PEDIDO DE DESCULPAS? UMA OVA!
- Não se pede desculpas a um povo como se estivesse a pedir perdão de Deus.
O ministro da economia e finanças Adriano Maleiane pediu desculpas ao povo moçambicano, ao FMI e a comunidade internacional pelas dívidas escondidas.
Apesar de reconhecer a "boa intenção" do ministro, importa frisar que o pedido de desculpas é politicamente NULO e tal gesto não passa de um exercício de relações públicas.
São seguintes os meus fundamentos:
1. Nós, povo moçambicano, não "conhecemos" Maleiane. O nosso contrato é com Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, eleito e investido como o magistrado da nação. É ele o nosso empregado número um. Portanto, em bom rigor, não aceitamos mensageiros ou colaboradores que nos venham pedir desculpas em nome de alguém que tem contas a prestar ao seu patrão. Se o estado quiser pedir desculpas o fará num comunicado a nação feito pelo Presidente Nyusi. Agradeço a iniciativa do senhor Maleiane mas lamento que tal não passa de uma iniciativa pessoal; um voluntarismo de última hora, qual bombeiro tentando apagar o fogo.
2. Um pedido de desculpas de um estado é diferente de um pedido de desculpas de um homem a Deus ou de uma confissão ao Padre ou Clérigo qualquer. Enquanto o homem pede misericórdia de Deus ou um eterno perdão, um estado, ao pedir desculpas, abre espaço para a necessária compensação. Entre o cidadão e o Estado, o direito regula a relação contratual. Ou seja, a única forma de o Estado pedir desculpas é ressarcindo aos prejudicados os bens juridicos violados, com as devidas compensações. Para o povo, a compensação pode vir por via da responsabilização dos prevaricadores, melhorando as leis e os sistemas, estabelecendo mecanismos para prevenir que casos semelhantes aconteçam no futuro.
3. Ou seja, não é de boca para fora que se pede desculpas a um povo. É com actos “compensatórios” e demonstradores do arrependimento.
Agora senhor Maleiane responde-nos as seguintes perguntas
a) Onde está o dinheiro?
b) Vai responsabilizar os criminosos?
c) Como pensa prevenir situações similares no futuro?
PEDIDO DE DESCULPAS? UMA OVA!
- Não se pede desculpas a um povo como se estivesse a pedir perdão de Deus.
O ministro da economia e finanças Adriano Maleiane pediu desculpas ao povo moçambicano, ao FMI e a comunidade internacional pelas dívidas escondidas.
Apesar de reconhecer a "boa intenção" do ministro, importa frisar que o pedido de desculpas é politicamente NULO e tal gesto não passa de um exercício de relações públicas.
São seguintes os meus fundamentos:
1. Nós, povo moçambicano, não "conhecemos" Maleiane. O nosso contrato é com Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, eleito e investido como o magistrado da nação. É ele o nosso empregado número um. Portanto, em bom rigor, não aceitamos mensageiros ou colaboradores que nos venham pedir desculpas em nome de alguém que tem contas a prestar ao seu patrão. Se o estado quiser pedir desculpas o fará num comunicado a nação feito pelo Presidente Nyusi. Agradeço a iniciativa do senhor Maleiane mas lamento que tal não passa de uma iniciativa pessoal; um voluntarismo de última hora, qual bombeiro tentando apagar o fogo.
2. Um pedido de desculpas de um estado é diferente de um pedido de desculpas de um homem a Deus ou de uma confissão ao Padre ou Clérigo qualquer. Enquanto o homem pede misericórdia de Deus ou um eterno perdão, um estado, ao pedir desculpas, abre espaço para a necessária compensação. Entre o cidadão e o Estado, o direito regula a relação contratual. Ou seja, a única forma de o Estado pedir desculpas é ressarcindo aos prejudicados os bens juridicos violados, com as devidas compensações. Para o povo, a compensação pode vir por via da responsabilização dos prevaricadores, melhorando as leis e os sistemas, estabelecendo mecanismos para prevenir que casos semelhantes aconteçam no futuro.
3. Ou seja, não é de boca para fora que se pede desculpas a um povo. É com actos “compensatórios” e demonstradores do arrependimento.
Agora senhor Maleiane responde-nos as seguintes perguntas
a) Onde está o dinheiro?
b) Vai responsabilizar os criminosos?
c) Como pensa prevenir situações similares no futuro?
- Não se pede desculpas a um povo como se estivesse a pedir perdão de Deus.
O ministro da economia e finanças Adriano Maleiane pediu desculpas ao povo moçambicano, ao FMI e a comunidade internacional pelas dívidas escondidas.
Apesar de reconhecer a "boa intenção" do ministro, importa frisar que o pedido de desculpas é politicamente NULO e tal gesto não passa de um exercício de relações públicas.
São seguintes os meus fundamentos:
1. Nós, povo moçambicano, não "conhecemos" Maleiane. O nosso contrato é com Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, eleito e investido como o magistrado da nação. É ele o nosso empregado número um. Portanto, em bom rigor, não aceitamos mensageiros ou colaboradores que nos venham pedir desculpas em nome de alguém que tem contas a prestar ao seu patrão. Se o estado quiser pedir desculpas o fará num comunicado a nação feito pelo Presidente Nyusi. Agradeço a iniciativa do senhor Maleiane mas lamento que tal não passa de uma iniciativa pessoal; um voluntarismo de última hora, qual bombeiro tentando apagar o fogo.
2. Um pedido de desculpas de um estado é diferente de um pedido de desculpas de um homem a Deus ou de uma confissão ao Padre ou Clérigo qualquer. Enquanto o homem pede misericórdia de Deus ou um eterno perdão, um estado, ao pedir desculpas, abre espaço para a necessária compensação. Entre o cidadão e o Estado, o direito regula a relação contratual. Ou seja, a única forma de o Estado pedir desculpas é ressarcindo aos prejudicados os bens juridicos violados, com as devidas compensações. Para o povo, a compensação pode vir por via da responsabilização dos prevaricadores, melhorando as leis e os sistemas, estabelecendo mecanismos para prevenir que casos semelhantes aconteçam no futuro.
3. Ou seja, não é de boca para fora que se pede desculpas a um povo. É com actos “compensatórios” e demonstradores do arrependimento.
Agora senhor Maleiane responde-nos as seguintes perguntas
a) Onde está o dinheiro?
b) Vai responsabilizar os criminosos?
c) Como pensa prevenir situações similares no futuro?
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