A semana que está prestes a terminar foi marcada por diferentes
acontecimentos de interesse nacional. Foi nesta semana que o presidente
da Frelimo, Filipe Nyusi efectuou uma visita à República Popular da
China para pedir dinheiro e experiências militares em academias
militares. A Frelimo em conluio com o Movimento Democrático de
Moçambique (MDM) preferiu que o Governo falasse sobre as dívidas
escondidas num fórum também escondido (Comissão de Orçamento da
AR). No mesmo período, o Presidente da RENAMO recebeu uma carta
da Presidência da República para a retomada do diálogo político que
para a RENAMO deve ser entendida como uma negociaçao política.
E foi a partir da China que Filipe Nyusi endossou uma carta ao
Presidente Afonso Dhlakama, aceitando (mesmo sem o explicitar) a
proposta feita pela RENAMO há três meses. Comecemos pela visita a
China:
Tal como aconteceu no passado com as emboscadas empreendidas
pelas forças da Frelimo contra o presidente Afonso Dhlakama e o cerco
à sua residência na cidade da Beira, também desta vez a resposta sobre
a retoma do diálogo político, veio numa altura em que o Filipe Nyusi
se encontra fora do país, concretamente na China, onde para além de
outros assuntos foi pedir dinheiro e visitar academias militares, numa
clara demosntraçao de que continua em vigor a sua empreitada de
aniquilar a RENAMO militarmente. Na sua escala à Academia Militar
de Nanjing, uma das mais prestigiadas instituições militares da China,
Filipe Nyusi não perdeu a oportunidade de afirmar aos cadetes de
diferentes países ali em formação que é “preciso estudar a guerra
para garantir a Paz”. Se bem que é verdade como afirmou Nyusi para
se garantir a paz é preciso estudar a guerra, não deixa de ser verdade
que a própria guerra é oposta ao conceito de paz. Hoje, mais do que
nunca, é preciso buscar à memória que chegámos à desgraça da
dívida insustentável, das valas comuns, dos esquadrões da morte e das
degradáveis condições sociais e económicas do nosso povo por causa
da guerra. Chegamos onde estamos por causa da guerra. Pois, ao que
sabemos, a paz busca-se em academias de estudos de paz e resolução
de conflitos e não nas academias militares.
Ficamos a saber que o Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, agora
com a capa de Presidente da República (lembre-se que a RENAMO
não reconhece este Governo) , foi à China numa visita de cinco dias
para pedir apoios financeiros, face a recente decisão da maioria da
Comunidade Internacional em cancelar os financiamentos por falta
de seriedade da Frelimo. Na verdade, não deixa de ser uma decisão
estúpida esta assumida pelo Governo de Filipe Nyusi, em mandar
passear os seus habituais parceiros para recorrer a China para contrair
novos empréstimos e com probabilidade de terem juros insustentáveis..
Também na China de onde escreveu esta semana ao presidente da
RENAMO em resposta a um convite anteriormente feito para a retomada
do diálogo político, Filipe Nyusi reiteira a sua posiçao de dispensar a
mediação internacional e pede para que o presidente Afonso Dhlakama
apresente os nomes que vão constituir a comissão que junto a do
Governo vão elaborar a agenda das negociações. Embora o presidente
Afonso Dhlakama tenha manifestado a disponibilidade de voltar a
mesa do diálogo, mantém-se a posição da RENAMO em ir a mesa das
negociações com o acompanhamento da mediação internacional e
de forma séria. Depois de muitos falhanços em processos anteriores,
desta vez não pode existir mais espaço para uma negociação paliativa
que apenas visa entreter a RENAMO e através dela fazer passar a
mensagem de que tudo está sob controlo. Que fique claro que a
posição assumida pela RENAMO e o seu Presidente em apresentar os
três membros do partido para tratar com aquela comissão criada pela
Frelimo da elaboração da agenda das negociações é um gesto de boa
vontade. Por outras palavras, a elaboração da agenda é que dispensa
a presença dos mediadores internacionais, mas o próprio processo
negocial e as suas conclusões precisarão sim serem testemunhadas
com olhos internacionais.
Mantém-se ainda a posição da RENAMO, de negociar com o
Governo da Frelimo em igualdade de circunstâncias sem nenhuma
subalternização em relação ao executivo. Para tal, esperamos que seja
um processo sério e que traga resultados para uma solução duradoira.
Desejamos que o avanço neste processo negocial que recomeça,
possa resgatar a confiança do Povo moçambicano e dos parceiros
internacionais. Para a RENAMO porém, é importante que se
mantenham as suspensões impostas pela Comunidade Internacional
até que os moçambicanos se reencontrem e estabeleçam uma
plataforma de confiança. Qualquer reabertura da bolsa dos doadores
ou financiadores a este Governo, nas condições em que o País se
encontra, pode ser transformada numa forma de financiar a Guerra em
Moçambique. Em relação a dívida, a RENAMO continua a defender que
a justificação deve ser em sede do Plenário da Assembleia da República
e não em comissões restritas como aquela do Plano e Orçamento e da
Defesa.
Nas referidas Comissões, Adriano Maleiane não foi ouvido nem pela
metade dos 34 membros que as compõem porque os 12 deputados
da RENAMO não tomaram parte, cinco da Frelimo e um do MDM
estiveram ausentes. Para a RENAMO, esclarecer a questão da dívida
oculta tem a ver com questões de legalidade, daí que o lugar próprio
para o Governo ser questionado deve ser em sede da Plenária da
Assembleia da República perante os 250 mandatários do Povo e com os
órgãos de comunicação a difundir as intervenções na hora. Entendemos
também que o pedido de desculpas avançado pelo senhor Maleiane
deve ser ilucidado com acções concretas e não se resumir basicamente
em palavras.
Precisa igualmente o Governo da Frelimo, falar ao Povo e a
Comunidade Internacional as razões que levaram o país a resvalar
para uma situação de guerra e as constantes execuções sumárias de
activistas da oposição.
OS TRÊS ELEMENTOS DA RENAMO PARA PREPARAÇÃO DO REATAMENTO DO DIÁLOGO
A RENAMO em Maputo convocou a imprensa para informar sobre a constituição do grupo que fará parte da Comissão Conjunta para a prepara- ção dos pontos para o diálogo, bem como para a harmonização dos procedimentos e os termos de referência. Segundo o Dr António Muchanga a conferência de imprensa de ontem, quinta feira, 19 de Maio corrente tinha por finalidade pôr em prática as orientações dadas pelo Presidente Afonso Dhlakama em cumprimento da promessa feita na entrevista concedida no passado 17 de Maio. Nessa entrevista, o Presidente Dhlakama garantiu aos Moçambicanos e a comunidade Internacional que indicaria, até 5ª Feira, ontem, os três membros do Partido RENAMO para se juntarem ao grupo indicado pelo Gabinete da Presidência da República para a criação da Comissão conjunta com vista ao reatamento do diálogo entre o Governo e a RENAMO. Trata-se dos deputados José Manteigas Gabriel; António Augusto Eduardo Namburete e André Joaquim Magibire. Segundo António Muchanga, já existem mínimas condições para a indica- ção de membros por parte da RENAMO atendendo a que o ofício de 17 de Maio do Gabinete da Presidência da República, admite que o grupo a ser criado vai trabalhar na “preparação dos pontos para o diálogo, bem como na harmonização de procedimentos e dos termos de referência.” Ainda nesta conferencia de imprensa foi tornado claro que a situação evoluiu pelo facto de se admitir que a mediação internacional nas fazes posteriores será ponderada, o que difere do posicionamento anterior, que se limitava a solicitar a indicação de quadros do Partido RENAMO para a preparação do encontro em observância da recomendação da III reunião do Conselho Nacional de Defesa e Segurança, sem avançar com clareza suas atribuições. Muchanga condenou as práticas do governo e do partido Frelimo nos seguintes termos: “Queremos aproveitar esta ocasião para denunciar e condenar aqueles que sabendo da verdade sobre quem massacrou os moçambicanos, cujos corpos estão nas valas comum e nas matas de Gorongosa e Macossa província de Sofala e Manica respectivamente, tentam tapar o sol com a peneira e como forma de criar confusão acusam a RENAMO, quando sabem perfeitamente que RENAMO não tem camiões militares.” No mesmo desenvolvimento, o porta –voz da RENAMO fez recordar a todos que as populações locais, testemunharam movimentos de camiões pertencentes as Forças de Defesa e Segurança deitando corpos sem vida nos locais denunciados, o que remete a total culpa para as Forças governamentais e não à RENAMO. Permanecendo no rol das denúncias, Muchanga disse: “Ainda sobre os raptos e assassinatos, há duas semanas que a cidade da Beira viveu-se uma situação atípica com o rapto frustrado duma membro e funcionaria da Delegação Polí- tica Provincial da RENAMO no bairro da Manga. Alertados, os membros da RENAMO e sua família com envolvimento de pessoas de boa vontade neutralizaram os raptores na zona da ponte do aeroporto da Beira levando os raptores e a raptada a esquadra local, onde apesar das evidências e do flagrante os raptores foram postos em liberdade logo que se confirmou que eram membros das Forças de Defesa e segurança do Grupo de Operações Especiais e que aquele acto era o cumprimento da sua missão.” O Porta-voz da RENAMO fez saber ainda que no dia 10 de Maio, em Catandica Distrito de Bárue Província de Manica o senhor Sabão, um membro da RENAMO foi raptado e levado ao Comando Distrital tendo sido forçado a apontar as casas dos quadros da RENAMO, acto que foi recusado, o que custou lhe torturas, tendo sido crivado de balas devido a recusa em colaborar. Contudo, apesar dos tiros a vítima sobreviveu milagrosamente, disse Muchanga, tendo dado a conhecer que pessoas de boa vontade prontamente socorrerram Sabão e o enviaram à Cidade de Maputo para tratamentos médicos. No prosseguimento da denúncia das barbaridades do Governo Moçambicano e de seus agentes, Muchanga narrou: “Após a 1ª intervenção medica, baixou na ortopedia I, cama 45, surpreendentemente ao que se esperava a Policia da República de Mo- çambique ao tomar conhecimento de que aquele cidadão não morreu e estava internado naquele local, invadiu aquela enfermaria na noite do dia 16 cerca de 22 horas para retirar o visado do leito hospitalar alegando que receberam uma informação a indicar que aquele cidadão era um foragido da justiça que escapuliu-se da mãos das autoridades policiais em Manica onde deveria ser devolvido naquela noite, para responder pelos seus crimes.” António Muchanga fez saber que o assunto era do conhecimento da Direcção do Hospital Central de Maputo e da Procuradora Geral da República. Disse ainda que estes actos são apenas a ponta do iceberg, ou seja uma pequena amostra do que acontece todos os dias com os Moçambicanos, praticado por aqueles que têm a missão constitucional de proteger as pessoas e os seus bens sem olhar a que Partido essas pessoas pertencem.
BANCADA PARLAMENTAR DA RENAMO POSICIONA-SE SOBRE A DIVIDA
A bancada parlamentar da RENAMO convocou uma Conferência de Imprensa, no 18 de Maio de 2016, para esclarecer seu posicionamento de querer ouvir o Governo em sede do Parlamento a fim de explicar ao povo moçambicano sobre a melindrosa dívida, esta calamidade que ameaça asfixiar o nosso país. Eis na íntegra a posição da bancada parlamentar da RENAMO: A atitude da Bancada Parlamentar da Frelimo, ao travar a intenção de convocar o Governo para esclarecer a dívida escondida em sede do Plenário da Assembleia da República onde foi requerida pela Bancada Parlamentar da RENAMO nos dias 6 e 12 de Abril de 2016, revela autoritarismo perante o povo a quem deve uma explica- ção plena e aprofundada. Entretanto, o próprio Governo já vinha anunciando através do Ministro da Economia e Finanças há mais de uma semana a sua tentativa de ida ao Parlamento para prestar estes esclarecimentos. Ocorre, porém, que a vinda dos deputados à sede da Assembleia da República em Maputo, deveu-se à sua convocação, via sms, sem indicação da agenda. Os deputados apresentaram-se nas suas comissões no dia 16, onde tomaram conhecimento de que o assunto agendado era uma suposta audição ao Governo sobre a dívida escondida. Estranhamente, no dia 16 de Maio de 2016, a Bancada Parlamentar da RENAMO tomou conhecimento, através dos seus representantes na 2ª e 6ª Comissões que alguém na Assembleia da República convocara o Governo da Frelimo para, junto das Comissões supramencionadas, prestar informa- ções, em sede de audição parlamentar, sobre a dívida escondida, o que contraria o preceituado nos artigos 29, 200 e 201 do Regimento da Assembleia da República que versam sobre Matéria Urgente, Informações do Governo e Perguntas ao Governo. De salientar que o debate de Matéria Urgente, Informações do Governo e Perguntas ao Governo não carecem de pareceres das Comissões especializadas nem de Relatórios a submeter à Comissão Permanente da Assembleia da República, não se percebendo porém a legalidade daquela suposta audição parlamentar. Ficou claro que, como forma de ludibriar a opinião pública, a Bancada Parlamentar da Frelimo, através do Sr Eneias da Conceição Comiche, Presidente da Comissão do Plano e Orçamento da Assembleia da República convocou unilateralmente, no dia 17, o Governo para, em sede destas Comissões, proceder a uma suposta audição sobre a dívida escondida de Moçambique perante as Comissões, no dia 18 de Maio, não obstante o próprio Deputado Eneias Comiche ter declarado desconhecimento de tal convocação, no dia anterior, 16 de Maio de 2016. Por isso, a manobra de trazer o Governo para se esclarecer a dívida em sede das comissões especializadas, denota uma vã tentativa de ludibriar os moçambicanos, a Comunidade Internacional e os credores da dívida, e uma clara violação das normas constitucionais e demais legislação ordinária vigentes no nosso Estado, que se pretende que seja de Direito. No lugar de ser a Casa da democracia, esta Casa Magna está sendo instrumentalizada como a casa da mentira, do autoritarismo e de ausência da democracia. Ao não convocar o Governo a prestar os esclarecimentos em sede do Plenário da Assembleia da República, onde pode ser questionado por 250 deputados que representam o povo, preferindo prestar estes esclarecimentos a apenas dezasseis deputados, sendo quinze da Frelimo e só um do MDM, revela subordinação às estratégias de engano do Governo e a funcionar de acordo com a agenda governamental. A Bancada Parlamentar da RENAMO reitera que o governo da Frelimo deve explicar os pormenores da dívida escondida em sede do Plenário da Assembleia da República.
DO TRANSITO ASSASSINO AO TRANSITO SANTIFICADO
Os camiões muito grandes, que nós moçambicanos sempre pensamos que são sul africanos pelo simples facto de sempre julgarmos que aquilo que é grande é bom nunca nos pertence a nós mas tem de ser sempre propriedade dos outros, aqueles camiões mesmo que nas nossas estradas nacionais são apelidados de assassinos, quando estão a circular na África do Sul se transformam nos mais santinhos cumpridores das regras de segurança rodoviária. Circulam sempre encostadinhos na direcção que o códogo da estrada lhes recomenda, sem abuso de velocidade, sem parcerias com o espírito da morte. Esta educação no trânsito não se limita aos camiões. Os condutores das viaturas ligeiras também levaram as regras da boa educação e da etiqueta para a estrada e conduzem sempre com a preocupação de não prejudicar ou dificultar o outro condutor. Espantoso ver coisas tão lindas acontecerem mas seria maravilhoso se conseguíssemos estender este cavalheirismo rodoviário para todo o lado, e especialmente trazê-lo aqui para o nosso Moçambique. É verdade que isso depende um pouco da nossa Polícia, que passa a vida a pedir refresco em vez de fazer cumprir a lei, mas também depende de nós, a sociedade moçambicana. É possivel criarmos um movimento em prol da condução segura nas nossas estradas e este é um problema nacional que nos deve preocupar. Precisamos apenas de querer fazê-lo e vontades moçambicanas não pode ser importadas. Temos nós próprios que querer, e saber querer, ou se não, nada feito. Nós moçambicanos somos capazes de renovar nossos próprios hábitos e de corrigirmos nossos próprios erros quando queremos. Isso precisaria de muito sacrifício mas é possível. Deixar o hábito das ultrapassagens irregulares, dos estacionamentos em lugares e de formas impró- prias, será uma grande vitória sobre nós mesmos . É de louvar a disciplina de trânsito na Africa do Sul. As autoridades moçambicanas da área devem ter a coragem de aprender com as respectivas congéneres da terra do rand. Não são todas as coisas que colocam Moçambique em posição inferior à da África do Sul. Nas ruas de Maputo, a capital da terra do metical, vendem-se inhames limpos, libertos de todas as particulas do solo onde foram criados. Completamente lavados, enquanto num dos supermecados mais distintos de Joanesburg se encontram inhames sujos, cheios de terra em exposição para venda, ao lado de batatas europeias bem lavadinhas. Também a batata-doce está na montra com areia. Serão sobras do racismo institucional que vigorou nos tempos do Apart- -heid? É que os tubérculos mais consumidos por negros são postos na montra cheios de areia, enquanto os conotados com os brancos estão de casca limpa. Será que as máquinas de lavar tubérculos são racistas? É urgente que as mamanas de Maputo possam ensinar aos comerciantes e também aos camponeses de Pretória, como se lava inhame para ficar bonito na montra. Seria muito util a existência de uma escola aberta entre Moçambique e África do Sul pois são muitas as coisas que temos que ensinar-nos mutuamente. Quando alguém vai a um hospital se tratar, tem que pagar apenas aquilo que lhe é cobrado no caixa para logo em sequência ser tratado como hospede ou familiar por todos os funcionários.Em vez de pedirem refresco oferecem chá, dispõem-se a ajudar em tudo.
OS TRÊS ELEMENTOS DA RENAMO PARA PREPARAÇÃO DO REATAMENTO DO DIÁLOGO
A RENAMO em Maputo convocou a imprensa para informar sobre a constituição do grupo que fará parte da Comissão Conjunta para a prepara- ção dos pontos para o diálogo, bem como para a harmonização dos procedimentos e os termos de referência. Segundo o Dr António Muchanga a conferência de imprensa de ontem, quinta feira, 19 de Maio corrente tinha por finalidade pôr em prática as orientações dadas pelo Presidente Afonso Dhlakama em cumprimento da promessa feita na entrevista concedida no passado 17 de Maio. Nessa entrevista, o Presidente Dhlakama garantiu aos Moçambicanos e a comunidade Internacional que indicaria, até 5ª Feira, ontem, os três membros do Partido RENAMO para se juntarem ao grupo indicado pelo Gabinete da Presidência da República para a criação da Comissão conjunta com vista ao reatamento do diálogo entre o Governo e a RENAMO. Trata-se dos deputados José Manteigas Gabriel; António Augusto Eduardo Namburete e André Joaquim Magibire. Segundo António Muchanga, já existem mínimas condições para a indica- ção de membros por parte da RENAMO atendendo a que o ofício de 17 de Maio do Gabinete da Presidência da República, admite que o grupo a ser criado vai trabalhar na “preparação dos pontos para o diálogo, bem como na harmonização de procedimentos e dos termos de referência.” Ainda nesta conferencia de imprensa foi tornado claro que a situação evoluiu pelo facto de se admitir que a mediação internacional nas fazes posteriores será ponderada, o que difere do posicionamento anterior, que se limitava a solicitar a indicação de quadros do Partido RENAMO para a preparação do encontro em observância da recomendação da III reunião do Conselho Nacional de Defesa e Segurança, sem avançar com clareza suas atribuições. Muchanga condenou as práticas do governo e do partido Frelimo nos seguintes termos: “Queremos aproveitar esta ocasião para denunciar e condenar aqueles que sabendo da verdade sobre quem massacrou os moçambicanos, cujos corpos estão nas valas comum e nas matas de Gorongosa e Macossa província de Sofala e Manica respectivamente, tentam tapar o sol com a peneira e como forma de criar confusão acusam a RENAMO, quando sabem perfeitamente que RENAMO não tem camiões militares.” No mesmo desenvolvimento, o porta –voz da RENAMO fez recordar a todos que as populações locais, testemunharam movimentos de camiões pertencentes as Forças de Defesa e Segurança deitando corpos sem vida nos locais denunciados, o que remete a total culpa para as Forças governamentais e não à RENAMO. Permanecendo no rol das denúncias, Muchanga disse: “Ainda sobre os raptos e assassinatos, há duas semanas que a cidade da Beira viveu-se uma situação atípica com o rapto frustrado duma membro e funcionaria da Delegação Polí- tica Provincial da RENAMO no bairro da Manga. Alertados, os membros da RENAMO e sua família com envolvimento de pessoas de boa vontade neutralizaram os raptores na zona da ponte do aeroporto da Beira levando os raptores e a raptada a esquadra local, onde apesar das evidências e do flagrante os raptores foram postos em liberdade logo que se confirmou que eram membros das Forças de Defesa e segurança do Grupo de Operações Especiais e que aquele acto era o cumprimento da sua missão.” O Porta-voz da RENAMO fez saber ainda que no dia 10 de Maio, em Catandica Distrito de Bárue Província de Manica o senhor Sabão, um membro da RENAMO foi raptado e levado ao Comando Distrital tendo sido forçado a apontar as casas dos quadros da RENAMO, acto que foi recusado, o que custou lhe torturas, tendo sido crivado de balas devido a recusa em colaborar. Contudo, apesar dos tiros a vítima sobreviveu milagrosamente, disse Muchanga, tendo dado a conhecer que pessoas de boa vontade prontamente socorrerram Sabão e o enviaram à Cidade de Maputo para tratamentos médicos. No prosseguimento da denúncia das barbaridades do Governo Moçambicano e de seus agentes, Muchanga narrou: “Após a 1ª intervenção medica, baixou na ortopedia I, cama 45, surpreendentemente ao que se esperava a Policia da República de Mo- çambique ao tomar conhecimento de que aquele cidadão não morreu e estava internado naquele local, invadiu aquela enfermaria na noite do dia 16 cerca de 22 horas para retirar o visado do leito hospitalar alegando que receberam uma informação a indicar que aquele cidadão era um foragido da justiça que escapuliu-se da mãos das autoridades policiais em Manica onde deveria ser devolvido naquela noite, para responder pelos seus crimes.” António Muchanga fez saber que o assunto era do conhecimento da Direcção do Hospital Central de Maputo e da Procuradora Geral da República. Disse ainda que estes actos são apenas a ponta do iceberg, ou seja uma pequena amostra do que acontece todos os dias com os Moçambicanos, praticado por aqueles que têm a missão constitucional de proteger as pessoas e os seus bens sem olhar a que Partido essas pessoas pertencem.
BANCADA PARLAMENTAR DA RENAMO POSICIONA-SE SOBRE A DIVIDA
A bancada parlamentar da RENAMO convocou uma Conferência de Imprensa, no 18 de Maio de 2016, para esclarecer seu posicionamento de querer ouvir o Governo em sede do Parlamento a fim de explicar ao povo moçambicano sobre a melindrosa dívida, esta calamidade que ameaça asfixiar o nosso país. Eis na íntegra a posição da bancada parlamentar da RENAMO: A atitude da Bancada Parlamentar da Frelimo, ao travar a intenção de convocar o Governo para esclarecer a dívida escondida em sede do Plenário da Assembleia da República onde foi requerida pela Bancada Parlamentar da RENAMO nos dias 6 e 12 de Abril de 2016, revela autoritarismo perante o povo a quem deve uma explica- ção plena e aprofundada. Entretanto, o próprio Governo já vinha anunciando através do Ministro da Economia e Finanças há mais de uma semana a sua tentativa de ida ao Parlamento para prestar estes esclarecimentos. Ocorre, porém, que a vinda dos deputados à sede da Assembleia da República em Maputo, deveu-se à sua convocação, via sms, sem indicação da agenda. Os deputados apresentaram-se nas suas comissões no dia 16, onde tomaram conhecimento de que o assunto agendado era uma suposta audição ao Governo sobre a dívida escondida. Estranhamente, no dia 16 de Maio de 2016, a Bancada Parlamentar da RENAMO tomou conhecimento, através dos seus representantes na 2ª e 6ª Comissões que alguém na Assembleia da República convocara o Governo da Frelimo para, junto das Comissões supramencionadas, prestar informa- ções, em sede de audição parlamentar, sobre a dívida escondida, o que contraria o preceituado nos artigos 29, 200 e 201 do Regimento da Assembleia da República que versam sobre Matéria Urgente, Informações do Governo e Perguntas ao Governo. De salientar que o debate de Matéria Urgente, Informações do Governo e Perguntas ao Governo não carecem de pareceres das Comissões especializadas nem de Relatórios a submeter à Comissão Permanente da Assembleia da República, não se percebendo porém a legalidade daquela suposta audição parlamentar. Ficou claro que, como forma de ludibriar a opinião pública, a Bancada Parlamentar da Frelimo, através do Sr Eneias da Conceição Comiche, Presidente da Comissão do Plano e Orçamento da Assembleia da República convocou unilateralmente, no dia 17, o Governo para, em sede destas Comissões, proceder a uma suposta audição sobre a dívida escondida de Moçambique perante as Comissões, no dia 18 de Maio, não obstante o próprio Deputado Eneias Comiche ter declarado desconhecimento de tal convocação, no dia anterior, 16 de Maio de 2016. Por isso, a manobra de trazer o Governo para se esclarecer a dívida em sede das comissões especializadas, denota uma vã tentativa de ludibriar os moçambicanos, a Comunidade Internacional e os credores da dívida, e uma clara violação das normas constitucionais e demais legislação ordinária vigentes no nosso Estado, que se pretende que seja de Direito. No lugar de ser a Casa da democracia, esta Casa Magna está sendo instrumentalizada como a casa da mentira, do autoritarismo e de ausência da democracia. Ao não convocar o Governo a prestar os esclarecimentos em sede do Plenário da Assembleia da República, onde pode ser questionado por 250 deputados que representam o povo, preferindo prestar estes esclarecimentos a apenas dezasseis deputados, sendo quinze da Frelimo e só um do MDM, revela subordinação às estratégias de engano do Governo e a funcionar de acordo com a agenda governamental. A Bancada Parlamentar da RENAMO reitera que o governo da Frelimo deve explicar os pormenores da dívida escondida em sede do Plenário da Assembleia da República.
DO TRANSITO ASSASSINO AO TRANSITO SANTIFICADO
Os camiões muito grandes, que nós moçambicanos sempre pensamos que são sul africanos pelo simples facto de sempre julgarmos que aquilo que é grande é bom nunca nos pertence a nós mas tem de ser sempre propriedade dos outros, aqueles camiões mesmo que nas nossas estradas nacionais são apelidados de assassinos, quando estão a circular na África do Sul se transformam nos mais santinhos cumpridores das regras de segurança rodoviária. Circulam sempre encostadinhos na direcção que o códogo da estrada lhes recomenda, sem abuso de velocidade, sem parcerias com o espírito da morte. Esta educação no trânsito não se limita aos camiões. Os condutores das viaturas ligeiras também levaram as regras da boa educação e da etiqueta para a estrada e conduzem sempre com a preocupação de não prejudicar ou dificultar o outro condutor. Espantoso ver coisas tão lindas acontecerem mas seria maravilhoso se conseguíssemos estender este cavalheirismo rodoviário para todo o lado, e especialmente trazê-lo aqui para o nosso Moçambique. É verdade que isso depende um pouco da nossa Polícia, que passa a vida a pedir refresco em vez de fazer cumprir a lei, mas também depende de nós, a sociedade moçambicana. É possivel criarmos um movimento em prol da condução segura nas nossas estradas e este é um problema nacional que nos deve preocupar. Precisamos apenas de querer fazê-lo e vontades moçambicanas não pode ser importadas. Temos nós próprios que querer, e saber querer, ou se não, nada feito. Nós moçambicanos somos capazes de renovar nossos próprios hábitos e de corrigirmos nossos próprios erros quando queremos. Isso precisaria de muito sacrifício mas é possível. Deixar o hábito das ultrapassagens irregulares, dos estacionamentos em lugares e de formas impró- prias, será uma grande vitória sobre nós mesmos . É de louvar a disciplina de trânsito na Africa do Sul. As autoridades moçambicanas da área devem ter a coragem de aprender com as respectivas congéneres da terra do rand. Não são todas as coisas que colocam Moçambique em posição inferior à da África do Sul. Nas ruas de Maputo, a capital da terra do metical, vendem-se inhames limpos, libertos de todas as particulas do solo onde foram criados. Completamente lavados, enquanto num dos supermecados mais distintos de Joanesburg se encontram inhames sujos, cheios de terra em exposição para venda, ao lado de batatas europeias bem lavadinhas. Também a batata-doce está na montra com areia. Serão sobras do racismo institucional que vigorou nos tempos do Apart- -heid? É que os tubérculos mais consumidos por negros são postos na montra cheios de areia, enquanto os conotados com os brancos estão de casca limpa. Será que as máquinas de lavar tubérculos são racistas? É urgente que as mamanas de Maputo possam ensinar aos comerciantes e também aos camponeses de Pretória, como se lava inhame para ficar bonito na montra. Seria muito util a existência de uma escola aberta entre Moçambique e África do Sul pois são muitas as coisas que temos que ensinar-nos mutuamente. Quando alguém vai a um hospital se tratar, tem que pagar apenas aquilo que lhe é cobrado no caixa para logo em sequência ser tratado como hospede ou familiar por todos os funcionários.Em vez de pedirem refresco oferecem chá, dispõem-se a ajudar em tudo.
FIQUEM ATENTOS
DHLAKAMA VAI FALAR A TV ALJAZEERA DAQUI APOUCO!
DHLAKAMA VAI FALAR A TV ALJAZEERA DAQUI APOUCO!
Informações de fontes credíveis dão contas que o Lider da renamo Afonso Dhlakama dará uma entrevista ainda hoje na TV-Aljazeera uma Televisão Árabe.
Dhlakama vai falar das actrocidades do regíme.
começando com o Espancamento do nosso irmão da mesma casa o João Massango que a dias Teve uma briga com o muçulmano sobrinho ambicioso do Lider da renamo Afonso Dhlakama.
O Lider Tambem vai falar do baleamento do José Jaime Macuiane e por ultimo vai falar um pouco sobre a satisfação do Nyusi pela sábia resposta da renamo mas que ainda continúa triste com os militares da renamo que continúam a levar acabo contra ataques de auto defesa e Dhlakama dará respostas ao Nyusi que os comandos da renamo vão proceguir porque estão se auto defender.
Dhlakama vai falar das actrocidades do regíme.
começando com o Espancamento do nosso irmão da mesma casa o João Massango que a dias Teve uma briga com o muçulmano sobrinho ambicioso do Lider da renamo Afonso Dhlakama.
O Lider Tambem vai falar do baleamento do José Jaime Macuiane e por ultimo vai falar um pouco sobre a satisfação do Nyusi pela sábia resposta da renamo mas que ainda continúa triste com os militares da renamo que continúam a levar acabo contra ataques de auto defesa e Dhlakama dará respostas ao Nyusi que os comandos da renamo vão proceguir porque estão se auto defender.
DHLAKAMA DIZ QUE O CHICALANGO FOI UM MIÚDO LADRÃO E VIOLADOR DAS MULHERES NAS FILEIRAS DA RENAMO!
Uma das nossas fontes bem posicionado disse que o lider está espantado com o comportamento do chicalango que até agora não muda para o melhor mas sim para o pior porque afinal o chicalango foi um miudo que assumiu o cargo de general muito novo mas que começou a levar acabo acções vandalo como roubar, matar descontrolado isto é matar inocentes, violar mulheres e ai teve punição mas depois fugíu.
foi pegue pela frelimo e aceitou ser usado dantes estava tambem a comandar combates contra o lider porque ele dizia que conhecia onde estava o general mas fracassou e assim pediu para que não voltasse mais aos combates porque ele anda doente.
As nossas fontes vão mais longe dizendo que o chicalango foi ontem a Beira mas assim esta de malas aviadas porcausa de Alerta de unay cambuma kkkkk!
mais é tarde demais porque todos estão a caça dele e se ele se safar é melhor não voltar mais porque a vida é uma vêz.
foi pegue pela frelimo e aceitou ser usado dantes estava tambem a comandar combates contra o lider porque ele dizia que conhecia onde estava o general mas fracassou e assim pediu para que não voltasse mais aos combates porque ele anda doente.
As nossas fontes vão mais longe dizendo que o chicalango foi ontem a Beira mas assim esta de malas aviadas porcausa de Alerta de unay cambuma kkkkk!
mais é tarde demais porque todos estão a caça dele e se ele se safar é melhor não voltar mais porque a vida é uma vêz.
DHLAKAMA CONFIRMA AS NOTICIAS DE UNAY CAMBUMA DE CARACTER HECATÓMBICAS.
Informações da ultima hora dão contas que o lider tem ouvido falar de unay cambuma e confirma Perdas das FDS...
E em Moçambique aguera não vai acabar o próprio presidente e bandidos não sabe é não tem pena com povo.
ResponderEliminarE em Moçambique aguera não vai acabar o próprio presidente e bandidos não sabe é não tem pena com povo.
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