lá isso é. Com o dilema de que nossa margem negocial no gás do Rovuma também está reduzida. (Redacção, extraído daqui:https://m.facebook.com/story.php…)
Revelado: O banqueiro Credit Suisse agora no pagamento de EMATUM ship-builderUm banqueiro sênior do Credit Suisse, que estruturou duas ofertas controversas que agora ameaçam a falência Moçambique deixou o banco suíço pouco depois de trabalhar diretamente para um beneficiário chave dos negócios, o empresário libanês Iskandar Safa,
Zitamar Notícias pode revelar.
Este relatório é parte de uma investigação tornada possível por uma concessão do programa Continentes Conexão de Journalismfund.eu
Andrew Pearse, um neozelandês que ajudou duas empresas detidas pelos serviços secretos de Moçambique emprestar US $ 1,47 bilhões em ofertas que foram escondidos do público moçambicano e do parlamento, entrou no negócio com Iskandar Safa, ao mesmo tempo que a maior parte do dinheiro que ele levantou para Moçambique foi transferido para a empresa de construção de navios de Safa nos Emirados Árabes Unidos, chamado Abu Dhabi março
As ofertas causaram uma crise económica e política sem precedentes em Moçambique, cujo governo garantiu os empréstimos, mas encontra-se agora lutando para manter-se com os pagamentos de mais de US $ 300 milhões por ano. Desde que o empréstimo escondida para ProIndicus foi descoberto em abril deste ano, o FMI e os doadores internacionais suspenderam a ajuda financeira ao país que é ter que fazer cortes profundos nos serviços básicos, a fim de evitar a falta de empréstimos.
As ofertas EMATUM e ProIndicus foram realizadas durante 2013, estruturado por uma equipe no escritório de Londres da Credit Suisse, que incluiu Pearse. EMATUM veio à luz em setembro daquele ano, quando Credit Suisse e BNP Paribas vendeu a $ 850.000.000 empréstimo EMATUM nos mercados de capitais internacionais, sob a forma de títulos de participação empréstimo. EMATUM combinou uma frota de pesca com embarcações de defesa naval, enquanto ProIndicus é puramente um negócio de equipamentos de defesa costeira, de acordo com o governo de Moçambique.
As contas da EMATUM mostrar transferiu quase todo o seu dinheiro - $ 836.300.000 - para Abu Dhabi Mar, uma empresa de propriedade conjunta da Privinvest e da família real de Abu Dhabi, em Setembro e Outubro de 2013. Privinvest é a família de Safa empresa que atua na construção naval, segurando, transporte marítimo, imobiliário e exploração de petróleo e gás. O resto do dinheiro EMATUM emprestado foi gasto em taxas bancárias, contas da empresa mostrar.
Esses detalhes ainda não estão disponíveis para ProIndicus, cujo empréstimo de US $ 622 milhões em 2013, contra o Credit Suisse eo banco russo VTB Capital não foi vendido no mercado de capitais. Ministro das Pescas Agostinho Mondlane disse em uma conferência de imprensa em Maputo em 28 de Abril de 2016, que o equipamento para EMATUM e ProIndicus tinha vindo do mesmo fornecedor - Abu Dhabi Mar -, a fim de manter os custos baixos.
Pouco depois dos EMATUM e ProIndicus negócios fechados em 2013, Pearse assumiu diretorias em uma série de empresas de propriedade da Iskandar Safa, todos usando o nome Palomar. Em setembro de 2013, ele estabeleceu Palomar Recursos Naturais com óleo americano e executivo de gás John Buggenhagen.
Em outubro, foi nomeado
diretor da empresa de consultoria financeira com sede em Zurique, Palomar Capital Advisors, e um mês depois assumiu assumiu a presidência da empresa de Christopher Langford, um advogado do Reino Unido que é um diretor de uma série de empresas de Iskandar Safa - incluindo Abu Dhabi Mar Europa, e Abu Dhabi Mar Reino Unido.
Pearse já foi juntado no Palomar Capital Advisors por outro empregado da emergente equipa dívida mercados do Credit Suisse - o Dominic Schultens alemão. Fontes do mercado descrever o papel Schultens 'como sendo para providenciar soluções de financiamento para os contratos de segurança marítima semelhantes a EMATUM e ProIndicus para outros países africanos.
documentos vazados do escritório de advocacia de Panama Mossack Fonseca mostram que Pearse e Langford são ambos diretores e acionistas de Palomar Holdings Limited, registradas nas Ilhas Virgens Britânicas - cujos outros acionistas incluem a empresa de construção de navios de Safa Privinvest Shipbuilding LLC, e Privinvest Segurar SAL.
No Liechtenstein, uma empresa chamada Palomar Invest está actualmente em liquidação - mas oferece mais evidências de ligações de Palomar a Safa. A empresa foi fundada em outubro de 2013 como Privinvest África - uma empresa que, de acordo com o perfil do LinkedIn de um dos seus diretores com base na Nigéria, é "um grande promotor de transferência de tecnologia para a África em sistemas de armas e construção naval."
CASA SUJA, MOBILIÁRIO NOVO
Então o PR vai a China. O que procura? Se for mola, ainda pode ter. E depois? A mola será usada para fechar as lacunas dos doadores sem dúvidas. Mas só lacunas. O status quo não vai mudar?
A ser assim equivale a ir comprar mobiliário novo para uma casa velha. Uma casa que necessita de reabilitação. O novo mobiliário será ofuscado pelas paredes, tecto, chão, cozinha, toilettes velhos.
O presidente precisa antes de mais nada, arrumar a casa. Sim. Limpar todas as possíveis fontes de abastecimento de corrupção. Se o PR fizer isso, o país irá economizar uns bons milhões de dólares.
Caso não faça isso, irá pedir empréstimo até ao Estado Islâmico, Al Shabaab, Boko Haram, Al Qaeda (até porque o Estado negoceia com bandidos eh eh eh) e até iremos a Marte e Júpiter...
Outra coisa que o PR não deve se esquecer é das prioridades. Ouvi o nosso MALEiane dizer que haverá cortes de serviços dispensáveis.
O meu problema é como definem esses serviços dispensáveis. Vimos nós que enquanto o povo se acotovelava nos "my loves" os senhores importaram viaturas de luxo para um punhado de gente. Logo, o transporte público é dispensável... houve mais investimento na área militar que na saúde, logo, a saúde é dispensavel.... A minha lista de memórias é longa...
Qual é a dificuldade de organizar e limpar a casa antes?
PS: Talvez, agora mais do que nunca, é este o momento para escrevermos em dose tripla nos nossos Facebook. Se calhar os sonhos podem ser alcançáveis, visto que a presidência da República anda a ler as nossas conversas segundo o Canal.
Esta coisa de política anima…
Bastou o Presidente Filipe Nyusi anunciar a intenção de visitar a China e a consequente autorização pela Assembleia da República, eis que recebemos uma visita “in extremis” de uma equipa do FMI para “avaliar as condições do relacionamento com Mocambique".
Também não entendi esse desdobramento explicativo dos gringos em tentar dizer o oposto do que vem no comunicado. Venha dai Donald Trump…
Não vi a habitual correria para anunciar tal facto, nem mesmo destaques no Jornal da Noite ou Noite Informativa e muito menos um debate, quer seja no feminino ou masculino.
Ai China, o que é que tu não provocas?
Lamento tenho vista os comentarios daqui.Por sou da china.Eu nao queria ofender ninguem dos amigos mocambicanos.Somente queria afirmar os factos com base de os paises nao sao santos e nenhum paises tem qualificacao natural a conseguir ajudas e apoios sem fazer nada,mesmo que sem um obrigado.
ResponderEliminarE possivel se os paises ocitentais deram apoios gratis?
Ha amigo disse que a china desenvolveu construcoes estrutuais e para fim de conseguir petrorios,ou voce acha que o pais deve fazer o que.Quandas pessoas perderam a vida la no Angola!o menos que,os chineses sabem trabalho com toda o espirito ,mesmo que perder a vida.Se nao,Quem ajuda eles?O governo china,dou 60bilhoes dolares aos paises africanos,mas voces sabem a china tem quandas populacoes pobres ainda?Nos temos opinioes diferentes a este politica,por muitas pessoas,incluindo eu,nunga conseguimos nenhuma subsidios e apoio do governo.Basta o governo faz um ambiente estavel para a vida,nos nao vamos pedir ninguem,com maos proprios chega!
Self-aperfeicoamento consegue o ajuda do adeus e e assim,pode ganhar os respeitos e ajudas sinceras das outras. O que pode fazer para melhorar a situacao actual?Eu sei a esperanca do pais nao depende de muitas bate-papos.
Ainda,nao faz se como sabe tudo,vies!Cabinda do Angola ,ha tropas do EUA.mas nao ha da china.Cabinda e zona para exploracao de petrorio,este e a causa porque os tropas estrangeiros nao senten se no Luanda.
Angola ja ganhou,mas nao gastou bem.Portanto,afectado profundamente pela crise economial.O governo tinha tido capacidade financeira a aperfeicoar a sistema economica.Mas eles fizeram……
Desejo que o Mocambique consiga passar esta vez,o pais ainda esta jovem.