China ou Fuga para frente?
Muitas vezes, quando os africanos, melhor, líderes africanos, estão"zangados", amuados ou tristes com os "ocidentais" por causa dos seus "condicionalismos" ou "exigências" que sabem a ingerência aos assuntos internos, recorrem ou olham para o oriente, principalmente para a China. Estes, segundo os nossos dirigentes, têm dinheiro fresco para os africanos para que estes usem-no para o que mais interessa à África neste momento: o desafio da infraestrutura. Os economistas, políticos e planificadores românticos africanos acreditam que as infraestruturas são a pedra de toque, a fundação para o desenvolvimento de África. E, lamentam que grande parte da ajuda Ocidental não seja dirigida a este sector.
Ora, se olharmos para o que a China oferece de facto, veremos que ela empresta dinheiro e o seu dinheiro vem com muitos "anéis" e condicionalismos, às vezes piores que os dos ocidentais. Vide para os nossos casos, a construção da circular, da ponte sobre a Catembe, da Assembleia da República, da Presidência da República, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, por aí em diante. Claramente empréstimos atados ao empresariado chinês.
Para além da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (donativos do tipo apoio ao orçamento, apoios sectoriais), o Ocidente e as suas instituições também possuem linhas de créditos e outros acordos bilaterais. Ao todo, o Ocidente ajuda mais os países africanos do que os Chineses. Os Chineses fazem negócios com as lideranças africanas que não aguentam à sedução do dinheiro fresco quais mariposas ao verem a luz. É com dinheiros Chineses e outros comunistas que agora eles podem fazer prosperar seus negócios pois estes dizem-se indiferentes com as "várias formas de ingerência" aos assuntos internos feitas pelos ocidentais.
Na verdade, quando ao nível da análise e opinião política se faz passar a ideia que a solução dos nossos problemas passam pela China, tal não passa de uma fuga em falso para frente. Na história económica actual, não existe se quer um único país incluindo a própria China que se desenvolveu com o dinheiro chinês. Aponte o nome quem souber de algum. As elites políticas, estas sim, enriqueceram à custa dos esquemas possíveis com empréstimos chineses.
A fuga em frente reside no facto de estes agir-props quererem fazer passar a ideia de que os actuais problemas de relacionamento com os ocidentais resultam da sua intrínseca vontade em controlar os recursos nacionais, dai instrumentalizar a ajuda neste sentido. Mas a pergunta é: afinal, não está acordado?
Boa quarta-feira
Muitas vezes, quando os africanos, melhor, líderes africanos, estão"zangados", amuados ou tristes com os "ocidentais" por causa dos seus "condicionalismos" ou "exigências" que sabem a ingerência aos assuntos internos, recorrem ou olham para o oriente, principalmente para a China. Estes, segundo os nossos dirigentes, têm dinheiro fresco para os africanos para que estes usem-no para o que mais interessa à África neste momento: o desafio da infraestrutura. Os economistas, políticos e planificadores românticos africanos acreditam que as infraestruturas são a pedra de toque, a fundação para o desenvolvimento de África. E, lamentam que grande parte da ajuda Ocidental não seja dirigida a este sector.
Ora, se olharmos para o que a China oferece de facto, veremos que ela empresta dinheiro e o seu dinheiro vem com muitos "anéis" e condicionalismos, às vezes piores que os dos ocidentais. Vide para os nossos casos, a construção da circular, da ponte sobre a Catembe, da Assembleia da República, da Presidência da República, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, por aí em diante. Claramente empréstimos atados ao empresariado chinês.
Para além da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (donativos do tipo apoio ao orçamento, apoios sectoriais), o Ocidente e as suas instituições também possuem linhas de créditos e outros acordos bilaterais. Ao todo, o Ocidente ajuda mais os países africanos do que os Chineses. Os Chineses fazem negócios com as lideranças africanas que não aguentam à sedução do dinheiro fresco quais mariposas ao verem a luz. É com dinheiros Chineses e outros comunistas que agora eles podem fazer prosperar seus negócios pois estes dizem-se indiferentes com as "várias formas de ingerência" aos assuntos internos feitas pelos ocidentais.
Na verdade, quando ao nível da análise e opinião política se faz passar a ideia que a solução dos nossos problemas passam pela China, tal não passa de uma fuga em falso para frente. Na história económica actual, não existe se quer um único país incluindo a própria China que se desenvolveu com o dinheiro chinês. Aponte o nome quem souber de algum. As elites políticas, estas sim, enriqueceram à custa dos esquemas possíveis com empréstimos chineses.
A fuga em frente reside no facto de estes agir-props quererem fazer passar a ideia de que os actuais problemas de relacionamento com os ocidentais resultam da sua intrínseca vontade em controlar os recursos nacionais, dai instrumentalizar a ajuda neste sentido. Mas a pergunta é: afinal, não está acordado?
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