quarta-feira, 30 de março de 2016

O governo de Março de Afonso Dhlakama

Eu não lhe escrevo para desmentir os seus intentos general, nem tão pouco para força-lo a me provar que tem capacidade para isso. Não se trata aqui de uma aposta, mas de uma constatação por mim feita em relação a sua promessa do País de Março e suas características fundamentais.
Eu acho general, que seu governo já está em vigor e ele já mostrou quais são as suas características fundamentais. O seu País de Março, general, é caracterizado pela intransigência e intolerância politica. O senhor prometeu cortar estradas e efectivamente está em marcha o plano de interrupção das vias de acesso; o senhor prometeu atacar viaturas ao longo da estrada nacional, e diariamente chegam vídeos, fotos de cenários desoladores sobre os ataques; o senhor prometeu governar a força “removendo” os dirigentes da Frelimo e já está a fazer, o recente ataque a uma comitiva governamental em Manica é disso um exemplo; o senhor disse que tinha armas para responder com violência as Forças de Defesa e Segurança, a revista as suas residências em Maputo e Beira bem como a sua Sede em Maputo provaram que esconde sim armas.
O país de Março já está em vigor sim e é caracterizado pela desordem social e inversão das leis, sobretudo da Constituição da República e Lei dos Partidos Políticos. Neste país de Março, os partidos políticos e pessoas singulares devem ter armas em casa e a polícia deve as “deixar em Paz”, por mais que estas mesmas estejam a ser usadas em diversos crimes, elas são de pertença de um partido, de um líder, de um membro por isso deve ser respeitados. Creio que está aberto o caminho para que possamos ter muitos países dentro de um país.
Há quem ainda chama a acção da polícia de assalto, roubo de armas nas suas residências, não sei o que as mesmas pessoas diriam em relação as buscas feitas pelos Americanos, Britânicos, Franceses, Russos a casas e/ou propriedades de detentores ilegais de armas. Não sei o que diriam das perseguições naqueles países a todos aqueles que atentam a integridade do estado.
General, é seu direito exigir condições para o diálogo, mas não deve obrigar ninguém a concordar consigo nos moldes em que coloca a questão, nem se quer pode falar de falta de confiança porque o senhor já assinou acordos com dois presidentes cessantes e agora ensaia o terceiro, nenhum deles funcionou. 
Nem me venha aqui dizer general, que os outros não foram sérios, acho que devia fazer introspecção e analisar a sua incoerência que tem estado a alastrar o país a uma crise sem precedentes. Para mim é o senhor que não merece confiança, porque nunca honrou com o seu compromisso, aliás, a descoberta de esconderijos de armas, prova claramente que o senhor enganou a comunidade internacional nos acordos de ROMA, não entregou as armas em sua posse e hoje as usa nos seus ataques.
A sua intransigência é resultado do facto do senhor saber que tem armas escondidas, homens escondidos que atacam bens públicos e privados em nome de auto defesa. Pode até haver oportunismo de outros, nos ataques para saques e outros fins, mas eu atribuo a si general enquanto dono e patrono do País de Março, caracterizado pela desordem e desobediência, circulação de armas de fogo de mão em mão e sabotagem a bens públicos e privados. 
O senhor, general, vai continuar intransigente e a usar a sua força clandestina para atacar posições governamentais enquanto estiver na oposição e quando estiver no poder (?) vai usar a mesma força para perseguir e matar todos que pensam diferente (sua postura em Tambara onde mandou sequestrar o administrador e o comandante da PRM é disso revelador). 
General, o senhor é quem não tem palavra, pois assina acordos sem honestidade suficiente para fazer valer o seu compromisso com a nação. O senhor é patrono de uma federação de quarteirões armados, onde cada um, uma vez detentor de armas pode exigir o que acha ser seu direito. 
General, eu já disse em outras ocasiões que as últimas eleições decorreram na base de uma legislação por si imposta porque estava confiante da vitória, mas os seus objectivos falham e agora procura vias administrativas para se impor. As regras não mudam no meio do jogo, em nenhuma parte do mundo. Há muitos que sei que sabem disso, aliás, apoiaram e patrocinaram as suas exigências antes das eleições. Hoje não só o senhor perdeu, como também eles, por isso que eles mesmos também hoje regressam e patrocinam, não só o país de Março, como colocam em questão as leis que eles próprios fizeram em jeito de assessoria a si e ao seu partido. Eles também se tornaram intolerantes (este lázaro pensa que é o quê, vamos lhe ver agora), somente porque seus projectos não vingaram. Assim eles assessoram o hipotético país de Março e fundamentam em vários círculos de interesse a sua lógica paradoxal.
Eu general, não quero este país de Março, juro eu não quero. Eu quero paz general, paz.
Lbamo
Carta da diáspora para o General
Por derradeiro, eu doesto o meu esforço motivado pelo amor á pátria, estou a escrever-lhe com o peito engasgado de dor, pelas últimas notícias bochornosas que na diaspora viemos recebendo sobre a nossa pátria, falando de ameças de retorno á guerra e de ataques em várias partes do país, o que para nós é vexame de baixar os párpados e soltar lágrimas em rios.
General – não tome como acinte e/ou desrespeito, as minhas “mal traçadas linhas” ; que são um desabafo de um cidadão que ama a paz e a sua terra natal– que sou – por assistir a coisas que a razão não aceita. As acções de marginalidade de sua autoria, General são imsuportáveis...O General vive à margem da Lei.
General, jamais sequer imaginei, que nós assistiriamos o nosso povo, outra vez, emerger-se na guerra e sofrer coitado, em quase lassidão com as mais cruéis façanhas de seus homens ilegalmente armados e sem vergonha em suas caras, por incrível que possa parecer, já que é este mesmo povo que em multidões lhe seguia nos seus comícios, a prestar honrarias aos seus mais ferrenhos contraditórios discursos, e agora o General deu meia volta para á parte incerta e está a exterminar o mesmo povo com a força de suas armas. Senhor General, se escrevo isso – que até poderá ser tomado como vaidade minha – é para fazer-lhe recordar as caracteristicas mais irredutíveis do povo moçambicano, que o General está a terrorizar, fazer-lhe recordar que este povo já passou por várias e diferentes situações e não se jungiu jamais por medo ou enormidade de falta de honradez ou cobardice. Ora General, se hoje este povo obnega-se diante da vossa habilidade pela vossa inclinação de saber matar e se joelha a pedir-lhe paz, é simplesmente pela sua sabedoria, já que mesmo ao diabo este povo venceria, se sobreviver fosse o único meio, que se alcançasse pela via da guerra. Tal como este povo venceu a colonização aqui-secular, venceria ao diabo em quaisquer guerras se de sobreviver se tratasse. Com a assinatura dos acordos de Paz em Roma, o povo moçambicano renunciou definitivamente o convívio entre irmãos do mesmo ventre por meio de canhões, porque esta linguagem de comunicação satánica para os moçambicanos é imprópria, entenda isto com toda a naturalidade General, volte ao senso humano. Senhor General, faz meses vi acidentalmente no Youtube um vídeo da celebração dos 35 anos do destacamento feminino da Renamo onde mulheres da sua agremiação política cantavam em lingua sena "Kufira povo" isto é morrer pelo povo, e o Senhor General chorou profundamente possuído de frenesim. Eu, pela primeira vez pensei que em sua pessoa ainda restasse algo de alma humana, pensei que tudo não estivesse ainda perdido em si. porque eu custumo dizer que as lágrimas são o suor da alma. Quando eu disse que talvez tudo não estivesse pedido, refiria-me por óbvio, ao revanchismo do espírito do Sr. General, como insaciável matador que se sente realizado em fazer cada dia óbitos (cadáveres). Permito-me não citar nomes de seus sequazes posto que estes são conhecidos, aqueles que lhe aguilhoam á constantes sublevações e desobediência enquanto eles estão a gozar uma vida exóctica de luxo, em suites aparatosos, eles usufruem das novas tecnologias, andam em carros de gala, comem caviar e outras delicadezas e o General a engolir poeira e a comandar mancebos para cavar estradas e matar gente, a cumprir actos de indigência de gente mentalmente estropiada, para depois o General reclamar que o país não está a desenvolver-se, demostrando assim, a sua incoerência que assusta a qualquer pessoa que tem a sua cabeça em cima dos hombros. Senhor General – convenhamos – distinguir, exaltar, a participação de sua bancada na Assembleia da República, para junto de seus colegas de outros partidos polítcos fazerem boas leis para o país ser bem governado, leis que o General hoje viola, fazendo do seu partido uma organização "Zombie" morta e viva, um partido fantasma que se dualiza entre a urbe e o mato. Porém, seus deputados estão a aburguesar-se em Maputo, ostentando vida condigna, civilizada, gozando de sua plena liberdade e auferindo bons salários, por isso eles escolheram o mato para o General, como uma punição, porque o General é uma pessoa incorrigivel, execrável e eles pensaram inteligentemente uma engenhoca de como evitar-lhe da vida deles, porque você os incomoda frequentemente com a sua ditadura maníaca e a sua forma de ser incompatível e antípoda com a democracia e a convivência pacifica. Vai pensando nisto General e sai do mato para deixar de fazer o povo sofrer e para o General também não sofrer, a não ser que o faz por sadismo, então que se interne num hospital e se cure General, a medicina hoje está muito desenvolvida, pode ajudar-lhe para livrar-se do buquê de doenças que lhe torturam.
Gosto
Mostrar mais rea
Carlos Fumo II Sábias palavras me fizeram começar bem o dia

Congrats mano Lazaro Mauricio Bamo

Gosto210 h
Lazaro Mauricio Bamo Devemos todos lutar para que Moçambique cresça.
Gosto19 h
Canira Juma Canira Bem falado grande homem Mano Lazaro Mauricio Bamo, ora vejamos quantos inocentes já se foram, ausência de alunos Nas escolas, mortes constantes; carros incendiados, saqueiamentos de bens dos inocentes sofremos nós É onde entramos nós? Usam armas para alcançar os seus objetivos usado o povo como iscas tamos cansados disto e daquilo que a renamo tem nos feito o povo sofre por isto e paga caro, os investidores já se foram ja não vem por Isso a vida cada vez mas a a subir a sua classe onde vamos nós com este país de MArço?
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Lazaro Mauricio Bamo A vontade de todos nós vai vencer
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Liz Nkutumula Texto muito profundo e cheio de verdade 🏾
Gosto29 h
Lazaro Mauricio Bamo Devemos exigir paz mana Liz.
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Liz Nkutumula Lazaro Mauricio Bamo é nosso direito ter paz mano, nós não chateamos a ninguém, o mínimo que nos podem dar é paz 🙇🏽
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Lazaro Mauricio Bamo Nossa exigência vai vingar, somos a maioria
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Liz Nkutumula Lazaro Mauricio Bamo com certeza vai vingar, somos a maioria e o país é do povo. Pena que eles não percebam
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Lazaro Mauricio Bamo Eles sabem por isso o investimento na desinformação para espantar a coragem do povo
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Liz Nkutumula Lazaro Mauricio Bamo gostaria apenas de saber: quando o país estiver todo destruído, os investidores estrangeiros forem embora, estiver tudo em ruínas, qual é mesmo o plano deles? Tem outro país para ir?
Gosto8 h
Lazaro Mauricio Bamo O plano na verdade é esse, destruir a pátria que custou sangue e sacrifício.
Gosto18 h
Liz Nkutumula Lazaro Mauricio Bamo eles não moram nesse país?
Gosto8 h
Fidelina Mondlane Eu também não quero este país de Março... PAZ PAZ PAZ
Gosto29 h
Domingos Agostinho Sao essas palavras que estao em falta nas mentes de alguns Mocambicanos. Parabens dr Lazaro Mauricio Bamo por estar a despertar os que ainda dormi.
Gosto28 h
Jessemusse Cacinda Estranha forma de governar? Eu quero apenas paz
Gosto21 h

Esta’ na hora de Defender a Liberdade!
Qualquer incursão feita contra o exercito do povo será e e’ considerado como uma provocação, uma agressão ao Governo do Povo.
Qualquer pronunciamento de quem quer que seja contra as autoridades regionais Centro_Norte passa e deve passar a ser considerado ingerência nos assuntos internos.
Ate’ que não apresentem os editais das eleições de Outubro de 2014 a comprovar a vitória da FRELIMO, ninguém devera’ imiscuir-se nos assuntos da governação da RENAMO nas Autarquias de escalão superior, melhor dito, nas autonomias regionais.
A quadrilha que tomou o poder depois das supramencionadas eleições não difere daquela que tomou a Radio, em Lourenço Marques, depois do 7 de Setembro de 1974. Os seus pronunciamentos contra a determinação do povo (Centro e Norte), são um insulto a nossa soberania e não podem ser mais suportados. Este não seria o tempo de estarmos em guerra, sim de cultivar e produzir; de projectar e criar estratégias; de formar parcerias e novas amizades. De olhar com serenidade e confiança para o futuro e não de duvidar dele.
Depois de um falhado “golpe de estado” contra o Líder, o filho do regulo Mangunde, filho querido e pai acariciado da Xingondolandia, agora se protagonizam cenários de agressão barbara aos filhos da terra. 
Apesar de muito sentimental e doloroso o sofrimento físico e moral que as hostes da FRELIMO protagonizam contra nós temos alguma coisa de que lhes agradecer: nos ajudaram a sermos mais unidos e a nos identificarmos como um só e mesmo povo todos os que “carecemos” do odio dos camaradas; ajudaram-nos a estar mais ao lado das forcas armadas da RENAMO, pois sabemos que combatem por nós; ajudaram-nos a perceber que Afonso Marceta Macajo Dlakama e’ dedica suas vida e causa por nós e, como reconhecimento, ficamos mais aderentes a ele de jeito que quando o injuriam e’ a nós que causam sofrimento.
Lhes avisamos que já passou o tempo da defensiva e já entramos em tempo de ofensiva: qualquer forca que não seja da RENAMO que faca incursões na extensão territorial dos xingondos sera’ tratada por inimiga, alias as altas patentes da FRELIMO o declararam. E o inimigo deve ser repelido.
Não há nada que justifique a inoperância de uma forca que defende os interesses de um povo oprimido que clama pela sua libertação.
E, para terminar: “O INFERNO VOS AGUARDA, A VO’S TODOS FILHOS DA CORRUPCAO E PAIS DA MISERIA QUE ESTE POVO VIVE!”.

P.S.: senhor Afonso Dlakama, já não tem por esperar dos seus “irmaos” da FRELIMO. Sua voz so’ e’ valida para acariciar o seu povo, quanto a defesa de nossa soberania, se ainda quiser continuar com esse seu posicionamento de esperar ate’ que estejam perto para responder o fogo, espere um pouquinho de lado ate’ que a limpeza dos invasores esteja terminada!

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