quarta-feira, 27 de abril de 2016

EM CHIRAMBA: FDS confrontam-se com homens da Renamo

Governo assegura que controla localidade atacada pela Renamo

27 de Abril de 2016, 16:48

O vice-ministro da Defesa assegurou hoje que as autoridades controlam o posto administrativo de Chiramba, no centro de Moçambique, após uma tentativa de ocupação por parte da Renamo.
"Houve uma tentativa de ocupação, mas as Forças de Defesa e Segurança já tomaram conta disso", disse à imprensa Patrício José, falando à margem da 18.ª reunião de Chefes de Estado-Maior-General da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada hoje em Maputo.
De acordo com moradores locais ouvidos pela Lusa, cinco homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) assaltaram, na manhã de segunda-feira, a sede do governo em Chiramba, distrito de Chemba.
"Eram 07:45 horas [6:45 de Lisboa] quando fortes disparos começaram em frente ao posto administrativo, onde o chefe acabava de entrar uns 15 minutos antes", disse à Lusa um morador que presenciou o incidente, acrescentando que posteriormente o grupo de atacantes "capturou professores, enfermeiros e a população para avisar que tomou o controlo da zona".
Além de invadir a sede da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e retirar a bandeira do partido no poder, segundo o morador, o grupo tomou o controlo do posto policial local, depois de expulsar o único agente que estava de serviço.
"Já estão a ser tomadas medidas para garantir a segurança das pessoas nas zonas que registam estes incidentes", afirmou o o vice-ministro da Defesa, observando que o Estado tem um "compromisso com o seu povo".
A informação sobre a tentativa de ocupação de Chemba foi confirmada na terça-feira pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Inácio Dina, que garantiu que a situação estava controlada pelas autoridades moçambicanas.
Segundo Dina, apesar da troca de tiros entre a polícia e os homens armados da Renamo, não houve registo de vítimas mortais nem de feridos.
Moçambique vive uma crise política e militar caracterizada por confrontos entre as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado da Renamo e ataques em vários troços das principais estradas do país na região centro atribuídos pelas autoridades ao partido de oposição.
A crise foi desencadeada pela recusa da Renamo em reconhecer a derrota nas eleições gerais de 2014 e pela sua exigência de governar nas seis províncias onde reivindica vitória nas urnas.

EYAC // EL
Lusa

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Quandas colonias precisa o novo mocambique ou seja o futuro mocambique?
Sempre aumentamos as dividas com os Europeus,mas pra quando tempo isso tudo.
O povo morre nas machambas por vossa causa iso que voces querem pra o bem dos vossos interesses,e nos pobres como vamos ficar.

Mocambique nao e da RENAMO,E NEM DA FRELIMO TEMOS ILIMINAR AS MALIDADES NESSE MOCAMBIQUE.

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Apesar de estar quase sempre desnorteado, se o Dhlakama jamais foi consequente, nisto foi quanto a disciplina dos seus militares em relaçao as populaçoes e o seu talento de se mixturar com as populacoes, falando e dançando com elas. Isto vi com os meus proprios olhos la em Sofala. Imagina la este homem que foi dito a sua cara por uma mulher que estava chateada com ele visto que ele ao distribuir capulanas, faltou dar a mulher uma capula. Aquela mulher disse-lhe em lingua sena com chatice na sua cara: "imue so presidente muna isankhulo (você presidente pratica a discriminaçao.)"

E quando ele diz que soldados da Renamo que maltratam o povo sao disciplinados, nao duvido isto. É porque vi um soldado a ser chamboqueado a valer pelo seu comandante visto que o soldado tinha violentado uma mulher na aldeia que foi a base se queixar contra o soldado e o soldado admitiu que ele tinha feito aquilo que a mulher lhe acusava de ter feito.
Quando critico Dhlakama noutros aspectos nao é por malicia e nao tenho razoes para fazer tal. Critico lhe para ele ser melhor e consequente no seu comportamento que é para ele proteger os interesses do seu partido e o povo e para nao entregar as vitorias da Renamo a Frelimo.

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Chuphai said...

Claro que mesmo naquela guerra que participei contra a Renamo, muitos massacres que aconteceram era protagonizados por militares governamentais.
Agora a Renamo conhece o seu alvo e não faz aquilo que esta a acontecer em Barwe, onde a forcas governamentais estão a matar a população em retaliação as derrotas nos combates.

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A Renamo sempre foi diferente da Frelimo neste aspecto de prisioneiros de guerra. Em 2013, homens da Renamo foram capazes de ajudar jovens das FADM para a fuga após desertarem em Canda, com direito a uma protecção até encontrar local seguro após percorrerem as matas de Samatenge, paradoxalmente os mesmos que tinham sido enviados para liquida-los. Para a Frelimo e o seu exército, embelezados nos comentários de Sérgio Vieira, quando disse que Portugal não tinha presos para troca ao contrário da Frelimo (os presos que a Frelimo exibiu foram homens que se renderam depois dos acontecimentos relacionados ao 25 de Abril e, portanto, não eram prisioneiros de guerra nenhuns), dizia para a Frelimo o prisioneiro de guerra é perigo e deve ser imediatamente eliminado após torturas e confissões. Na guerra civil. depois de perder uma batalha numa área, a Frelimo mandava executar pessoas por pouco ou nenhum motivo e sem maiores explicações. Régulos eram executados secretamente, apenas se anunciando que haviam sido mortos pela Renamo. É isso que Nyusi tentou reeditar em Zobue e em Tsangano e ainda o faz em Honde, mas graças as novas tecnologias o rei vai a nu e cada manobra é denunciada. Em Fevereiro passado, por exemplo, numa área remota de Morrumbala (Chilomo, pertencente ao Posto de Chire) conta-se que alguns homens foram amarrados sobre árvores no mato para serem devorados pelas feras nas noites, crimes que o mundo ignora. Em Barue, qualquer jovem da FIR/FADM tem relações sexuais com qualquer homem ou mulher que lhe agrade: uma recusa teria sido imprudente. Um jovem das minhas relações e recentemente desmobilizado após perder uma perna disse-me que o seu comandante ordenava torturas ou decapitações como diversão enquanto estava comendo. E mandava matar pessoas suspeitas com martelo na cabeça, colocadas, de seguida enquanto ainda saltitavam pela dor da morte no carro ai estacionado e já com motor ligado para serem deitados em áreas aparentemente afastadas do local do crime. Foi o caso dos sete corpos que foram encontrados em Sussundenga e outros em Metuchira.

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Saudaçao a grande disciplina dos heroicos combatentes da Renamo. A vossa disciplina é exemplar. Custa acreditar que vocês puzeram os homens da policia da Frelimo em liberdade depois deles se terem rendido como ratos num terreno aberto.

Se fosse a soldadesca indisciplina com actuaçao atroz da Frelimo e a policia que se rendeu fosse da Renamo, estes teriam perecido logo depois da sua rendiçao. A Frelimo os teria abatido como caes sem valor nenhum. Vocês gloriosos soldados da Renamo nao os mataram, nao lhes tiraram a vida. Nem os mantiveram em cativeiro. Nao os bateram nem torturaram.
Os policias desarmados esta a sua sorte, mas pelo menos voces grandes soldados da Rneamo nao lhes fizeram pagar por todos os crimes que aqueles homens infligiam a populaçao local que pode se vingar a ver os antigos criminosos da Frelimo livres e sem o poder de armas. Espero que o povo, o nosso grande povo, sabera ser magnanimo a eles. Eles podem agora fazer machambas e produzir comida, pois que Chemba é muito fertil.
Praz me ver que as vossas armas estao so viradas aos homens armados da Frelimo e nao contra os civis que defendeis e que vos apoiam nesta luta contra a a maldita e Satanas Frelimo com quem nunca mais se devia fazer pazes, pazes enganosas da Frelimo da qual voces nao tiram nenhum beneficio e deixam o povo sob o jugo colonial, fascista, analfabeto e desumano da Frelimo.
Viva a Renamo e viva as suas forças gloriosas!
Avante com a tarefa de libertarem o pais. O meu apoio total ao vosso esforço libertador.
Francisco Moises

Comments


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Somente sete homens da Renamo capturam um importantissimo aquartelamento dos turras e a policia turra rende-se, entrega as suas armas e os policias turras sao deixado livres e nao mortos. Incrivel. Excepcional.

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O povo aprendeu na guerra dos 16 anos a fugir e a entrar no mato e la se esconder ate o perigo passar. A Renamo sempre dizia isto ao povo, sublinhando que aquando de ataques inimigos, o povo corresse para o mato e evitasse correr nas ruas, estradas e picadas para evitar a tropa da Frelimo e dos seus aliados tanzanianos e zimbabweanos.
Em 1988, quando as forcas conjuntas Frelimo-tanzanianas lancaram paraquedistas numa regiao libertada de Chire, a Renamo que de antemao ja sabia do plano da Frelimo e dos tanzanianos, ja tinha evacuado o povo, mas o povo duma certa aldeia que chamarei Candura (nao o verdadeiro nome) nao agiu com pressa e foi apanhado pelos paraquedistas que com furias disseram-lhes que os seus comandantes lhes disseram via radio transmissora que eles eram os bandidos armados.
Um comandante da radio transmissora da Renamo estava a escutar a comunicacao inimiga me conteou mais tarde o que ele tinha ouvido.
"Os bandidos armados sao estes mesmo. Matem-nos e nao os poupem," disse um comandante da Frelimo em Mocuba."
"Mas so vemos velhos, homens, mulheres e criancas," disse o comandante da forca da Frelimo em Candura.
"Eu digo que eles sao bandidos armados. E preciso mesmo mata-los," enfaseou o comandante da Frelimo em Mocuba.
"Os atacantes disseram aos aldeoes que eles nao mereciam serem mortos a balas, usaram as azagaias e arcos e setas de alguns dos aldeoes para matarem velhos, velhas, homens e criancas," contou-me um velho duma palhota afastada da aldeia e nao sofreu da barbarie da Frelimo. Quando estivemos a falar, uma das mulheres do velho trouxe-nos comida -- massa com carne de tartaruga dum grande lago perto da sua palhota, onde o velho apanhava peixe e onde havia ate hipopotamos, e quiabo.
Eu disse ao velho que eu era um assimilado que nao podia comer asneiras como tartarugas. Ele riu-se a bom rir visto que ele tinha vivido sob o colonialsimo e conhecia a arrogancia dos assimilados. Ambos falavamos em sena e nos entendiamos muito bem, apesar do facto de que eu ja nao vinha falando o dialeto indignea por mais de 20 anos. Comemos a massa; ele comendo massa com tartaruga e eu a massa com quiabo.
"Foi um verdadeiro massacre antes da ofensiva da Renamo que derrotou os atacantes cujos avioes que os tinham lancado em Candura nao vieram socorre-los. Talvez alguns 15 soldados da Frelimo e tanzanianos conseguiram voltaram a Mocuba andando nas matas so de noite para evitarem as forcas da Renamo que estiveram a sua procura," disse-me o velho.
Durante a ofensiva inimiga a Candura, uma velhota, muito idiosa, que fugia dos atacantes, nao se meteu no mato. Estava andar na rua com a sua esteira na cabeca entre a sua aldeia e o rio Chire. Foi apanhada, acusada de ser uma bandida armada, amarrada contra uma mangueira e morta a faca no pescoco pelos soldados da Frelimo.
Estive na regiao por quatro vezes antes e depois do ataque.
Tais sao os feitos da Frelimo terrorista com um caracter como o dos terroristas do ESTADO ISLAMICO da Siria, Iraque e Levante. O tal DAECH.
Consta-me que durante a epopeia dos campos de concentracao, os homens da Frelimo amarravam pessoas contra arvores e os deixavam la durante as noites para serem devoradas por leoes, hienas (quizumbas), leopardos e outros animais ferozes.
Alguns prisioneiros dos campos de concentracao eram forcados a abrirem covas e depois eram metidos la a forca e os homens da Frelimo lhes atiravam granadas. Um deles, um familiar do Bernabe Ncomo, o autor do livro sobre Uria Simango - Um Homem-Uma Obra" conseguiu fugir e retracar o seu caminho para os Estados Unidos onde tinha estudado antes da nossa chamada independencia nacional.
A Frelimo e assim, camaradas. E empre terrorista, colegas. Nunca pensar que se pode negociar e dialogar com ela e voce se sentir livre e seguro do seu terrorismo depois. Pergunto a Afonso Dhlakama, o bandido armado-mor e ele vos dira quao traicoera a Frelimo pode ser, companheiros.
Tais sao os campos que o Chissano louva e regreta que nao estejam a existir mais devido a luta da Renamo.

Comments


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PRAVDA maputense tentando dar cara a Frelimo com fantasias da policia da Frelimo. A policia da Frelimo foi redondamente batida. A regiao de Chemba é dificil para os bandidos e terroristas das forças armadas da Frelimo por causa das florestas que favorecem a guerrilla.



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