Armindo Chavana
“Nyusi e a Escola”
Por: Armindo Chavana, jr
O presidente da república está a lançar um movimento novo na educação ao empenhar-se na reestruturação de um dos pilares mais importantes do sistema que é a gestão escolar.
Nyusi quer que a qualidade do professor, e do aluno (do aprumo, aos resultados psico-pedagógicos), da infraestrutura escolar, ou da ligação escola-pais-comunidade, tenha no director da escola o seu maestro principal (assumido como o epicentro, ou o factor-chave de toda essa cadeia de valor).
É um movimento revolucionário pelo seu alcance transversal, (para além do sector da educação em si), e pode lembrar, um pouco, o que Mandela fez com o râguebi na África do Sul, unindo pelo desporto, o que só pela política, seria mais difícil congregar: pretos e brancos, desavindos do apartheid. (A este respeito recomendaria o filme de Clint Eastwood (Invictus), com Morgan Freeman no papel de Mandela.)
Podemos encontrar valores e factores (re) estruturantes no que pode parecer uma mera birra do presidente Nyusi com a educação: discriminação positiva, igualdade de oportunidades, diminuicao das assimetrias sociais, rejeição da ideia de cidadãos de segunda classe mas, sobretudo, a reconfiguração das bases do sistema educacional do país, ou da nossa maneira de estar, como moçambicanos, perante os desafios nas várias frentes. Há nesta interpelação ao sector da educação, por exemplo, um recado a saúde.
Uma criança pobre da Polana-caniço, (que estuda na Luta Continua, ou na 3 de Fevereiro) conhece a realidade das escolas privadas à sua volta: ela vem a pé, sozinha, sem lancheira, com a mesma pasta, e o mesmo uniforme encardido (dos anos ante-passados), a abrir pelas costuras. O que ela vê, à porta das privadas, configura um quadro conflitual com o seu status-quo, que pode, noutras fases do seu crescimento, extravasar o seu potencial de violência imanente, minando a ordem social, activa ou passivamente.
O presidente quer que o gestor escolar esteja atento a estes fenómenos, prevenindo-os com a sua acção moderadora.
Na ausência de um orçamento adequado, ele pode mobilizar nos antigos estudantes, e na comunidade, os recursos necessários para alavancar a sua escola: manter jardins e pátios, vedação com portões que abrem e fecham, casas de banho limpas, pinturas, portas, janelas, carteiras, uma caixa-escolar para os mais desfavorecidos, etc. Numa ligação deste tipo forjam-se as nossas referências, (os tais modelos), o conceito de dar de volta o que ganhamos, ou o orgulho dos cidadãos no sistema.
Nyusi quer escolas públicas competitivas, na qualidade do seu ensino, do seu património, e do que são e parecem. Que actualizam as suas listas de antigos estudantes (alumni), extraindo desse imenso capital os benefícios possíveis, ou que sejam o template de um país promissor.
Quando no começo do ano passado visitou uma escola primária no Ka Lhamankulo, e mais recentemente reuniu-se com os gestores escolares de nível intermédio na Escola Josina Machel, em Maputo, o presidente, notou que no trinómio escola-pais-comunidades, ainda não exponenciamos as mais –valias necessárias, e que o gestor escolar, considerando o seu papel central, é ainda o elo mais fraco do sistema.
Devidamente estruturada, com mecanismos e controlo e avaliação, esta interpelação do presidente pode resultar na fase do II do projecto de fazer da escola uma base para o povo tomar o poder, evitando que os investimentos na educação caiam em saco roto. (x)
Ariel Inroga com Ojm Matola B Kamatsolo e 40 outras pessoas.
Nyusi quer que a qualidade do professor, e do aluno (do aprumo, aos resultados psico-pedagógicos), da infraestrutura escolar, ou da ligação escola-pais-comunidade, tenha no director da escola o seu maestro principal (assumido como o epicentro, ou o factor-chave de toda essa cadeia de valor).
É um movimento revolucionário pelo seu alcance transversal, (para além do sector da educação em si), e pode lembrar, um pouco, o que Mandela fez com o râguebi na África do Sul, unindo pelo desporto, o que só pela política, seria mais difícil congregar: pretos e brancos, desavindos do apartheid. (A este respeito recomendaria o filme de Clint Eastwood (Invictus), com Morgan Freeman no papel de Mandela.)
Podemos encontrar valores e factores (re) estruturantes no que pode parecer uma mera birra do presidente Nyusi com a educação: discriminação positiva, igualdade de oportunidades, diminuicao das assimetrias sociais, rejeição da ideia de cidadãos de segunda classe mas, sobretudo, a reconfiguração das bases do sistema educacional do país, ou da nossa maneira de estar, como moçambicanos, perante os desafios nas várias frentes. Há nesta interpelação ao sector da educação, por exemplo, um recado a saúde.
Uma criança pobre da Polana-caniço, (que estuda na Luta Continua, ou na 3 de Fevereiro) conhece a realidade das escolas privadas à sua volta: ela vem a pé, sozinha, sem lancheira, com a mesma pasta, e o mesmo uniforme encardido (dos anos ante-passados), a abrir pelas costuras. O que ela vê, à porta das privadas, configura um quadro conflitual com o seu status-quo, que pode, noutras fases do seu crescimento, extravasar o seu potencial de violência imanente, minando a ordem social, activa ou passivamente.
O presidente quer que o gestor escolar esteja atento a estes fenómenos, prevenindo-os com a sua acção moderadora.
Na ausência de um orçamento adequado, ele pode mobilizar nos antigos estudantes, e na comunidade, os recursos necessários para alavancar a sua escola: manter jardins e pátios, vedação com portões que abrem e fecham, casas de banho limpas, pinturas, portas, janelas, carteiras, uma caixa-escolar para os mais desfavorecidos, etc. Numa ligação deste tipo forjam-se as nossas referências, (os tais modelos), o conceito de dar de volta o que ganhamos, ou o orgulho dos cidadãos no sistema.
Nyusi quer escolas públicas competitivas, na qualidade do seu ensino, do seu património, e do que são e parecem. Que actualizam as suas listas de antigos estudantes (alumni), extraindo desse imenso capital os benefícios possíveis, ou que sejam o template de um país promissor.
Quando no começo do ano passado visitou uma escola primária no Ka Lhamankulo, e mais recentemente reuniu-se com os gestores escolares de nível intermédio na Escola Josina Machel, em Maputo, o presidente, notou que no trinómio escola-pais-comunidades, ainda não exponenciamos as mais –valias necessárias, e que o gestor escolar, considerando o seu papel central, é ainda o elo mais fraco do sistema.
Devidamente estruturada, com mecanismos e controlo e avaliação, esta interpelação do presidente pode resultar na fase do II do projecto de fazer da escola uma base para o povo tomar o poder, evitando que os investimentos na educação caiam em saco roto. (x)
Ariel Inroga com Ojm Matola B Kamatsolo e 40 outras pessoas.
Os Conspiradores
Terça-feira, 05 Abril 2016
Extasiados pelo discurso sincero e profundo proferido pelo Chefe de Estado no acto da sua investidura, alguns compatriotas, muito bem identificados, iniciaram um movimento de "tutoria" ao Presidente da República, sem nenhum mandato formal.
Na sua pressa de julgar com base nas emoções, acreditaram que o Presidente estava a fazer um discurso de ruptura com a FRELIMO.
Eis que vimo-los em programas de opinião mandando recados para dentro da FRELIMO, agindo como se tivessem o controlo do Partido e até adiantando-se nas decisões que o Chefe de Estado deveria tomar na sua qualidade de Mais Alto Magistrado.
No seu exercício de tentativa de manipulação do Chefe de Estado, até chegaram a formar vários governos que só as suas cabeças podiam justificar, inventaram agendas extras nas reuniões da FRELIMO, para além de sugerirem conflitos internos no seio do Partido.
Felizmente em todas estas situações e mais algumas que suas mentes férteis podiam inventar, foram desmentidos pela verdade.
Alias, foram os mesmos que quando o Chefe de Estado ainda era candidato, adiantaram-se para dar a imagem de que ele era um ilustre desconhecido. Na sua habitual ânsia pela leitura dos dados, diziam que o Presidente não tinha nenhuma chance, tanto como pré-candidato na FRELIMO, assim como Candidato Presidencial.
Nessa altura deviam ter aprendido uma lição que foi muito bem dada: o candidato da FRELIMO, hoje Presidente não se deteve, nem um minuto, para responder aos que o adjectivavam. Pelo contrario: concentrou-se no trabalho, que depois foi compensado pela sua escolha, tanto a nível partidário, assim como pelo Povo moçambicano.
Vencidos, mas não convencidos, eis que os mesmos correram para passar a fazer o papel de conselheiros do Presidente da Republica, o que até não é mau, tendo em conta que todos e cada moçambicano se deve sentir parte da governação, como aliás, sempre defendeu o Presidente da República.
Porque algumas decisões coincidiam com o seu pensamento, passaram a sentir- se “donos” do Presidente, formalizaram o mandato que ninguém lhes tinha conferido.
Mas o Presidente é soberano, aliás, di-lo bem que o seu patrão é o povo moçambicano, pelo que, quando começou a tomar decisões que contrariavam a vontade dos auto mandatados “tutores”, estes começaram a criar problemas onde eles nunca existiram.
Afinal, a sua agenda foi sempre clara: distanciar o Presidente da sua verdadeira base de apoio, o Partido e consequentemente o povo moçambicano.
Mas não calcularam que o Presidente e a FRELIMO eram a mesmíssima coisa, aliás, querer-se ter a pretensão de separar um filho da sua própria família é acreditar que este não tem princípios.
E os tem o Presidente! E é por isso mesmo que hoje lhe é convocado uma “guerra”, inventando os demais expedientes, como querer fazer crer que um Presidente não controla seu próprio Partido ou exército que ele mesmo é Comandante em Chefe.
Mas mais do que isso, vendem a mensagem de que o Presidente tem a imagem precocemente desgastada, que está encalhado, mas não dizem e nem tem coragem de dizer a questão de fundo: que alimentaram expectativas que caberia ao Presidente aceitá-las ou não e não tendo sido acomodadas viram-se contra o Presidente.
Querer que o Presidente faça tudo que eles pensam, e nem que isso signifique o sacrifício aos seus próprios princípios e valores é acreditar que o Presidente não sabe o que faz.
E o nosso Presidente tem objectivos, tem missão muito bem clara. Aliás, um dos seus primeiros actos, antes mesmo de aquecer a sua cadeira, foi estender a mão ao Presidente da Renamo, e de lá para cá o seu discurso nunca mudou, e nem o seu principio e crença de que o dialogo é o único caminho para resolver todas as questões controvertidas.
Hoje, grande parte do oxigênio que insufla de ar o líder da Renamo, vem destas pessoas, que quando se aperceberam de que a sua agenda tinha sido descoberta e colocada de lado pelo Presidente, viraram a sua “assessoria” ao Presidente da Renamo, que não tendo nada a perder os acolhe.
Um aviso: os conspiradores nunca ganham nada porque o seu objectivo é diverso do da maioria do povo moçambicano.
Não é por acaso que todos os vossos planos sempre se destroem e acabam em rumores. Desde sempre que estão ocupados nesta empreitada, mas o que ganham é somente o dinheiro dos vossos patrocinadores e umas palmadinhas nas costas.
A verdade é que vocês estão no meio. Tanto quem vocês atacam vos conhece, como aquele que vos incita para atacar. Um traidor não volta para a sua pátria e não é acolhido pela pátria alheia que ajudou. Fica no limbo da vida e acaba por esvanecer-se lá mesmo.
Deixem o Presidente trabalhar por favor, deixem de inventar crises que não existem, deixem de agir de como se de fazedores da paz quando no fundo aquecem e atiçam a lenha do ódio, sacrificando o povo moçambicano para lograr os vossos intentos, deixem o Presidente ter espaço para governar, para expor e praticar as suas ideias, a não ser que o mandado que juraram cumprir seja o de inviabilizar a sua governação.
Mas se for esse o vosso Projecto saibam que (como vos provará o tempo), não vão conseguir!
Mas se for esse o vosso Projecto saibam que (como vos provará o tempo), não vão conseguir!
Alberto Mapanguelane
ENTRE ASPAS - Dhlakama, regresso à guerra e Constituição da República… (1)
Quarta, 02 Março 2016
Quarta, 02 Março 2016
A CADA dia que passa está a tornar-se difícil encontrar adjectivos para qualificar o “pai da democracia”.
Qualificá-lo, não em termos pessoais, mas em termos políticos, principalmente por se tratar de um indivíduo que almeja dirigir, um dia o país. Em recentes declarações, primeiro a partir da cidade da Beira antes de “fixar residência” algures em Gorongosa, e depois, directamente de Satungira(entrevistado pelo Jornal O País), disse três coisas que merecem atenção.
O ilustre “progenitor” da democracia reiterou, para começar, a sua intenção de não regressar à guerra. De seguida disse que a acção de recolha (coerciva) de armas pela Polícia na Beira simbolizava o início, de facto, do processo de desarmamento do seu partido. A terceira coisa dita pelo líder foi a de que a Constituição da República de Moçambique “não é nada”. Que é “apenas” um papel feito pelo Homem e que por isso esse mesmo Homem pode mudá-lo quando entender.
Vejamos agora a realidade no terreno. 1) Os factos do dia-a-dia nos últimos tempos desmentem a afirmação de que a Renamo não quer mais a guerra. De facto, desde há pouco mais de três meses vêm sendo reportados ataques a posições das FDS em Tete e em Sofala, tentativas de assaltos a unidades policiais em Sofala e Inhambane e mais recentemente em Gaza. Facto fresco: a Renamo retomou, há cerca de duas semanas, ataques a colunas de viaturas na Estrada Nacional Número 1 (EN1).
Refrescando a memória: um responsável renamista (porta-voz militar?) avisara três semanas antes que ela (a Renamo) voltaria a impedir a circulação de viaturas pela EN1. Concretizando a ameaça já realizou mais de uma dezena de ataques, tendo matado cidadãos civis e destruindo camiões transportando bens diversos. Se isto não é regresso à guerra, o que é então?
Os factos atrás referidos desmentem igualmente a afirmação de Dhlakama de que a entrega (recolha) de armas na Beira simbolizava o início do processo de desmilitarização da Renamo. De resto, tanto o porta-voz(porta-voz político?) Muchanga, assim como a chefe da bancada do partido na Assembleia da República, Ivone Soares, vêm reiterando, nos seus discursos, que a Renamo nunca irá se desarmar.
O ponto 3 – Constituição da República, merece uma atenção especial. Por várias razões, a saber: uma Constituição da República representa o sentimento de todo um povo, sendo que todo esse povo é representado pelos “seus” deputados. A Constituição da República, que está em vigor no nosso país desde 2005, foi aprovada por aclamação por todos os deputados do mandato então em vigor, ou seja, da Frelimo e da Renamo. E essa (nova) Constituição nasceu após um processo que envolveu a participação de representantes de toda a sociedade – quem não se lembra dos debates que foram realizados em praticamente todo o país?
Um papel que não é qualquer papel…
Que uma Constituição é um papel é mesmo verdade. Só que é nesse papel que está vertida a vontade de todo um povo. Essa vontade foi vertida nesse papel para permitir que ele (o povo), verdadeiro dono da constituição, e outros interessados possam “ver” nele as ideias, os anseios, os objectivos e as regras sobre as quais assenta ou deve assentar a vida desse povo. Uma constituição é sim um papel, mas não é qualquer papel.
Exceptuando a constituição americana, que data de 1787 e que raramente é alterada, vários Estados pelo mundo fora vêm procedendo a alterações das suas constituições em obediência à evolução das respectivas sociedades. Todavia, essas alterações não são feitas necessariamente para acomodar, por exemplo, as reivindicações de grupos políticos ou de outra natureza. Abro um parêntesis aqui para ressalvar os casos de alguns dirigentes governamentais em África, que sedentos de se manter no poder não olham a meios para forçarem as alterações nas respectivas constituições. Sabemos o que tem acontecido nos países onde isso aconteceu. Exemplos? Burundi, RDC, RCAfricana, etecetera e tal…
E nós? Nós (também) podemos sim alterar a nossa constituição. Entendo, aliás, que devemos alterar a nossa lei-mãe. Adequando-a às transformações sociais, políticas e económicas que vimos registando. Não há dúvida de que o Moçambique de hoje não é o mesmo de há 10, 15 anos. Muita coisa mudou nos campos atrás referidos. Só que essa alteração deve, tal como aconteceu para que tivéssemos a actual, envolver toda a gente. Todos nós devemos ser perguntados se queremos uma nova constituição. O primeiro passo nessa direcção seria a realização, por exemplo, de um referendo.
Marcelino Silva
Radicalização?
Quarta, 02 Março 2016
Quarta, 02 Março 2016
UMA situação prolongada de tensão político-militar, em Moçambique, pode propiciar a penetração de outros interesses, alheios à vontade das partes conflituantes que, tomando partido do caos, impõem, sobre estas, os seus desígnios.
Quer o Governo, quer a Renamo, têm o grande desafio de impedir que isso aconteça.
As revelações do jovem guerrilheiro da Renamo, capturado em combate pelas FDS, na província de Manica e apresentado à comunicação social, no passado dia 19 de Fevereiro, segundo as quais ele teria sido treinado no Quénia, num grupo de mais cinquenta, podem indicar uma nova abordagem da Renamo, relativamente às suas novas alianças e fontes de financiamento militar.
A nossa habitual crença na postura (ou suposta postura) pró-Renamo dos vários governos quenianos (nosso habitual suspeito) pode iludir-nos dos possíveis elos desta, à Al-Shaabab, e similares.
Considerando os ataques sangrentos que amiúde têm assolado o seu país, o Governo do Quénia tem-se mostrado, com apoio internacional, intransigente, no controlo do território, exceptuando, obviamente, os espaços clandestinos, do terrorismo, que são o seu grande óbice (espaços situados, sobretudo, ao longo da fronteira com a Somália, ou nas madrassas radicais dos centros urbanos. Mohamed Mohamed, aliás Dulyadin, aliás Gamadhhere, que se acredita seja o cérebro do ataque à Universidade de Garissa, que resultou em 148 mortos, era um influente professor numa madrassa do norte do Quénia).
Numa entrevista ao semanário Savana, o Alto-Comissário cessante do Canadá em Moçambique, Shawn Barber, afirmou que a Renamo está desesperada, condição que, na política, pode significar radicalização.
Os seus ataques a alvos civis, que resultam no assassinato premeditado de cidadãos inocentes, configuram um modus operandi que do BokoHaram, só não é igual, ainda, no número de vítimas.
Armindo Chavana. Jr
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