A situação na linha de contato em Nagorno-Karabakh continua permanecendo tensa, disse no sábado (2) o porta-voz o ministro da Defesa armênio Artsrun Ovannisyan.
“A situação na fronteira continua tensa, combates continuam em várias direções”, disse Ovannisyan.
Ao mesmo tempo, apelou para não divulgar informações falsas sobre a situação.
“As informações sobre grandes perdas da nossa parte, evacuação e mobilização não correspondem à realidade”, destacou o porta-voz.
Segundo as informações do Azerbaijão, as unidades das Forças Armadas do Azerbaijão ficam nas suas posições. O porta-voz do Ministério da Defesa do Azerbaijão, Vagif Dyargakhly, disse que nos confrontos em Nagorno-Karabakh já morreram 12 militares azerbaijanos.
Também há informações que na zona de conflito foi abatido um helicóptero Mi-24 e um tanque foi posto inoperacional.
Ambos os ministérios da Defesa, o azeri e o armênio, alegam ações militares da outra parte. Há também informações sobre perdas de ambos os lados.
Oficialmente, as forças armadas de Nagorno-Karabakh são distintas do Exército armênio. Mas o Azerbaijão não acredita e considera que todos os destacamentos da região fazem parte das tropas da Armênia.
O conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, ao sul da Rússia, começou em fevereiro de 1988, quando a região de Nagorno-Karabakh anunciou a sua separação da República Soviética do Azerbaijão. A Arménia é um país de confissão religiosa maioritariamente cristã; o Azerbaijão é maioritariamente muçulmano.
Tanques na cidade, drone abatido e voluntários: nova fase do conflito de Nagorno-Karabakh
Neste sábado, 2 de abril, um dos conflitos mais prologados no espaço pós-soviético se reacendeu.
É o conflito de Nagorno-Karabakh, uma região disputada, desde 1988, pela Armênia e pelo Azerbaijão.
A cidade de Stepanakert é uma das mais importantes da autoproclamada República de Nagorno-Karabakh. O Azerbaijão considera esta república como uma invenção da Armênia.
Hoje (2) em Stepanakert, voluntários de Nagorno-Karabakh se reuniram para partir à frente de combate.
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